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terça-feira, 14 de julho de 2015

Estrangeira em minha própria terra - tristemunho!

Posted by Cíntia Kaneshigue on terça-feira, julho 14, 2015 with 1 comment
despedida no aeroporto - arquivo pessoal
Depois de morar 14 anos no Japão, cá estou eu em terras brasileiras novamente!

E eu não poderia de deixar aqui registrado minhas primeiras impressões e experiências em solo verde e amarelo. Infelizmente impressões e experiências não muito agradáveis.

A nossa viagem foi quase eterna de tão longa. Saímos do Japão, passamos por Taiwan, China e África do Sul. Foi bem cansativo, mas em todas as escalas foi muito tranquilo, voos silenciosos, pessoas educadas, normal.


aeroporto de Taiwan
Na última escala, porém, senti a diferença no portão de embarque. O voo que sairia para o Brasil, é claro estava cheio de brasileiros esperando para entrar no avião. E aí começou um tumulto, uma aglomeração, saímos da fila e decidimos entrar depois de todos.

Dentro do avião mais confusão: muitas pessoas em pé, brigando por espaço e por poltrona, minha amiga que estava grávida, pegou um assento bem na fileira do meio no meio, o que era inviável para ela. Fomos conversar com as pessoas ao lado perguntando sobre a possibilidade de trocar de lugar, e para o nosso espanto, fomos xingadas!!!

Dei o meu lugar a minha amiga e fui eu lá no meio do meio.

Chegando aqui no aeroporto de Guarulhos, mais um triste episódio. Fui pedir informação a um agente da polícia federal e recebi dele uma resposta mal dada. 

Ainda por cima, fizeram passar todas as nossas 10 malas no raio x, sem nos conceder ajuda.


no avião para China

Imaginem a cena e façam as contas, queridos: 

• Cintia de 1,58;
• uma mãe e três crianças pequenas cansadas;
• 10 malas x 32kg;
• plataforma móvel a 50 cm de altura

Colocamos as bagagens ultra pesadas na esteira rolante.

aeroporto da África do Sul

Saí de lá chorando, queria de qualquer jeito tomar um avião de volta à Terra do Sol Nascente. Eu me sentia humilhada por TODOS os funcionários da Receita que olhavam o monitor do aparelho de raio x, com as imagens de nossos pertences em minhas malas, e nenhum filho de Deus para perguntar se eu precisava de ajuda.

Saímos do aeroporto. Logo que entramos na Marginal Tietê as crianças começaram a falar: "nossa mamãe, como o Brasil é kitanai (sujo) e que kusai (fedido)!".

Não encontrei palavras para responder a elas. Era verdade. Quanta pichação! Quanto lixo nas ruas e nos rios! O que eu ia dizer???

na África com Mandela
.
.
Gostaria de possuir coisas melhores para falar sobre o nosso Brasil e sobre os brasileiros agora, mas infelizmente a experiência que vivemos não foi muito boa para nós neste retorno.

Embora as dificuldades apareçam, não desprezo o nosso País, ao mesmo tempo não consigo fechar os meus olhos para a realidade da falta de educação da maioria dos cidadãos e do lixo que depositam em nossas cidades. O que escrevo não é uma crítica, nem é protesto, é o "tristemunho" de alguém que se sentiu estrangeira em sua própria terra.

Mas é claro que não tenho somente coisas negativas para relatar.

Revi parentes e amigos, tomei caldo de cana na feira (hahaha), levei minhas crianças ao teatro para ver pela primeira vez uma peça em português. Meus filhos puderam ver boi e cavalo de perto, tiveram a oportunidade de conhecer o bisavô, e muitos familiares que eles sequer tinham noção de ter.

"E sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, que são chamados segundo seu propósito." Romanos 8.28.

Sim, irmãos, eu sei que tudo o que temos passado é para o nosso bem, e não há murmuração, apenas experiências a serem contadas. E, de pouco em pouco, vamos nos encaixando por aqui.

Logo mais escreverei sobre onde estamos morando e a dificuldade de adaptação! E pelo motivo de nossa mudança, migrarei para outro blog, para essa nova etapa no Brasil.

Conto com a oração dos irmãos.

Deus abençoe a cada um! Abraços! 
 .
parada na África do Sul com direito a banho
 e café!


sexta-feira, 26 de junho de 2015

A arte na comunicação da mensagem cristã

Posted by Sidnei Moura on sexta-feira, junho 26, 2015 with No comments



Mark Carpenter

Quem pensa que sabe como são os africanos nunca imaginaria que Mia Couto fosse natural do continente negro. O romancista mais celebrado de Moçambique é branco, enche seus livros do realismo mágico da tradição latino-americana e tem um estilo que lembra Guimarães Rosa. Foi contado entre os melhores escritores africanos do século 20.

Em entrevista recente ao Estadão, perguntaram-lhe se há influência brasileira em sua literatura. Respondeu: “Sim. Ela veio justamente da música de Chico, de Caetano. Muitos músicos moçambicanos tinham tentado cantar em português, mas o português duro, rápido, de Portugal, não tinha musicalidade. Aí ouvimos Chico, Caetano, Gil e descobrimos que o português poderia ser outra coisa. Foi uma descoberta.”

Talvez tenha sido crítico demais ao português dos fadistas e trovadores, mas a descoberta de que a língua da mera comunicação corriqueira poderia ser também a língua da poesia e dos sonhos abriu-lhe um novo mundo. Muitos anos mais  tarde, o comitê Nobel também reconheceu que a língua portuguesa possui a maleabilidade necessária para ser talhada por alguém com o talento de José Saramago. Aqueles que se importam com os idiomas enxergam na nossa gramática, nos nossos vocábulos e na nossa sintaxe as ferramentas para criar e perpetuar aquilo que só existe na língua. O português pode ser usado para emocionar, agregar e inspirar.

Como cristãos, temos o privilégio de servir e adorar a um Deus literário. A linguagem da Bíblia evidencia sua preocupação com a arte de expressar-se. Há nela não apenas a Verdade Revelada, mas as múltiplas verdades reveladas por meio de uma riqueza estonteante de poemas, acrósticos, canções, parábolas, paralelismos, hipérboles, metáforas, figuras de linguagem e artifícios da retórica.

Não resta a menor dúvida de que Deus — o Verbo — se relaciona conosco através da Palavra, e que esta palavra tem forma intencional, bela e artística. Leland Ryken afirma que “os escritores da Bíblia e o próprio Jesus Cristo perceberam que é impossível comunicar a verdade de Deus sem usar os recursos da imaginação. A Bíblia faz muito mais que apenas sancionar o uso da arte. Ela demonstra que a arte é indispensável” (The Imagination as a Means of Grace, Communiqué, 2003).

Penso, às vezes, que a linguagem usada em muitas igrejas é como o português “duro e rápido” que Mia Couto ouvia quando criança. É utilitária, descritiva e funcional, mas carece do tipo de imagística e musicalidade que despertam a alma. Como pastores e líderes, concentramo-nos no conteúdo de nossas doutrinas em detrimento de sua forma. Esquecemos que a Bíblia não divide a arte em sacra e secular. Nela, a arte possui valor igual tanto em ambientes de louvor quanto do cotidiano (Nm 21.16-18; Is 16.10; 52.8-9).

Como seria se nossos pastores se importassem tanto com a linguagem quanto se importam Chico, Caetano e Gil, assim também como Davi, Salomão e Jesus? Tenho a impressão que, se a poesia de nossas teologias saturasse as nossas palavras, os muitos Mias Coutos das nossas congregações de repente ouviriam algo diferente, algo novo, capaz de agarrar suas imaginações, inspirar-lhes e enviar-lhes correndo de volta à Palavra, fonte de nossa inspiração.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Como os Mártires na Líbia estão Testemunhando no Egito

Posted by vivabonsmomentos on terça-feira, fevereiro 24, 2015 with 1 comment
Como os Mártires na Líbia estão Testemunhando no Egito
Por Jayson Casper
Cairo - Egito
Tradução e Versão: Carla Ribas

Sem medo da matança de 21 cristãos na Líbia, o diretor da Sociedade Bíblica do Egito enxergou uma oportunidade de ouro para o Evangelho.
"Precisamos ter os folhetos das Escrituras prontos para distribuir para a nação assim que possível,"disse Tamez Atallah ao seu staff na noite em que um grupo ligado ao ISIS lançou o vídeo da sua horrível propaganda. Menos de 36 horas após o acontecimento, o folheto intitulado: Duas Fileiras na Areia (Two Rows by the Sea) foi enviado para impressão.

Uma semana depois, 1.65 milhões de cópias haviam sido distribuídas durante a maior campanha já feita pela Sociedade Bíblica, superando, inclusive, a marca de 1 milhão de folhetos distribuídos após a morte do Papa Copta, Shenouda III.
http://www.vivabonsmomentos.com/2015/02/como-os-martires-na-libia-estao.html
O folheto contém citações bíblicas sobre a promessa de bênção em meio ao sofrimento, juntamente com um comovente poema no idioma Árabe coloquial:

Quem teme quem? A fileira vestida de laranja, vendo o paraíso aberto?
Ou a fileira vestida de preto, com pensamentos malignos e violados?


"O design foi projetado para que o folheto fosse distribuído a qualquer egípcio sem causar ofensa," disse Atallah. "Para confortar os enlutados e desafiar as pessoas a comprometerem-se com Cristo."

A Sociedade Bíblica distribuiu os folhetos a todas as igrejas do Egito, porém, uma congregação foi além.
http://www.vivabonsmomentos.com/2015/02/como-os-martires-na-libia-estao.html
A Igreja Evangélica Isaaf, localizada bem no centro de uma das mais movimentadas ruas do Cairo, pendurou um cartaz na parede ao nível dos olhos dos pedestres. "Nós aprendemos com as palavras do Messias," lia-se com a imagem da bandeira do Egito ao fundo, "Amem os seus inimigos, façam bem aos que vos odeiam..."

O Pastor Francis Fahim afirmou que o cartaz servia para confortar todos os egípcios, muçulmanos e cristãos.

As decapitações efetuadas pelo estado islâmico na Líbia resultaram em uma simpatia sem precedente pelos cristãos egípcios, que tem encontrado uma crescente identidade comum com as linhas denominacionais. Os martirios também proporcionaram à Copta, uma plataforma para testemunho das realidades da sua fé, ao perdoarem publicamente os terroristas.

Mas o seu testemunho pode causar riscos. Antes das decapitações, a Fraternidade Muçulmana do Egito especulou em seu website que os coptas podem ter sido sequestrados por estarem evangelizando.

A afirmação era sem fundamento, mas o site da Cristianity Today (de onde foi traduzida essa notícia) examinou acusações similares em 2013 contra os cristãos na Libia logo após os primeiros martírios modernos coptas fora do Egito. Os detidos estavam de posse de materiais devocionais destinados à importante comunidade de trabalhadores migrantes de Copta.

Como os Mártires na Líbia estão Testemunhando no Egito

O novo folheto - Duas Fileiras na Areia - revela quão abertamente o material cristão circula hoje em dia no Egito. Considere o que pode ser encontrado na maior feira de livros árabe, que recebe 2 milhões de visitantes anualmente.

Em meio às centenas de estandes na 46a Feira Internacional do Livro do Cairo, realizada entre 28 de janeiro e 12 de fevereiro, a chamada do evangelho ressoou de dois camelôs microfonados.


"O Injeel por uma libra," anunciava um, referindo-se ao preço promocional do Novo Testamento árabe para o equivalente a 13 centavos.

"E um brinde para todos os visitantes", exclamava o outro, oferecendo um DVD do filme Jesus para todo observador curioso.

O estande pertencia ao serviço Serviço Espiritual para Publicação, (Spiritual Service for Publishing) (SSP), uma filial CRU e um dos dois distribuidores autorizados do filme Jesus para o Egito. Eles ocuparam uma ala central de destaque da feira, ao lado de, pelo menos, uma dúzia de outras editoras cristãs

"Houve uma grande resposta à nossa presença na feira", disse Henain Ibrahim, diretor administrativo da SSP. "Embora o nosso público alvo não sejam os muçulmanos, que constitui a grande maioria no Egito, é natural que eles tenham sido o nosso maior numero de clientes."

Até o final da feira, a SSP tinha vendido mais de 7.000 Novos Testamentos e doado mais de 17.000 cópias do filme Jesus.

"Após as nossas duas revoluções [25 de janeiro de 2011 e 30 de junho de 2013], a relação entre muçulmanos e cristãos melhorou", disse ele. "Os muçulmanos começaram a querer saber mais sobre o cristianismo. Estamos aqui abertamente, não há problemas, e as pessoas estão vindo. "

A presença de editoras cristãs antecede as revoluções. A SSP vende o filme Jesus na feira desde 2008, e as editoras cristãs estão presentes desde o início dos anos 1990.

Mas a novidade é a sua ousadia. Após a remoção da Irmandade Muçulmana do poder, os cristãos têm experimentado uma visibilidade sem precedentes em praça pública.  Mas a livre disponibilidade do filme Jesus contrasta de forma gritante com outras decisões recentes de censura.

Em dezembro, o Egito proibiu a exibição do filme Exodus: Deuses e Reis, citando a imprecisão histórica ao retratar os judeus como construtores das pirâmides. No mês passado, o governo restringiu publicações estrangeiras consideradas "ofensivas à religião", logo após a controvérsia Charlie Hebdo.

Desde que começou, em 1969,  a Feira do Livro do Cairo tem sido o local de significativa controvérsia, ora promovendo a liberdade de pensamento, ora restringindo-o. Protestos são comuns.

A feira deste ano foi calma, já que o governo do Egito está empenhado em acabar com o caos dos anos revolucionários. Ibrahim contou que um punhado de pessoas tentou perturbar os visitantes do estande da SSP, advertindo-os a não aceitar os panfletos. Mas os oficiais da segurança rapidamente os colocaram para fora.

Mas as autoridades de segurança também pediram que ele desligasse os microfones, e mantivesse a distribuição dentro do estande. Ibrahim obedeceu. Alguns começaram a resmungar, e a imprensa local ficou dividida.

Em geral, a distribuição de livros e vídeos cristãos é aceita no Egito, desde que os materiais não abordem diretamente o Islã e não sejam distribuídos fora das livrarias designadas.

"Alguns pensam que a liberdade no Egito lhes permite expressar-se sem restrições", disse Atallah. "Mas isso deve ser feito com sabedoria para garantir as portas abertas para os cristãos em longo prazo."

Porque os cristãos não são completamente livres, alguns forçam limites, enquanto outros procuram ministrar prudentemente dentro deles. Ambas as abordagens foram empregados entre os participantes da feira.

A Sociedade Bíblica, que oferece 700 produtos, participa da feira desde 1996. Sua mais nova oferta é um livro de mesa-de-café do Sermão da Montanha.

"Nosso objetivo é tornar as Escrituras acessíveis a ambos, os cristãos sem igreja e os muçulmanos interessados", disse Atallah, descrevendo o último como uma "minoria significativa" de seus clientes. "Mas nós somos mais responsáveis ​​por todas as igrejas do que os registradas como empresas privadas ou que estão no ministério eclesiásticos."

Enquanto os cristãos no Egito são gratos pela recém-descoberta a seu favor, Atallah pede cautela. A liberdade que desfrutam atualmente não é completa, nem totalmente segura.

"O preço para manter o Egito livre dos islamistas tem sido à custa dos direitos humanos recém-adquiridos", disse ele. "Apesar de a grande maioria dos egípcios apoiar esta "guerra" aos extremistas islâmicos, a única maneira de executá-la seria retornar a um estado policial regido pelo exército."

Atallah continua otimista, mas mede as palavras com cuidado. A Feira do Livro é uma oportunidade, e os assassinatos no Estado Islâmico uniram sociedade. Folhetos evangelísticos são bem-vindos hoje, enquanto os livros da Irmandade são proibidos. Mas há apenas dois anos, o presidente da irmandade Mohamed Morsi abriu a feira do livro. O pêndulo pode oscilar para ambos os lados.

"Estamos aqui há 130 anos", disse Atallah da Sociedade Bíblica, que recentemente abriu sua 15ª filial no Egito. "Queremos estar por aqui pelos próximos 130, e disponibilizar a Bíblia para quem quiser."

[Abaixo, os folhetos da sociedade Bíblica em Inglês e Árabe.]




Como os Mártires na Líbia estão Testemunhando no Egito

Como os Mártires na Líbia estão Testemunhando no Egito



Como os Mártires na Líbia estão Testemunhando no Egito


Como os Mártires na Líbia estão Testemunhando no Egito




Fonte: christianitytoday.com

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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Minha Aventura Missionária na África - Relatando - 2ª Parte

Posted by Wallysou on terça-feira, outubro 22, 2013 with 2 comments

Aventura Missionária na África

– Um Relato em Primeira Pessoa (Parte 02)


por Wallace Sousa, do blog Desafiando Limites.

Continuando o relato anterior, nossa viagem para a África começou, na verdade, antes de embarcarmos no avião rumo ao continente africano. Sim, porque antes de chegarmos aos finalmentes, precisamos fazer algumas reuniões para alinharmos nossas expectativas com a realidade que iríamos encontrar por lá.

Para nos colocar na perspectiva correta, o pastor Washington, que foi o líder da caravana e já tinha várias outras viagens dessa em sua bagagem, se é que você me entende (risos), deixou bem claro para nós que essa não era uma viagem turística ou a passeio. Para tanto, ele nos convocou a orarmos e jejuarmos por vários dias antes de a viagem começar.

Talvez você pense que essa etapa de jejum e oração antes da viagem seja mero exagero ou excesso de preciosismo. Como todos da caravana eram pentecostais, falar em oração e jejum era quase como chover no molhado. Ou, pelo menos, deveria ser, visto que hoje, com a banalização trazida pela teologia (argh!) da prosperidade, jejuar e orar por objetivos assim caiu de moda: o lance agora é orar e jejuar por carro, casa, dinheiro na conta, etc. Uma lástima.

Mas, voltando: eu credito o sucesso de nossa missão - apesar dos percalços que enfrentamos - ao planejamento que fizemos antes da viagem. E, claro, ao período de consagração em jejum e oração pela viagem. Tal como Esdras, que orou antes de empreender uma grande viagem (Ed 8.21,22 e 31), assim fizemos nós. E Deus nos respondeu, dando-nos uma viagem debaixo de sua bênção.

Quero destacar o fato de que tivemos que levar apenas uma mala pequena, por dois motivos principais:

1. porque um volume no avião seria de Bíblias (Novos Testamentos, na verdade) para serem distribuídos em Moçambique;
2. para não sobrecarregar a van que nos levaria, porque não haveria espaço para comportar as malas de tantas pessoas, se elas fossem de tamanho grande.

Embarcamos em Brasília, uma equipe de 05 pessoas, em direção ao aeroporto de Guarulhos, onde nos encontramos com o casal de São Paulo (pastor João Batista e sua esposa Dalva) que nos acompanhou na viagem. Foi uma companhia muito agradável e passamos bons momentos juntos.

De lá, embarcamos no Airbus 330 da South Africa, com destino ao aeroporto de Johannesburgo, África do Sul, que é gigante, por sinal. As poltronas do A330 não reclinavam muito, por isso senti um certo incômodo para ficar tanto tempo sentado e, principalmente, tentar dormir. Além disso, como Moçambique tem um fuso horário de +5h em relação ao Brasil, quando seria madrugada para nós, já estava amanhecendo, visto que estávamos indo ao encontro do sol.

Uma coisa que pude perceber claramente durante essa viagem, não só no avião como na van é que para se fazer missões tem que ter saúde física também, além da espiritual. O irmão Aparício, de 93 anos(!), nos deu um exemplo de vitalidade e disposição. E quando dava 5h da manhã, estivesse quem estivesse no quarto, ele acordava, orava, lia a Bíblia e orava de novo. Com a luz acesa, claro né (risos)! Eu ia falar o que? Certo estava ele, errado era eu... #vergonha

Caso você esteja curioso para ver imagens da viagem, em meu perfil do G+ eu postei várias fotos e alguns vídeos da viagem. O álbum é este daqui: África 2013.



Aguardem os novos relatos da viagem. Em algumas partes, há coisas interessantes, outras engraçadas, outras constrangedoras e outras, ainda, chatas. Dúvidas, pode perguntar à vontade, ok?

Cenas do próximo capítulo em breve.

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domingo, 29 de setembro de 2013

Chegando da viagem missionária à África

Posted by Wallysou on domingo, setembro 29, 2013 with No comments
come-back-to-home

De volta ao lar - África: eu estive lá - e gostei!


Finalmente, amados, estou de volta ao lar, em casa!

A viagem foi uma bênção, graças a Deus, embora bastante cansativa: foram 16 dias intensos, mas muito produtivos e gratificantes.

Não falo apenas de conhecer uma nova cultura, nem de novas pessoas, mas de conhecer uma nova realidade, até então ignorada e desconhecida. Uma viagem como essa abre nosso entendimento e, claro, abre novas perspectivas de se servir ao Senhor da obra com mais foco e, quem sabe, objetividade e produtividade.

Essa viagem foi muito didática para mim: que tipo de cristianismo eu estava vivendo, quais eram as minhas prioridades e o que eu estou fazendo para o crescimento do Reino de Deus? Essas perguntas ainda me incomodam e fazem minha cabeça rodar. Espero ter a resposta para elas em breve.

Desde que me converti, sempre nutri um desejo evangelístico pela África. Chorava e orava, orava e chorava. Mas, o tempo passou, algumas coisas que eu queria que acontecessem não aconteceram e algumas coisas que eu não queria que acontecessem aconteceram. Então, meu ímpeto missionário - cheguei a pensar que seria missionário lá - diminuíram até quase desaparecer. É a vida.

Mas, quando cheguei lá, ainda meio anestesiado pelo cansaço da viagem, ao me ajoelhar, Deus falou comigo que Ele estava cumprindo o desejo de meu coração, quando me converti, de ajudar na evangelização da África. Quase desmontei ali mesmo, mas me contive pois precisava manter a compostura. Em alguns lugares da África, chorar é tido por sinal de tristeza, então seria difícil explicar que eu estava chorando porque Deus havia falado comigo e eu estava alegre...

Mas, estou escrevendo apenas para dizer que tirei muitas (muitas mesmo... risos) fotos e gravei alguns vídeos. Já estou montando mentalmente uma série de posts que vão contar essa grande aventura de conhecer parte do continente africano, especificamente Moçambique e Mallawi. Espero que gostem.

Alguns dos vídeos já estão disponíveis em meu canal do youtube:
Canal Wallace Sousa, no tubo.
Qualquer dúvida que queiram saber sobre a viagem, comentem que falarei nos próximos posts.
Até lá!

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O que você gostaria de saber sobre os evangélicos africanos?

Posted by Wallysou on sexta-feira, agosto 30, 2013 with No comments

O que você gostaria de saber sobre os evangélicos africanos?

Amados e queridos irmãos, paz do Senhor.

Por misericórdia e graça do Senhor, estarei empreendendo mais uma viagem ao exterior, desta vez de cunho estritamente missionário, diferentemente da anterior, que mesclei interesse ministerial e turismo, ao visitar Orlando, Miami e adjacências (apesar de não ter conhecido nada da Disney e nem do Sea World... risos)

Agora, a convite de um pastor missionário de minha igreja, estarei visitando a parte sul da África, onde dois países serão visitados, bem como alguns obreiros nativos e outros mantidos ou apoiados com recursos brasileiros. Um é de fala portuguesa e outro inglesa, além dos dialetos locais, claro.

Desse modo, coloco-me à disposição de quem quiser deixar sua sugestão sobre o seguinte:

  • o que você gostaria de saber de lá, para que eu tente prestar atenção e trazer o relato?
  • que tipo de curiosidade você tem e que gostaria de ser sanada?
  • que tipo de pergunta ou questão você gostaria de fazer aos crentes africanos?
  • ou alguma outra que deseje dizer.
Você pode deixar seu comentário neste post ou me mandar diretamente um email: desafiandolimites@gmail.com

Caso queira, de alguma forma, enviar uma doação para nossos irmãos africanos, contacte-me por email até o dia 10 de setembro, ok?

No retorno, pretendo fazer um relato com fotos e, se possível, vídeos dos eventos que participarmos por lá.

Orem por mim, eu peço, em nome de Jesus.

Em Cristo,

Wallace, do blog Desafiando Limites (literalmente... hehe)


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sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Números obtidos pela BBC mostram que nos últimos quatro anos pelo menos 400 crianças foram sequestradas, levadas para a Grã-Bretanha e resgatadas pelas autoridades britânicas.


Um relatório do Departamento de Estado americano afirma que Uganda se transformou em um dos principais países de onde saem estas crianças e cerca de 9 mil delas desapareceram no país nos últimos quatro anos.


A maioria desapareceu de vilarejos nos arredores da capital, Campala. Muitas delas, estariam sendo levadas para a Europa para ser exploradas ou usadas em rituais de curandeiros.


A reportagem da BBC em Uganda, entrou em contato com Yunus Kabul, que afirmou que sequestra crianças para curandeiros há anos.


Sem saber que estava sendo filmado pela câmera escondida da BBC, Kabul alegou que poderia conseguir até cem crianças e tem contatos em todo o país.


Em um hotel isolado, Kabul disse que não tem dificuldade em arrumar uma criança pelos meios oficiais, mas também pode fazer isto de forma ilegal, sequestrando a criança.


Quanto à polícia, Kabul conta que leva a criança para uma área distante, para que os policiais não a encontrem. O preço da operação é de mais de US$ 15 mil (quase R$ 27 mil) por criança. Neste momento, o repórter da BBC se retirou da negociação.




DESTINO
O Reino Unido surgiu como um dos principais destinos das crianças sequestradas na África.
Christine Beddoe, da organização de caridade britânica que combate o tráfico Ecpat-UK, afirma que os traficantes podem ser qualquer um.


"Podem ser pessoas poderosas, pessoas ricas e também pessoas envolvidas em bruxaria. O tráfico de crianças envolve curandeiros e outras pessoas nas comunidades que praticam estes rituais", afirmou.


Algumas das crianças que foram sequestradas e levadas para a Grã-Bretanha contam sobre como os curandeiros, ameaçando as vítimas de morte, fazem cortes nas crianças para extrair o sangue.


A popularidade dos curandeiros está crescendo no Reino Unido. Centenas fazem propaganda de seus rituais que custam cerca de 350 libras (mais de R$ 900).


Estes rituais geralmente envolvem ervas, mas alguns envolvem sangue humano.


Com uma câmera escondida a reportagem da BBC entrou em contato com dez curandeiros, todos ofereceram poções com ervas. Mas dois deles também ofereceram rituaisl envolvendo sangue humano, o que é ilegal.


Um deles entregou uma garrafa, que foi levada para exames e foi constatado que continha sangue humano, mas não há provas de que tenha sido extraído contra a vontade do doador.


via http://www1.folha.uol.com.br

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