A Revista Forbes publicou recentemente a lista com os nomes dos pastores mais ricos do Brasil. A matéria inicia dizendo que "a religião sempre foi um negócio lucrativo. E, se você for um pastor brasileiro, a chance de chegar à mina de ouro são grandes atualmente."
A matéria ressalta ainda que a estimativa das fortunas vieram de números apresentados pelo Ministério Público brasileiro e pela Polícia Federal, assim como a estimativa dos bens privados de cada pastor, publicados pela mídia brasileira, incluindo as revistas “Veja”, “IstoÉ”, “IstoÉ Dinheiro” e “Exame”, e os jornais “Folha de S.Paulo”, “O Globo” e “O Estado de S.Paulo”.
Ao comentar a reportagem, o Presidente da Anajure, Dr. Uziel Santana destacou o seguinte: “Independentemente do mérito da questão, é grave o fato de que possivelmente houve violação de dados protegidos por sigilo bancário e fiscal. Isso é tão violento, quanto fazer mercancia da fé, enganando os que têm menor discernimento da realidade. Certamente, dois abusos a serem coibidos, inclusive penalmente. Certamente, dois ilícitos que mitigam princípios basilares do Estado Democrático de Direito. Com a palavra, a Polícia Federal e o Ministério Público”.
A nota do presidente da Anajure visa a resguardar o direito ao sigilo fiscal e bancário dos envolvidos, em consonância com a missão da instituição que trabalha na defesa dos direitos fundamentais das pessoas. O Dr. Uziel destaca que a violação dos direitos é tão grave quanto o ato de fazer mercância da fé, e que contraria o Estado Democrático de Direito.
UBE