Escadarias de Odessa, trecho de Encouraçado Potemkin, do cineasta Serguei Eisenstein |
Bum? Assistindo aos noticiários na semana passada, sobre fatos da área internacional, eu tomei conhecimento que o marido da princesa Diana, a saudosa princesa de Gales, comparou o presidente russo Vladimir Putin com Adolf Hitler. Nada a ver. Putin demonstra ser o fleumático que estuda mil passos estratégicos antes de dar o primeiro, não tem aquele bigodinho ridículo, não faz gestos pusilânimes ao discursar e possui uma bomba atômica para colocar no colo de seus adversários e do resto do mundo.
Um intocável? Acompanhando noticiários de nível regional, da minha São Paulo na semana passada, uma notícia fez com que eu me lembrasse dos atores Sean Connery, aposentado , Kevin Costner, ainda em atividade no cinema, e do diretor francês - acusado de pedofilia nos Estados Unidos - Brien de Palma. Lembrei-me do Connery sem peruca e menos sorte que o agente 007, o Costner mais asseado que William Anderson Hatfield na ótima produção do canal History. E de Palma, que depois de O Bebê de Rosemary dirigiu Os Intocáveis e montou a cena em slow motion mais antológica que eu vi em filmes de Hollywood. Mas, De Paula não foi original, ele copiou cena de O Encouraçado Potemkin, do colega russo Serguei Eisenstein. É de tirar o fôlego assistir pela primeira vez aquele nenê sorridente no meio de um tiroteio, absorto aos perigos de balas voarem para todos os lados e a gravidade não lhe ser favorável.
Pois bem, Jilmar Tatto (PT-SP), Secretário de Transportes na gestão de Fernando Haddad, o prefeito petista do município paulistano, é o responsável por minhas divagações. Tatto está acusado (frisando que um acusado nem sempre é culpado) de um suspeitíssimo relacionamento com uma facção criminosa, que por sua vez é apontada de lavar dinheiro em empresas de micro ônibus e incendiar ônibus. Quem será nosso Eliot Ness, e colocará essa situação às claras, e encaminhará mafiosos ao julgamento e cadeia?
A batida de martelo de Lewandoviski. Na cobertura do nosso Brasil, encontrei o interessante trabalho jornalístico de três mulheres: Fernanda Calgaro (UOL), Maria Oliveira (G1) e Carolina Martins (R7). As ilustres jornalistas repercutiram o desfecho do caso de acusação de estelionato que o pastor e deputado federal Marco Feliciano sofreu, noticiaram que em unanimidade o Supremo Tribunal Federal (STJ) declarou o parlamentar inocente, tirando dele aquela pecha que poderia receber uma pena de três anos de prisão.
E.A.G.
A percepção destes eventos é bem jornalística. Parabéns pela visão diferenciada das notícias da atualidade. A paz do Senhor Jesus.
ResponderExcluir