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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Especial Dia dos Namorados: O amor nos tempos de Auschwitz

Posted by Sidnei Moura on sexta-feira, junho 12, 2015 with 2 comments



Auschwitz - ícone do Holocausto,
local é visitado por milhares de pessoas todos os anos



O polonês Israel Arbeiter passou cinco anos em poder dos alemães. Sobreviveu ao tifo e se fingiu de morto para não ser executado. Nos campos nazistas, perdeu a família - mas achou a mulher de sua vida

Adriana Maximiliano e Bernardo Weaver

Dentro da fria lógica dos nazistas, que tatuavam números em seus prisioneiros, ele era o A18651. Ela era o A14016. Foi num campo de concentração – Starachowice, na Polônia – que Israel Arbeiter, 81 anos, e Anna Balter, 80, iniciaram uma história de amor que dura até hoje. Ambos judeus e poloneses, eles se conheceram em 1940, enquanto realizavam trabalhos forçados para os alemães. Depois de contrair tifo e sobreviver a uma execução de prisioneiros, Arbeiter ficou escondido no alojamento onde estava sua família. Só não morreu de fome porque Anna, clandestinamente, enviava-lhe pequenas porções de pão.

Em 1942, Arbeiter foi separado da família e de Anna e levado para Auschwitz, também na Polônia. Em 1944, foi transferido para outro campo de concentração, na Alemanha. No ano seguinte, às vésperas da derrota dos nazistas, sobreviveu a uma das “marchas da morte” de Hitler, em que os prisioneiros eram obrigados a andar dias sem descanso ou comida. Fugiu, escondeu-se na floresta e foi achado por tropas aliadas. Ainda em 1945, Arbeiter partiu em busca de Anna. Roubou uma motocicleta, cruzou a Alemanha até o campo de refugiados em que ela estava e a pediu em casamento. Hoje, aos 81 anos, ele se orgulha de dizer que ela é sua “boneca” – usando uma das poucas palavras que sabe em português.

Comerciante aposentado, Arbeiter é presidente e fundador da Associação Americana dos Sobreviventes do Holocausto da Grande Boston. Ele e Anna moram nos Estados Unidos desde 1949, onde tiveram três filhos e três netos. E ainda exibem nos braços as tatuagens com os números. “Não as tiramos porque não queremos esquecer jamais o que passou”, diz Arbeiter, que se esforça para transmitir às próximas gerações as piores lembranças de sua vida. “Daqui a dez, 20 anos, não haverá mais nenhum sobrevivente vivo. Não podemos deixar a história morrer com a gente.”

História – Como era sua vida antes da guerra?

Israel Arbeiter – Nasci em 25 de abril de 1925, numa família de classe média da cidade de Plock, na Polônia. Meu pai era alfaiate. Minha mãe era dona-de-casa e cuidava de mim e dos meus quatro irmãos. Ainda era criança quando comecei a ouvir coisas ruins nas ruas, manifestações anti-semitas, ofensas... Mas não me importava. De repente, quando a guerra irrompeu, ficamos proibidos de sair do país e da cidade. Até andar na rua passou a ser perigoso. Meu pai não queria abandonar tudo e seguir para um lugar desconhecido, correndo o risco de ser morto no caminho. Ele dizia que tínhamos que ficar tranqüilos e continuar perto dos nossos amigos, da comunidade. Até que um dia, no meio da noite, os alemães invadiram nossa casa.

A partir daí, o que aconteceu?

Era inverno, fevereiro de 1940. Eu tinha 14 anos. Acordei com os alemães dentro de casa, avisando que tínhamos cinco minutos para pegar o que quiséssemos e ir para a rua. Fomos levados para um gueto em outra parte da cidade, onde estavam todos os outros judeus de Plock. Era um lugar cheio de casas pobres. Vi meus pais, tios e nossos amigos perderem tudo, inclusive as esperanças, até que um trem de carga levou todo mundo para o campo de trabalho forçado de Starachowice, no leste da Polônia. Lá eu comecei a trabalhar como ajudante dos soldados alemães. Todos os dias, às 7 da manhã, engraxava as botas que eles deixavam fora do alojamento. Depois, eu faxinava e carregava lenha. Também capinava e fazia serviços de manutenção. Eu odiava. Era um garoto de classe média e odiava trabalhar para os algozes do meu povo. Mas não tinha escolha: se não fizesse, morria. A comida que eu recebia em troca do trabalho era um pouco de pão e sopa. Migalhas que mal davam para o meu sustento.

O que o senhor fazia quando não estava trabalhando?

No fim do dia, voltava para o alojamento e ficava com minha família. Todos viviam com muito medo. Foi em Starachowice, ainda em 1940, que conheci uma menina chamada Anna, nascida em 1926, na cidade polonesa de Lodz. Ela era ajudante na cozinha do alojamento alemão e faxineira. Enquanto ela limpava e eu consertava coisas, surgiu entre nós um laço importante.

O senhor esteve perto de morrer?

Depois de um tempo, virei escravo na fábrica de munição. Era muita humilhação, porque aquelas balas estavam servindo para levar adiante uma causa que defendia a morte do meu povo. Trabalhava tanto, tanto, que fiquei doente várias vezes. Quando contraí tifo, tive que ir para um alojamento separado, em quarentena. Lá, se um quarto ficava lotado, os nazistas matavam todos os doentes. Certo dia, o meu encheu. Éramos 68 pessoas. Os soldados vieram à noite e atiraram. Mataram 67. Nenhum tiro me atingiu, mas eu me joguei no chão como se tivesse morrido. Quando mandaram outros judeus recolherem os corpos, pedi ajuda a eles. O chefe do grupo era um policial judeu, o capitão Abraham Wilczek. Esses homens, que tinham a função de policiais no campo de concentração, às vezes eram doces, às vezes eram bárbaros. Eu não sabia o que esperar. O capitão disse que não ia me entregar, mas me mandou de volta para o alojamento do tifo. Com o fio de voz que me sobrava, falei: “Deus me salvou uma vez. Não acredito que vá me salvar de novo. Os alemães vão me matar na próxima vez”. Ele prometeu me ajudar, mas disse que naquele momento eu teria que ficar com os outros doentes para não contaminar os trabalhadores saudáveis.

E ele cumpriu a promessa?

Sim, me curei e ele me tirou do alojamento. Mas eu ainda não tinha forças para trabalhar, então não podia receber comida. Cada vez mais fraco, fiquei escondido no alojamento da minha família. Foi aí que Anna Balter me salvou. Ela começou a contrabandear alimentos: através da cerca em volta do meu alojamento, ela entregava pão para meus irmãos, que o levavam para mim. Graças a Anna eu me recuperei e voltei a trabalhar. Nessa época, continuar vivo era uma conquista. E tudo era tão triste que eu não acreditava que a situação poderia piorar tanto de um dia para outro.

Mas piorou muito...

Sim. O pior momento foi em 1942, quando os nazistas decidiram que a chamada “solução final para a questão dos judeus” era o assassinato em massa. Foi aí que eles resolveram separar minha família. Eu e meu irmão mais velho, Mack, por sermos mais fortes e aptos para o trabalho escravo, ficamos. No dia 26 de outubro, os alemães levaram meus pais, meus tios e meus irmãos mais novos para o campo de concentração de Treblinka. Mataram todos com cianureto numa câmara de gás. Eu fui separado do meu irmão e enviado para Auschwitz.

Como era o campo de Auschwitz?

Olha, se eu ficar dez horas falando, você ainda não vai ter idéia do que era aquele campo de concentração. A lógica daquela instituição é totalmente distinta de qualquer outra coisa vigente no mundo real. É como se fosse uma fábrica ou um banco que, em vez de emprestar dinheiro ou produzir coisas que melhorassem o mundo, apenas produzisse cadáveres. Mortes repetidas, em escala industrial, cujos sobreviventes só se explicam pela necessidade de escravos para manter em funcionamento o aparato nazista. As instalações incluíam cinco câmaras de gás que funcionavam sem parar, durante 24 horas, sete dias por semana. Os prisioneiros também morriam de fome e exaustão ou eram cremados vivos.

Quando o senhor percebeu que sua vida poderia mudar?

Eu continuei fabricando munição por mais dois anos, até que a fábrica começou a ser desativada. A invasão da Polônia pelos russos, no fim de 1944, marcou o início do fim do meu sofrimento. Os alemães queriam esconder de qualquer forma as marcas do que estavam fazendo com meu povo. Fecharam a fábrica e transferiram os judeus para a Alemanha em trens de transporte de gado. Fui para um campo de concentração na cidade de Tailfingen. Lá trabalhei num hangar, fazendo manutenção de aviões. Quando o campo foi bombardeado pelos americanos, em 1945, os alemães mandaram todos os judeus embora, mais uma vez tentando encobrir o massacre. Fomos levados para a chamada “marcha da morte”, nas estradas em direção à Áustria.

Como foi o percurso?

Os soldados alemães nos mandaram andar até o sul do Tirol, na Áustria. Quem sobrevivesse teria que trabalhar como escravo numa mina de sal. Foram três dias e três noites sem água, sem comida, sem parar. Aqueles que caíam eram largados pelo caminho. De repente, veio um ataque aliado e os pelotões alemães que nos escoltavam fugiram. Eu e meus amigos corremos para o mato. Estávamos na Floresta Negra. Ficamos ali por mais alguns dias até que tropas aliadas apareceram e nos salvaram. Os franceses me deram comida, água e abrigo. Perguntei qual era a data e um dos soldados disse: 25 de abril de 1945. Meu aniversário de 20 anos!

E cinco dias depois, em 30 de abril, Hitler se suicidou...

Pois é, a sorte tinha mudado de lado. E a minha ainda ia melhorar muito nos dias seguintes. O exército aliado me mandou para um campo de refugiados de guerra no sul da Alemanha, perto de Stuttgart. Lá a grande maioria era de judeus. Quando nos apresentaram uma lista com as pessoas que estavam em outros campos, meu irmão ainda não aparecia. E eu não sabia o nome completo de Anna. Só tinha o número que os nazistas tatuaram em seu braço, A14016, e o primeiro nome. Descobri que ela estava em Bergen-Belsen, perto de Hannover. Eram mais de 1000 quilômetros de distância de Stuttgart. Resolvi, então, confiscar uma motocicleta de um alemão que estava passando perto do campo. Em dois dias de viagem, cheguei a Bergen-Belsen. Era maio de 1945. Fui lá para dizer: “Obrigado por salvar minha vida”. Eu precisava falar para ela que aquela comida que passava pela grade todas as noites tinha me mantido vivo nos piores momentos.

O senhor estava apaixonado?

Eu não sabia se era paixão ou apenas gratidão. Quando a encontrei, a chamei para um passeio. Era maio, a primavera já começava a desabrochar, e o norte da Alemanha fica muito bonito nessa época. Anna disse que queria ir comigo, mas tinha um pequeno problema: no quarto dela havia apenas um par de sapatos, que ela e mais quatro meninas revezavam entre si. Como não era o dia de Anna usá-los, ela não poderia ir. Eu, que nunca fui de desistir fácil, chamei a menina que tinha direito aos preciosos calçados e lhe dei um dinheirinho para trocar de dia com Anna. Dito e feito. Passeamos de moto e fomos a uma loja de sapatos, onde lhe comprei um par. Alguns dias depois, convenci Anna a ficar no campo em que eu estava, onde as condições de vida eram muito melhores. Meu irmão também tinha sido levado para lá. No dia 26 de agosto de 1946, pedi a mão de Anna em casamento e ela aceitou.

[...]


Visite também o site oficial Israel Arbeiter (em inglês).

domingo, 17 de agosto de 2014

Entrevista com o Pr Antônio Paniago da Missão Vida Nova em Moçambique

Posted by Cíntia Kaneshigue on domingo, agosto 17, 2014 with 1 comment

Entrevista concedia pelo Pastor Antonio Paniago via online para Cintia Kenashigue

Casal Antonio Paniago e Sandra Nabuko


O senhor é natural de onde?

Sou natural de Campo Grande, MS, nascido em 13 de junho de 1960.

O senhor é casado? Tem filhos?

Sou casado há 31 anos com a mesma esposa, a pastora Sandra Nobuko Sakata Paniago, minha companheira em todo tempo. Antes de me casar tive um filho chamado Thiago Sata Paniago (in memorium, faleceu há quatro anos, deixando três filhos) frutos de um relacionamento antes de conhecer minha esposa Sandra. Quando nos casamos, ela registrou e criamos eles. Depois, tivemos um casal de filhos, o Rodolfo Akira Sakata Paniago, missionário juntamente com a sua família em Moçambique, e a Natália Agecir Sakata Paniago, levita, casada, e morando no Brasil.

Conte-nos um pouco da sua história como cristão.


Somos cristãos há mais de 18 anos. Começamos a frequentar a Igreja em 1995, no Japão, na cidade de Ayase, onde Deus maravilhosamente trabalhou em nossas vidas completando esta obra no dia 27 de Novembro de 1996. E ainda nos deu um ministério. Isto ocorreu na igreja Assembleia de Deus presidida pelo Pastor Susumo Ikeizumi, o qual teve juntamente com Deyse Paniago, minha irmã caçula, uma participação digna de registro em nossa conversão. Retornamos no ano 1997 ao Brasil onde eu e meu filho Rodolfo fomos discipulados e batizados, minha esposa já era batizada. Logo, fomos aproveitados pelo ministério para trabalhar na obra. Tomamos gosto pela leitura sistematizada da Bíblia Sagrada e admirava o conhecimento bíblico e teológico profundo do amado e saudoso Presbítero Odócio Gregório, que se tornou nosso Gamaliel. Ao sair do serviço, reuníamo-nos para o estudo bíblico em sua casa. E também começamos a estudar através do curso do intituto biblico chamado ETAD, e logo fomos dar aula na escola bíblica de nossa congregação Desejei desesperadamente ter este conhecimento e me coloquei a estudar a Palavra de Deus. Em 1999 nosso coração começou arder por Missões e no ano 2000, com a chamada mais forte e com a bênção do ministério, retornamos ao Japão, agora com a família. Antes pensávamos que seria por pouco tempo, mas a partir de um culto, realizado no ano de 2002 em um acampamento aos pés do monte Fuji, em Yamanakako, entregamos a nossa vida para a obra missionária, quando Deus começa a revelar seu propósito quanto a Missões. Deus nos despertou para começar plantar igreja, primeiramente na cidade de Kakegawa-Shi na província de Shizuoka Ken no Japão, onde se tornou a nossa base Missionaria.

Como o senhor veio parar no Japão?

Claro que hoje eu entendo que tudo isso fazia parte de um propósito divino. No ano de 1990, eu trabalhando no Eletrosul, sendo alcoólatra, com vida promíscua, meus cunhados desejaram vir ao Japão pela primeira vez e minha esposa quis vir com eles. Decidi acompanhá-los, estava de férias e aproveitei. Ao chegar, decidi junto com minha esposa que não retornaríamos, ficaríamos para lutar com o objetivo de terminar um projeto de construção. Pedi licença à empresa, que nos atendeu, e assim fiquei até ter um encontro com Deus, quando fui liberto de 22 anos da dependência do álcool, cigarro e outras droga, e tive a reestruturação do casamento. Deus fez tudo novo...

Como o senhor vê a comunidade evangélica no Japão e países da África?

Sabe, é notório que são dois extremos bem distintos. Na África, nos países onde passei e nos instalamos, o povo nasce dentro da idolatria, a grande maioria das pessoas quando ouve falar de Jesus se entrega sem reservas. se torna submisso à Palavra, respeita a autoridade. É prazeroso ver isso, pois se entregam mesmo, querem estudar, crescer. Isto produz uma satisfação a quem quer fazer discípulos, enquanto no Japão a maior...

Conte-nos como nasceu a Missão Vida Nova, seu desenvolvimento e também os projetos para o futuro. O povo africano têm dado abertura para a Palavra de Deus?

Como dito acima, no ano 2000 nosso coração ardeu por Missões e em 2002 recebemos a revelação de Deus e entregamos nossas vidas à obra missionária. Plantamos igrejas, primeiramente na cidade japonesa de Kakegawa-Shi, província de Shizuoka Ken, que se tornou a nossa base Missionaria. 

E havendo em nós o desejo de passar para as pessoas o que ganhamos de Deus, a Vida Nova, nasce agora a Missão Vida Nova. 

No ano de 2006, conhecemos o Irmão chamado Marcos Astorcondor, da cidade de Lima, irmão caçula do Pastor Miyer Astorcondor, que na época congregava conosco em nosso ministério. Começamos a apoiá-lo e iniciamos um trabalho com as crianças, ensinando princípios bíblicos e também dando lanche. 

No ano seguinte iniciamos a igreja no Peru, na cidade de Lima, com os pais destas crianças. Pamplona Alta é uma localidade paupérrima, carente, sem infraestrutura, e enquanto trabalhávamos fomos impelido pelo Espirito do Senhor no inicio de 2008 a ir à África, especificamente à Moçambique, com a bênção do nosso pastor presidente Eliel de Alencar. Em Moçambique fomos em Setembro para espiar a Terra, no ano seguinte retornamos para preparar obreiro e iniciar o trabalho, no posto administrativo de Mafambisse, no distrito de Dondo, na província de Sofala, onde fica a sede do Ministério com a liderança do Pastor Arsenio Luis Zimba e na Vila de Muda que fica no distrito de Nhamatanda também província de Sofala onde logo a seguir iniciamos um trabalho com a liderança com o Presbítero Chezane Luís, e nosso bondoso Deus no concedeu condição de preparar alguns obreiros. 

Em 2010, pudemos iniciar um trabalho na cidade de Nampula , que é capital da província do mesmo nome, localizada no norte de Mocambique, para onde enviamos o Presbítero Sitoe Paulino e sua esposa a Dcª Dorcas, um trabalho que já adquiriu um pequeno terreno e fizemos a construção de um pequeno salão, bem como um quarto e um banheiro. 

Em Abril de 2011, Deus nos levou a comunidade de Mutua onde iniciamos um trabalho, Presbítero Stiven Tavenga Malpissa e Dcª Virginia assumiram a direção. Mutua é uma comunidade paupérrima, Deus nos constrangeu a querer fazer mais por este povo, uma vez que a Igreja tem responsabilidade com o social, fomos orientados a investir na educação. Buscamos Deus, pois não tínhamos condição e Deus bondosamente começou a nos trazer alguns parceiros e a Missão Vida Nova consegue adquirir uma estrutura em Mutua.

Em Fevereiro de 2013 implantamos o projeto EPEFA (Escolinha Pastor Eliseu Feitosa de Alencar) Projeto este em que as crianças entram cedo e tomam o café da manhã, ao decorrer do dia almoçam e lancham, têm higiene como banho e escovação dos dentes. Usamos um método de Educação por principio onde a Bíblia é usada para ensinar as criança a ler e escrever. Deus nos leva a buscar parceiros físicos para adotar as crianças com a quantia de 50 dólares ao mês, para a manutenção da despesa da criança, e também parceiros para adotar o quadro pedagógico e cozinheiro e guarda. Hoje estamos fazendo reforma, trazendo algumas melhorias como água, melhoramento na cozinha e estamos construindo seis banheiros com chuveiro, que é uma novidade na região. Buscamos parceiros para nos ajudar a investir no término da construção. Temos o objetivo de construir mais uma sala de aula. 

No ano de 2012, fomos dirigidos à uma comunidade muito pobre que se chama Biquiri e também Caia, onde estamos preparando obreiros. Em dezembro de 2012, Deus nos mostrou outras nações no continente africano.

Em Março de 2013 enviamos do Brasil, um casal de Missionários, da cidade da Praia Grande-São Paulo, o Presbítero Emerson Marçolar e sua epsosa Roseneide Marçolar. Ele assumiu a igreja de Mutua e ela se tornou cordenadorada EPEFA. Temos o projeto de fazer melhorias nesta igreja. 

Também enviamos no mês de agosto de 2013 o meu filho, o Missionario Rodolfo Akira, para asserar o Pastor Arsenio Zimba,.Temos realizado duas festas anuais em Moçambique, ocasião em que alguns parceiros têm a oportunidade de ir conosco e unidos trabalharmos em pró do Reino de Deus. 

Em fevereiro de 2014, iniciamos mais um ano letivo na escolinha EPEFA, a nossa Diretora Pedagógica, pastora Andrea Fujiwara, se deslocou para realizar a capacitação dos professores, para que eles possam melhor servirem o reino de Deus através da Escolinha. 

Neste mesmo ano, iniciamos mais um projeto, que é o instituto Biblico em Mafambisse, é o unico instituto do distrito de Dondo, cuja incumbência é preparar e formar obreiros do nosso ministério e das demais igrejas.

Como é para o senhor se deparar com uma realidade tão diferente da qual nós decasséguis vivemos, lá em Moçambique?

O que mais mexeu comigo foi quando eu e minha esposa saímos da primeira vez de Moçambique e quando nos embarcamos e nos acomodamos, percebi que ela chorava e ao mesmo tempo tentava sufocar o choro. Perguntei o que se passava, entre lágrimas me disse a frase mais linda que já ouvi: "Nós podemos fazer alguma coisa por este povo e nós vamos fazer algo por eles em nome de Jesus." Eu pude entender o quanto podíamos fazer, e entendi que o nosso limite é o céu e pelo lado de dentro, e que nós como igreja do Japão temos um potencial muito grande e não conhecemos este poder. A Missão Vida Nova vem com esta proposta de nos unir em favor do reino de Deus.

O senhor, ou alguém de seu ministério em Moçambique, já sofreu algum tipo de perseguição?

Claro que sim, já fomos perseguidos pelos religiosos, levados aos tribunais de postos administrativos. Mas Deus nos deu vitoria. No começo, encontramos religiosos querendo barrar a obra de Deus, fomos intimados, resistimos confiantes na autenticidade da chamada e continuamos,  graças a Deus hoje podemos ver a transformação de vidas, famílias transformadas e todas tendo a mesma experiência que um dia eu tive de receber uma vida nova.

Como podemos contribuir com a Missão Vida Nova?  Nós, aqui no Japão, Brasil ou outras pessoas em outros lugares do Mundo?

Em todas as congregações da Missão Vida Nova o líder e suas famílias servem ao Senhor. Eles estão empenhados na pregação do Evangelho de Jesus Cristo. Eles não possuem emprego, não têm outras fontes de receitas para manter as suas famílias. A Missão Vida Nova te convida a adotar a liderança de uma Congregação. Estimamos que cada pastor precise no mínimo de 100u$ por mês para cumprir as necessidades básicas de sua família. Você poderia aceitar o desafio de ajudar uma família de líder a anunciar o Evangelho assumindo o compromisso ao adotar uma congregação, você receberá em seu e-mail, relatórios mensais do trabalho, podendo acompanhar o ministério e também juntamente conosco visitar o trabalho em Moçambique.

Bem queridos, a Missão Vida Nova também tem o projeto escolinha Pastor Eliseu Feitosa de Alencar, você poderá adorar uma criança por 50 u$ mensal, o dinheiro custeará para esta criança seu café da manhã, almoço, lanche, banho, produtos da higiene bucal, material escolar enviado do Japão e do Brasil, bem como uniforme, um ensino de qualidade chamado "educação por principio" e  lazer.

Poderão também adotar professores da EPEFA por 50 U$ mensais. Poderão nos ajudar na construção de novas salas, por sermos a únicas escola que oferece tudo e não cobra nada, existe intensa procura por vagas.

Pastor, deixe algumas palavras de conclusão para nossos leitores 

Só queria dizer aos amados leitores que juntos nós podemos fazer algo grande, que juntos temos força, por isso vos convido a participar deste projeto de Deus chamado Missão Vida Nova.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Do Twitter ao Muro das Lamentações

Posted by Felipe Moreira on terça-feira, outubro 15, 2013 with No comments



 Felipe M.Nascimento

Vou compartilhar com vocês uma entrevista que fiz com o Alon Nir.
 Antes de lerem a entrevista assistam aos vídeos no final desta postagem.



1 - Conte-nos um pouco sobre você.

Eu tenho 28anos, sou economista em Tel-Aviv, trabalhando em tempo integral e ao mesmo tempo a escrever a minha tese acadêmica. Meus pais são de Tel-Aviv também. Eu sou judeu, é claro. Eu não vou entrar em detalhes específicos da minha fé, que eu não acho que ele é relevante para o serviço e é um assunto privado. Meu serviço é para todas as pessoas de todas as religiões e denominações.

2 - Como surgiu o projeto "TweetYourPrayers"?

O serviço foi criado em julho de 2009. Foi um mês após os motins no Irã quebrou, e os manifestantes usaram o Twitter para organizar suas ações. Isso realmente deixou uma marca comigo e me fez perceber o quão poderoso é o Twitter como uma plataforma. Eu queria usar esta plataforma para fazer algo inovador e importante, e a idéia de conectar o Ocidente parede para twitter só veio para mim. A partir daí as coisas aconteceram muito rapidamente - cerca de 2 semanas depois que lançou o serviço a mídia pegou a história e foi coberto em todo o mundo. Isso fez com que o serviço bastante grande (especialmente considerando que eu estava fazendo tudo por mim mesmo) e as coisas só fui em frente, pois!


3 -Conte-nos mais sobre os "TweetYourPrayers". Como isso funciona?
As pessoas podem enviar orações por três meios: Twitter - eles seguem conta @TheKotel (www.twitter.com / TheKotel) e quando eles são seguidos de volta eles podem enviar suas orações por meio de mensagens diretas. Eles também podem usar o aplicativo para iPhone (http://omy.gd/iphone) ou o aplicativo para Android (http://omy.gd/android). Todos os caminhos estão livres. Eu, então, exportar as orações para um formato de impressão e, em seguida, entregá-los ao Ocidente da parede, onde são colocados entre as fendas.

4-Há muitos testemunhos?
Sim, por favor consulte: http://www.tweetyourprayers.info/testimonials/

5-Quantas orações em media já colocaram no Muro das Lamentações?
 Se você está perguntando "quantas orações foram colocadas?" já passamos a marca de 10.000 há muito tempo.


6 - O Tweet YourPrayers recebeu muita atenção da mídia internacional. Cite alguns.

Veja: http://www.tweetyourprayers.info/media/

7-Como ajudar os TweetYourPrayers?
O serviço é gratuito, mas doações ajudam e são mais do que bem-vindo. Você pode doar aqui: http://www.tweetyourprayers.info/help-us/

8 - Suas conclusões finais, por favor.
Eu descobri o quão poderoso pode ser esse serviço e, a julgar pelos depoimentos mencionados acima, pode realmente afetar a vida das pessoas. Estou emocionado por ter a oportunidade de leva as  orações até o Muro .

Por favor, veja minha palestra aqui para mais detalhes sobre:
http://www.youtube.com/watch?v=dkEWXjbKcec

www.ubeblogs.net

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Entrevista com Joice Lourenço, autora nacional.

Posted by Wilma Rejane on terça-feira, setembro 10, 2013 with 3 comments


Wilma Rejane
Entrevista Joice Lourenço


Joice Andressa Tiegs Lourenço nasceu em 1986 em Jaraguá do Sul-SC. Casada com Ademilson Lourenço desde Março de 2008. Começou a escrever aos 14 anos e desde então sonha, pensa, reflete e cria suas histórias com o propósito de falar do amor de Deus de uma forma diferente, usando o que os jovens de hoje passam, seja com romance, aventura ou o que vier à sua imaginação.

Conheci Joice através da internet, por nossa afinidade com a escrita de livros cristãos. Ela me entrevistou para seu blog e por conseguinte entreviste-a para UBE. Mas essa entrevista não é apenas uma forma de retribuir a Joice, é uma forma que encontrei de apresentá-la aos muitos leitores, por sua dedicação e perseverança. Joice é sonhadora e batalhadora e também talentosa. 

Vamos saber um pouco mais sobre essa jovem catarinense, blogueira e cristã?


1- Qual a fonte inspiradora de "Simplesmente Ame"? 

A fonte inspiradora de Simplesmente Ame assim como todos os meus livros é Deus, sempre. Desde o começo quis escrever uma história que passasse uma mensagem que um dia eu aprendi: a amar as pessoas simplesmente como elas são. Por mais que seus defeitos sejam irritantes e até nos magoam, devemos perdoar e amar, porque um dia não estarão mais entre a gente. Temos que aprender a valorizar o lado positivo da pessoa. Temos uma tendência de focar só nos erros, como se nunca a pessoa tivesse feito alguma coisa boa. E esse tipo de pensamento é errado e não faz bem para a gente. Por isso o nome "Simplesmente Ame", sua família, seus amigos, sua igreja... Por mais que tenham defeitos, porque antes de tudo existe o AMOR! 


2- Como funcionou o processo da ideia original à publicação? 

Aproveitei minhas duas semanas de férias para terminar o livro. Feito isso, mandei para algumas pessoas, e então uma delas sugeriu que ficaria muito melhor se a história fosse contada em terceira pessoa. Pensei e concordei. Então lá fui eu começar a mexer na história, reescrevi ela e mudei algumas coisas, o que deixou o livro muito melhor que antes. Então minhas amigas revisaram e fizeram a leitura critica (amo isso), depois disso decidi colocar na Perse (mais tarde no Clube de autores), que é um site muito bom para autores independentes. O método é simples, você mesmo coloca seu livro lá.

Então quando menos esperava, surgiu uma benção (Uhuuuu!!!) e eu pude financiar os livros para fazer um lançamento, de verdade, na biblioteca da minha cidade, Jaraguá do Sul (SC). 



Como sou blogueira há alguns anos isso facilitou para ter uma boa divulgação do meu livro, mas ainda assim é um trabalho de formiguinha, mas vale a pena! Ah, e há uns dois meses coloquei meu livro na Amazon, e tem sido muito boa essa experiência. Enfim, aos poucos estou sentindo o retorno do meu trabalho e isso é gratificante. 

3- Você se considera sonhadora? Conte-nos um pouco sobre seus sonhos. 



Sonhadora?! É o meu nome...rs 

Sonho muitoooo, sonho com meus livros, com novas histórias, com eles percorrendo por todo o Brasil e até o exterior. Sonho em ser mãe, imagina que lindo ter um pouco de mim e do meu esposo em uma criança?! Sonho em novas músicas e melódias, sonho com algumas ideias, sonho em tornar os meus sonhos realidades. Sonho que os meus livros façam a diferença na vida dos leitores, trazendo cada um para mais perto de Deus e sentir o amor tão lindo, forte e incomparável que Ele tem por nós. 

4- Joice você é bem jovem e já está no segundo livro publicado, e estou sabendo que o terceiro livro, uma trilogia, já está no prelo. Qual sua opinião sobre o mercado editorial no Brasil? 

Assim, O reino de Betra foi o primeiro que coloquei no Clube de autores para vender, mas no momento ele não está mais lá, tive que fazer algumas mudanças, mas logo, logo ele estará de volta. Um pouco de nós, é um livro de contos no qual faço parte com vários escritores.Simplesmente ame acabei de lançar, e vai virar uma série (Novidade!!!) Uma vida que surpreende terá um vinculo especial com O reino de Betra formando assim a trilogia.

Mas enfim, alguns anos atrás, na época em que procurava uma editora, percebi a dificuldade de você ser um novo escritor. Seu livro pode até ser aceito, mas rola uma verba a ser paga.O reino de Betra chegou a ser aceito por uma grande editora. Creio eu, a editora que muitos sonham. Mas teria que pagar muitos exemplares, o que tornaria muito caro. Fora de questão. O tempo foi passando e decidi ser independente. 

Hoje vejo a facilidade de um autor ser independente. As portas estão se abrindo mais para que isso aconteça. A Amazon, Perse, Clube de Autores entre outros te dão uma facilidade incrível e sem custo. Quer melhor que isso? Lógico que não é a mesma coisa que ter seu livro em todas as livrarias do Brasil. Mas hoje a novidade está sendo o e-book, mesmo que muitos (como eu) preferem ler o livro físico, mas o livro digital está conquistando os leitores cada vez mais. 

O que posso dizer é que há um tempo atrás tudo era muito fechado para novos autores, hoje as portas estão se abrindo cada vez mais. Aos poucos os livros nacionais estão ganhando espaço, mesmo que ainda muito leitores prefiram os autores de fora, mas creio que aos poucos isso vai mudar. Porque de alguns anos para cá muita coisa já mudou. 

5- Quais os seus autores e livros preferidos?

Amo a autora Robin Jones Gunn e suas séries, Série Cris, Cris e Ted, Katie, Selena. Foi a minha inspiração para começar a escrever e  também a autora nacional Lycia Barros. Aprendi muito com ela, e amo seus livros, principalmente Uma herança de amor I 

6- Joice, deixe uma mensagem para os leitores aqui da União de Blogueiros Evangélicos e para os apreciadores da leitura.

Queridos, não deixem de ler os livros nacionais. Estou encantada com os livros que estou lendo. Em especial quero falar do Simplesmente ame, é um livro muito especial que tenho certeza que vai tocar o seu coração, como tocou o meu. Que Deus abençoe vocês, e obrigada por essa entrevista tão especial para mim.

Você encontra a Joice por aqui:
Blog O Reino de Betra
Realizando Sonhos

Para adquirir livro da Joice:
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domingo, 10 de março de 2013

Você já viu a cara nova do UBE Blogs?

Posted by Eliseu Antonio Gomes on domingo, março 10, 2013 with 3 comments
A União de Blogueiros Evangélicos, com o cuidado de não alterar o visual já consagrado, mantém a filosofia, faz alterações em seu templante com o objetivo de acompanhar as tendências de layout da web, adotando gadgets da web HTML 5.

Para a missão de transformação da página, foi convidado o blogueiro e desgner gráfico Felipe Nascimento, novo integrante da Equipe UBE Blogs e um dos primeiros membros da comunidade (entrevista).

Venha conferir tudo o que há de novo, queira interagir conosco nesta nova fase. Será um prazer ler a sua opinião.
E.A.G.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Três poemas de Carlos Nejar

Posted by Sammis Reachers on sexta-feira, outubro 12, 2012 with 1 comment


Sou Aquele

Eu sou Aquele que é a Palavra. Ap. 19.13

Sou o que rege
o universo, urdi
as almas e presido
o tempo.

Moldo o barro
e o vaso
como quero.

Aos que amo:
oriento, sondo,
provo, velo.
E na luz acordo,
lacro, ressuscito,
selo sob o vento.

E jorro a primavera,
movo a roca
e a dor a faz
finita
no interstício.

Entre o fim
e o princípio,
teço neste fuso,
ajusto o verso.

Depois emerjo.

Crio estes viventes
com o nexo
de amorosa corrente,
que se continuará
criando, desde sempre.


Salmo de Jó na Esperança

Ainda que Deus me mate
terei esperança.
Mesmo que morra,
mesmo que todas as coisas
se despedacem,
há uma luz que irrompe.
Mesmo que morra,
estarei vivo
na tua espera.
Como a criança
que mexe com a pá
a terra e sabe
que num recanto de Deus
ainda é primavera.

Há um extremo de Deus
onde se recomeça.
Mesmo que morra
o que fomos,
um outro em nós
ressuscita
na espera.

Ainda terei esperança,
ainda terei.
Mesmo que morra
a esperança,
em Deus espero.



A Outra Visão de João, o Evangelista

Levado fui diante do trono,
absorvido
de albatroz energia.
E empurrado fui,
lá onde o sonho
trabalhava o dia.

Entrava pela correnteza
de luz e mel. E uma voz
ouvia: “Por misericórdia
vivo permaneces.”

Tinha a percepção
de um completo reino,
com flores novas.
As almas eram
claridade exata.

E consumido,
com a luz ondeava,
sem o peso do eu.
Éramos todos
um só que nos
amava.

Demorei em voltar à tona.
Não queria. Escutava
meu outro nome,
o que está
em Deus, o nome
resoluto, perfeito.

Era a forma do amor
que eu assumia.

Do livro Arca da Aliança (Ed. Pergaminho, 2004)


Carlos Nejar é poeta, ficcionista, ensaísta e tradutor. Membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia. Autor de mais de 50 livros. É pastor da igreja Comunidade Evangélica do Deus Vivo, no Rio de Janeiro. Leia aqui uma entrevista com Nejar.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Entrevista - Vânia Oliveira

Posted by Eliseu Antonio Gomes on segunda-feira, julho 30, 2012 with 1 comment
UBE Blogs - Quem é a irmã Vânia?

VÂNIA - Nasci em Maués, terra do guaraná, e moro em Manaus/AM desde os 15 anos. Sou serva do Deus Altíssimo, esposa e mãe dedicada, tenho um lar abençoado por Deus. Sou micro-empresária e pretendo neste semestre lançar um informativo gospel na comunidade. Faço parte de um Grupo de Senhoras chamado “Árvore da Vida”, que sai toda semana para evangelizar em diversos lugares.Trabalho com meu esposo, que é jornalista, e com nossos filhos.
.
UBE Blogs - Como aconteceu o seu primeiro contato com os blogs?

VÂNIA - Sempre gostei de navegar na Internet, lia os mais diversos blogs evangélicos. Vi as coisas boas que nossos irmãos postavam e aí passei a alimentar o desejo de ter um. Sabia que com ele podia levar o Evangelho aos milhares de internautas da rede, pessoas que navegam pela madrugada em busca de uma palavra de conforto, pessoas que precisam verdadeiramente conhecer Jesus, então um dia decidi que era hora e criei o Blog da Irmã Vânia. Porém, a falta de tempo faz com que eu demore em atualizá-lo - pois tento conciliar a dedicação à minha família, o trabalho na empresa e a atualização do blog, já que a noite meu tempo é reservado somente para as obras do Senhor na minha congregação - mas já estou resolvendo esse probleminha. Aguardem!

UBE Blogs - Fale-nos um pouco sobre o seu blog

VÂNIA - Falar do meu blog? O meu blog é um pingo no oceano, ele nada mais é do que uma ferramenta a serviço do Senhor Jesus, onde são postados testemunhos, notícias e tudo o que acontece no meio evangélico. Tento fazer dele um blog simples, porém, faço de tudo para colocar o que há de melhor, faço muitas pesquisas nos mais diversos blogs evangélicos. E olha que existem excelentes blogs, bem... Depois de pesquisar bastante e encontrar algo interessante, transcrevo-o na íntegra para o meu blog, depois coloco um link para o blog que me cedeu o post, tudo fica devidamente registrado e linkado.

UBE Blogs - Como conheceu a UBE?

VÂNIA - Navegando por vários blogs evangélicos, encontrei o União de Blogueiros Evangélicos (UBE), notei que o UBE interagia e acolhia nos blogs irmãos, passei a lê-lo todos os dias e a me identificar com ele, queria fazer parte deste batalhão de blogueiros, então pedi minha inclusão na UBE. É muito bom fazer parte dessa família, levar palavras de conforto aos internautas, juntamente com 500 blogs evangélicos (e aumentado) é algo inovador. Espero sempre poder contribuir com o UBE.

UBE Blogs - Na sua opinião, qual a importância dos blogs para o meio evangélico?

VÂNIA - Enquanto há muitos blogs, TVs e Rádios levando tudo que tem de ruim aos mais diversos lares, há também esse Batalhão de Cristo, chamado de Blogs Evangélicos. Nós levamos o que está escrito nas Escrituras Sagradas, mostramos o Deus Vivo, apresentamos testemunhos e levamos palavras de fé e renovação. As palavras de Jesus acabam entrando no coração de alguém. Cito aqui um exemplo, uma jovem senhora católica tem agora por hábito navegar nos blogs evangélicos, sua página inicial é o do União de Blogueiros Evangélicos. Isso se deu devido a mesma ter votado em uma enquete feita em 2007 pela UBE, uma irmã da congregação a qual pertenço, pediu para que ela votasse em mim, ela votou e não deixou mais de visitar o blog da UBE, e através dele, o de outros irmãos blogueiros. Antes ela perdia seu tempo com blogs mundanos, agora ela valoriza seu tempo lendo blogs que tenham uma palavra de conforto para seu espírito. Conclusão: a porta do coração desta jovem senhora está se abrindo para o Senhor Jesus.

UBE Blogs - Faça as suas considerações finais

VÂNIA - Quero muito agradecer a oportunidade que me foi concedida e oro ao Pai para que Ele fortaleça os homens de Deus que estão por trás do União de Blogueiros Evangélicos (UBE), dando paz e saúde para suas famílias. Peço também aos meus queridos e amados irmãos blogueiros, para que continuem nessa fé, firmes na rocha, que Deus nos renove a cada momento de nossas vidas. Fiquem com Deus.
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Postagem original: 12 de Abril de 2008

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Entrevista com o cientista cristão Luis Pianowski

Posted by Valmir on quinta-feira, maio 10, 2012 with 30 comments
por Valmir Nascimento

Farmacêutico pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR e PhD em Tecnologia Farmacêutica pela Faculdade de Farmácia do Porto, o Dr. Luis Pianowski participou do desenvolvimento de vários produtos do mercado farmacêutico e atualmente é coordenador geral de uma pesquisa para o combate do câncer utilizando-se a planta aveloz, e ainda coordena estudos pré-clínicos para um medicamento contra o HIV. Nesta entrevista concedida à UBEblogs ele fala sobre suas pesquisas, a relação entre fé e ciência, sua conversão e sobre seu blog afiliado.

UBEblogs -  Quais são os trabalhos científicos que o Sr. tem desenvolvido?

Pianowski - Tenho mais de 25 patentes e vários produtos no mercado em que participei ativamente do desenvolvimento, como Acheflan, Sintocalmy, Giamebil etc.

Hoje estamos estudando um medicamento para câncer em fase II (humanos) em vários hospitais, para câncer de próstata e logo reiniciaremos com o de mama.
Estamos para começar na Alemanha a Fase I (em humanos) de um remédio inovador para dor e inflamação.

E trabalhando muito num produto revolucionário para HIV. Diferente dos outros que existem no mercado esse tem se mostrado muito ativo in vitro para tirar o vírus da latência, isso é fazê-lo sair do “esconderijo” e as drogas antivirais os destruírem. O próximo passo é testar em macacos Rhesus nos EUA. Que deverá acontecer em um ou 2 meses.

UBEblogs - Existe dicotomia entre fé cristã e ciência?

Pianowski  - Na minha opinião a dicotomia só existe por parte daqueles que não creem e tentam colocar a ciência como real e a fé como utopia.

Acontece que quanto mais nos aprofundamos na ciência vemos o quanto é difícil ser ateu. Deuteronômio 29:29 trás o que nos pertencem e o que pertencem a Ele.

Quando vejo o funcionamento perfeito de uma célula ou a perfeição do cosmos fico extasiado e me lembro do Salmo 19:1 “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos”. Existe uma síndrome do reducionismo que o  escritor Philip Yancey muito bem colocou. E eu acrescento o homem somente nomeia ou descobre aquilo que Deus fez.

UBEblogs - Fale-nos sobre a sua conversão e caminhada cristã.

Pianowski  - Tinha 17 anos e morava em Castro-PR, estava indo a uma igreja Presbiteriana e um belo dia ao ouvir uma cantata sobre o filho pródigo entreguei minha vida a Jesus. 37 anos depois continuo na caminhada e com várias experiências pessoal com o ES. Todas muito marcantes, tanto na vida pessoal como profissional. Na profissional meu eterno orientador é Jesus, do qual recebo inspiração e respostas. Hoje pela graça Dele sou chamado em vários lugares no Brasil e no mundo para levar palavra, o que me deixa muito feliz. Sou um pesquisador Cristão ou melhor um Cristão pesquisador.

UBEblogs  - Qual o objetivo de criar o blog?

Pianowski  - Os objetivos foram basicamente dois: 1) Deixar claro que sou cristão mostrando a coerência dos fatos científicos com a fé; b)  Escrever pequenos artigos que vou aumentado e transformando em capítulos de um livro que pretendo publicar.

UBEblogs  - O Sr. acha importante a participação dos cristãos na blogosfera? Por quê?

Pianowski   - Devemos ser sal e não só dentro do “saleiro” (igreja). O sal deve atingir o máximo de pessoas possíveis (inclusive escrevi sobre o sal no blog) e a internet é o saleiro virtual. Ora se temos um saleiro tão abrangente assim, que chega nas mesas, digo computadores de todos porque não usá-lo? O blog é um lugar para exteriorizarmos o que o nosso coração possui, portanto o Cristão deve usá-lo em abundância, pois todo Cristão espiritualmente possui um coração que bomba o “sangue de Jesus”.

Acesse o blog do Dr. Pianowski: Fé e Ciência.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Entrevista: Pastor Altair Germano no Programa Mensagem de Esperança

Posted by Eliseu Antonio Gomes on quarta-feira, fevereiro 01, 2012 with 1 comment

Pastor Altair Germano é entrevistado pelo Programa Mensagem de Esperança, produzido pela Igreja Assembleia de Deus em Campina Grande - Paraíba. Na pauta de perguntas, temas como livros de Germano e a importância da Blogosfera Cristã para a democratização da informação..


Fonte: Pastor Daniel Nunes

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