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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Especial Dia dos Namorados: O amor nos tempos de Auschwitz

Posted by Sidnei Moura on sexta-feira, junho 12, 2015 with 2 comments



Auschwitz - ícone do Holocausto,
local é visitado por milhares de pessoas todos os anos



O polonês Israel Arbeiter passou cinco anos em poder dos alemães. Sobreviveu ao tifo e se fingiu de morto para não ser executado. Nos campos nazistas, perdeu a família - mas achou a mulher de sua vida

Adriana Maximiliano e Bernardo Weaver

Dentro da fria lógica dos nazistas, que tatuavam números em seus prisioneiros, ele era o A18651. Ela era o A14016. Foi num campo de concentração – Starachowice, na Polônia – que Israel Arbeiter, 81 anos, e Anna Balter, 80, iniciaram uma história de amor que dura até hoje. Ambos judeus e poloneses, eles se conheceram em 1940, enquanto realizavam trabalhos forçados para os alemães. Depois de contrair tifo e sobreviver a uma execução de prisioneiros, Arbeiter ficou escondido no alojamento onde estava sua família. Só não morreu de fome porque Anna, clandestinamente, enviava-lhe pequenas porções de pão.

Em 1942, Arbeiter foi separado da família e de Anna e levado para Auschwitz, também na Polônia. Em 1944, foi transferido para outro campo de concentração, na Alemanha. No ano seguinte, às vésperas da derrota dos nazistas, sobreviveu a uma das “marchas da morte” de Hitler, em que os prisioneiros eram obrigados a andar dias sem descanso ou comida. Fugiu, escondeu-se na floresta e foi achado por tropas aliadas. Ainda em 1945, Arbeiter partiu em busca de Anna. Roubou uma motocicleta, cruzou a Alemanha até o campo de refugiados em que ela estava e a pediu em casamento. Hoje, aos 81 anos, ele se orgulha de dizer que ela é sua “boneca” – usando uma das poucas palavras que sabe em português.

Comerciante aposentado, Arbeiter é presidente e fundador da Associação Americana dos Sobreviventes do Holocausto da Grande Boston. Ele e Anna moram nos Estados Unidos desde 1949, onde tiveram três filhos e três netos. E ainda exibem nos braços as tatuagens com os números. “Não as tiramos porque não queremos esquecer jamais o que passou”, diz Arbeiter, que se esforça para transmitir às próximas gerações as piores lembranças de sua vida. “Daqui a dez, 20 anos, não haverá mais nenhum sobrevivente vivo. Não podemos deixar a história morrer com a gente.”

História – Como era sua vida antes da guerra?

Israel Arbeiter – Nasci em 25 de abril de 1925, numa família de classe média da cidade de Plock, na Polônia. Meu pai era alfaiate. Minha mãe era dona-de-casa e cuidava de mim e dos meus quatro irmãos. Ainda era criança quando comecei a ouvir coisas ruins nas ruas, manifestações anti-semitas, ofensas... Mas não me importava. De repente, quando a guerra irrompeu, ficamos proibidos de sair do país e da cidade. Até andar na rua passou a ser perigoso. Meu pai não queria abandonar tudo e seguir para um lugar desconhecido, correndo o risco de ser morto no caminho. Ele dizia que tínhamos que ficar tranqüilos e continuar perto dos nossos amigos, da comunidade. Até que um dia, no meio da noite, os alemães invadiram nossa casa.

A partir daí, o que aconteceu?

Era inverno, fevereiro de 1940. Eu tinha 14 anos. Acordei com os alemães dentro de casa, avisando que tínhamos cinco minutos para pegar o que quiséssemos e ir para a rua. Fomos levados para um gueto em outra parte da cidade, onde estavam todos os outros judeus de Plock. Era um lugar cheio de casas pobres. Vi meus pais, tios e nossos amigos perderem tudo, inclusive as esperanças, até que um trem de carga levou todo mundo para o campo de trabalho forçado de Starachowice, no leste da Polônia. Lá eu comecei a trabalhar como ajudante dos soldados alemães. Todos os dias, às 7 da manhã, engraxava as botas que eles deixavam fora do alojamento. Depois, eu faxinava e carregava lenha. Também capinava e fazia serviços de manutenção. Eu odiava. Era um garoto de classe média e odiava trabalhar para os algozes do meu povo. Mas não tinha escolha: se não fizesse, morria. A comida que eu recebia em troca do trabalho era um pouco de pão e sopa. Migalhas que mal davam para o meu sustento.

O que o senhor fazia quando não estava trabalhando?

No fim do dia, voltava para o alojamento e ficava com minha família. Todos viviam com muito medo. Foi em Starachowice, ainda em 1940, que conheci uma menina chamada Anna, nascida em 1926, na cidade polonesa de Lodz. Ela era ajudante na cozinha do alojamento alemão e faxineira. Enquanto ela limpava e eu consertava coisas, surgiu entre nós um laço importante.

O senhor esteve perto de morrer?

Depois de um tempo, virei escravo na fábrica de munição. Era muita humilhação, porque aquelas balas estavam servindo para levar adiante uma causa que defendia a morte do meu povo. Trabalhava tanto, tanto, que fiquei doente várias vezes. Quando contraí tifo, tive que ir para um alojamento separado, em quarentena. Lá, se um quarto ficava lotado, os nazistas matavam todos os doentes. Certo dia, o meu encheu. Éramos 68 pessoas. Os soldados vieram à noite e atiraram. Mataram 67. Nenhum tiro me atingiu, mas eu me joguei no chão como se tivesse morrido. Quando mandaram outros judeus recolherem os corpos, pedi ajuda a eles. O chefe do grupo era um policial judeu, o capitão Abraham Wilczek. Esses homens, que tinham a função de policiais no campo de concentração, às vezes eram doces, às vezes eram bárbaros. Eu não sabia o que esperar. O capitão disse que não ia me entregar, mas me mandou de volta para o alojamento do tifo. Com o fio de voz que me sobrava, falei: “Deus me salvou uma vez. Não acredito que vá me salvar de novo. Os alemães vão me matar na próxima vez”. Ele prometeu me ajudar, mas disse que naquele momento eu teria que ficar com os outros doentes para não contaminar os trabalhadores saudáveis.

E ele cumpriu a promessa?

Sim, me curei e ele me tirou do alojamento. Mas eu ainda não tinha forças para trabalhar, então não podia receber comida. Cada vez mais fraco, fiquei escondido no alojamento da minha família. Foi aí que Anna Balter me salvou. Ela começou a contrabandear alimentos: através da cerca em volta do meu alojamento, ela entregava pão para meus irmãos, que o levavam para mim. Graças a Anna eu me recuperei e voltei a trabalhar. Nessa época, continuar vivo era uma conquista. E tudo era tão triste que eu não acreditava que a situação poderia piorar tanto de um dia para outro.

Mas piorou muito...

Sim. O pior momento foi em 1942, quando os nazistas decidiram que a chamada “solução final para a questão dos judeus” era o assassinato em massa. Foi aí que eles resolveram separar minha família. Eu e meu irmão mais velho, Mack, por sermos mais fortes e aptos para o trabalho escravo, ficamos. No dia 26 de outubro, os alemães levaram meus pais, meus tios e meus irmãos mais novos para o campo de concentração de Treblinka. Mataram todos com cianureto numa câmara de gás. Eu fui separado do meu irmão e enviado para Auschwitz.

Como era o campo de Auschwitz?

Olha, se eu ficar dez horas falando, você ainda não vai ter idéia do que era aquele campo de concentração. A lógica daquela instituição é totalmente distinta de qualquer outra coisa vigente no mundo real. É como se fosse uma fábrica ou um banco que, em vez de emprestar dinheiro ou produzir coisas que melhorassem o mundo, apenas produzisse cadáveres. Mortes repetidas, em escala industrial, cujos sobreviventes só se explicam pela necessidade de escravos para manter em funcionamento o aparato nazista. As instalações incluíam cinco câmaras de gás que funcionavam sem parar, durante 24 horas, sete dias por semana. Os prisioneiros também morriam de fome e exaustão ou eram cremados vivos.

Quando o senhor percebeu que sua vida poderia mudar?

Eu continuei fabricando munição por mais dois anos, até que a fábrica começou a ser desativada. A invasão da Polônia pelos russos, no fim de 1944, marcou o início do fim do meu sofrimento. Os alemães queriam esconder de qualquer forma as marcas do que estavam fazendo com meu povo. Fecharam a fábrica e transferiram os judeus para a Alemanha em trens de transporte de gado. Fui para um campo de concentração na cidade de Tailfingen. Lá trabalhei num hangar, fazendo manutenção de aviões. Quando o campo foi bombardeado pelos americanos, em 1945, os alemães mandaram todos os judeus embora, mais uma vez tentando encobrir o massacre. Fomos levados para a chamada “marcha da morte”, nas estradas em direção à Áustria.

Como foi o percurso?

Os soldados alemães nos mandaram andar até o sul do Tirol, na Áustria. Quem sobrevivesse teria que trabalhar como escravo numa mina de sal. Foram três dias e três noites sem água, sem comida, sem parar. Aqueles que caíam eram largados pelo caminho. De repente, veio um ataque aliado e os pelotões alemães que nos escoltavam fugiram. Eu e meus amigos corremos para o mato. Estávamos na Floresta Negra. Ficamos ali por mais alguns dias até que tropas aliadas apareceram e nos salvaram. Os franceses me deram comida, água e abrigo. Perguntei qual era a data e um dos soldados disse: 25 de abril de 1945. Meu aniversário de 20 anos!

E cinco dias depois, em 30 de abril, Hitler se suicidou...

Pois é, a sorte tinha mudado de lado. E a minha ainda ia melhorar muito nos dias seguintes. O exército aliado me mandou para um campo de refugiados de guerra no sul da Alemanha, perto de Stuttgart. Lá a grande maioria era de judeus. Quando nos apresentaram uma lista com as pessoas que estavam em outros campos, meu irmão ainda não aparecia. E eu não sabia o nome completo de Anna. Só tinha o número que os nazistas tatuaram em seu braço, A14016, e o primeiro nome. Descobri que ela estava em Bergen-Belsen, perto de Hannover. Eram mais de 1000 quilômetros de distância de Stuttgart. Resolvi, então, confiscar uma motocicleta de um alemão que estava passando perto do campo. Em dois dias de viagem, cheguei a Bergen-Belsen. Era maio de 1945. Fui lá para dizer: “Obrigado por salvar minha vida”. Eu precisava falar para ela que aquela comida que passava pela grade todas as noites tinha me mantido vivo nos piores momentos.

O senhor estava apaixonado?

Eu não sabia se era paixão ou apenas gratidão. Quando a encontrei, a chamei para um passeio. Era maio, a primavera já começava a desabrochar, e o norte da Alemanha fica muito bonito nessa época. Anna disse que queria ir comigo, mas tinha um pequeno problema: no quarto dela havia apenas um par de sapatos, que ela e mais quatro meninas revezavam entre si. Como não era o dia de Anna usá-los, ela não poderia ir. Eu, que nunca fui de desistir fácil, chamei a menina que tinha direito aos preciosos calçados e lhe dei um dinheirinho para trocar de dia com Anna. Dito e feito. Passeamos de moto e fomos a uma loja de sapatos, onde lhe comprei um par. Alguns dias depois, convenci Anna a ficar no campo em que eu estava, onde as condições de vida eram muito melhores. Meu irmão também tinha sido levado para lá. No dia 26 de agosto de 1946, pedi a mão de Anna em casamento e ela aceitou.

[...]


Visite também o site oficial Israel Arbeiter (em inglês).

terça-feira, 31 de março de 2015

Noivos se beijam pela primeira vez no altar

Posted by Wilma Rejane on terça-feira, março 31, 2015 with 2 comments


Primeiro beijo no altar - O vídeo do casamento emocionou e intrigou a muitos


O vídeo de casamento de Amanda e Leonardo foi visto milhares de vezes nas redes sociais por não se tratar de um casamento comum, mas da união de duas pessoas que nunca se beijaram.


O casal fez uma escolha: só se beijariam no altar, quando o pastor finalizasse o casamento e dissesse a famosa frase “pode beijar a noiva”.


A ideia foi da noiva que teve um encontro com Deus e começou a analisar os relacionamentos das pessoas próximas e a repensar sobre a banalização do sexo. Amanda e Leonardo entenderam que queriam um relacionamento santo e resolveram não se beijar até o dia do casamento. “O beijo não define o namoro santo, mas foi uma escolha nossa”, explica a noiva.
A falta de contato físico fez com que o casal se conhecesse melhor, como eles mesmo disseram. “Sem o contato físico, os toques foram trocados por conversa, os beijos por risadas e as carícias por tempo com Deus, família e amigos”.
A história do casal de Campo Grande (MS) foi postada nas redes sociais no dia 9 de março pela equipe que filmou o casamento, o vídeo “Amanda + Leo – ‘O beijo tão esperado…'” enfatiza a escolha do casal e ressalta o falto deles nunca terem se beijado.
A repercussão comoveu a muitos e gerou grandes debates nas redes sociais, ao perceber como o vídeo foi compartilhado e assistido, Amanda afirmou que entende como o amor foi deturpado e atitudes como a dela geram mesmo muita curiosidade e comentários tantos positivos, quanto negativos.
“Ouvimos muitas críticas e também muitas pessoas sendo impactadas através da nossa história… Cada minuto de espera valeu à pena e ser recompensado pelo primeiro beijo, era tudo o que eu mais quis”.

Fonte: gospelprime, com republicação do blog Point Rhema.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Namoro!

Posted by Eliseu Antonio Gomes on segunda-feira, fevereiro 10, 2014 with 1 comment
Mylena do Nascimento Ferreira

A Bíblia afirma que tudo tem seu tempo: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." (Eclesiastes 3.1).

Não é diferente para o namoro, uma fase tão bonita, importante e "perigosa" de nossas vidas. É perigosa sim, pois como estamos lidando com sentimentos - não só o nosso, mas de outras pessoas. Temos que ter certeza de nossa decisão e às vezes é difícil saber se o que sentimos é amor ou uma simples paixão.

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17.9). Entre os dois - paixão e amor - há diferença sim. 

Olha como a Bíblia descreve o amor:

Forte: "...porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas"(Cantares de Salomão 8.6).

Um vínculo: "E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição."(Colossenses 3.14).

Um sentimento maravilhoso e inesgotável: "o amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."  (1 Corintios 13.4-7).

Já a paixão é um sentimento passageiro, sentimento que busca seus próprios interesses; olha só um trecho do livro Adolescentes S/A:

"O amor é sem dúvida um sentimento maduro. Na adolescência é comum experimentar-se vários momentos de paixão. Uns duram mais, outros duram menos, mas depois que se passa por eles, vê-se que eram apenas sentimentos passageiros."

O namoro requer maturidade, certeza, compreensão e principalmente AMOR, e a melhor forma de ter tudo isso é obedecendo a vontade de Deus e esperando o tempo d'Ele.

Fonte: Pensamentos de uma adolescente cristã

A blogueira Mylena, 15 anos, estudante, é de Camocim, Ceará; congrega numa Assembleia de Deus e é vinculada ao UBE Blogs nas plataformas Ning e Facebook.

domingo, 18 de agosto de 2013

Corte, o que é corte?

Posted by Wilma Rejane on domingo, agosto 18, 2013 with 1 comment


Renan Lima


Segundo o Aurélio a palavra corte significa: Ato ou efeito de cortar-se, incisão; talho; diminuição.


Bom, com um breve comentário vamos tentar esclarecer um pouco nossas dúvidas sobre esse assunto.

A Corte é um estilo de namoro diferente dos “normais”. Seu maior fator é de que não se pode beijar a namorada ou namorado, mas com que intuito? Os pregadores dessa “tese” dizem que o beijo desperta os desejos ou instintos tanto no homem quanto na mulher, levando assim, ao sexo. Mas será verdade?


Primeiramente quero dizer que a Corte, como já falei, é uma “tese” pois não tem nenhuma base bíblica, mas não podemos descartar a possibilidade da corte, [em nenhum momento] vou falar que ela está totalmente errada, pois devemos atentar para o que Paulo fala lá em 1 Co 7. 7 “ Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo, mas cada um tem de Deus o seu próprio Dom, um de uma maneira e outro de outra.” Paulo esta falando sobre seu dom de não se casar, onde ele deixa bem claro que isso é um dom de Deus.

Podemos aplicar de certa forma, eu disse de certa forma, esse versículo à Corte, pois Paulo não está falando de corte e sim de não tocar em mulher. Para podermos honrar o pacto da corte precisamos ter esse dom de Deus. Devemos fazer essa escolha com muita oração, buscando de Deus, vendo se esse é o nosso dom, mas o que vemos hoje não é isso, pessoas ouvem essa “tese” e muitas vezes movidas pela emoção acabam fazendo esse pacto com Deus.

Mas deixo uma pergunta no ar: Será que o beijo leva ao sexo? Estamos certos que o ato de beijar pode despertar desejos, mas também temos inúmeros casais que mesmo beijando conseguiram esperar até o casamento, ou seja, literalmente o beijo não leva ao sexo. Só nos levará se permitirmos, porque sempre seremos tentados mas só vamos cair se escolhermos pecar. Temos que ter um namoro baseado em jejum e oração, para que com a graça de Deus tenhamos vitória.


Creio que o namoro ou a corte não estão totalmente certos ou totalmente errados, a vontade de Deus é que tenhamos de uma maneira ou de outra um namoro com santidade, sem as obras da carne mencionadas em Gálatas 5. 19

Que com nosso namoro possamos alegrar o coração de Deus, e assim permanecer na sua inteira vontade.


Abraço.
Renan Lima, blog Geração que Lamba , afiliado UBE

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(A+) (A-)

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