Visite o Pesquisa Gospel
Mostrando postagens com marcador UBE 2015. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador UBE 2015. Mostrar todas as postagens

domingo, 27 de dezembro de 2015

EBD LÇ.13 JOSÉ, A REALIDADE DE UM SONHO.

Posted by Pr. Genivaldo Tavares de Melo on domingo, dezembro 27, 2015 with No comments
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 27/12/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A HISTÓRIA DE JOSÉ.
II –  UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ
III – UM LUGAR DE REFUGIO PARA ISRAEL.

 José orientou Faraó a que armazenasse os grãos e com isto salvou o Egito da fome.



I – A HISTÓRIA DE JOSÉ.

1.1 Filho da afeição.

Diferente do seu pai Jacó, do avô Isaque, José vivia numa casa de muitos irmãos onde naturalmente há desentendimentos fortuitos, principalmente pela diferença de personalidade de cada membro da família.

Eram ao todo 12 homens e uma mulher, Diná filha de Jácó e Léia Gn.30:21.

De Léia     – Ruben, Simeão, Levy e Judá.
De Bila     – Dã e Naftali.
De Zilpa    - Gad e Aser.
De Léia       - Issacar e Zebulon.
De RAQUEL – José e Benjamin.

Lembrando que José era filha da sua amada Raquel e daí, toda a diferença.

1.2 Filho da decisão.

As principais razões da tomada de decisão para o retorno à Canaã, foram: O crescimento da família, o enriquecimento e maior ainda, a certeza que Canaã era o lugar da bênção patriarcal.

1.3 Filho dos sonhos.

Com José  aprendemos que sonho é também uma forma de comunicação entre o céu e a terra, todavia, há muitos sonhos e sonhadores nos nossos dias em que na maioria dos casos, não passam de inquietação da alma ou seja, não tem qualquer significado.

Há sonhos que vêm carregados de imagens à semelhança de Paulo com relação aos macedônios, atos 16:9 há que chamamos de “visão”. O texto não indica que Paulo estivesse orando, assim, se temos que especular, prefiro pensar que ele estava dormindo.

A “visão” ocorre geralmente, quando estamos em oração. Não se inclui na lista dos dons espirituais como alguns ensinam, porém, podemos trata-lo como um dom. Atos 10:9-11.


II – UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ.

2.1 O preço de um jovem.

José teve seu preço estimado em 20 siclos de prata.
Jesus, 30 moedas de prata.
Não acho possível determinar o que esses valores poderiam representar na atualidade, salvo se soubéssemos o que teriam feito com esse dinheiro. No caso de Judas, alguma informação, mas, no caso dos irmãos de José, não temos qualquer informação, pois,  na verdade, apenas queriam o seu irmão longe, para não mata-lo.

Muitos são vendidos nos nossos dias para que outros tenham “sucesso” em seus ministérios. O preço é uma questão moral.

2.2 A pureza de um jovem.

Diante de qualquer acusação o mais importante é ter a consciência tranquila marcada pela sinceridade, isto sim, garante vitória nas tribulações.

Pastores, cantores e pregadores de uma forma geral, precisam ter cuidado e o melhor caminho é esconder-se atrás do Senhor. Deixe Jesus aparecer nas suas (nossas) vidas e as mulheres de Potifar sentirão dificuldades em aproximar-se, mas, se perceber que você adora ser o centro das atenções, “já era”.

O exemplo de José vale para muitos prestadores de serviços cristãos e pastores que circunstancialmente  entram nas casas e ficam expostos, isto quando os tais não se tornam os agentes ativos da tentação ou agentes do mal.

2.3 A prisão de um jovem.
A permanência de José na casa de Potifar atraiu a lascívia da sua mulher que jogava “charme” sobre José.

Há alguma especulação sobre as razões de Potifar não ter matado José e a mais forte delas é que no fundo, ele sabia a mulher que tinha ao seu lado.

A questão é simples, tanto para o homem quanto para a mulher, ter ou não ter moral.

A vida de José na prisão é um episódio à parte que mostra o governo de Deus sobre nossas vidas em quaisquer circunstâncias.


III – UM LUGAR DE REFÚGIO PARA ISRAEL.

3.1 O intérprete dos sonhos.

Considere com seus alunos, o que diz o autor sobre:
a)     “Quem sonha, não despreza os sonhos alheios” isto é válido para pessoas que se acham “especiais”.
b)    “Quando atribuímos a glória a Deus, não nos tornamos arrogantes”. Temos o exemplo disso em Daniel.

O que mais se vê hoje são pessoas atraindo as atenções para si por aquilo que realiza como se fossem filhos prediletos de Deus. Guarde-nos o Senhor.

3.2  Um economista de excelência.

O sonho das vacas e das espigas cumpriu-se literalmente e isto, sob o monitoramento de Deus que aproximou José de Faraó para quem deu uma verdade aula de economia.

Se o Brasil pelo menos levasse em conta os conselhos de José, teria construído muitos silos para armazenamento de grãos, equilibrando o mercado em tempos de crise.

3.3 O salvador do seu povo.

Muitos associam a vida de José à de Cristo como salvador de um povo.

Perdoar os seus irmãos, outro exemplo ligado a Cristo que nos ensinou o sentido do perdão.
Assim, temos José como  um “tipo” de Cristo.

O reencontro com seus irmãos, a revelação e o encontro com o pai, com Jacó faz mover o mais duro coração.

José usa de muita habilidade para ter toda a família ao seu lado e posteriormente, sob ordem de Faraó, reserva um lugar, Gósen, onde viveriam por 400 anos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

EBD LÇ.12 ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA.

Posted by Pr. Genivaldo Tavares de Melo on quinta-feira, dezembro 17, 2015 with No comments
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 20/12/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I – ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO.
II –  ISAQUE, O BEM MAIS PRECISIOSO DE ABRAÃO
III – O CASAMENTO DE ISAQUE.
IV – ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR.


        ABRAÃO PROVOU PARA ELE MESMO O QUANTO AMAVA AO SENHOR


I – ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO.

1.1 O nascimento do “riso”.

Poucas crianças vieram ao mundo sob promessa e com missão tão extensa quanto a Isaque e Cristo. Cada um no seu próprio contexto histórico.
Isaque para o povo judeu e Jesus para o mundo inteiro.


1.2 Isaque e Ismael.

ISAQUE – Uma nação – Com ele estabelecerei o meu concerto.
ISMAEL – Várias nações – Doze tribo gerará e farei dele uma grande nação  (Gn. 17:19).

As palavras de Sara a Abraão não soa bem ao nosso conceito de vida e convivência, levando-se em conta o contexto histórico e que ela mesma havia oferecido a alternativa ao marido, ter filho com a escrava.

Não é boa coisa esquecer-se das promessas do Senhor e Sara esqueceu, Gn. 17:19

É bom pensar que Deus não escreve certo por linhas tortas nem erradas. Deus tem os seus planos e os executa.

II -  ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO.


2.1 A provação das provações.

Deus pede a vida de Isaque, o bem mais precioso de Abraão e Sara.  A história de Abraão e o Monte Moriá, impressiona em todos os sentidos. Há que se levar em conta tudo o que conhecemos do casal, segundo as Escrituras, a idade, a promessa, o nascimento e agora depois de tudo, Deus pede Isaque em sacrifício.

A caminhada até Moriá, a indagação do jovem, o altar, o fogo, a lenha e o cutelo. Porém, nada impressiona tanto quanto a observação do “Anjo do Senhor”   à Abraão: “... Agora sei que temes a Deus,,.”  Gn 22:12.
- “Agora sei...”

Deus realmente prova a nossa fé.

Em Moriá, o sacrifício foi substituído, no calvário não.

2.2 O encontro de Isaque com Deus.

A submissão de Isaque diante do perigo da sua morte demonstra ter a mesma fé do pai, de Abraão. Saiu-se muito fortalecido.

Isaque consentiu com tudo, até a ameaça final.


III – O CASAMENTO DE ISAQUE.

3.1 Uma esposa para Isaque.

Extraímos muitas lições que vai, dos cuidados do pai, sobre a origem da moça, muito próprio para o seu tempo, bem como os sinais requeridos pelo mordomo.

Mesmo tendo ocorri a tantos anos ou melhor, milênios, faço as mesma considerações; uma moça educada, de boa índole, de boa família e com personalidade deve ser a mulher idealizada por homens de valor.

Isso vale também para quem escolha um homem honrado.


3.2 O casamento de Isaque.

O encontro com a família o consentimento e a atitude da jovem demonstra fé por alguém que não conhecia, não havia fotos ou selfies.

Isaque se consolou da morte da sua mãe. O casamento tem essa entre outras finalidades, para ambos os sexos, consolação das perdas.
3.3 Os filhos que não vinham.

Alguns caminhos de Abraão foram percorridos por Isaque, mas, souberam esperar na ação divina, na promessa que nunca falha.


A insistente oração de Isaque por Rebeca mostra aquele lado que buscamos nos homens de hoje. Marido que ora por sua mulher. Gn.25:21.

IV – ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR.

4.1 Príncipe de Deus.

Tanto Abraão quanto Isaque cresceram sobremaneira diante dos cananeus e impuseram respeito, a presença de Deus na vida deles era sentida por todos.

EXPERIÊNCIA DE ABRAÃO – Desce ao Egito e por pouco perde Sara para o Faraó. A mão de Deus pesou e ele reconheceu que Sara seria intocada. Gn. 20.

EXPERIÊNCIA DE ISAQUE. Desce a Gerar por causa da fome e por pouco perde Rebeca para Abimeleque. Gn. 26.


Os “cambalachos” são tantos nos nossos dias que o povo perde o respeito por líderes cristãos. Já não causam boa influência e nessa, os bons pagam pelos maus.


4.2 Profeta de Deus.

Atribui-se uma linguagem profética toda evidencia de sinais que apontam para o futuro. Neste caso, não se trata apenas de uma evidência; é uma mensagem de cunho profético e a razão é clara:

Em Jacó, a constituição do Estado de Israel ou simplesmente Israel.

Em Esaú, a ascendência do povo árabe, também  semitas.

A palavra de bênção sobre Jacó declara a total submissão de Esaú e sua descendência.

  

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

EBD.LÇ.11 MELQUISEDEQUE ABENÇOA ABRAÃO

Posted by Pr. Genivaldo Tavares de Melo on sexta-feira, dezembro 11, 2015 with No comments
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 13/12/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I – MELQUISEDEQUE, REI DE SALÉM.
II –  ABRAÃO, O GENTIO.
III – A OCASIÃO DA BÊNÇÃO.


         MELQUISEDEQUE E CRISTO - ALIANÇAS ETERNAS.



I – MELQUISEDEQUE REI DE SALÉM.

1.1 Rei de Jerusalém.

Atribui-se aos Jebuseus, tribo cananeia a fundação da cidade também conhecida como Sião. Não considero tarefa fácil, determinar a data da sua fundação. A confusão da Torre de Babel, proporcionou a migração da tribo para essa região e temos aí, a futura capital do povo hebreu.
Nesse lugar, que também ostentava o nome de “Salém” reinava Melquisedeque, sem pai, sem mãe e sem genealogia, aponta para Cristo que também é rei e sacerdote.  Hb 7:1.

1.2 Sacerdote do Deus altíssimo.

O fato e o encontro com Abraão se dá antes da lei, portanto, bem antes do estabelecimento como instituição na vida de Israel, quando não existia a tribo de Levi, como base para esse corpo de intercessores.

Não há na história, salvo melhor juízo, nem como referência bíblica algo que diga respeito a um ou grupo de sacerdotes, excetuando-se a referência a Melquisedeque.

O que podemos afirmar é que Deus nunca ficou sem testemunhas e que sempre houve justos que agradavam ao Senhor.

O plano de Deus contava com esse maravilhoso sinal, O Rei de Salém e Abraão.


1.3 Figura de Jesus.

Figura = jeito.
Características que apontam para o Senhor, grande semelhança.
No caso em estudo, não se trata apenas de uma semelhança ou similaridade no tocante a questões físicas ou pela atuação, mas, o que ele Melquisedeque, representa.


II -  ABRAÃO, O GENTIO.


2.1 O pai da nação hebraica.

 É possível compreender o que o autor quer dizer ao referir-se ao patriarca Abraão como gentio.

Logicamente que do ponto de vista teológico e mesmo histórico, a nação de Israel saída da tribo dos Hebreus ainda não estava constituída no modelo que o próprio Deus criou. Assim a figura do gentio tomou forma somente a partir de Jacó cujo nome fora mudado para Israel. Gn. 32:28.

2.2 O pai dos crentes.

A história de Abraão é a mais longa da Bíblia e a mais bela, com riqueza de detalhes, a comunhão com Deus e as vitórias alcançadas pela fé.

A história de Abraão é também a história dos crentes fieis, daqueles que tudo fazem para agradar a Deus e não há coisa melhor.

III -  A OCASIÃO DA BÊNÇÃO.

3.1 Objetivo da visita.

Fico imaginando como ocorreu esse encontro considerando a vastidão daquelas regiões; sem GPS, sem estradas com sinalizações. A mão de Deus estava sobre Abraão como está para nós se nos mantivermos fieis.

Imagino também a sensação de Abraão neste encontro e saber com quem estava conversando naquele momento para dar o dízimo de tudo.

3.2 A autoridade de Melquisedeque.

Autoridade para abençoar Abraão (Hb 7:1)
Feito semelhante ao filho de Deus (????). Meu coração teria derretido. (Hb 7:3).
Considerai como era grande para que o Patriarca tirasse do melhor do despojo e lhe desse o dízimo (Hb 7:4).

Quem quiser contra argumentar minhas palavras que o faça, assim digo que Melquisedeque cujo princípio de vida não se tem registros, apareceu a Abraão para inaugurar o tempo da antiga aliança como Cristo inaugurou a nova. Moisés consolidou a antiga aliança com a lei.


3.3 A simbologia da visita.

O pão e o vinho trazidos por Melquisedeque para dá-los a Abraão, sendo os mesmos elementos usados pelo Senhor ao comemorar a páscoa com seus discípulos é mais profundo do que se possa imaginar.

O pão e o vinho trazidos por Melquisedeque é símbolo da aliança entre o velho e o novo, entre aquele Sacerdote Rei e o nosso Sacerdote Rei. Ambos, eternos.

A autorreferência e a pobreza da teologia evangélica brasileira

Posted by Sidnei Moura on sexta-feira, dezembro 11, 2015 with No comments





Gutierres Fernandes Siqueira

A Igreja Evangélica Brasileira é o segundo ou terceiro maior ajuntamento de protestantes do mundo, mas não reflete essa grandeza na produção teológica. Evidente que vários fatores influenciam esse quadro, mas há um ponto que, na minha visão, é determinante no empobrecimento da teologia brasileira: o espírito de gueto.

Talvez esse mal não seja apenas brasileiro, mas só posso falar daquilo que conheço. Há, infelizmente, uma forte tendência à autorreferência e, também, ao fechamento sectário em pequenos grupos. O cristianismo é muito amplo e multiforme para que a teologia viva o tempo todo em compartimentos.

Vejamos alguns pontos: 

1. Este texto não é contra a ideia de referência. É obvio que todos nós nos identificamos com uma ou outra teologia e procuramos valorizá-la. Este blog tem um nome que já mostra a preferência do editor. O que condeno aqui é o apego excessivo ao objeto de admiração e estudo.

2. Já li textos e livros que pretendiam trabalhar uma doutrina cristã genericamente e até exaustivamente (como a eclesiologia ou pneumatologia, por exemplo), porém só citavam autores da sua própria escola teológica.

3. Digamos que eu queria escrever ou pregar profundamente na Epístola aos Romanos. Será que posso ignorar comentários de Karl Barth ou Martyn Lloyd-Jones só porque não sou nem neo-ortodoxo e nem calvinista puritano? Será que posso ignorar dois grandes comentaristas da epístola só porque eles não são parte do meu mundo teológico?

4. Sempre procuro ler João Calvino quando quero expor um texto bíblico. Faço isso porque vejo nos comentários de Calvino uma ótima qualidade exegética e uma impecabilidade homilética, mas não porque eu seja adepto de toda a teologia do reformador francês. Pelo contrário, prefiro a soteriologia de Armínio. Todavia, por que desprezarei o melhor de Calvino só porque não sou calvinista? E, infelizmente, talvez não haja grupo mais sectário do que os calvinistas brasileiros. Talvez, ludibriados pela qualidade de muitos teólogos calvinistas (e do próprio reformador) esquecem que há vida além desse espaço.  

5. E o que dizer dos nossos congressos? Sempre os mesmos nomes, os mesmos temas, os mesmos debates e até as mesmas respostas para perguntas que ninguém nem está fazendo.

Ou mudamos esse quadro ou continuaremos na mediocridade. O calvinista pode aprender com o pentecostal que pode aprender com o wesleyano. O anglicano pode aprender com o puritano que pode aprender com o metodista. Sim, todos nós podemos desfrutar o melhor da teologia evangélica, basta um pouco de humildade.


Gutierres Fernandes Siqueira é blogueiro e professor de Escola Dominical na Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério do Belem. É formado em Comunicação Social - Jornalismo, e pós graduado em Mercado Financeiro. É editor de um dos blogs  mais acessados da blogosfera evangélica brasileira - o blog Teologia Pentecostal.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A VERDADE NÃO É SIMPÁTICA

Posted by Izaldil Tavares de Castro on terça-feira, dezembro 08, 2015 with No comments
Verdade e simpatia parecem-me conceitos excludentes, ou que, talvez, mantenham certa relação antipática. Enquanto a verdade não transige jamais, a simpatia pode ser uma máscara a esconder conivência com os desvios alheios. A má simpatia presta-se, ora, à concessão para com a falha de outrem; ora, a ser uma mascara que oculta os verdadeiros motivos de uma relação social. Assim, torna-se a simpatia uma posição antagônica para com a verdade. Certamente por isso, as impressões que uma e outra causam são bem distintas.


A verdade é indiscutivelmente contundente, clara, indiscutível e, não raro, odiada. Por sua vez, a simpatia referida sempre se veste de doçura, tem braços enormes para cingir aqueles que a procuram, independentemente das circunstâncias. Quem não ama a simpatia? Veem-se em vários lugares a solicitação “Sorria”, porque o sorriso é um gesto simpático. Entretanto, a solicitação do sorriso, quase sempre, está em lugares em que caberia muito bem, uma cara bem fechada. Trata-se da exploração da conveniência da simpatia. 

Pedir que alguém seja simpático para com as pessoas, na maioria das vezes, significa pedir que não se ponha em evidência a verdade; esse é o berço do eufemismo, que tanta satisfação nos traz.  Que

as pessoas mais buscam? Verdade ou simpatia? Facilmente se troca a verdade pela simpatia, porque aquela, quase sempre afasta os homens; esta os agrega ao nosso redor.

Certa ocasião, Jesus, que é a verdade, fez um discurso que afastou a multidão dos seguidores, ansiosos pela falsidade da simpatia. Até os discípulos ficaram incomodados e reclamaram com o Mestre, que não arrefeceu o calor da sua mensagem (João, 6. 60-67).

Todavia, é necessário não se confundir a noção de verdade com a noção de estupidez ou grosseria. A grosseria é apenas ofensiva, nada constrói, nada ensina, nada melhora. Assim também, a simpatia não pode traduzir a máscara da indulgência. A boa simpatia se mostra na maneira cordial, na forma civilizada de se tratarem as pessoas. O problema é que maneira cordial ou forma civilizada de tratamento não significa – como tantos pensam - escamotear a verdade, nem massagear o ego (para usar um chavão) de quem quer que seja. Embutida na estampa cordial da simpatia deve residir a contundente força da verdade.

Pena, mesmo, é que muitos púlpitos ditos cristãos preferem a máscara suja da simpatia, - a qual se chama hipocrisia – à limpidez imarcescível da verdade, causando incalculável dano ao amadurecimento de seus ouvintes.

Izaldil Tavares de Castro.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

CORONÉIS OU MANTENEDORES DA FÉ CRISTÃ?

Posted by Izaldil Tavares de Castro on segunda-feira, dezembro 07, 2015 with No comments
www.ubeblogs.net

Ouvi uma gravação do famosíssimo teólogo e pastor, Ariovaldo Ramos (a vírgula, aí, tem sua função), em que ele espinafra, não sei bem, se um comportamento atávico da nação brasileira, com base nos relatos da História do Brasil e em obras como Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, ou livros, sobre Educação, de Paulo Freire etc.; ou se espinafra a estrutura diretiva das igrejas evangélicas neste país. Como historiador até o vejo com bons olhos; como mensageiro do evangelho, tenho minhas dúvidas.

Não me venham dizer que a igreja, na gravação referida, é a instituição humana, submetida aos ditames da Constituição Federal, por isso, suscetível de falhas e desvios, sobretudo éticos e morais, como tudo neste país. Este é um país de coronéis? Pelo menos já foi; verdade inegável. É o Brasil um país de mandachuvas? Verdade inegável. É um país que agrega, talvez, a pior politicalha do mundo? Verdade inegável. Tudo isso é compreensível, porque a própria Palavra de Deus alerta sobre o domínio do mal, relativamente a este mundo (1João, 5.19). O que, me preocupa, de fato, é que o orador em apreço faz uma bonita miscelânea, como lhe é habitual, entre “coisas daqui e coisas de lá” (que lê entenda).

Afinal, se Ariovaldo quer tratar da História do Brasil, até vejo nele condições para tal. Todavia, se Ariovaldo quer tratar da História da Igreja brasileira, que não coloque tudo na mesma panela. A Igreja é uma instituição diferente da instituição do Estado: este é humano, material, moldado à luz do conhecimento do Bem e do Mal¹, aquela é uma instituição divina que, sem dúvida, está voltada para a obediência à Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. A História registra os efeitos do agir humano, com projeções para um possível futuro do homem. A Bíblia registra, aprioristicamente, a conduta do homem e prescreve-lhe a indispensável obediência. A Bíblia não é democrática em nenhum sentido, porque Deus é Senhor Absoluto e sobre Suas decisões não há quem possa discutir.

Evidentemente, não estou a pôr panos quentes em desmandos eclesiásticos, nem teológicos de quem quer que seja. Por outro lado, quem é o puro que possa sair apedrejando? O que critico é o viés camufladamente político-esquerdista daquele discurso, propagando uma insubordinação à hierarquia eclesiástica (Ef 4. 11-15). Uma pregação que já não cuida de ovelhas, mas emite certificado de rebeldia a uma população carente de instrução bíblica e tão aviltada pela desobediência humana (1Co 2. 11-16).

Há ainda que se considerar que o orador a quem me refiro trata indistintamente pastores consagrados ao verdadeiro ministério evangélico, portanto bíblico, com criadores de seitas espúrias como Edir Macedo e todos os seus congêneres. A um bom historiador compete a clareza de não misturar dados nem conceitos, a menos que sua intenção seja tão conspurcada quanto a expressão dela.

Não admiro o viés político de Ariovaldo Ramos; sobretudo, não aceito a mistura desse seu viés com a respeitosa história da Igreja Evangélica Brasileira. Se na política há coronéis, é necessário que o brasileiro se desvincule dessas raízes, a fim de vivermos uma boa democracia. Se há coronéis dirigindo igrejas, é necessário fazer-se um divisor de águas, entendendo que coronelismo não se confunde com ensino com vistas à obediência ao que dispõe Palavra de Deus. Deus exige, cobra, não abre mão da obediência humana. Será o Senhor Deus um coronel, caro orador?

¹ Base na pregação do Pr. Walter Brunelli, em 06/12/2015.
O homem determinou o que acha "bom" ou "mal".

Ev. Izaldil Tavares de Castro.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

EBD.,LÇ10 A ORIGEM DA DIVERSIDADE CULTURAL DA HUMANIDADE.

Posted by Pr. Genivaldo Tavares de Melo on sexta-feira, dezembro 04, 2015 with 1 comment
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 06/12/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A TORRE DE BABEL.
II –  A CONFUSÃO DE LÍNGUAS.
III – A MULTIPLICIDADE LINGUÍSTICA E CULTURA.
    
       SÍMBOLO DA TEIMOSIA E DA PROVOCAÇÃO  DO HOMEM



I – A TORRE DE BABEL

1.1 O monolinguismo.

Sobre este assunto, monolinguismo,  não há muito o que comentar, exceto que toda a terra convivia com uma única língua.

Pode parecer sem sentido, mas, quem conhece o AT de maneira panorâmica, percebe que a trajetória humana estava dentro do plano de Deus que conhecendo o resultado dos seus delírios, o fim seria mesmo a construção da Torre de Babel com a consequente confusão das línguas.


1.2 Uma nova apostasia.

É incrível como o homem beira a loucura quando algo não está de acordo com a sua vontade.

Veja-se o estado espiritual de hoje da maioria das pessoas que se entregam a todo tipo de prazer carnal rejeitando toda verdade que pode salva-los.


1.3 Um monumento à soberba humana.

Confesso que o espírito do homem moderno não é diferente daqueles. Contra Deus e contra tudo, queriam se manter centrados na região a achavam que a torre seria o marco zero ideal.

Não sou contra a construção de templos que ofereçam conforto, todavia, o gasto pela mega construção desafia a nossa inteligência e é uma forma de concentração de poder.

Muitos podem não gostar dessa palavra e aqui não vai um direcionamento proposital para atingir alguém ou algum ministério, mas, a maneira como muitos estabelecem o seu reino, nem parece que Jesus vem breve.

II -  A CONFUSÃO DE LÍNGUAS.

2.1 Uma cidade a prova d’água.

Qualquer coisa que fizessem não os pouparia da ira divina caso insistissem nas suas loucuras.

Fico pasmo quando alguém e já ouvi até de crente que o deus (assim escrevem) do AT era arbitrário, truculento e mandava matar.

Deus foi até muito paciente, quando levantando dados sobre a humanidade, li que as gerações antigas matavam seus filhos e os enterravam e em alguns casos, até vivos sob a construção para dar sorte. Isto foi descoberto nas escavações.

Deus não precisa de quem o defenda. Ele é soberano e quanto as crianças vitimas da desobediência adulta, não significa que caíram em perdição eternas. 

Deus não vê o mundo e as pessoas com o nosso sentimentalismo. Os homens choram até pela morte de um cachorro.

Deus vê e vive a eternidade.


2.2 A torre que Deus não viu.

Penso que o autor usa a expressão acima para falar da pequenez do projeto diante dos olhos de Deus. A torre que Deus não viu, na verdade, Deus vê todas as coisas, a expressão implica em confrontar a teimosia do homem.

2.3 Quando ninguém mais se entende.

Diante da confrontação à desobediência do homem, mais uma vez, o Senhor emendou: “Desçamos e os confundamos...”.

Sempre pensei nesse texto para comparar com a desobediência de muitas igrejas em não cumprir a vontade do Senhor. O Senhor os entrega em verdadeira confusão; ninguém se entende e consequentemente falta paz.

III -  A MULTIPLICIDADE LINGUÍSTICA E CULTURAL.

3.1 Línguisticas.

A questão da identidade linguística levou os homens a buscarem o entendimento pelo estudo do idioma alheio. Aquilo que foi de caráter físico territorial passa hoje a ser espiritual. Os  homens tentam unificar-se pela nova ordem econômica e social.  Nada dá certo quanto Deus é posto de lado.

3.2 Culturais.

Tão interessante quanto a fala, é a identidade cultural resiste ao tempo e lugar. Cada povo com sua característica peculiar.

A questão da identidade cultural é a que pesa mais no trabalho missionário, pois, esse  identidade não pode se trocada por qualquer outro conceito de vida, por mais interessante que seja.

3.3 Geográficas.

O autor fala das fronteiras geográficas naturais, mas, os homens criaram e demarcaram suas fronteiras por força política ou guerras de conquistas que devem ser respeitadas por força de leis e tratados.

O poder pertence a Deus e os nossos pensamentos viram água diante do Senhor.

Fugindo da Igreja

Posted by Izaldil Tavares de Castro on sexta-feira, dezembro 04, 2015 with No comments
Foto de Izaldil Tavares Tavares.

Este é o meu novo livro, cujo título é "Fugindo da Igreja", que estará à disposição dos amigos, dentro de 8 dias, nos seguintes sites:


Livraria Cultura
Editora Autografia
livrostavares@uol.com.br

LÁ VEM O BOFF!

Posted by Izaldil Tavares de Castro on sexta-feira, dezembro 04, 2015 with 1 comment
www.ubeblogs.net
Há indivíduos que abrem mão da própria dignidade, dispensam a vergonha na cara, passam por estúpidas, quando se dispõem a enfiar goela abaixo de outrem suas ridículas e insanas opiniões. Assim agem os defensores do marxismo, os vermelhoides que infestam a sociedade brasileira. Assim age o senhor Leonardo Boff, que melhor faria mantendo o seu obsequioso silêncio.
Esse senhor teve o descaramento de tentar enfiar pela goela do povo brasileiro o infeliz juízo: “Um eticamente desqualificado manda a julgamento uma mulher íntegra e ética”.
Não vou discutir a ética do deputado a quem o tal do frei se refere, uma vez que não me ponho como defensor daquele político. O que me revolta é a desfaçatez de um pretenso religioso, ao se dispor a tamanha parvoíce: chamar a presidente da República de “mulher íntegra e ética”! Isso é pura sem-vergonhice, é ter a cara lavada na água suja de uma política sórdida.
Com essa defesa, o frei busca empanar o lixo do desgoverno federal com a fumaça de um joguinho malévolo que transforma tudo em briguinha de favelados. Mas, essa não é a verdade. O que ocorre não é uma desavença da política corticeira entre o deputado Eduardo Cunha e a presidente da República Dilma Rousseff. Não é uma questão entre dois interesses pessoais, senhor frei Leonardo Boff. O senhor sabe que não é; mas o senhor é marxista.
O que ocorre, de fato, é que a proposta de “impeachment” não é golpe, uma vez que é plenamente constitucional. A proposta de “impeachment” não é instrumento para uma vingancinha pessoal. A proposta de “impeachment” dá à dona Dilma o direito de defender-se, mostrando a sua pretensa lisura administrativa. A proposta de “impeachment” é a expressão da vontade da maior parte da população brasileira que, na condição de democrática, exerce o direito de solicitar o processo. Assim, senhor marxista, a manutenção do seu silêncio valeria ouro e enalteceria a sua posição de religioso, caso o fosse.
Senhor Leonardo Boff, o Brasil, a nação, que há anos vem dormindo “deitado eternamente em berço esplêndido”, já conta com boa parte do seu povo bem acordada e consciente daquilo que almeja tanto no presente quanto no futuro. É essa parcela da população brasileira que não vai engolir suas parvoíces, nem se perderá na cortina de fumaça pretendida pelos perversos que se apossaram dos direitos nacionais, ainda que, de certa forma, eleitos. Vamos, sim, investigar com isenção de ânimo, com decência, com base no bom Direito, a fim de que os maus brasileiros paguem pela sua devassidão, no mínimo, político-administrativa.
Izaldil Tavares de Castro.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Altair Germano está missionário na Italia

Posted by Eliseu Antonio Gomes on quinta-feira, dezembro 03, 2015 with 1 comment
O pastor Altair Germano, da Assembleia de Deus em Abreu e Lima - COMADALPE, no Estado de Pernambuco, no dia 1° de dezembro deste corrente ano, às 23h, partiu do aeroporto de Recife, acompanhado de sua família, com destino a Itália, onde atuará como missionário. Trabalhará nas cidades de Mantova e Verona, supervisionando todo o trabalho missionário sob a égide da IEADALPE no continente europeu.

Altair Germano mantém o blog que carrega seu nome ( http://www.altairgermano.net/ ), é atuante na Blogosfera Cristã desde meados de 2007, e colaborou ativamente nos primeiros anos do projeto União de Blogueiros Evangélicos e até hoje é vinculado como um dos seus articulistas (aqui). Como escritor, possui quatro obras. Lançou pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) os livros Pedagogia Transformadora; O Líder Cristão e o Hábito da Leitura; e, pela Arte Editorial, Uma Liderança com Saúde e O Perfil de Sete Líderes.

Oremos para que juntamente com sua esposa e filhos seja bênção naquela país, apresentando aos corações italianos a Jesus Cristo como único Senhor e Salvador, único Mediador entre Deus e os homens.

E.A.G.

domingo, 29 de novembro de 2015

EVANGÉLICOS? QUEM? ONDE?

Posted by Izaldil Tavares de Castro on domingo, novembro 29, 2015 with No comments
www.ubeblogs.net
 Vejam só!
"Mara Maravilha, que é evangélica, protagonizou vários barracos no reality show" (UOL).
Ser evangélico, hoje, é um dado relativo, perigoso e até vergonhoso. Quem, sendo crente evangélico de verdade, considera essa mulher como irmã de fé? Eu não a considero; nem a ela, nem aos que, como ela, poluem o verdadeiro cristianismo: o cristianismo bíblico.
Por outro lado, não há muito o que se esperar daquilo que provém da "Igreja" Universal - que nada tem de evangélica como já expus em outras ocasiões.
É necessário que os que acompanham e leem as postagens nesta mídia fiquem informados de que grande parte dos que se declaram evangélicos e também de igrejas que assim se apresentam não passam de participantes de engodo venenoso, em busca dos "famosos milagres" uns, e da "grana" que enche a barriga de falsos apóstolos, outros - hoje não há, de fato, apóstolos, exceto os mentirosos - bispos e pastores nada reconhecidos.
Os que seguem esses exploradores indignos são coniventes com eles, uma vez que as igrejas seriamente cristãs não têm poupado informação.
Assim, Mara Maravilha, bem como outros seguidores de instituições como a IURD, do Edir Macedo; IMPD, de Waldemiro Santiago; ou aquela PLENITUDE DO REINO..., de Agenor Duque e mais uma meia dúzia por aí, NÃO SÃO CRENTES EVANGÉLICOS, NEM EVANGÉLICAS AS TAIS INSTITUIÇÕES.
Ev. Izaldil Tavares de Castro.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

ALTAR NO TEMPLO EVANGÉLICO?

Posted by Izaldil Tavares de Castro on quinta-feira, novembro 26, 2015 with No comments
www.ubeblogs.net
 Uma das aberrações do neopentecostalismo e, com mais evidência, do pós-neopentecostalismo, é a forte inclinação para a miscelânea de conceitos religiosos. A ignorância do conteúdo bíblico tornou-se a tônica de grande parte dos seus ensinamentos.
Naquelas reuniões de tudo se encontra: desde o copo com "água benta", espécie de emulação do catolicismo romano, até os painéis com fotografias de dependentes químicos, paninhos sagrados, chaves para abrir caminhos e portas, piscinas de plástico com água de Naamã, lama de Israel, entre outras aberrações, além de práticas absorvidas das religiões afras etc.
A aparência nos seus templos imita o interior das igrejas evangélicas, outra emulação, a fim de atrair para suas reuniões os desapercebidos, os fanáticos e os interesseiros em coisas materiais. Por isso, são mantidas, à frente, plataformas com algumas cadeiras, geralmente estofadas e uma estante, usada pelo locutor, ao dirigir-se aos seus fiéis.
Os neopentecostais amam um vocabulário específico (digno de um estudo): "está amarrado", "esta obra", "este ministério" "casa de encosto"; "nosso apóstolo", etc.Usam a palavra "reunião" em lugar da palavra "culto", exatamente para estabelecerem uma diferença entre suas atividades e as atividades das igrejas evangélicas. Bem, por aí vão-se relatando as particularidades desses conceitos ditos religiosos. Porém, muito interessante é o conceito de altar, usado por eles: um lugar misterioso, onde ocorre toda espécie de "milagres".
Para início de conversa, a palavra altar provém do hebraico, cultura proprietária do termo. Trata-se do lugar em que os sacerdotes sacrificavam os animais destinados ao culto hebreu. Para haver altar, deveria haver o lugar em que era erigido, deveria haver sacerdote e ritual específico.
Essa noção não era apenas do povo hebreu; os povos chamados incircuncisos também erigiram altares em que sacrificavam animais e até pessoas aos seus deuses. A Bíblia relata o episódio do profeta Elias e os profetas de Baal (1Rs 18. 19-40).
No romanismo, a noção de culto é sacrificial. A missa é sacrifício, tem a finalidade de propiciar a salvação; por isso, há sacerdote e altares nos seus templos.
A igreja evangélica é neotestatamentária, portanto, nela não cabe a noção de altar, nem de sacerdote, ou seja, aquele que oferece sacrifício pelo povo. O sacrifício neotestamentário foi único, peremptório e insubstituível, feito por Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote da Igreja.
Retornando às invencionices neopentecostais, percebe-se que foi copiado do catolicismo o uso do termo altar (e não inocentemente) com propósitos de atrair para as "reuniões" os seguidores da religião romana.
Entretanto, esse mal costume tem chegado a muitas igrejas evangélicas pentecostais. Está ficando rotineira a troca da palavra "púlpito" pela palavra "altar". Ora, o templo evangélico não tem um espaço sagrado, específico para se fazerem ofertas ou sacrifícios. Ali todos os espaços são sagrados, por questão de reverência, jamais por misticismo!
Li uma postagem em que se critica um líder dito assembleiano, bem controvertido, da região do Brás, por expor sobre o "altar" a camisa de um clube de futebol! Bem se vê que falta aos fiéis daquela e de outras igrejas um conhecimento melhor. Claro que reprovo o comportamento daquele líder (por essa e por outras atitudes), mas, não o reprovo por fanático respeito ao "altar", porque, como já disse, não há altar na igreja evangélica, não há sacerdote para o povo na igreja evangélica, não há hábitos judaicos nem romanos na igreja evangélica. Também não há levitas na igreja evangélica.
Ev. Izaldil Tavares de Castro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

EBD.LÇ.9 BÊNÇAO E MALDIÇÃO A FAMÍLIA DE NOÉ.

Posted by Pr. Genivaldo Tavares de Melo on quarta-feira, novembro 25, 2015 with No comments
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 29/11/2015.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A VINHA DE NOÉ.
II –  O JUÍZO DE NOÉ SOBRE A IRREVERÊNCIA DE CAM.
III – CUMPRE-SE A MALDIÇÃO DE CANAÃ.

  
             Ela se cumpre, responde por si; é a Palavra de Deus.


I – A VINHA DE NOÉ.
  
1.1       A destemperança do Patriarca.

O fato que envolve a embriaguez de Noé, sua nudez e a consequente maldição sobre seu filho é o único fato bíblico que desafia a nossa inteligência, pois, nunca teremos uma resposta, do ponto de vista teológico: Que falta de cuidado de Noé, um homem de Deus se expor dessa maneira? Que nos sirva sempre de exemplo.

Caso semelhante em outro contexto e tempo, temos o voto inconsequente de Jefté.  Jz. 11.

1.2 A irreverência de Cam.

As informações são poucas para uma avaliação ou questionamento da atitude de Cam, o fato de,  tendo visto a nudez do pai, não tê-lo amparado como fez os irmãos só nos permite ver a irritação de Noé.

De certa forma, Noé deve ter educado seus filhos ensinando-os o que podiam ou não fazer. Não havia lei alguma que desse limite para as ações de cada um.  Em Lv. 18 a vida fica legalmente organizada.

Há pais modernos (cristãos?) que andam desnudos  dentro de casa, parcial ou totalmente. Há coisas que nem precisamos falar quanto à improbidade. Preservar os valores em família é preciso. A faculdade de agir de cada um mesmo não estando escrito. O Direito Subjetivo e o Objetivo (facultas Agendi, norma Agendi).

1.3 O respeitoso gesto de Sem e Jafé.

Os irmãos agiram de maneira coerente mantendo o respeito pelo pai. Pela forma como agiram, entende-se que Noé educou seus filhos ao longo da vida deles, pois, sabiam como nessa situação.

Quanto aos escândalos mencionados pelo autor, o mesmo se vale do gesto de Sem e Jafé exortando-nos a agir com a mesma prudência para preservação da dignidade do semelhante faltoso.

Notei ao logo dos anos e no exercício pastoral que o nosso povo entende pouco do real sentido do perdão. Vez por outra ficam relembrando nos corredores da igreja de fatos que macularam a vida de alguém, passados muito tempo.

Sempre achei muito sem gosto, “àquela” de perguntar à igreja: “Os irmãos querem perdoa-lo? Levante uma das mãos”. Isso era conversa para 100 quilômetros depois. (Há casos e casos).

II -  O JUÍZO DE NOÉ SOBRE A IRREVERÊNCIA DE CAM.

2.1 A maldição de Canaã.

O autor pesou a mão neste tópico (rsss)  está       muito rico e  merece um capítulo à parte o que não é possível    neste momento, mas, vamos tentar entender o que está  a nossa disposição.

Caso semelhante, tivemos com o filho de Jacó, o Esaú que perdeu a primogenitura. Gn 27:30 e sgts; a perda da primogenitura e consequentemente dos direitos.

“... o mais notável descendente de Sem, depois de Jesus Cristo”. Confesso que não entendi sobre quem o autor fala; “o mais notável...”.

2.2 A bênção de Sem e Jafé.

A bênção concedida aos dois novos patriarcas mostra a grandeza e o significado dessas bênçãos na antiga aliança do que temos apenas uma sombra nas grandes famílias hoje, com relação ao filho mais velho.

“Seja-lhe Canaã por servo”. Não dava para brincar de viver.


III -  CUMPRE-SE A MALDIÇÃO DE CANAÃ.

3.1 Canaã perde a sua herança.

Aproximadamente 700 anos é o tempo que vai do reinício da civilização a posse da terra prometida ao Patriarca Abraão, semita.

A sobra dos filhos de Cam  na terra prometida, viria a ser  a causa do conflito mais longo, penoso e interminável dos nossos dias entre Israel e o povo palestino.

3.2 A bênção de Sem a pessoa de Israel.

Os semitas foram considerados nômades por toda a terra habitável daqueles dias, mas, os olhos de Deus estavam sobre um único homem e Deus se interessou por ele, Abraão, o pai da fé.

Mostrar aos alunos a importância da fidelidade com Deus.

3.3 Jafé participa da bênção de Sem.

Gn 9:27 “Alargue Deus a Jafé...”

Jafé deu origem ao povo indo-europeus ou arianos. Não será um desvio de ensino dizer que são os povos gentios dos quais fazemos parte.

O autor oferece na conclusão, um conselho que deve ser aplicado em nossas vidas para que haja (sempre) paz dentro das igrejas.


+-

(A+) (A-)

Postagens populares nos últimos 7 dias

Postagens mais acessadas

Conexão de amizades

Categorias

abaixo-assinado Aborto ação coletiva Aconselhamento Pastoral Acordo Ortográfico Adoração Africa alegria alerta Altair Germano amor ANAJURE ansiedade Antonio Flávio Pierucci Apologética Arminismo e Calvinimo Arrecadação de Impostos arte artte assuntos atuais Ateísmo atitudes audio-books barbárie Belverede Bíblia Bíblia de Estudo Bibliotecas virtuais biografia Blog do Momento Blogagem Coletiva blogagem profética Blogger Blogosfera Cristã blogueiros Boicote Brasil Cadastro Campanhas Caramuru Afonso Francisco Carla Ribas Carlos Eduardo B. Calvani Carlos Nejar Carlos Roberto Silva Carnaval cartunista cristão casamento cenas da vida CGADB charge Charles Péguy cidadania Cinema Cintia Kaneshigue clamor Como criar e editar um blog? comportamento Comunicados Concurso no blog Concursos conectados em oração Consciência Cristã conscientização Contribuição conversão copa 2014 corporativismo corrupção cosmovisão cristã CPAD CPAD News Creative Commons crianças crianças desaparecidas crime criminalidade Cristofobia Culto de Missões debate Denúncias dependência de Deus Desafiando Limites Desaparecidos Desarmamento Desastres Naturais Descriminalização da maconha Deus. devocional Dia da Bíblia dia da mulher Dia das Mães Dia de Missões Dia dos Namorados Dia dos Pais Dicas dinheiro direitos humanos discurso Divulgação Domingo da Igreja Perseguida dons espirituais downloads Dr. Luis Pianowski Drogas DVD e-book EBD Ecologia e Natureza Editorial educação Eleições Eleições 2014 Eliseu Antonio Gomes ENBLOGUE Enquete ensino Entrevistas Escatologia Escola Dominical Escrita Esdras Costa Bentho Esperança Esportes estatísticas Estudos Etica Etica no Blogar Evangelho Evangelismo Evento exegese bíblica Facebook Família família Cristã Felipe M Nascimento ficção cristã Fidelidade e Infidelidade conjugal filhos filme Filosofia fim do mundo formação de opinião frases e citações Frida Vingren futebol Game Geisa Iwamoto Genivaldo Tavares de Melo George Soros Geremias do Couto Geziel Gomes gif Google Friend Connect Google Plus (G+) governo Graça Guerra Cultural Gutierres Siqueira Haiti Hinários História Holocausto homilética HQ Humor idosos igreja Igreja Perseguida Imagens Cristãs inspiração Integridade Moral e Espiritual Intelectualidade Interatividade intercessão internet Internet Evangélica intolerância Islamofobia Izaldil Tavares de Castro J.T.Parreira Jairo de Oliveira Japão jejum Jesus: O Homem Perfeito Jesus. João Cruzué jogos eletrônicos Johann Sebastian Bach José Wellington Bezerra da Costa Judeus judiciário Júlio Severo Jurgen Moltmann justiça juventude Kelem Gaspar legislação LGBTS liberdade de expressão liberdade de imprensa lição de vida Lições Bíblicas Adulto Lições Bíblicas Jovens liderança literatura livro digital Livros Louvor Lucas Santos Luis Ribeiro Luiz Sayão maconha Magno Malta manifestações copa manisfestação Mantenedores UBE Blogs Manual da UBE Marco Feliciano maridos Marina Silva Mark Carpenter Marl Virkler Marta Suplicy Martinho Lutero mártires Maya Felix Meios de comunicação mensagem mentira Missão Missão Integral missiologia missões morte Motivação mulheres música namoro Natal Nazismo Nietzsche Notícias objetivos opinião oração orientação Orkut ortodoxia Pablo Massolar papel de parede parábola páscoa passatempos pastores Paul Tripp Paul Washer pecado pecaminosidade pena de morte perdão Perseguição política Perseguição religiosa Pinterest PL 122/2006 Plágio planejamento planejar PNDH - 3 poder de Deus Poesia polêmicas Política Pornografia portas abertas Português pregação e pregadores Primavera de Sara profecia profecias maias profeta Promoção Protestantes protesto Rankings Recursos Redes Sociais Reflexão Reforma Protestante remissão Repúdio ressurreição Retrospectiva Revista AMPLITUDE Revista Cristã REVISTA FORBES Robin Willians Ronaldo Côrrea sabedoria Sammis Reachers Saúde Pública SBB Selos Senado Federal SENAMI Sentido da vida Sidnei Moura Silas Daniel Silas Malafaia sociologia Sorteios Stanley Jones STF suborno super-crente Teatro Tecnologias Televisão Templates teologia Teologia Brasileira teologia da prosperidade testemunho Tim Keller trabalho escravo tradução Tráfico Humano tráfico sexual tragédias tribulações triunfalismo tutoriais Twitter UBE UBE 2007 UBE 2008 UBE 2009 UBE 2010 UBE 2011 UBE 2012 UBE 2013 UBE 2014 UBE 2015 UBE 2016 UBE 2017 UBE 2021 UBE NA MÍDIA UBEbooks UOL utilidade pública Uziel Santana vaidade Valmir Nascimento Milomen viagem missionária vício Victor Leonardo Vida Cristã vida eterna vida real vídeo Viktor Frankl VINACC Vinicius Pimentel voto voto evangélico Wagner Santos Wallace Sousa wallpaper Wellykem Marinho Wesleianismo Wilma Rejane Wordpress Yosef Nadarkhani Zip Net