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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Revista Cristã de Literatura e Artes para download grátis - AMPLITUDE #6 (Jul/2025)

Posted by Sammis Reachers on quarta-feira, julho 02, 2025 with No comments

 

Meados de 2025: AMPLITUDE chega a seu sexto número, pela graça de Deus. Sim, apenas o sexto número, mas esta revista está fazendo sólidos dez anos. Foi no ano (pacífico, olhando de agora) de 2015 que nosso primeiro número chegava às tribunas virtuais.

Neste número, como se diz no hodierno jargão futebolístico, "a base vem forte": ficção e poesia, bases, lajes e pilares desta revista, entram em campo com uma seleção especialmente de peso, potente de autores do norte ao sul, do nadir ao zênite do Brasil. E até de Portugal e Moçambique.

As seções que o leitor tem aprendido a amar estão aqui, com acréscimos e ausências, que fazem parte do jogo.

Não apenas divulgar, mas estimular a produção artística é um de nossos motivos. Na página 12, temos o artigo O Credo de Um Artista, onde Jason Harms, apesar de seu empenho assaz puritano (calma, você não precisa concordar com tudo), oferece bons tópicos de reflexão e adesão para colocarmos Deus no centro de nossa produção criativa. No embalo, o artigo 12 Passos para ser criativo (pág. 27) dá excelentes — e simples — dicas que entregam o que prometem.

Em Jardim dos Clássicos, um conto de um clássico até que bem recente, o escritor e imortal da ABL Orígenes Lessa.

Temos crônica daquele que muitos consideram nosso maior poeta evangélico, Gióia Júnior, falando sobre aquele que ele, Gióia, considera o maior poeta brasileiro.

A revista abre com um papo sobre o trabalho editorial que realizamos no ministério Veredas Missionárias. Em nosso entendimento, não há como ser cristão (seja indivíduo, família, igreja, denominação, nação) sem ser missionário. Estamos aqui a trabalho, um trabalho penoso e simples, levar o Evangelho até o último povo, língua e nação. O mais que escapa ou bordeja esta prerrogativa é passeio ou tergiversação, ou, quando muito, ensaio. Assim, seguindo e ampliando uma iniciativa que começou em nossa última edição, veiculamos aqui gratuitamente (e mesmo à revelia) anúncios sobre empresas, pessoas e serviços que contribuem de forma direta com a causa missionária. Se este é o seu caso, entre em contato e nos traga sua história, que no próximo número você poderá aqui figurar.

Em tempo, pois há tempo: O leitor perspicaz perceberá opiniões (políticas, teológicas, cosmovisionais) díspares ao longo dos textos de AMPLITUDE. Veículo plural, as opiniões dos autores não refletem necessariamente a opinião da revista (sei que é ridículo ter que dizer isso, mas até a The New Yorker, Granta e a The Paris Review o fazem. Pobres de nós).

Editarmos sozinhos uma revista como esta, com tantos textos, tantas seções, tantas especializações, é estafante. Mas o resultado gratifica: A literatura, e mais, o conhecimento, dom de Deus, celebra sua pequena e cordata festa, da qual você, leitor, é um convidado de honra. O Cordeiro é digno!

Por favor, não apenas leia, mas compartilhe esta revista gratuita, que existe para entreter, edificar e desmistificar vidas.

 

      Sammis Reachers, editor


PARA BAIXAR O ZEU EXEMPLAR PELO GOOGLE DRIVE, CLIQUE AQUI.


A Revista também está disponível pelo Play Store (Google), AQUI.

Scribd, AQUI.

Slideshare, AQUI.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

AMPLITUDE #5 - Revista Cristã de Literatura e Artes: Baixe a sua

Posted by Sammis Reachers on sexta-feira, janeiro 17, 2025 with No comments

Janeiro de 2025: temos já 1/4 de século XXI transcorrido, desterrados em meio à virtualização de tudo — homens, objetos, lugares, logo animais — ; enquanto a crise climática solapa todas as latitudes da Terra, a ameaça de uma nova Grande Guerra, com iniciais assim mesmo, em maiúsculas, ruge no horizonte. Em meio ao caos, ulula a antiga promessa, com cada vez mais potência, urgência, certeza: ELE vem!

Chegamos à nosso quinto número, e agora contamos com ISSN (International Standard Serial Number), o código internacional que demarca as publicações seriadas.

Nesta  edição, Amplitude traz contos de Ageu Magalhães, Eduardo Eiji Araki, Jorge F. Isah, Lucas Roberto, Paul Flucke e Tiago Lyra de Carvalho.

Na seção Poeta em Destaque, a voz da vez é a de Luiz Guilherme Libório, paulistano radicado nas Minas Gerais e que, do alto de seus 30 anos, tem entregado uma muito boa literatura – ensaios, estudos, romance – cujo destaque é a poesia.

Em Jardim dos Clássicos, a poesia da maior família de romancistas da literatura, as irmãs Brontë.

Falamos também sobre duas revistas que, cada qual à sua maneira, têm aberto espaço para a literatura cristã, a De Higgs e a Bulunga.

Rememoramos o projeto Águas Vivas, coleção antológica que celebrou, em seus cinco volumes, a obra de poetas evangélicos contemporâneos. E publicamos uma seleção de poemas de cada volume da antologia.

Em Hot Spots, um pouco da sabedoria desconcertante de Liev Tolstoi.

No mais, as seções tradicionais aqui estão: ParlatoriumPharmaciaHQGaleriaGames e Notas Culturais.

Compartilhe esta revista, docemente gratuita, com quantos você puder.

 

      Sammis Reachers, editor


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Revista Cristianismo Hoje cita UBE Blogs - União de Blogueiros Evangélicos

Posted by Eliseu Antonio Gomes on segunda-feira, fevereiro 20, 2012 with 28 comments

Abordando as redes sociais, a edição nº 26, ano 5, Dezembro de 2011/Janeiro de 2012, citou o projeto UBE Blogs, lembrando que a comunidade, estabelecida na plataforma Ning, agrega mais de 15 mil membros.

Em matéria entitulada "Novas mídias para uma antiga mensagem", o colunista Rafael Dantas, usando como fonte o Ibope/Finasca e Quest Inteligência de Mercado, informa que Brasil seria o quinto país em número de conexões à Internet; quase 75 milhões  de brasileiros seriam Internautas; existiriam no país entre 20 e 30 mil Blogueiros Evangélicos; e que a União de Blogueiros Evangélicos é uma associação com 15 mil agregados.

Mostra que nos dias atuais os crentes não olham o computador como uma ferramenta do anticristo, a nova geração nasce plugada à Internet, e hoje cada vez mais ela é considerada um grande campo missionário, que, no entanto, muitos cristãos não exploram.

“Assim como a imprensa de Guttemberg democratizou o conhecimento pelo livro impresso, a Internet está fazendo o mesmo , em escala maior, pelas páginas virtuais”, escreveu Rafael Dantas, citando o nosso amigo e blogueiro João Cruzué.

O projeto UBE Blogs nasceu, oficialmente, em 30 de agosto de 2007 com o selo dos três peixinhos. Era um sonho dos irmãos Valmir Nascimento Milomem, Altair Germano e Esdras Costa Bentho de congregar blogueiros evangélicos para publicar conteúdo cristão na Internet.

Sem fins lucrativos, o projeto União de Blogueiros Evangélicos é uma comunidade virtual interdenominacional formada por cristãos evangélicos comprometidos com a grande comissão de Cristo e com a defesa da fé cristã. Todo conhecimento de blogagem reunida, torna-se disponível para que você possa criar, editar e publicar conteúdo edificante em um blog ou site evangélico, e assim possa somar junto a nós na Blogosgeta Cristã.

Os primeiros a postarem no Blog Oficial, foram:

Valmir Nascimento Milomem | E Agora, Como Viveremos?
Primeira postagem em 23 de Janeiro de 2007: Cadastre seu blog
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Victor Leonardo Barbosa | Geração Que Lamba
Primeira participação em 29 de Setembro de 2007: A importância dos jornalistas (e cristãos).

Gutierres Siqueira
(Teologia Pentecostal
Primeira postagem em 16 de Outubro de 2007: A internet cristã

Eliseu Antonio Gomes
| Belverede
Primeira postagem em 23 de Outubro de 2007: Divulgue seu blog.

Sammis Reachers
| Poesia Evangélica
Primeira postagem em 26 de Dezembro de 2007: Alerta Filme ateu para crianças estreia nos cinemas

Pela ordem de primeiras postagens:

Em 2008,  o Blog Oficial recebeu mais articulistas:  João Cruzué (Olhar Cristão) e Carlos Eduardo (Geração Que Lamba). No ano de 2010, vieram Luis Carlos Ribeiro (Evangelização); Wilma Rejane (A Tenda na Rocha); Cintia Kaneshigue (Vivendo a Última Hora), Wagner Santos (Geração Elias).

Em 2011, e tão importante quanto os seus antecessores, chegou para a trupe UBE Blogs Wallyson Sousa (Desafiando Limites, Vencendo Barreiras).

Os primeiros Administradores da comunidade UBE Blogs, na plataforma Ning, foram Walmir N. Milomem e Wagner dos Santos. Depois tivemos os préstimos de João Cruzué. Entre Dezembro de 2008 até 23 de Junho de 2009 a UBE Blogs cresceu de 1.300 para 4 mil blogs inscritos. No final de agosto de 2009, chegamos à marca de 5 mil blogs inscritos, se tornando a maior associação de blogueiros na Rede Mundial de Computadores. Em 16 de Janeiro de 2012, a UBE Blogs atingiu a marca de 16.800, com crescimento aproximado de vinte inscrições ao dia. Nesta data, somos 17.164 agregados.

Atualmente, o staff de Administradores da comunidade UBE Blogs - União de Blogueiros Evangélicos, é composto pelos seguintes Blogueiros: Valmir N. Milomen; Sammis Reachers; Eliseu Antonio Gomes; Luis Ribeiro; e, Wilma Rejane. Também conta com a coodenação de Wallace Sousa.

Ainda, há um grupo de Moderadores, em ordem alfabética: Agnaldo Silva Mariano (Creio e Confesso), Aylon da Silva (Pregação Versus Hermenêutica), Cíntia Kaneshigue  (Vivendo a Última Hora), Dionildo M. Dantas (Blog do Dionildo Dantas), Joice de Sousa Silva (Comunidade Evangélica Marcas de Cristo), Luiz Felipe Lehman (Brasil - Liberdade e Democracia), Marcelo Targon (Vamos Compartilhar o Amor de Jesus!).

Não custa nada relembrar. O projeto UBE Blogs agrega Internautas Blogueiros na rede social Ning e outras redes também. Pela ordem de criação:

• Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=38716780

• Ning: http://www.ubeblogs.com.br/

• Facebook: https://www.facebook.com/eliseu.gomes#!/groups/184815858221099/

• Twitter: http://twitter.com/#!/ubeblogs

• UBE Blogs Testemunhos: http://testemunhosube.blogspot.com/

Convidamos vocês a passarem por cada um desses espaços virtuais e permanecer conosco neles.
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Eliseu Antonio Gomes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Werner Kaschel e a tradução da Bíblia NTLH

Posted by Eliseu Antonio Gomes on segunda-feira, setembro 26, 2011 with No comments
Por Marcos Stefano

"Ao revisar a tradução bíblica, é preciso levar em consideração que a Palavra de Deus deve ser simples e compreendida por todos. E isso inclui ricos, pobres, cultos e incultos", costumava dizer o pastor batista Werner Kaschel. Mas do que falar, ele procurou transformá-la no motivo da sua vida. Assim, termos como "verbo" e "caridade" se transformaram em "palavra" e "amor". E trechos difíceis de compreender como "a terra era sem forma e vazia" foram trocados por "a terra era um vazio, sem nenhum ser vivente, e estava coberta por um mar profundo". Kaschel faleceu em 8 de novembro de 2010, aos 88 anos, vítima de complicações de uma pneumonia. Mas com obras como a Nova Tradução na Línguagem de Hoje (NTLH) e uma vida dedicada à divulgação do Evangelho e à educação, seu legado não será esquecido.

Descendentes de alemães, Werner Kaschel nasceu em Campinas, no interior de São Paulo, e se batizou cedo, em dezembro de 1934, na Primeira Igreja Batista. Mesmo no começo da adolescência, sentiu o chamado para o ministério e decidiu que precisava se qualificar. Graduou-se em teologia no Seminário do Sul, ligado à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Campinas mesmo, no ano de 1944. Cinco anos depois, fez o mestrado no Seminário Batista Southwestern, em Fort Worth, Texas. Voltou aos Estados Unidos para concluir o doutorado de Filosofia, em 1971, no Seminário Batista Southern, em Louisville, Kentuck.

Desde o começo de sua carreira, ele decidiu colocar o que aprendeu na prática. Assim, nos anos de 40, 50 e 60, pastoreou igrejas batistas em Americana (SP) e Rio de Janeiro e na capital paulista. Também foi diretor do Departamento da Junta de Escolas Dominicais e Mocidade, a atual Juerp; Primeiro Secretário da Convenção Batista Brasileira; professor e deão do Seminário teológico do Sul, no Rio; e diretor do Colégio Batista Brasileiro, novamente em São Paulo. Em 1972, assumiu a reitoria da faculdade Teológica Batista de São Paulo, cargo que exerceu até 1989. Ainda como educar, foi presidente da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos (ASTE) e da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (Abibet).

Fluente em cinco idiomas e especialista em hebraico e grego, Kaschel era mestre das letras. Tanto que compôs, traduziu e escreveu diversos hinos e livros. E por mais de duas décadas, trabalhou na Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), integrado e liderando a Comissão de Tradução da Bíblia na Linguagem de Hoje. Ainda assim, no melhor espírito da Reforma Protestante, era capaz de reconhecer as limitações de sua atividade ao admitir que a nova versão estava longe de ser uma unanimidade: " A impressão é que muitos gostam dessa Bíblia, mas ainda existem reações contrárias a ela". Mesmo em idade avançada, trabalhou até 2008 na SBB; porém, desde então, começou a perder a visão. Deixou a esposa Dirce, sua companheira de longa data, filha, neta e uma legião de admiradores, seguidores, talvez sua maior herança.

Fonte: Revista Eclésia, ano 15, nº 146, página 70.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Maçonaria e os Evangélicos

Posted by Eliseu Antonio Gomes on sexta-feira, junho 17, 2011 with 1 comment


A Maçonaria é pauta em debate de seminários, artigos de revistas, postagens de sites e blogs evangélicos. O assunto gera grande interesse, e
xistem diversas abordagens, o assunto vende.

Recentemente pastores evangélicos em Miami, Estados Unidos, foram vítimas de acusação de envolvimento com o movimento maçônico. E é fácil encontrar na Internet postagens citando nomes de líderes cristãos como membros da Maçonaria.
Alega-se que ao longo dos anos diversos pastores evangélicos exerceram ao mesmo tempo o Cristianismo e a Maçonaria.

É dito que nas últimas décadas pastores usam os púlpitos com o símbolo horus nas mãos e botons da Maçonaria.

É preciso tocar no assunto Maçonaria, mas desprezo as abordagem que contenham apenas palavras frívolas. É preciso cautela ao ler quem aborde o tema acusando a elite da liderança cristã evangélica. Isso deve ser discutido com os pés no chão, sem acusações vazias e sem fazer alardes desnecessários. Você é cristão evangélico?  Então sua função primordial  é pregar a Palavra de Deus às almas sem Jesus Cristo, esqueça as frivolidades.

Não é recomendável debater sobre suposições. Não devemos ouvir com seriedade assuntos com conteúdo acusativo e sem provas, que buscam lançar dúvidas, não trazem respostas.

As matérias sobre este tema vendem bem, algumas citam nomes, mas praticamente todas elas não provam quem é maçom e quem não é. 

Faço crítica dessa forma às condutas de cristãos equivocados, que trocam as Escrituras Sagradas por suposições. Faço menção daqueles que ao invés de evangelizar gastam tempo precioso procurando defeitos em irmãos de fé, como se existisse dom de "fiscal da igreja". Esses supostos fiscais, quando encontram um irmãozinho usando roupa em cor preto ou qualquer coisa que se pareça com um dos sinais de Maçonaria logo dizem que o mesmo é maçônico.

Símbolos de triângulo com as mãos, botons... Só porque a Maçonaria usa o triângulo então todos que usarem esses três traços deve ser visto como alguém que faz parte dela também?  Se o seu automóvel der pane na estrada, então, será obrigado parar no acostamento e colocar um acessório de sinalização em  forma de triângulo atrás do veículo. Tais motoristas que usam o triângulo nada têm a ver com Maçonaria.

I
nfelizmente, gente agindo como fiscal existe aos montes no meio evangélico. O quadro acima é uma crítica direta a eles! Espero que você, leitor, não esteja acometido com esse "vírus". O exagero de alguns ao usar o tema é  comportamento ridículo! Evite essa situação ridícula, amigo.  Tal comportamento é proprio daqueles que não possuem familiaridade alguma com as Escrituras Sagradas.

E.A.G.


Postado originalmente em Belverede com o título A Maçonaria e os Fiscais da Igreja Evangélica.

domingo, 5 de setembro de 2010

O dom ministerial de profeta e o dom de profecia. Subsídio para Lição Bíblica da CPAD

Posted by ALTAIR GERMANO DA SILVA on domingo, setembro 05, 2010 with 2 comments

A Lição 11 nos oferece uma breve consideração acerca dos dons ministeriais em seu ponto I.

Selecionei algumas questões, que entendo ser interessantes para uma análise e discussão na sala de aula:

CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS CHAMADOS DONS MINISTERIAIS

Apóstolos

"É importante que façamos uma distinção entre o apóstolo, como dom ministerial, e os doze apóstolos de Cristo - os apóstolos do Cordeiro (Ap 21.14). Estes formavam um grupo distinto na Igreja Primitiva (Lc 6.12-16) [...]. Quanto aos apóstolos dados à igreja, por intermédio do dom ministerial e cuja função é de "embaixador" (cf. 2 Co 8.23) e "enviados" (cf. Fp 2.25), são estes igualmente imprescindíveis à obra de Deus." (Comentário da Lição Bíblica)

A afirmativa acima se enquadra na discussão contemporânea sobre a atualidade do ministério de apóstolo. Fica evidenciado no texto que o comentarista da lição faz uma distinção entre os doze apóstolos de Cristo, como um grupo específico, dos demais apóstolos investidos do dom ministerial. Concordo com a distinção proposta, e sobre isto, faço a seguir algumas considerações.

Sobre esta questão, a Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD) diz:

"O título "apóstolos" se aplica a certo líderes cristãos no NT. O verbo apostello significa enviar alguém em missão especial como mensageiro e representante pessoal de quem o envia. O título é usado para Cristo (Hb 3.1), os doze discípulos escolhidos por Jesus (Mt 10.2), o apóstolo Paulo (Rm 1.1; 2 Co 1.1; Gl 1.1) e outros (At 14.4, 14; Rm 16.7; Gl 1.19; 2. 8,9; 1 Ts 2.6,7). [...] Apóstolos, no sentido geral, continuam sendo essenciais para o propósito de Deus na igreja. [...] O termo "apóstolo" também é usado no NT em sentido especial, em referência àqueles que viram Jesus após a sua ressurreição e que foram pessoalmente comissionados por Ele a pregar o evangelho e estabelecer a igreja (e.g., os doze discípulos e Paulo)."

Em termos gerais, o ministério apostólico se manifesta na atualidade através da atividade missionária.

Profetas

Sobre este ministério, já escrevemos na lição anterior (10) o artigo intitulado "O ministério profético no Novo Testamento".

Evangelistas

Sobre o ministério de evangelista, recomendo a leitura do artigo que escrevi sobre o assunto, intitulado "O Ministério de Evangelista numa Perspectiva Bíblica, Exegética e Teológica"

Pastores

Dentre as atividades pastorais estão o cuidado com a sã doutrina (Tt 1.9-11), o ensino e a direção da igreja local (1 Ts 5.12; 1 Tm 3.1-5), a postura exemplar (Tt 2.7-8).

Indico também a leitura do meu artigo "Presbíteros são Ministros da Palavra?"

Doutores ou Mestres

A definição da BEP resume bem este importante ministério: "Os mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo (Ef 4.12)."

O MINISTÉRIO DE PROFETA E O DOM DE PROFECIA

Para distinguir o ministério de profeta no NT (Ef 4.11) do dom de profecia (1 Co 12.10), a Bíblia de Estudo Pentecostal faz a descrição abaixo, que resume o pensamente assembleiano sobre o tema:

"É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas [...]. Como manifestação do Espírito, a profecia a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18)".

É interessante colocar, que no mesmo contexto de 1 Co 12, o apóstolo Paulo escreve:

27 Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular. 28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorro, governos, variedades de línguas. 29 Porventura, são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres? 30 Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? 31 Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.

Aqui, temos os dons chamados de "ministeriais" e os dons espirituais juntos, sem distinção em termos da classificação tradicionalmente pentecostal.

A bíblia usa o termo "dons espirituais" em 1 Co 12.1 (gr. pneumatikom), mas, em nenhum lugar, usa o termo "dons ministeriais", termo este que foi criado pelos estudiosos das sagradas escrituras para fins didáticos, e para sustentação da distinção sugerida.

Na obra Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, publicado também pela CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus), na pág. 1238 e 1239 temos um quadro que nos apresenta os "dons ministeriais", onde entre estes dons, além dos já tradicionalmente conhecidos (Ef 4.11), foram incluídos:

- Ajudantes (At 13.1-3; 1 Co 12.28, 29; Ef 4.11; At 20.35; At 16.14, 15, 3 Jo 5-8);
- Administradores (Rm 12.8; 1 Co 14.3; 1 Ts 5.11, 14-22; Hb 10.24,25, etc);
- Doadores (At 2.44, 45; 4.34, 35; 11.29, 30; 1 Co 16.1-4; 2 Co 8.9; Ef 4.28; 1 Tm 6.17-19; Hb 13.16; 1 Jo 3.16-18);
- Consoladores ( Rm 12.8; 2 Co 1.3-7)

Curiosamente, no texto do mesmo comentário (p. 1241) que trata sobre Ef 4.11, lemos:

"[...] Paulo aqui faz uma distinção (e também em outras passagens) entre os dons da graça concedido pelo Espírito aos crentes individualmente (4.7, 8; cf. 1 Co 12.4-11) e aquelas cinco categorias de pessoas competentes escolhidas pelo próprio Senhor "para proclamar a Palavra e liderar" (Lincoln, 249) sua Igreja universalmente (Ef 4.11; cf. 1 Co 12.28).

Dessa forma, no comentário do texto de Ef 4.11 os chamados dons ministeriais são delimitados, enquanto que no gráfico apresentado eles são ampliados!?

As atividades acima relacionadas, que aparecem no gráfico citado, me parecem mais com aquelas manifestações sobrenaturais da parte do Espírito Santo através dos dons, definidas pelo pastor Antônio Gilberto em sua obra Verdades Pentecostais: como obter e manter um genuíno avivamento pentecostal nos dias de hoje, CPAD, (pg. 69):

"Ministérios. Ou diakonais (1 Co 12.5). Isso fala de serviço, trabalho e ministério prático. São ministrações sobrenaturais do Espírito através dos membros da igreja como um corpo (1 Co 12.12-27)."

Em termos concretos, como se sustenta no contexto bíblico de 1 Co 12-14 a distinção entre o chamado "dom ministerial de profeta" e o "dom de profecia"?

Para fins de buscar uma solução, teríamos que no mínimo fazer a seguinte afirmação: Há no NT profetas ministeriais efetivos e profetas circunstanciais. Dessa forma, teríamos no NT duas categorias de profetas.

Afirmo isto, pelo fato de que em 1 Co 14.29-32, 37, no contexto dos "dons espirituais", o que profetiza é também chamado de "profeta" (gr. prophetes).

O DOM DE PROFECIA E O DOM DE LÍNGUAS SEGUIDO DE INTERPRETAÇÃO

Um outro problema em termos práticos e teóricos, diz respeito ao entendimento sobre a profecia (gr. propheteía) e dom de línguas (gr. genê glosson) seguido de interpretação (gr. ermeneía glosson).

Vamos ao culto, e lá um irmão ou irmã fala em línguas e em seguida interpreta, ou a interpretação é dada por outro. Considerando que a mensagem em línguas, seguida de interpretação, geralmente contém elementos preditivos, exortação, edificação e consolo para a igreja, poderíamos chamar isto de profecia (como geralmente é chamado)? Ou chamaríamos de uma mensagem profética ministrada através de línguas com interpretação? Dessa forma, não estaríamos eliminando qualquer diferença substancial entre estes dons?

Sobre isto, o Comentário Pentecostal do Novo Testamento (CPAD) afirma em sua pág. 1026:

"A glossolalia interpretada e a profecia são igualmente válidas por edificarem a congregação: 'O que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também [as] interprete'. Paulo não diz aqui que as líguas mais a interpretação são equivalentes à profecia ou, formando a frase de um modo diferente, que a interpretação seja uma profecia (como Barret argumenta, 316). Esta visão, na realidade, elimina qualquer diferença substancia entre estes dons (Lim, 144). De acordo com Carson, "parece que as línguas podem ter a mesma importância funcional da profecia se houver intérprete presente... Isto não significa que não exista nenhuma diferença entre as línguas mais a interpretação, e a profecia. [...] Bittlinger acrescenta: 'O dom das línguas, quando interpretadas, tem o mesmo valor da profecia na edificação da igreja' (101)."

Os comentários acima, nos remetem para a necessidade de uma análise mais crítica, e menos reprodutiva das questões doutrinárias aqui colocadas, para dessa forma haver maior clareza e distinção acerca dos conceitos e definições sobre os dons do Espírito.

Penso, falando em termos teológicos, que na condição de pentecostais assembleianos, já estamos maduros para uma discussão neste nível.

REFERÊNCIAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.

- Comentário Bíblico Pentecosta do Novo Testamento, CPAD.

- O Novo Testamento Interlinear, SBB.

- Verdades Pentecostais, CPAD.

sábado, 4 de setembro de 2010

O ministério profético no Novo Testamento. Subsídio para Lição Bíblica da CPAD

Posted by ALTAIR GERMANO DA SILVA on sábado, setembro 04, 2010 with No comments

Diferente daquilo que muitos pensam e ensinam, o ministério profético não deixou de existir com o advento do Novo Testamento.

"A Lei e os Profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele". (Lc 16.16, grifo nosso)

O texto acima costuma ser interpretado como o final do ministério profético no Novo Testamento, quando na realidade, os termos Lei e Profeta nos falam da totalidade do Antigo Testamento, que não seria mais a mensagem central "anunciada" na Nova Aliança. Os princípios do Evangelho do Reino é que passariam a reger a vida dos discípulos de Jesus, que deveriam proclamá-los e ensiná-los a todas as pessoas, em todos os lugares (Mt 4.23; 24.14). Morris (1983, 236) afirma: "A vinda de Jesus marcava uma linha divisória. Até então, a revelação de Deus tinha sido feita na lei (a rigor: os livros de Gênesis até Deuteronômio) e os profetas. A expressão combinada representa a totalidade do Antigo Testamento."

O Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento (2003, p. 426, CPAD), sobre o presente versículo especifica que:

"Reconhecendo o desafio à sua autoridade, Jesus passa a traçar a origem de sua autoridade e a delinear sua devoção superior à lei. Ele apresenta 'a Lei e os Profetas' (i.e., o Antigo Testamento) e a pregação de João Batista como unidade (v. 16). João anunciou a vinda de uma nova era e participou dela. É 'desde então' (v.16), quer dizer, começando com João, que o Reino de Deus é pregado. O ponto que Jesus deseja chegar é que nem João nem os profetas do Antigo Testamento são necessários para confirmar o outro, mas que ambos servem de precursores, levando à pregação de Jesus acerca das boas novas do Reino de Deus."

Observe que o comentarista expressa que o texto de Lc 16.16 não declara o fim do ministério profético, mas sim, o início da pregação do Evangelho do Reino. A Lei e os Profetas representam o Antigo Testamento.

Na versão da Bíblia Almeida e Atualizada (ARA), Lc 16.16 foi traduzido da seguinte forma: "A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo , vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça para entrar nele. (grifo nosso)"

Observe que o verbo "duraram" da Almeida Revista e Corrigida (ARC), foi substituído por "vigoraram" na ARA, deixando mais clara a alusão ao texto do Antigo Testamento (Lei e Profetas).

O texto de Mateus 11.13, na ARC declara: "Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João."

O mesmo texto na ARA está escrito da seguinte forma: "Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João."

Aparentemente parece uma bobagem, mas perceba que na ARC os termos "profetas" e "lei" estão escritos com iniciais minúsculas, enquanto na ARA, com maiúsculas. Isso faz uma grande diferença, pois os termos com iniciais maiúsculas identificam uma forma específica de entender "Profetas e Lei", e essa forma nos fala exatamente do sentido real da expressão, no que diz respeito à totalidade das escrituras do Antigo Testamento.

O Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento(Idem, p. 81), diz sobre o versículo acima que: "Mateus viu que a divisão entre a velha era e a nova era um acontecimento que se deu ao término do ministério de João Batista e começo do ministério de Jesus."

Perceba no versículo que "os profetas e a lei profetizaram", é uma clara alusão à totalidade do Antigo Testamento enquanto texto sagrado, que até então era a base e o referencial de toda mensagem profética.

Tanto em Mateus 11.13, como em Lc 16.16, os termos gregos para profetas é prophetai, e para lei, nómos.

De forma clara e objetiva, o que fica aqui evidente, é que o ministério profético foi uma realidade presente nas narrativas e ensinos do Novo Testamento, e ainda continua sendo uma realidade em nossos dias (não se encerrou com João Batista). A prova disto?

- O próprio Jesus continuou exercendo o ministério profético após João Batista, falando em nome do Pai (Jo 4.34; 5.30; 6.38; 14.24). Um claro exemplo de mensagem profética no Novo Testamento são as cartas às sete igrejas em Apocalipse 2 e 3, marcadas por denúncias, alertas, advertências e um convite ao arrependimento, para se livrar do juízo iminente.

- O livro de Atos nos apresenta profetas: "Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Claúdio César." (At 11.27-28, ARC). E ainda: "E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo; e vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios." (At 21.10-11).

- "Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas (prophetai) e doutores (didaskaloi) [...]." (At 13.1, ARC)

- O ministério profético foi manifesto na vida de Paulo (At 20.29-30; 1 Tm 4.1; 1 Ts 4.13-17).

- O ministério profético foi evidenciado nos escritos de Pedro(2 Pe 2.1-3; 3.3,4, 7-18).

- Entre os chamados dons ministeriais de Efésios 4.11, está o de profeta (gr. prophetas)

A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1814-1815, CPAD), em seu estudo doutrinário sobre o ministério de profeta (Ef 4.11), sustenta a atualidade deste na igreja, fazendo as seguintes afirmações:

- Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesses principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).

- O ministério profético do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos profetas do AT era transmitir a mensagem divina através do Espírito, para encorajar o povo de Deus e permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. Às vezes eles também prediziam o futuro conforme o Espírito lhes revelava [...]. Cristo e os apóstolos são um exemplo do ideal do AT (At 3.22, 23; 13.1,2).

- A função do profeta na igreja incluía o seguinte: (a) Proclamava e interpretava, cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1 Co 12.10; 14.3). (b) Devia exercer o dom de profecia [...]. (c) às vezes, ele era vidente (cf. 1 Cr 20.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11). (d) Era dever do profeta do NT, assim como para o AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.

- A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1 Co 14.29-33; 1 Jo 4.1).

- Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1 Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lv 11.49; At 7.51,52). [...] a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos profetas de Deus, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do Espírito serão evidentes entre os fiéis (1 Co 14.3; 1 Ts 5.19-21; Ap 3.20-22).

Em seu livro "A Igreja e as Sete Colunas da Sabedoria", publicado atualmente pela CPAD, o pastor Severino Pedro, escrevendo sobre o ministério profético na atualidade, relata que:

"João Batista o último profeta da Dispensação da Lei, entra em o Novo Testamento como profeta de grande poder. Porém, nele é, sem dúvida encerrado este ofício de acordo com o estilo e norma da Antiga Aliança. Jesus disse: 'A lei e os profetas duraram até João...' (Lc 16.16). Agora em Jesus e através de Jesus, se inicia uma 'Nova Ordem Ministerial', composta pelos profetas do Ministério do Espírito Santo'".

Fundamentado na exposição que fiz no início deste subsídio, e nas citações da Bíblia de Estudo Pentecostal, discordo parcialmente e respeitosamente da citação acima, visto entender que a diferença entre o ministério profético do AT e do NT não está na mudança de "estilo" e da "norma" da Antiga Aliança, ou seja, não se encontra na práxis, ou na característica da atividade do profeta enquanto estilo e forma de ser, mas, na mudança do conteúdo prioritário e referencial de sua mensagem, que deixa de ser a Lei e os Profetas (Antiga Aliança), para ser norteada pelo ensino e pregação de Jesus sobre o Evangelho do Reino (Nova Aliança), mensagem e ensinos estes expandidos em Atos e nas epístolas pelos escritores do Novo Testamento.

Dessa forma, concluímos que o ministério profético na igreja, não é apenas uma realidade atual, mas, acima de tudo, uma extrema e vital necessidade nestes tempos trabalhosos ou difíceis (gr. kairoí chalepoí, 2 Tm 3.1).

Que o Senhor:

" [...] vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;" (Ef 1.17-19)

REFERÊNCIAS

- A Igreja e as Sete Colunas da Sabedoria, Severino Pedro.
- Assim diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando com você através de alguém, John Bevere.
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, L. Arrington e Roger Stronstad.
- Novo Testamento Interlinear, Vilson Scholz.
- Lições Bíblicas, 3º Trimestre de 2010, CPAD.
- Lucas: Introdução e comentário, Leon L. Morris.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O ministério profetico no Novo Testamento - subsídio às lições bíblicas EBD

Posted by Eliseu Antonio Gomes on sexta-feira, setembro 03, 2010 with No comments
Ao morrer na cruz sem pecar, Jesus Cristo cumpriu a lei e nos concedeu a graça de Deus. Quando subiu, Ele deu dons aos homens, incluso o dom de profetas (Romanos 6.14; Efésios 4.7).

Para que serve a profecia?

O exercício do dom profético serve de sinal aos crentes (1ª Coríntios 14.22).
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A Palavra de Deus incentiva aos membros da Igreja a desejar profetizar e alerta aos líderes não impedir que as profecias sejam proferidas (1ª Coríntios 14.1,4,5,12,19,31, 39).

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O profeta da Verdade

O verdadeiro profeta exerce seu ministério reconhecendo a Jesus Cristo como único fundamento, único Senhor e Salvador, como foi revelado no primeiro século e está registrado nos Evangelhos.
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No Dicionário Vine, o termo "fundamento" (fundada: themelios, themelion ) é apresentado como um adjetivo, relacionado com tithemi (colocar).

O apóstolo Paulo é contudente sobre a fundação da Igreja. Nenhum pregador cristão - seja ele um pastor, evangelista ou profeta ou outro servo de Deus - pode lançar outras bases além da que já existe. Nenhum outro fundamento pode ser estabelecido ao pregar o Evangelho (Romanos 15:20-21; 1ª Coríntios  3.11; Efésios 2.19-22).

Nos dias de hoje, a missão dos profetas, como também dos pastores, evangelistas e mestres, é amadurecer os santos, preparando-os para as obras do serviço cristão.

O profeta verdadeiro é alguém que recebe capacidade, segundo as Escrituras Sagradas, de entregar aos cristãos mensagens de exortação, consolo e revelação (1ª Coríntios 14.3, 30). O propósito da função de profeta é incentivar e instruir os cristãos na caminhada cristã,  fazer isso através de conselhos com bases bíblicas, instando-os ao arrependimento, apontando o caminho da justiça e da vivência com o poder de Deus. A tarefa profética objetiva à edificação através do ensino bíblico (Mateus 4.34; 9.35; Efésios 4:29; 1ª Tessalonicenses 5.11,19-21; 1ª Coríntios 14.3-4, 31).


O profeta verdadeiro não incita divisões

Ele esforça-se o máximo possível para manter a unidade da fé que vem com o conhecimento do Filho de Deus, conscientizando a todos que a Igreja é o Corpo de Cristo, um organismo espiritual indivisível.

O Evangelho, que nos apresenta o Filho de Deus, nos orienta a viver a unidade no Corpo de Cristo. A união dos cristãos, originadas da fé, é baseada no profundo conhecimento do Senhor. Esse conhecimento flue, naturalmente, da verdade das Escrituras Sagradas aos que abrem o coração para recebê-la.

O profeta do pai da mentira

É preciso fazer uso do discernimento espiritual para separar o profeta falso do verdadeiro, é preciso todo cuidado para não fazer confusão.

Em nossa geração, Deus não tem o propósito de preparar e usar um servo para ser um "super-crente" com a missão de estabelecer um "novo fundamento" no cristianismo, algo que suplante a revelação dos apóstolos e profetas da Igreja Primitiva. Os profetas de hoje em dia têm como parâmetro pregar a Palavra de Deus, do Gênesis ao Apocalípse, sem distorcer,  diminuir ou aumentar seu conteúdo.

Não existem novas revelações da parte de Deus a serem anexadas às Escrituras Sagradas. Não existem "novas informações” a serem consideradas no mesmo peso da autoridade do Evangelho, nada e nem ninguém pode substituir as revelações de Jesus e dos apóstolos contidas no Novo Testamento. 

Portanto, o profeta que trouxer novidades além das Boas Novas reveladas por Cristo e pelos apóstolos é uma pessoa anátema, sua mensagem deve ser refutada  pelos cristãos.

Conclusão

A mensagem profética não se condiciona aos concílios ecumênicos, não se submete às convenções e interesses humanos. E o porta-voz dessa mensagem é uma pessoa sem medo de transmiti-la. Nenhum dispositivo da terra cala a boca de um verdadeiro profeta, nada o impede de falar a verdade, ele é capaz de dar sua própria vida para comunicar a mensagem do Senhor.

Caro leitor, com esse entendimento retido, e lendo e meditando na Palavra, você será capaz de reconhecer os falsos profetas, as falsas profecias e os falsos ensinos, que o Espírito Santo, por meio das Escrituras Sagradas, diz que estarão presentes na Igreja nos últimos dias.

E.A.G.
_________

Artigo liberado para cópias, desde que sejam citados o link (HTML) do blog Belverede  e o nome do autor. (Eliseu Antonio Gomes - http://belverede.blogspot.com).

O presente artigo é publicado com o objetivo de servir de subsídio à revista Lição Bíblica - O Ministério Profético na Bíblia; lição 10 – O ministério profético no Novo Testamento ; comentários do Pr. Esequias Soares (CPAD). 

Artigo publicado originalmente no blog Belverede. | www.ubeblogs.net

sábado, 28 de março de 2009

Entrevista com o poeta evangélico português João Tomaz Parreira

Posted by Sammis Reachers on sábado, março 28, 2009 with 3 comments

O português João Tomaz (ou J. T.) Parreira é poeta e colaborador da imprensa religiosa evangélica. Escreve na revista «Novas de Alegria» e no Portal da Aliança Evangélica Portuguesa. Na juventude escreveu poesia e artigos juvenis no "República", entre 1970-1972. Tendo começado em 1965 no Juvenil do "Diário de Lisboa", de Mário Castrim. Participa hoje em Blocos on Line, Famigerado, Cronópios, Critério, Bestiário e Máquina do Mundo, revistas electrónicas de Cultura. Está presente em Poem Hunter, Literary Kicks, Andar 21-poesía galega e L'Angolo della Poesia. Está representado no Projecto Vercial, a maior base de dados da literatura portuguesa. Entrada na Wikipédia. Tem publicados 5 livros de poesia (o último "Os Sapatos de Auschwitz" em 2008, editado por El Taller del Poeta, Pontevedra) e um ensaio teológico. Participa em várias antologias de poesia moderna e cristã contemporânea, em Portugal e no Brasil. 1ºs Prémios de Poesia da Confraria Camoneana de Ílhavo em 2007 e 2008.

Presença constante no blog Poesia Evangélica, realizamos com ele a entrevista que se segue, abarcando temas como religião, internet, literatura e lusofonia.

Fale-nos sobre o seu ‘início’ e caminhada no Evangelho. Como se deu sua conversão?


Sou um vulgar menino oriundo da Escola Dominical. Desde 1953 que comecei a amar Jesus Cristo na histórica Igreja Assembléia de Deus da Neves Ferreira, em Lisboa. A conversão/novo nascimento vem essencial e teologicamente de crermos que Jesus é o Cristo. E eu aos 7 anos cri. A conversão mais visível, para efeitos eclesiais, veio aos 16 anos quando aceitei «formalmente» Cristo numa Campanha evangelística de Samuel Doctorian, que me tocou profundamente, em Lisboa também no ano de 1963. Depois, muitos anos depois, em 1985, já a residir na cidade de Aveiro, pude estar com o rev. Doctorian na minha Igreja, conversamos e ofereci-lhe o meu primeiro livro de poemas, «Este Rosto do Exílo» (1973).

E o interesse pela literatura, vem de quando?

Talvez de 1957, quando li todos os Salmos. Quem sabe! Porém em 1963, ao ler um livro daquele pregador arménio, interessei-me pelas notícias do mundo, pelo jornalismo internacional, procurava ler a revista Newsweek que ia buscar todas as semanas à Embaixada dos EUA, em Lisboa. Comecei por esboçar pequenos artigos e a refazer os que lia em jornais diários e na Newsweek. Sonhava já ser jornalista, ou pelo menos, escrever para revistas e jornais, o que veio de facto a suceder. No Liceu em Aveiro com alguns amigos que gostavam de Letras/Poesia, comecei a ler Guerra Junqueiro, Gomes Leal e depois, em 1964, Fernando Pessoa. Com aquela que haveria de ser minha mulher, trocavamos sonetos, ao estilo da Florbela Espanca, ela, e eu de Bocage. Desde 1964 até agora, 2009, escrevi e publiquei, pela Graça de Deus, centenas ou milhares de textos em revistas evangélicas e jornais seculares, bem como 5 livros de poesia e um ensaio teológico sobre o Prólogo do Evangelho de João.

Quais são suas influências literárias, tanto no âmbito da literatura secular quanto da cristã?

Inúmeras. Desde autores nacionais/poetas e romancistas, até aos internacionais. Curiosamente depois da poesia de Pessoa e do Mário-Sá Carneiro, modernistas que li até ao osso, depois dos românticos e simbolistas, interessei-me pelo romance de tese, li tudo o que havia para ler de Vergilio Ferreira, Albert Camus e até Sartre. Isto levou-me sublimado pelo Evangelho a um certo Humanismo Cristão, que mais tarde, nos anos 66 até 70 procurei entender em Kierkegaard. Na Guerra Colonial, em Angola, entre 68-70, escrevi e li muito: de Heidegger a Dostoiévski. Houve neste tempo um poeta português que modelou meu lirismo, Eugénio de Andrade.
Na poesia evangélica li Mário Barreto França e Jônatas Braga, também Gióia Junior, mas contactei, em 1967, com o poeta brasileiro Joanyr de Oliveira. Hoje este poeta e eu próprio somos entranháveis amigos, renovamos até o discurso poético dito evangélico, criando em 1974 o Movimento pela Nova Poesia Evangélica, com Manifesto e tudo, assinado por nós e pelo poeta, mais jovem, Brissos Lino.
Não poderei esquecer aqui um enorme poeta mundial: Ezra Pound, que só descobri em 1972. Li-o com sofreguidão e continuo, claro que me deixei influenciar por ele e por todos que já referi. Também devo imenso à maioria dos poetas espanhóis da Geração de 27 e, coisa díspar, também devo a alguns poetas modernos norte-americanos da Beat Generation. Do Brasil, li e mergulhei em Drummond e Bandeira, Osvaldo e Mário de Andrade, claro que li e leio sempre muitos outros, de Cassiano Ricardo a Vinicius, não esqueço mais Cecilia Meireles.
Finalmente, o Poeta que por isso escreve poemas deve ler, ler, ler, muita e diversa poesia. Para me adestrar no jornalismo, periodismo evangélico, curiosamente, li quase todo o Hemingway.

Que nomes o senhor destacaria no cenário literário contemporâneo, nas vertentes secular e cristã?

Na vertente cristã, leio apenas os comentaristas bíblicos antigos, dos chamados Fundamentais, R.A.Torrey, etc., e os do Grupo do comentário bíblico Moody. Gosto sobretudo de leituras de teólogos Bernard Raam, Karl Barth, Bonhoffer e outros, não rejeito ler até Bultmamm, embora não concorde com a sua desconstrução do sobrenatural da Bíblia Sagrada. Também privilegio leituras sobre a História da Igreja.
Não me interesso muito pelos autores cristãos contemporâneos, porque alguns que estão na moda, escrevem do género da auto-ajuda. Talvez destaque aqui um autor: Jaime Kemp e, já agora, a esposa, Judith Kemp, porque tratam muito bem a psicologia/psicanálise cristã sem excessos.

Na literatura dita secular contemporânea, isto é, de hoje, leio mais poesia que prosa. No entanto, nesta, gosto de ler Imre Kértesz, E.L.Doctorow, Saul Bellow, o recentemente falecido, John Updike. Contrariamente ao que penso na área do livro evangélico, são quase todos romancistas norte-americanos.

O senhor matém dois blogs na rede, o Papéis na Gaveta, onde veicula sua produção evangélica, e o Poeta Salutor, de cunho mais secular, além de colaborar em outros blogs. Como se deu seu contato com os blogs?

Comecei por publicar poesia em foruns portugueses e brasileiros e isso levou-me aos blogues, por influência de outros que comecei a conhecer e a ler.

Como o senhor avalia o uso desta ferramenta?

Posso avaliá-la pela práxis, usando-a diariamente. É um extraordinário meio divulgador do nosso trabalho e sobretudo dos nossos pensamentos, e quando veiculamos por eles a mensagem cristã e evangélica, no nosso caso, estamos a partilhá-la com Arte. Arte tecnológica e Estética.

Fale-nos um pouco sobre Portugal. Em sua visão, quais os aspectos positivos e negativos do protestantismo em Portugal? Ainda há muita perseguição?

Na era das Novas Tecnologias, da Sociedade de Informação, da globalização, conhece-se já tudo, ou quase tudo, sobre todos. Portugal é hoje um país sem telhados de vidro, depois da Revolução do 25 de Abril. Há Liberdade Religiosa, embora o maior quinhão ainda vá para o lado do Catolicismo Romano. Os aspectos negativos do protestantismo em Portugal, já não se medem entre Igrejas Reformadas Históricas e os Pentecostais das Assembleias de Deus, de divergências acentuadas dos anos 30 até aos 50. Nem sequer de 60 para cá, com campos colocados no Fundamentalismo e no Movimento Ecuménico.
O perigo que enfrentamos hoje, está no chamado neo-pentecostalismo, que usa o nome de «Igreja» como se esta fosse um off-shore para tudo.

À maneira de Rainer Maria Rilke, que conselhos o senhor daria aos jovens (ou não) poetas evangélicos?

uma década li um ensaio sobre a Poesia de Paul Valery e vou recuperar uma frase-chave do mesmo: «Há poetas, que por sê-lo, fazem versos; e outros que por saberem fazer versos, são poetas». Que vejam em qual destas categorias se inserem.
Para responder concretamente à sua pergunta, à maneira do autor de Elegias a Duíno, direi como ele nas Cartas a um Poeta, que entrem em si próprios e procurem a necessidade que os faz escrever. Se houver essa necessidade e o sofrimento da mesma, então continuem. Se puderem parar, é porque não há necessidade. Façam outra coisa. Criar implica sofrer.

O que o senhor tem a dizer sobre os vários e diversificados movimentos de integração entre os países da comunidade lusófona (um dos quais, talvez o principal, culmina agora no Novo Acordo Ortográfico)?

Aceito movimentos tendentes a integrar sem aculturar, isto é, movimentos colaborativos sem perda de identidade de cada um. Sou incondicional das transculuras. Sou contra o Novo Acordo Ortográfico porque sou a favor da manutenção de raízes identitárias como falantes e na língua escrita que são enriquecedoras, mantendo as óbvias diferenças. Por vezes as divergências são enriquecedoras.

Embora seja o maior país de fala portuguesa no mundo, é perceptível que no Brasil se dá muito menos importância a este tema da lusofonia do que em Portugal. O senhor acha que, neste ponto, como versa a letra de nosso Hino Nacional, o Brasil ainda está “deitado em berço esplêndido”?

O brasileiro olha demasiadamente para a América de cima. E o vosso centro geo-cultural não está em termos «genéticos» nos States. É geograficamente compreensível, no entanto. Mas, neste momento, a verdade é que o trafêgo cultural e a importância de toda a temática inerente à lusofonia se fazem num só sentido, i.é., estamos por cá em Portugal mais abertos para o objecto cultural brasileiro do que o contrário. O que deveria acontecer, era a reciprocidade tout court, mas, desculpem-me, não há. Por isso talvez se aplique aqui a referência «nacionalista» do verso do Hino Nacional citado por Você.

A União de Blogueiros Evangélicos tem, desde seu início, buscado a interação com os irmãos blogueiros de Portugal. Agora, num segundo momento, temos buscado também ligações com blogueiros evangélicos de fala espanhola. Como o senhor avalia essa colaboração entre blogueiros, e num plano maior, entre as próprias igrejas destes países?

E tem feito muito bem. Hoje, a nível sociológico, procura-se por todos os meios fazer com que a Família se conheça. Percebeu-se que, dada a crise dos valores e do secularismo, a Família é a base estruturante da sociedade.
Parece-me bem, desde que tal colaboração, neste eixo latino (Brasil-Portugal-Espanha-etc), com nossas falas diversas, fonetica e linguisticamente, intercambiemos Cultura, e Cultura Cristã, repare que digo intercambiar e não exportar.

FIM

*Parreira colabora no blog Confeitaria Cristã, e ainda num novo blog coletivo que iniciei, dedicado integralmente a poetas evangélicos, o liricoletivo .

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(A+) (A-)

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