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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Deus, sara nossos corações!

Posted by Wilma Rejane on segunda-feira, setembro 28, 2015 with No comments

Wilma Rejane

Por esses dias li um artigo na blogosfera que contesta o fato de ser Deus a solução para os altos índices de criminalidade no Brasil. A autora do artigo "Deus Sara essa Nação” afirma: " Se voltar-se para Deus é mesmo a solução para reduzir a criminalidade, como explicar  o fato de o Japão ser um país com maioria de ateus e estar entre os países mais pacíficos do mundo?". 

Não costumo contestar artigos de outros blogueiros, a menos que me sinta extremamente incomodada  e é este o motivo que me move a argumentar contra a publicação acima citada.


Primeiramente, e baseada em estatísticas, afirmo que embora o Japão esteja entre os países com menores índices de criminalidade ele figura por muitos anos entre os países com maiores taxas de suicídio do mundo. Segundo relatório elaborado em 2014 pela Organização Mundial de Saúde, o Japão ocupa o 5º lugar entre os países com maiores índices de suicídio, é quase uma epidemia o que acontece naquele país. Segundo a OMS, a depressão e a cultura milenar do suicídio são as principais explicações para o ocorrido.  Incluo aqui mais um fator, para mim o principal fator das causas de suicídio no Japão, e que não está incluído em nenhum relatório já divulgado : “ Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor” ( Salmo 33:12). Os japoneses -assim como todos os homens - precisam se voltar para Deus, reconhecendo ser Ele  a salvação e a cura para a alma abatida, cansada, deprimida. Nenhum sistema político, por mais eficaz que seja poderá superar essa Verdade. E nenhum país por mais pacífico que seja poderá proporcionar  a paz interior que somente o Evangelho está credenciado a dar.

Segundo, e baseada em estatísticas, afirmo que o país que figura imbatível no ranking de mais pacífico do mundo, a Islândia, possui 91% da população confessadamente cristã protestante de maioria Luterana, também com habitantes confessadamente pentecostais e de outras denominações cristãs. Apenas 10% da população da Islândia é de ateus. Estatisticamente falando  o UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes),  relatou que a taxa de homicídios na Islândia entre os anos de 1999 e 2009 nunca foi mais alta que 1,8 por 100 mil habitantes. Na Dinamarca ocorre algo semelhante, 91% da população é cristã de credo Luterano tradicional, esta é a religião oficial daquele país. E a Dinamarca, juntamente com a Islândia, é considerada uma das nações mais pacíficas do mundo!

O que ocorre com as estatísticas sobre criminalidade no Japão é algo atípico. O país de fato figura entre os mais pacíficos do mundo, pois os suicídios não são contabilizados como violência contra a vida. Naquele país, suicidar-se é cultural,  estranhamente os japoneses atribuem certo heroísmo ao fator suicídio. Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.Elas citam também a prática samurai de cometer "seppuku" e dos jovens pilotos "kamikazes" de 1945 para explicar por que razões culturais  os japoneses são mais propensos a tirar suas próprias vidas. Para se ter ideia do tamanho da tragédia que acomete o Japão, a proporção de suicídios é de 18, 5 para cada 100 mil habitantes. Esses índices só são maiores na Coréia do Norte. Nenhum dos países aqui citados possuí tradição cristã.

Não pretendo aqui motivar uma guerra entre credos, nem menosprezar a organização social e política que ajudam a manter a ordem de todo e qualquer país. O que defendo aqui é o fato de que a Bíblia se cumpre em relação ao que está escrito: “Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor” ( Salmo 33:12). Se a criminalidade no Brasil é crescente tanto nas periferias quanto nas elites, falta Deus ser o Senhor dessa nação, ora. O crescente número de evangélicos não traduz, nem revela genuínas conversões. O aumento de denominações, de igrejas, não indica que há avivamento, pelo contrário, há um acentuado grau de desvirtuamento do Evangelho. Além do que, e apesar do crescente percentual de evangélicos, o Brasil ainda é um país com baixo índice de cristãos protestantes: 25% da população é pouco se comparado com os índices da Islândia e Dinamarca (91%).

Não há outra esperança:

O pastor e compositor de hinos cristãos, Leonard Ravenhill, certa vez, após pregar sobre o avivamento registrado em Atos dos Apóstolos enfatizou:

“Essa manhã, como hoje eu li, que supostamente 36 milhões de pessoas ao redor do mundo são cheias do Espírito Santo, e ainda assim, apenas 120 viraram uma nação de pernas para o ar, antes que há muito tempo, o povo dissesse: “Esses homens que viraram o mundo de pernas para o ar vieram aqui também”. Deus… Deus, cure-nos de nossa impotência. Deus, estamos convencidos de que há mais pessoas perdidas no mundo neste momento que em qualquer outro momento da história.” 

Não há outra esperança, não há outro governo, nem outro caminho. Ora, não é uma questão de divinizar a educação, a segurança, os governos. É questão de reconhecer que a Palavra de Deus é verdadeira e se cumpre em todos os seus aspectos. 

Que Deus venha sarar esta nação, fortalecer os cristãos desse país. Que haja conversões genuínas, orações sinceras pela paz nos governos e na população, porque a oração de um justo pode muito em seus feitos (Tiago 5:16). A solução vem de Deus, pois se poucos homens que sejam se puserem de joelhos pela nação, se puserem de pé em obediência e temor, os resultados virão. 

Quem era José do Egito? Daniel, Isaías, Jeremias? Quem eram Paulo, Pedro, João? Homens de fé que impactaram nações, influenciaram a política interna e abalaram a corrupção estatal. A fé deles não dizia respeito apenas a questões eclesiásticas, mas a toda uma estrutura social e política. E política não significa apenas partidarismo, mas toda uma engrenagem social que mobiliza a vida cotidiana: segurança, transporte, educação, família e etc. Jesus incomodou o império romano, Sua Palavra e testemunho era irresistivelmente transformador, tiveram que matá-lo, pois a consciência dos “poderosos” não tinha mais paz: a Luz chegará para desvendar toda sujeira do império. Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor e se essa nação tiver o tamanho de um coração humano ela dá saúde a todo o corpo. Deus, salva, sara nossa nação. 

Oração: Perdoa nossos pecados e vem habitar em nossos corações. Levanta homens e mulheres de Deus neste lugar, comprometidos com a Verdade, intrépidos contra a corrupção. Ergue os que estão de joelhos para fazerem a diferença neste lugar, Senhor. Deus, pecamos muitíssimo contra Ti, o carnaval, a corrupção, têm trazido consequências para este lugar. Mas Deus abranda Tua ira sobre nós e move o Legislativo, executivo e judiciário para cumprir Tua vontade, Tua justiça. Estamos distantes, perdoa-nos e ouve-nos, pois inocentes morrem todos os dias e a intranquilidade bate à nossa porta por causa da violência. Que Tua misericórdia prevaleça em meio ao nosso pecado.Em nome de Jesus, amém.

Deus o abençoe

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Charles de Gaulle e a Refinaria da Petrobras no Facebook

Posted by Eliseu Antonio Gomes on sexta-feira, setembro 12, 2014 with 1 comment
De Gaulle, caricatura compartilhada por Camille
/ Political Caricatures / Pinterest.
 (The New York Review of Books)
ELE DISSE, ELA DISSE... | Em minhas navegações nas páginas do Facebook, encontrei uma frase muito interessante, mais ou menos assim: “O que há de ruim nas excelentes frases que encontramos atribuídas para pessoas célebres, é que nem sempre conseguiremos confirmar se elas realmente falaram o que dizem que disseram”. 

“LE BRÉSIL N'EST PAS UN PAYS SERIEUX.“ | Muito antes de existir Facebook, atribuem “o Brasil não é um país sério” ao general Charles de Gaulle, estadista francês. Mas segundo o autor do livro Um embaixador em tempos de crise (Livraria Francisco Alves Editora, 1979), de Carlos Alves de Souza Filho, que foi embaixador do Brasil na França entre 1956 e 1964, a frase teria sido dita por ele, quando conversava com um jornalista sobre a Guerra das Lagostas – a pendenga entre João Goulart e de Gaulle sobre a pesca dos crustáceos feita por franceses em águas brasileiras lá pelas bandas de Pernambuco.

A REFINARIA DA PETROBRAS EM ABREU E LIMA FAZ JUS À FRASE | Seja quem for o autor de "o Brasil não é um país sério", esta frase vem bem a calhar, tais quais as frases encontradas em redes sociais, quase todas elas repletas de lucidez mas sem comprovação de autoria a quem elas são atribuídas.

O projeto para refinar petróleo em Recife - com 100% de tecnologia brasileira - foi anunciado com ufanismo há cerca de dez anos atrás, embora houvesse parceria com venezuelanos. A previsão de custo era de US$ 2,5 bilhões. As obras começaram em 2007 e passados sete anos a construção está incompleta e o governo da Venezuela desistiu do compromisso. Investigações do Tribunal de Contas da União afirmam que o orçamento está superfaturado em mais de sete vezes. Auditores alegam que existe ingerência e agora fala-se que o valor final ficará em cerca de US$ 18 bilhões. Mas, não se sabe ao certo quando a obra desta refinaria terminará, portanto, os gastos reais são incalculáveis.

Nenhum responsável pela bandalheira está na cadeia. Aliás, alguns estão na TV pedindo o voto de brasileiros. O Brasil é sério?

E.A.G.

Pinterest / Political Caricatures / Camille  http://www.pinterest.com/phoxypete/

domingo, 6 de julho de 2014

O país do futebol e o paraíso dos corruptos - Um Desabafo

Posted by Wallysou on domingo, julho 06, 2014 with No comments

Crédito da imagem: Gibanet, via Google Images.

O país do futebol e o paraíso dos corruptos - Um Desabafo


AVISO: este é um texto de desabafo que postei no facebook, que ficou muito longo para uma rede social, mas que resolvi perpetuar aqui, com algumas edições e correções. 

Talvez você provavelmente nem vai querer ler até o fim. Então, vá ver o jogo e a vida segue, afinal o país está uma maravilha e temos Copa, pra que coisa melhor?

Ok, agora vamos falar para quem não está satisfeito com a situação e quer ouvir uma opinião diferente do Galvão Bueno revoltado com a joelhada nas costas do queridinho dele.

E sabe por que eu escrevo estas linhas? Por que eu perco tempo falando para ouvidos moucos de brasileiros que gritam pelo gol mas não ouvem os gemidos dos feridos de tragédias cotidianas?

Quer saber mesmo por quê?

Porque essa realidade brasileira precisa mudar, de a lesão de uma jogador causar mais comoção do que o desabamento de um viaduto sobre pessoas inocentes, esmagando sonhos e ceifando o futuro de famílias inteiras.

Crédito da imagem: Facebook

Se o Brasil fosse um país sério, isso não seria sequer tolerado.

Onde estão aqueles que cantam "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor..." diante de uma situação assim?

O Brasil real vive fora das 4 linhas, e é lá onde as coisas que importam acontecem, onde as pessoas sofrem, e onde as mudanças realmente necessárias devem acontecer e se deve lutar para que ocorram.

Neymar, depois de 6 semanas, vai voltar a correr e ganhar seus milhões, e as famílias que tiveram seus integrantes esmagados pelo viaduto, o que será delas?

Fico revoltado com esse descaso com o que realmente importa e com essa inversão de valores absurda e nojenta que contaminou a mente das pessoas, inclusive algumas pessoas de bem.

Eu não torço pra seleção, eu tenho vergonha. Não dos jogadores, que estão suando a camisa, fazendo seu papel, se doando em campo por um ideal, mas a vergonha é da CBF, da FIFA, dos políticos e da massa alienada que os elege e gera esse tipo de situação que joga o Brasil no rabo da fila de países civilizados e que usam a meritocracia da forma correta.

Se o Brasil perder pra Alemanha - e torço pra que perca, mas independente de minha torcida, as chances de perder são grandes, com as ausências de Thiago Silva e Neymar - gostaria de ver as pessoas refletindo sobre o que querem pro futuro do nosso país.

Se o que querem e o que lhes satisfaz é apenas mais uma estrela na camisa da seleção, então não há porque reclamar da corrupção, dos desvios de verbas, das compras de votos, das obras malfeitas, dos hospitais sucateados, de pessoas sendo assaltadas em plena luz do dia, dos assassinatos de inocentes e de presos condenados recebendo tratamento melhor do que doentes nos corredores lotados de enfermarias abandonadas pelo poder público.

Se é apenas mais uma estrela que os brasileiros querem, então que não reclamemos mais das outras mazelas do país, porque os corruptos que estão no poder representam muito bem a massa que os coloca lá.

Brasileiros, meus compatriotas, sofredores comigo, tenham atitude e se querem mudança, fiquem indignados com o que realmente importa: que chorem pelas mortes dos inocentes, e não porque um jogador ficou de fora de uma competição; que lutem por seu país como torcem por seus times; e que se revoltem com a corrupção, e não apenas com o juiz anulando gol de sua seleção ou não marcando o impedimento do adversário.

Crédito da imagem: arquivo pessoal

Estou cansado. Cansado de falar e não ser ouvido, cansado de falar e ser taxado de antipatriota, de isso, de aquilo outro, quando o que quero é só um país mais justo, menos desigual e com menos sofrimento para quem mais precisa de atenção.

Desculpe o desabafo, mas ser um crítico da corrupção no Brasil não traz fama - e nem quero - nem dinheiro e nem tapinha nas costas. Traz é muita crítica, encheção de saco e pessoas falando de você pelas costas, ao pé do ouvido, à boca pequena.

Ser contra a corrupção neste país é lutar uma luta inglória contra poderosos e endinheirados que não se cansam de encher os bolsos com recursos desviados de merenda escolar, do esparadrapo dos postos de saúde, da folha de papel sulfite para imprimir um boletim de ocorrência de um furto ou assalto.

Eu choro de dor pelo meu país, principalmente porque eles são roubados, massacrados, esmagados - às vezes literalmente - alguns são queimados em ônibus, mas a massa manipulada fecha os olhos pra eles enquanto grita "GOL" para pessoas que ganham seus milhões para correr uma hora e meia atrás de uma esfera brilhante de couro.

Brasil, você tem tanto potencial, seu povo é tão hospitaleiro e amigável que até quem te visita se espanta, você não tem terremotos, maremotos, vulcões, furacões ou tornados, tem tanta riqueza natural, então por que você não sai dessa situação tão deprimente?

Já estive nos Estados Unidos, e é tão difícil você ver um país onde as coisas funcionam só porque a corrupção não é abertamente tolerada lá, enquanto aqui é incentivada, aplaudida e premiada. O Brasil poderia ser uma das maiores nações do mundo se em vez de tolerar combatesse de forma séria a corrupção.

Também estive na África, onde a corrupção é ainda pior do que no Brasil, e lá vi coisas de me deixaram tão triste que, às vezes, me segurava para não chorar diante de pessoas desconhecidas e que não entendiam minha língua, quanto mais entender as razões de minhas lágrimas.

Mas, vou parando por aqui, o jogo já começou, você vai lá torcer, contra ou a favor, não importa, se emocionar e, claro, gritar até ficar rouco. E eu? Eu vou ali chorar baixinho pelo grande desastre que é morar em um país abençoado com tantas riquezas mas amaldiçoado por tanta corrupção que, se eu pudesse, daria minha vida para que o Brasil deixasse de ser um paraíso para os corruptos.

Crédito da imagem: arquivo pessoal

Ninguém mais está lendo, começou a tocar o hino e logo, logo, vem o grito de gol.

Brasil, não mostre tua cara, não agora, antes da Copa terminar, porque a vergonha que você precisa para alimentar a atitude que não tem, já faz mais de 500 anos que ela não chega.

Wallace, um brasileiro indignado.

www.ubeblogs.net

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Putin não é Hitler, ônibus e vans de São Paulo, as cadeiras do STF

Posted by Eliseu Antonio Gomes on segunda-feira, maio 26, 2014 with 1 comment
Escadarias de Odessa, trecho de Encouraçado Potemkin, do cineasta Serguei Eisenstein

Bum? Assistindo aos noticiários na semana passada, sobre fatos da área internacional, eu tomei conhecimento que o marido da princesa Diana, a saudosa princesa de Gales, comparou o presidente russo Vladimir Putin com Adolf Hitler. Nada a ver. Putin demonstra ser o fleumático que estuda mil passos estratégicos antes de dar o primeiro, não tem aquele bigodinho ridículo, não faz gestos pusilânimes ao discursar e possui uma bomba atômica para colocar no colo de seus adversários e do resto do mundo.

Um intocável? Acompanhando noticiários de nível regional, da minha São Paulo na semana passada, uma notícia  fez com que eu me lembrasse dos atores Sean Connery, aposentado , Kevin Costner, ainda em atividade no cinema, e do diretor francês - acusado de pedofilia nos Estados Unidos - Brien de Palma. Lembrei-me do Connery sem peruca e menos sorte que o agente 007, o Costner mais asseado que William Anderson Hatfield na ótima produção do canal History. E de Palma, que depois de O Bebê de Rosemary dirigiu Os Intocáveis e montou a cena em slow motion mais antológica que eu vi em filmes de Hollywood. Mas, De Paula não foi original, ele copiou cena de O Encouraçado Potemkin, do colega russo Serguei Eisenstein. É de tirar o fôlego assistir pela primeira vez aquele nenê sorridente no meio de um tiroteio, absorto aos perigos de balas voarem para todos os lados e a gravidade não lhe ser favorável. 

Pois bem, Jilmar Tatto (PT-SP), Secretário de Transportes na gestão de Fernando Haddad, o prefeito petista do município paulistano, é o responsável por minhas divagações. Tatto está acusado (frisando que um acusado nem sempre é culpado) de um suspeitíssimo relacionamento com uma facção criminosa, que por sua vez é apontada de lavar dinheiro em empresas de micro ônibus e incendiar ônibus. Quem será nosso Eliot Ness, e colocará essa situação às claras, e encaminhará mafiosos ao julgamento e cadeia?

A batida de martelo de Lewandoviski. Na cobertura do nosso Brasil, encontrei o interessante trabalho jornalístico de três mulheres: Fernanda Calgaro (UOL), Maria Oliveira (G1) e Carolina Martins (R7). As ilustres jornalistas repercutiram o desfecho do caso de acusação de estelionato que o pastor e deputado federal Marco Feliciano sofreu, noticiaram que em unanimidade o Supremo Tribunal Federal (STJ) declarou o parlamentar inocente, tirando dele aquela pecha que poderia receber uma pena de três anos de prisão. 

E.A.G.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Quando um missionário em outro país deve subornar?

Posted by vivabonsmomentos on quarta-feira, maio 21, 2014 with No comments
Como resolver a aparente contradição? A névoa se desfaz consideravelmente quando observamos duas importantes informações. Em primeiro lugar, praticamente cada palavra hebraica traduzida como suborno também pode ser legitimamente traduzida como presente, oferta, ou contribuição - e costuma ser. Claramente, a Escritura ensina que os presentes ("subornos"), dados de forma correta, podem criar oportunidades ou aplacar a raiva e aliviar o conflito.
A corrupção generalizada apresenta um dilema ético para 
a evangelização.

.
Quatro pontos de vista: Gregory Koukl, Samuel Kunhiyop, Sharon Mumper, Marvin Wilson. 

Pelo bem da Justiça
Gregory Koukl

A palavra "suborno" é feia, trazendo a palavra mal em sua definição. Para muitos, os subornos são sinônimo de desonestidade, fraude e corrupção. Seriam todos os presentes, destinados a obter favores especiais, realmente imorais?

Se os subornos são imorais por definição, então a questão está resolvida. Êxodo 23.08 parece inequívoco: "Não tomarás suborno, porque o suborno cega a lucidez e subverte a causa dos justos". Deuteronômio 27.25 ecoa, "Maldito aquele que aceita suborno para matar uma pessoa inocente." No entanto, alguns versículos parecem elogiar os subornos. Provérbios 17.08 diz: "Pedra preciosa é o presente aos olhos dos que o recebem; para onde quer que se volte, servirá de proveito.” Ou considere 21.14, "Dê um presente em segredo a quem estiver zangado com você, e a raiva dele acabará”- uma banalidade com a qual todo cônjuge está familiarizado.

Como resolver a aparente contradição? A névoa se desfaz consideravelmente quando observamos duas importantes informações. Em primeiro lugar, praticamente cada palavra hebraica traduzida como suborno também pode ser legitimamente traduzida como presente, oferta, ou contribuição - e costuma ser. Claramente, a Escritura ensina que os presentes ("subornos"), dados de forma correta, podem criar oportunidades ou aplacar a raiva e aliviar o conflito.

Mas há também um lado obscuro. Provérbios diz: "O perverso aceita suborno secretamente, para perverter as veredas da justiça." (17.23); "O rei com juízo sustém a terra, mas o amigo de subornos a transtorna." (29.4); e "O que é ávido por lucro desonesto transtorna a sua casa, mas o que odeia o suborno, esse viverá." (15.27).

Você notou alguma coisa sobre cada versículo acima condenando a corrupção? O problema não era o presente dado como um meio de influência ("propina", se preferir), mas a perversão da justiça pretendida pelo presente.

A Bíblia condena consistentemente os presentes que subvertem a justiça. Ezequiel denuncia os "presentes que se receberam para se derramar sangue;" (22.12). O salmista louva o homem justo que não “aceita suborno contra o inocente" (15.5). Mesmo que não resulte em nenhuma injustiça imediata, o presente para obter vantagem pode facilmente marginalizar o pobre, uma vez que eles não podem competir com os ricos quando o assunto envolve favores.

Mesmo assim, há casos em que os subornos podem parecer necessários, apesar de seu caráter maligno. Nós enfrentamos dilemas que exigem ações consideradas erradas em outras circunstâncias.

Pense no seguinte: Você é parado enquanto dirige em um país estrangeiro e não pode prosseguir a menos que dê um "presente" a autoridade local. Ou o seu trabalho missionário fica impedido até que algum tipo de "consideração" seja feita para os responsáveis ​​(isso aconteceu comigo). E agora? Claramente, a demanda não parece justa, mas a alternativa certamente é pior.

Em alguns países, "o presente que o homem faz alarga-lhe o caminho e leva-o perante os grandes" (Provérbios. 18.16); os subornos são necessários para a cultura funcionar, apesar de sua influência corruptiva. Os pagamentos são quase como uma taxa municipal. Essa é a verdade: O suborno para perverter a justiça é proibido. Subornos para "abrir caminho" para uma oportunidade pode ser inevitável. Presentear sem qualquer resultado injusto muitas vezes pode ser inteligente.

Fonte: Christianitytoday.com
Gregory Koukl, autor de Tactics: A Game Plan for Discussing Your Christian Convictions (str.org), é presidente do Stand to Reason, que treina cristãos para pensarem de forma cativante e inteligente.

Apenas Involuntariamente
Samuel Kunhiyop

Os missionários não devem subornar, nem com dinheiro ou de qualquer outra forma. É bíblica e eticamente incorreto.

Fonte: Christianitytoday.com via Carla Ribas em Viva Bons Momentos

sábado, 19 de abril de 2014

Direitos Humanos para LGBT nas prisões e oração de Habacuque

Posted by Wilma Rejane on sábado, abril 19, 2014 with 1 comment




Foi publicada nesta quinta-feira (17/04/2014) resolução com regras para o sistema carcerário sobre presos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis (representados pela sigla LGBT). As normas visam a proteger essas pessoas de violências e abusos e respeitar sua identidade, de acordo com o seu gênero. A resolução é assinada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD-LGBT) e começa a valer a partir de hoje. 

Entre as determinações da nova norma, está a de que a pessoa presa deverá ser registrada pelo seu nome social, ou seja, o nome que escolheu e que representa seu gênero, e não seu nome de batismo. Além disso, segundo a resolução, travestis e transexuais que façam tratamentos hormonais terão direito assegurado a continuarem a tomar os medicamentos dentro do presídio e a receberem acompanhamento médico específico.

Para homens gays e travestis (aqueles que não rejeitaram seu sexo biológico), as novas regras definem que caso sejam levados a presídios masculinos, poderão ficar em espaços reservados, "considerando a sua segurança e especial vulnerabilidade", caso queiram. Esses espaços não podem ser aqueles reservados, no presídio, para punir presos em medida disciplinar, como solitárias.

Porém, os transexuais masculinos e femininos (a norma os definem como "pessoas que são psicologicamente de um sexo e anatomicamente de outro, rejeitando o próprio órgão sexual") devem ser encaminhados a presídios femininos e terão tratamento igual às mulheres presas nesses locais.

As pessoas protegidas por essa norma também poderão escolher o tipo de roupa que querem usar, respeitando as regras do presídio, e poderão manter cabelos compridos se desejarem.

O texto reforça que essa comunidade também terá direito à visita íntima no presídio, o que já vigorava desde 2011 e constava em resoluções do Ministério da Justiça. Outros direitos assegurados a detentos fora da comunidade LGBT também devem ser estendidos a esses presos, como acesso à educação e formação profissional, e auxílio-reclusão aos seus dependentes, inclusive cônjuge e companheiros do mesmo sexo.

Por fim, a norma expressa que os profissionais dos presídios deverão receber treinamento para atender os presos LGBT respeitando os direitos humanos e os princípios de não discriminação.

"A medida reforça as definições para cada componente do grupo LGBT e prevê que a pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade tenha direito de ser chamada pelo seu nome social, de acordo com o seu gênero", afirmou o Ministério da Justiça, sobre as normas. Segundo o texto publicado no "Diário Oficial", a criação das novas normas atende às normas de direitos humanos expressas em convenções internacionais.


Opinião da blogueira: Enquanto isso...O Brasil amarga o caos no sistema penitenciário com superlotações de celas, processos arquivados, falta de equipamentos,pessoal e outra mazelas. Segundo pesquisa divulgada recentemente, cerca de 40% dos detentos estão aguardando um julgamento que nunca chega porque não há uma fiscalização atuante do judiciário. Significa que se um inocente estiver preso, terá que sofrer os horrores físicos, psicologicos e sociais, sem esperança de que o Estado faça justiça em tempo hábil e de forma oportuna. O caos está estabelecido dentro e fora dos presidios, pois a violência cresce a cada dia porque a impunidade prevalece.

Essa norma já oficializada pela Secretaria de Direitos Humanos é mais uma prova de que o governo não prioriza o priorizável e a iniquidade avança com o apoio das leis. Nesse tempo do fim, oro a oração de Habacuque: 


" Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia."Habacuque 3:2

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Brasil, que tal perder a Copa do Mundo em 2014? Obrigado.

Posted by Wallysou on quarta-feira, outubro 30, 2013 with 5 comments



por Wallace Sousa, do blog Desafiando Limites.

Para quem nasceu, cresceu e sempre viveu no país do futebol, torcer para que o Brasil perca a Copa do Mundo parece ser uma insanidade, não é mesmo? Mas, vou lhe provar que isso não é insanidade alguma, mas sim prova de maturidade emocional e fruto de muita conscientização política. Se mesmo após ler meus argumentos e ainda continuar torcendo pelo hexacampeonato brasileiro na Copa 2014, eu vou entender. Talvez o erro tenha sido meu em não explicar direito e conseguir convencê-lo, e não seu por não entender minhas razões.

Eu mesmo já me decepcionei muito com esportes de várias modalidades, e percebo que o brasileiro tem um ponto fraco que o faz perder sempre que algo grande está envolvido: a fragilidade emocional. Eu mesmo já fui vítima desse mal quando jogava nos campeonatos colegiais. Em momentos decisivos, era comum o nervosismo falar mais alto e acontecer aquela "travada" básica, suar frio, os joelhos tremerem e, claro, sentir aquela incômoda sensação de frio na barriga. Quem nunca passou por isso que dê a primeira xingada no twitter.

Algumas situações e decepções que me marcaram foram as seguintes:
  • quando eu torcia pelo Corinthians (no século passado, não me crucifiquem), meu pai me levou ao estádio para ver um jogo no estádio de futebol. Era a cidade de Campinas, e o time que meu pai torcia era a Ponte Preta (ou Guarani, estou em dúvida agora). O time dele perdeu e eu fui dar os pêsames pra ele, mas notei que ele nem ficou muito chateado por isso. Então eu, ainda bem novo, fiquei pensando se isso era algo tão importante, já que meu pai nem tchum pra derrota;
  • algum tempo depois, fiquei bem triste, chateado e decepcionado quando o Corinthians perdeu a final de um campeonato paulista pro São Paulo. Ainda lembro bem que o Gilmar, goleiro do São Paulo, ficou fazendo gracinhas e aquilo quase me tirou do sério. Conversando com algumas pessoas que nem me deram muita atenção, menosprezando minha chateação, refleti novamente se aquilo era mesmo tão importante assim;
  • minha última decepção com futebol aconteceu quando o Brasil foi desclassificado na Copa de 1986, se me recordo bem. Depois que a derrota foi sacramentada para a França, eu saí na rua desolado, afinal o Brasil tinha perdido a chance de ser tetracampeão mais uma vez. Todavia, ao sair na rua e olhar para as pessoas, pude perceber que elas estavam vivendo suas vidas como se nada de anormal tivesse acontecido.
Assim, eu parei no meio da rua, engoli o choro, disfarcei as lágrimas que queriam aflorar e me dei conta de algo bem simples e real: a derrota da seleção brasileira não interferiu negativamente na vida de ninguém. E se tivesse ganho aquela partida, ou mesmo a Copa do Mundo, não melhoraria a vida de ninguém também só por isso. Quer dizer, não melhoraria a vida de ninguém que vive uma vida normal, mas o mesmo não se poderia dizer de jogadores, times, rede grôbo de televisão, empresários e outros que vivem da alienação do povão.

Veja bem, eu não sou totalmente contra o futebol ou esporte em si. Eu até reconheci e exaltei a conquista do Corinthians na Libertadores. Mas, eu sou contra o que então? Sou contra o fanatismo, contra a manipulação e contra a inversão de valores que permeiam não só o futebol brasileiro como o próprio futebol mundial. O fanatismo não gera apenas as conhecidas e deprimentes cenas de violência nos estádios, não senhor.

Há muito mais prejuízo envolvido na história. O que justifica um técnico ou jogador famoso ganhar CENTENAS de milhares de reais e um professor-doutor de universidade ganhar 10, 20, 30 vezes MENOS? Eu não estou dizendo que os salários deveriam ser equiparados, mas apontando a disparidade absurda e provocando. Pergunto: quem faz mais pelo futuro do país, um pesquisador tentando descobrir a vacina contra a dengue ou o técnico do time com a maior torcida do Brasil?

Quem já se acostumou a ler meus textos, deve estar estranhando, porque deixei de lado o jeito brincalhão e irônico e entrei de carrinho na canela dos manipuladores de plantão (ou de opinião), mas aqui o assunto é muito sério e tenho plena consciência de que o próprio futuro do país está em jogo. Assim, este texto é uma humilde tentativa de ser um grito de alerta para o que nos aguarda e, se possível, tentar minimizar seus deletérios efeitos em solo nacional.

Enfim, existem muitos problemas com essa Copa do Mundo. E meus motivos porque torço contra o Brasil na Copa 2014 são:

1. Dinheiro Público Bem Desperdiçado e Mal Empregado


Qualquer cidadão de primeiro mundo que visita o Brasil percebe, de pronto, que o país precisa de investimentos urgentes em infraestrutura, educação, saúde e segurança pública. Para quem já viajou para fora do país e conheceu outras culturas, o sentimento é o mesmo. Quando estive nos Estados Unidos, fiquei me perguntando: "por que as coisas não funcionam no Brasil"? A resposta, de tão simples e óbvia, me doeu na alma: as coisas aqui não funcionam porque quem poderia fazê-las funcionar não tem interesse nisso.

Infelizmente, temos uma classe política que é formada por criminosos condenados, processados, indiciados e até mesmo foragidos internacionais da Interpol. Como diz uma certa figura no facebook, em alguns países árabes os ladrões são amputados, enquanto aqui no Brasil eles se tornam deputados. Seria o caso de rir, se não fosse um bom motivo para chorar.

Ora, o dinheiro público brasileiro, de quem o governo arranca quase 40% de nós, pobres contribuintes, seria muito melhor investido se fosse empregado para melhorar a educação de nosso povo. Mas, por que nossa casta de políticos iria querer melhorar a educação do povo, por que né? Detalhe: político, no Brasil, NÃO gosta de pagar imposto, só de cobrar. Só para lembrar, nossos políticos são os mais caros do mundo, isso sem levar em conta os dólares que eles enfiam nas meias, cuecas e em outros lugares igualmente fétidos.

Por que melhorar a saúde da população? E por que os remédios que compramos tem o imposto mais caro do mundo? Por quê? E nossa segurança pública? Melhor seria dizer nossa insegurança pública de cada dia. Muitas vezes saímos de casa sem saber se vamos voltar. Está tudo errado: por que temos pacientes esperando atendimento nos corredores dos hospitais públicos enquanto colocamos cadeiras acolchoadas em estádios bilionários?

Por que as obras da transposição bilionária do São Francisco foram abandonadas e deixaram meus conterrâneos nordestinos e seu gado morrendo de fome e sede no Nordeste? Enquanto isso, milhões de dólares são gastos para trocar a grama de estádios só porque não estava muito verde. A grama não estava no padrão FIFA. Essa é uma lógica que me escapa. E aquele serumano ridículo do Blater ainda reclama da vaia que a presidente recebeu na Copa das Confederações? Ah vai catar coquinho, Blater...

Aí me vem outra anta, um jumento batizado como o Pelé para justificar os gastos de dinheiro público com estádios: ele precisa de hospital público? Ele anda sem seguranças na rua? Ele depende de escola pública para seus filhos? E o Ronaldo? Esse foi outro que abriu a boca e deu uma declaração muito infeliz. Disse o Fenômeno que não se faz Copa do Mundo com hospitais, mas sim com estádios! Claro, sua íngua, quem não sabe disso? Mas, qual é nossa necessidade? Estádios? E qual é nossa prioridade, o que é que vai nos tornar um país de primeiro mundo? O futebol? Fala sério!

E para quem acha que a Copa vai nos dar retorno, espere sentado. É só olhar para o exemplo da África do Sul, sede da Copa 2010, e você vai ver a herança maldita que a todo-poderosa FIFA deixou por lá:

Todo esse dinheiro foi direto para a Fifa, entidade organizadora do Mundial. Apesar de a África do Sul ser a sede de um dos eventos mais lucrativos do mundo, o efeito da Copa na economia do país é limitado, de acordo com economistas e empresários. [...] 
Segundo o professor, o primeiro é que um evento como a Copa do Mundo, via de regra, não traz muitos benefícios ao país que o sedia no que se refere à geração de riquezas. [...] (grifos acrescidos)

Infelizmente, estamos vendo a riqueza de nosso país ser pilhada e desperdiçada para alimentar uma casta de ratazanas privilegiadas, enquanto muitos perdem, sofrem e até morrem por causa dessa terrível inversão de valores.

2. Copa é o estado da arte da política do Pão & Circo


Primeiro, vamos entender o que significa "Pão & Circo":

A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento. (grifos acrescidos) 
Meu comentário: qualquer coincidência com o povo brasileiro é mera semelhança!
Fonte: Política do Pão e Circo, de InfoEscola, acesso em 25/10/2013.

Alguns dizem que o Pão dessa política é o Programa Bolsa Família. Apesar de não concordar totalmente com a afirmação, na prática está sendo, visto que se um candidato afirmar que vai acabar com o programa, ele não vai ter qualquer chance nas urnas. Desse modo, a política está amarrada a promessa de sua continuidade e a população refém de políticos que a usam como plataforma "oficial" de compra de votos.

Embora ainda seja objeto de discussão sobre o que é o Pão, o Circo está bem identificado: o futebol brasileiro é, sem dúvida, o circo romano contemporâneo. E nada mais óbvio que um governo que aprova o Pão e Circo investir naquilo que lhe traz mais dividendos, claro. Se isso, por si só, não bastasse, o futebol ainda carrega uma nódoa muito feia: lavagem de dinheiro e tráfico humano. Observe:
Uma investigação em mais de 20 países divulgada nesta quarta-feira conclui que a indústria do futebol está sedo usada por quadrilhas criminosas para lavagem de dinheiro e tráfico de pessoas.
A revista americana The Economist criticou duramente o futebol por ser uma “máquina de lavagem de dinheiro e fraude” à disposição de criminosos, muito por causa do pouco interesse das autoridades governamentais e do futebol em combater esse tipo de prática. [...]  
A revista ainda cita outras práticas comuns no meio do futebol, como inflar o preço de um jogador comprado de um clube parceiro, como uma forma de tornar aquele dinheiro em caixa que chegou por meios, digamos, duvidosos, ficar totalmente limpo. Ou até mesmo anunciar salários altos, mas que na verdade só serão pagos em parte. [...]
Fonte: O que torna o futebol uma máquina de lavar dinheiro, do Trivela, acesso em 25/10/2013.

E como sabemos que muitos políticos brasileiros são extremamente amigáveis ao famoso caixa 2, é de se suspeitar que a Lavanderia Futebol Clube também esteja trabalhando a todo vapor por estas bandas...

3. Está sendo usada para mascarar e acobertar desvios de verbas


Como se não bastasse o mau exemplo de utilização de recursos públicos para usos que não beneficiam a população mais carente e mais necessitada de apoio governamental em áreas essenciais como educação, saúde, segurança pública e outras igualmente importantes, o que estamos vendo é um assalto orquestrado aos cofres públicos.

Afinal, o que justifica um gasto exagerado com a construção e reforma de estádios? Todavia, o que se pode dizer quando esses gastos, já absurdos, duplicam ou triplicam? Qual a explicação? Existe justificativa para isso? Não, não existe. Ora, se foi feito um projeto e o valor das obras duplicou, por que não se responsabiliza quem o fez? E se o problema foi na execução, onde está a apuração de responsabilidades?

Observe a que ponto deprimente chegamos, e como muitos governos municipais e estaduais, além do federal, nos dão motivos de vergonha, indignação e revolta:
Aumento do custo das obras das arenas teve um salto de 43% desde a previsão inicial. Maior parte é do investimento público, através do financiamento junto ao BNDES, acima dos R$ 3,6 bilhões. 
O alto custo da construção dos 12 estádios a serem utilizados na Copa do Mundo de 2014 é um dos principais alvos de reclamação dos protestos que tomam conta do Brasil nos últimos dias. Também pudera: mais de R$ 8,5 bilhões deverão ser gastos apenas nas obras das arenas. E todo esse dinheiro vem através do investimento público.
Fonte: Gastos públicos com os estádios da Copa já passam de R$ 8,5 bilhões, em LANCENET, acesso em 27/10/2013. (adaptado)
Dos quase R$ 8 bilhões que custaram até agora os 12 estádios da Copa, R$ 5 bi foram bancados com recursos públicos. Veja as arenas que mais pesaram no bolso dos brasileiros. 
Do orçamento total de R$ 8 bilhões das 12 arenas, R$ 4,8 bilhões saíram dos cofres do governo. Só o de Brasília, Mané Garrincha, custou 1,43 bilhão de reais, tendo como principal companhia outro bilionário, o Maracanã.
Fonte: Os estádios da Copa que mais sugaram o seu dinheiro, em Exame, acesso em 27/10/2013.

Essa Copa está sendo considerada a mais cara de todas até agora. Mas, por que será? Será que é para benefício do povo? Por favor, não me engane, porque eu não gosto. Para completar esse a cereja desse grande bolo que a nação está levando, que será transformado em torta de abacaxi com pepino logo após o término da Copa, temos as infelizes declarações daquele que é considerado o atleta do século, o "rei" Pelé. Observe o que saiu da boca desse homem:
— Agora faltam dez meses para começar a Copa do Mundo. Então não vai dar para quebrar todos os estádios e devolver o dinheiro. Infelizmente não vai dar. Então vamos aproveitar este tempo que nós temos para arrecadar dinheiro para que o Brasil faça um turismo muito grande e recompense o dinheiro que foi roubado nos estádios.  
Pergunto: isso é uma boca ou um bueiro destampado?

O estádio Mané Garrincha, por exemplo, estava orçado inicialmente em 700 Milhões, e já custa 1,7 Bilhões! O que justifica um contrato ser aditivado 19 (dezenove) vezes? Falta de planejamento? Incompetência na execução? Ou o mais óbvio: acobertamento de desvios? Leia e veja por si mesmo essa excrescência:
Inicialmente, o Mané Garrincha estava orçado em R$ 696 milhões. Segundo o TCDF, houve 19 aditivos na construção. O tribunal diz ter identificado sobrepreço em compras e pagamentos por serviços não executados, entre outras irregularidades. [...] 
Trata-se da arena mais cara erguida para a Copa do Mundo, levando-se em conta os gastos já efetuados até agora nas construções e também as projeções atuais para os gastos em todos os estádios. O valor que a Terracap – agência imobiliária pública controlada pelo Distrito Federal e pela União – já desembolsou para financiar o Mané Garrincha soma R$ 1,2 bilhão, segundo o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). (grifos acrescidos)


Tenho ou não tenho bons motivos para torcer para que o Brasil dê vexame nesta próxima Copa?

4. Elevação generalizada do custo de vida no país


Se você achava que as mazelas já eram suficientes, sinto decepcioná-lo. Ainda tem muito lixo para passar por baixo dessa ponte. Não são poucos os que estão observando um aumento significativo nos preços de vários serviços e produtos no Brasil. Aliás, quando é para se vender no Brasil, parece que tudo tem que ser mais caro. Em parte para atender aos anseios religiosos de nossos políticos, que levam o terço de tudo.

A chegada da Copa fez aflorar o que de pior havia no Brasil. Se a boca mole de Pelé traduz o lixo ideológico que domina a classe política brasileira, o Congresso Nacional é craque em colocar em prática a Lei de Gérson, que preconiza "que se deve levar vantagem em tudo". Nossos políticos são tão habilidosos que até driblam a cadeia, recorrendo ao Supremo Tapetão para evitar o cartão vermelho. Um dos principais craques desse time é o Paulo Maluf, que até hoje dá olé na Interpol. Parece até cena daquele filme com Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, "Prenda-me se for capaz".

Eis aqui um trecho de artigo que fala de várias coisas que são absurdamente caras no Brasil. E o que é pior: sem motivo:
Estamos virando um país de contrabandistas. Natural. Veja o caso do iPad. Aqui, nos EUA ou na Europa, ele é importado. Vem da China. Em tese, deveria custar quase igual em todos os países, já que o frete sempre dá mais ou menos a mesma coisa. Mas não. A versão básica custa R$ 800 nos EUA. Aqui a previsão é que ele saia por R$ 1 800. No resto do mundo desenvolvido é raro o iPad passar de R$ 1 000. E isso vale para qualquer coisa. Numa viagem aos EUA dá para comprar um notebook que aqui custa R$ 5 500 por R$ 2 300. Ou um videogame de R$ 500 que bate em R$ 2 mil nos supermercados daqui. E os carros, então? Um Corolla zero custa R$ 28 mil. Reais. Aqui, sai por mais de R$ 60 mil. E ele é tão nacional nos EUA quanto no Brasil. A Toyota fabrica o carro nos dois países. 
Por que tanta diferença? Primeiro, os impostos. Quase metade do valor de um carro (40%) vai para o governo na forma de tributos. Nos EUA são 20%. Na China também. Na Argentina, 24%. O padrão se repete com os outros produtos. E haja tributo. [...] Mas sozinho o imposto não explica tudo. Outra razão importante para a disparidade de preços é a busca por status. Mercado de luxo existe desde o Egito antigo. Mas no nosso caso virou aberração. Tênis e roupas de marcas populares lá fora são artigos finos nos shoppings daqui, já que a mesma calça que custa R$ 150 lá fora sai por R$ 600 no Brasil.
Fonte: Por que tudo custa mais caro no Brasil, em Política na Rede, acesso em 27/10/2013.

Vou logo avisando: prepare-se para ver muitas coisas encarecendo ainda mais, por causa do desperdício de recursos públicos que deveriam ser investidos em infraestrutura (estradas, pontes, ferrovias, geração energética, etc.), pesquisa e tecnologia e outras áreas que fariam o Brasil sair do apagão logístico e do atraso tecnológico em que se encontra. Mas, o que nossos políticos estão fazendo? Gastando nosso dinheiro. E bota gastar nisso:
Antes de iniciar a leitura, retire as crianças da sala. Você não vai querer que elas o vejam ofendendo a mãe dos outros. Lá vai: cada um dos 594 congressistas brasileiros custa ao seu, ao meu, ao nosso bolso a bagatela de US$ 7,4 milhões por ano. É o segundo parlamentar mais caro do planeta. Só perde para o legislador dos EUA, que sai a US$ 9,6 milhões anuais. 
Meu comentário: como a comparação já está em dólares, o político brasileiro deveria ser considerado o MAIS caro do mundo, porque a renda per capita americana é aproximadamente (2012) 4 vezes a brasileira!
Fonte: Congressista do Brasil é 2º mais caro do mundo, em blog do Josias, acesso em 27/10/2013.


Mas, por que a população não se dá conta de tudo isso? Porque estão, agora, gritando gol enquanto os políticos corruptos ferram com a nação. Sim, é isso mesmo: enquanto você grita GOL, o Brasil afunda mais um pouco na lama da corrupção. Essa minha revolta é com razão ou não?

5. Copa em julho, Eleições em outubro: Ligações perigosas, Combinação explosiva


E, por fim, meu último motivo porque estou torcendo - mas pense numa torcida forte - pelo maior vexame possível do escrete canarinho. E não, eu não sou avesso a futebol não senhor. Eu até já escrevi uma reflexão comparando a Igreja vitoriosa com times de futebol e suas conquistas. Um de meus esportes favoritos é tirar onda com torcedores de futebol, em especial do Vasco e do Flamengo. Como tenho irmãos que torcem para ambos, digamos que estou no melhor dos mundos (risos).

Mas, voltando à questão da política do Pão & Circo, comentada acima, o hexacampeonato verde-amarelo vai vir bem a calhar para que as manipuladoras propagandas políticas consigam atingir seu alvo com pouco esforço. Sim, afinal o povo brasileiro estará anestesiado pela conquista, esquecerá dos gastos com os estádios, esquecerá que nossa saúde e segurança públicas estão um lixo e sairá às ruas para comemorar mais uma Copa do Mundo conquistada. Talvez até pense que isso justifique o que se roubou nos estádios, como bem - ou mal - disse o abestalhado do Pelé.

Em suma, se o Brasil ganhar a Copa 2014, pode esperar que em outubro o eleitor vai confundir as urnas com penico e vai fazer, com certeza, muita hagada ali dentro. E o resultado? Mais quatro anos de miséria, roubo, sofrimento e, talvez, décadas de desenvolvimento perdidas, jogadas na lata do lixo. Ou nas urnas que, no fim das contas, dá no mesmo. Afinal, eleger um corrupto não é fazer da urna uma lixeira?

Entretanto, uma derrota, e se for vexatória, melhor ainda (sim, nesse caso defendo a política do "quanto pior, melhor") pois aguçará os sentidos do povo para as mazelas nacionais e a Copa, em vez de servir como cortina de fumaça para os problemas do Brasil, será o estopim que acenderá a consciência adormecida do gigante verde-amarelo. Infelizmente, os protestos recentes, em que a população tomou as ruas, agitando bandeiras de #OGiganteAcordou foi apenas fogo de palha. Se o gigante acordou naqueles dias, foi só pra ir ao banheiro fazer xixi e dormir de novo, como me disse um colega de trabalho.

Outra coisa que me faz pensar - e temer - é a confiabilidade das urnas eletrônicas. Será que nós estamos vendo como resultado eletrônico aquilo que foi efetivamente digitado nas cabines eleitorais? Tenho minhas dúvidas. Sei que vou contrariar o Valmir levantando essas dúvidas, visto que ele trabalha na Justiça Eleitoral, mas também sei que a culpa não é dele.

Eis os motivos para que eu duvide de nosso sistema eleitoral eletrônico:
Brasília – Especialistas criticaram hoje (15) o fato de o Brasil ser o único país sem a confirmação impressa individual do voto. Durante audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado, professores da Universidade de Brasília (UnB) e integrantes do Fórum do Voto Seguro na Internet disseram que o programa usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não é seguro e defenderam que o processo eleitoral tenha um mecanismo que também confirme em papel a escolha do eleitor no momento da votação.
Fonte: Especialistas defendem voto impresso para recontagem de resultado de eleição, em Agência Brasil, acesso em 27/10/2013. (grifos acrescidos)
O voto impresso cumpre a importante função de permitir que o leitor possa verificar, por si mesmo, qual foi o voto registrado pela urna eletrônica. Isso é importante porque sistemas eletrônicos não obedecem ao operador, e sim ao software instalado. Não faz diferença alguma o candidato escolhido pelo eleitor se a urna estiver programada para registrar o voto para outra pessoa. Com o papel, o próprio eleitor lê o nome de seus candidatos, sabendo que, pelo menos ali, o voto foi registrado corretamente. Sem o papel, o voto é sigiloso até para o eleitor.
Fonte: Por que o voto impresso da urna eletrônica é importante? em Portal Belmonte, acesso em 27/10/2013. (grifos acrescidos)

Veja também os seguintes artigos:


Durma com um barulho desses! Além de tentar conscientizar as pessoas que urna e penico são coisas diferentes, ainda nem temos certeza se as pessoas fazem a coisa certa nas urnas e depois vem um filho do capeta chafurdar com tudo? Todavia, se o país estiver passando por uma insatisfação generalizada, fica muito mais difícil fraudar uma eleição elegendo os mesmos corruptos de sempre.

Entendeu agora por que eu quero que a seleção brasileira tome um bendito chocolate em 2014?

Conclusão


É plenamente possível que você tenha lido todos os meus argumentos (embora improvável, porque o texto ficou gigante, me consumiu horas de pesquisa e digitação) e ainda chegue aqui discordando de mim. Para você que está discordando de mim e de meus argumentos, sabe o que tenho para lhe dizer? Obrigado! Primeiro, obrigado por ler meu texto. Segundo, obrigado porque você vai, provavelmente, escrever um outro texto explorando aquilo que deixei de lado ou que não abordei devidamente. E sabe o que vai acontecer? Vai promover um melhor debate sobre o tema. E quem vai ganhar com isso? Todos nós! Não, os corruptos não vão ganhar, vão perder com a discussão desse tema.

Então, só para recordar os pontos principais de meus argumentos e para deixar BEM claro porque torço pela derrota brasileira na Copa 2014. Estou torcendo tanto que pode perder até pra Argentina. E se for de goleada, melhor ainda! risos

Vamos aos fatos:

  • Quem ganha com a Copa no Brasil?
1. A FIFA: essa organização nunca perde, só ganha. Tudo - TUDO - o que for arrecadado aqui, sejam ingressos, propaganda, merchandising, o escambau, vai tudo pra essa coisa. Nem impostos eles vão pagar. E quando tiver meia-entrada, o governo ainda vai ter que arcar com a diferença. Sendo sincero, estou em dúvida nessa última parte, mas até onde li, era algo assim. E isso demonstra outro problema: a falta de transparência com o que é arrecadado e que vai pra FIFA.

2. Empreiteiras: não é segredo algum que as empreiteiras são as maiores financiadoras de campanhas políticas. Por que será, né? Por quê? Quem ganha com essas obras bilionárias e outras obras de infraestrutura no entorno dos estádios? E quem são os defensores dessas obras? Os políticos! Quais políticos? Seriam aqueles financiados pelas empreiteiras? Pois é...

3. Políticos (corruptos): Para não ficar chovendo no molhado, é só você inverter os atores do papéis acima e entender a sistemática da coisa. Por que uma empreiteira financiaria a campanha de um político? Por que acredita em seus ideais, em suas idéias, em suas promessas? hahahahahahahaha: quem acredita em promessa de político, né? Se não é por isso, qual seria o motivo? I$$O mesmo.

4. Especuladores: os especuladores são aqueles que "investem" seu dinheiro em situações que podem ser classificadas como volúveis, inconstantes ou efêmeras. Em outras palavras, enquanto estiver dando lucro, eles estão lá. Mas, o problema é que esse tipo de investidor não faz bem a qualquer país, tanto que é chamado de "capital especulativo" ou seja, uma espécie de capital que busca apenas obter vantagens de uma determinada situação, e não traz quaisquer benefícios para a economia local ou para o setor onde é investido. Se eu chamasse de parasitas, você entenderia o significado?

Resumindo: quem ganha com a Copa no Brasil? A corrupção. E não sei se você sabe, mas se tem alguém ganhando no futebol, é porque tem alguém perdendo. Futebol é assim: quando um ganha, outro perde (óbvio). Ora, quem perde, então, com a Copa no Brasil? Quem? Quem? Quem? Descubra lendo aqui.

  • Quem perde com a Copa no Brasil?
Só pra resumir: eu, você, seu vizinho e o dedo mindinho. Em outras palavras: eu, você, seu Raimundo e todo mundo. 

Quem perde com a Copa? 

1. A sociedade, que vê o dinheiro de seus impostos escoando ralo abaixo.

2. A população mais carente, que deixa de ter serviços de qualidade para atender suas necessidades.

3. As contas públicas, que serão saqueadas e sangradas para satisfazer a ganância da FIFA e de seus asseclas, que vêm ao Brasil unicamente rapar a bilheteria dos estádios. E esse infeliz ainda tem o desplante de dizer que a FIFA nos deu melhores estádios, estradas, etc. Sério, Blater? O Brasil seria um lugar melhor sem tipos como você e tudo aquilo que você representa.

E sobre a FIFA, eu gravei um vídeo dizendo o que penso dela. Infelizmente, não consegui dizer muita coisa em poucas palavras. Pelo contrário, eu disse pouca coisa em muitas palavras (risos). Mas, para que você não precise perder seu tempo me assistindo, vou resumir aqui: o Brasil NÃO precisa da FIFA. Pra nada. O futebol brasileiro, talvez por causa da máfia da CBF, precise. O Brasil, como país independente e nação soberana, NÃO precisa de NADA da FIFA. Nada.

Na verdade, é a FIFA que precisa do Brasil, desta nação de 200 Milhões de habitantes e ávidos consumidores das marcas patrocinadoras da FIFA. E se o Blater fizer besteira (ok, pleonasmo), e o Brasil resolver boicotar os produtos dos patrocinadores da FIFA, ele vai achar o dele. Meu vídeo é este daqui:

http://youtu.be/9PA4zmW9s6I

Olha, finalizando, diante de tanta coisa ruim que a Copa vai trazer pro Brasil, e tão pouca coisa boa, eu não estou desejando que um vulcão surja no meio de um estádio, que um raio caia em cima da cabine do Galvão Bueno (ok, um choquinho de leve pode... só pra ele ficar sem fala por uns dias) ou que aconteça algo de ruim com os torcedores, com as seleções, com os turistas ou mesmo com os estádios - que também serão, em breve, conhecidos por elefantes brancos.

Nem estou pedindo que ocorra algum infortúnio com o Blater et caterva (ou súcia). O que eu estou pedindo, meu Deus? Só que o Brasil perca a Copa. Mas perca bem perdido. Só isso! Nada mais, mas também nada menos do que isso. Fala sério, gente, é pedir muito?

Por favor, concordando, discordando ou muito pelo contrário (risos), peço que compartilhe, comente, xingue, avalie, etc. Tudo o que você puder fazer para ajudar na divulgação deste artigo. Dica: clique no +1, compartilhe no facebook, no twitter e onde mais puder (e quiser). Vai ajudar bastante se comentar também.

E, se você entendeu tudo o que eu escrevi, me acompanhe nesse pensamento positivo pelo futuro do país e torça também pela derrota no Brasil na Copa 2014, para que nossa nação possa ser diferente do que a que vemos hoje.

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