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domingo, 11 de outubro de 2020


        Há poucos anos comemoramos nada menos que quinhentos anos de Reforma Protestante. Assim, redondos, perfeitos. Quinhentos anos depois, devemos ter e manter por mote capital o lema proposto pelo reformador holandês Gisbertus Voetius (1589-1676): “Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est” (“A Igreja é reformada e está sempre se reformando”). A frase significa que a obra da Reforma não está concluída, mas persevera ou deve perseverar em seu avanço em direção à verdade e à vivência de um cristianismo a cada dia mais bíblico (há quem utilize o termo apostólico, perfeitamente válido) e equilibrado.

        Se a Reforma representou um retorno ou reaproximação à verdade, tal verdade deve ser comunicada com urgência e ímpeto; ímpeto maior do que o daqueles que comunicam o engano, cada vez maior, em cada vez mais variadas formas. Cremos que a Reforma é um movimento engendrado em Deus, peça de perfeito encaixe dentro de seu Kairós, seu tempo; movimento que aponta para conserto dos agentes e engajamento na ação, ou seja, reerguimento da Igreja e/para o cumprimento da Grande Comissão. Assim, a Reforma é um prenúncio da volta do Rei, e um movimento fundamental de seu glorioso retorno.

      No Brasil atual, as mais diversas instituições, sejam eclesiásticas, para-eclesiásticas ou seculares, realizam eventos e  publicações em celebração e memória à vida e obra de Lutero. Digno de nota são os esforços da Igreja de Confissão Luterana do Brasil, de cujo site coligimos mais de metade das frases aqui veiculadas, bem como o texto das 95 Teses.

      Este breve e-book, em sua humildade, simplicidade e gratuidade, vem somar-se ao volume de realizações em comemoração ao 503º aniversário da Reforma Protestante. E proporcionar a todos um singelo aprofundamento no pensamento daquele que, apoiado nos ombros de gigantes, verdadeiramente deflagrou a Reforma ensaiada por muitos, dos quais diversos pagaram a ousadia com sua própria vida.

Sammis Reachers, editor

PARA BAIXAR O LIVRO PELO SITE GOOGLE DRIVE, CLIQUE AQUI.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Livro "O Peregrino" e sua influência.

Posted by Felipe Moreira on terça-feira, setembro 15, 2015 with No comments




Se você é um cristão antenado com certeza já ouviu falar do livro "O Peregrino"  escrito por John Bunyan, publicado na Inglaterra em 1687 traduzido para diversos idiomas.  Se não leu o livro "pelo menos" já deve ter visto o filme.  A influência deste best-seller na historia do cristianismo é surpreendente, até hoje vemos novidades relacionada com a obra, Quadros, filmes ,games, peças de teatro e outros, neste post selecionei alguns.  




O livro é uma alegoria da vida cristã. Bunyan relata, no prefácio e no posfácio, que escreveu O Peregrino como uma forma de alerta aos perigos e vicissitudes enfrentados na vida religiosa por aquele que seguem os ensinamentos bíblicos e buscam um caminho de perfeição para alcançar a coroa da Vida Eterna, citada no livro do Apocalipse na Bíblia. O Peregrino tenciona levar o leitor a refletir sobre como deve ser vigilante na vida terrena, simbolizada pela jornada de Cristão.

Desde sua publicação, o livro jamais deixou de ser impresso. Depois da Bíblia, este é o livro mais conhecido no meio cristão não somente de fala inglesa, mas de diversas línguas, inclusive na China, onde o governo comunista chegou a produzir 200 mil cópias que foram distribuídas em três dias.
O polemico quadro "Dois caminhos"  esse mereceria um post só com a historia dele.

"Muitos cristãos protestantes mantêm esse antigo quadro acima em seus lares, que sempre foi bastante tradicional durante décadas. O quadro descreve os dois caminhos existentes de acordo com a Bíblia - o da salvação, cuja a porta é menor e estreita e o da perdição, com a porta mais larga e mais atraente (cf. mateus 7:13). "
Fonte: http://danizudo.blogspot.com/2010/11/qua...istao.html
Outra influencia do livro foi no game para PC "Caminho Estreito" repleto de mensagens bíblicas e de fácil jogabilidade.
"O game conta a história de um jovem que mora na Cidade da Condenação,mas foge de lá com medo das tropas da Lei,que

querem entregá-lo ao tribunal da Ira do Todo-Poderoso(...) Armado com a Palavra de Deus e o escudo da fé, embarque nessa


aventura incrível rumo à Cidade da Eterna Liberdade. Enfrente os argumentos

de religiosos, místicos, descrentes e pluralistas, que farão de tudo para enganá-lo

e tentar convencê-lo a abandonar a jornada. Prepare-se também para sofrer
forte oposição de demônios, monstros, ladrões e do próprio diabo.
"E sereis odiados por todos por amor do meu nome;
mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo." (Marcos 13:13)"O Game pode ser baixado(Grátis) no site:internautascristaos.com


Não posso deixar de mencionar o mais "recente" filme" O Peregrino Uma Jornada para o Céu" baseado no livro, para aqueles que não tem o abito de ler (sabe como é né?) tem gente que não ler a Bíblia, mas vai assistir a novela "Os dez Mandamento" #vaileraBíbliaCrente... Voltado ao assunto O filme é um ressumo do livro, ótimo para assistir com a família, não é nem um uma produção hollywoodiana com big efeitos etc, mas é bom.


Quer saber mais sobre o altor do livro?

Você pode pesquisar no Google ou ver no wikipedia.
Eu Porem recomendo muito, que ouça esse PodCast (arquivo em audio)
Link:http://bibotalk.com/podcast/btcast-071-john-bunyan/#prettyPhoto



http://www.ubeblogs.net/

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Especial Dia dos Namorados: O amor nos tempos de Auschwitz

Posted by Sidnei Moura on sexta-feira, junho 12, 2015 with 2 comments



Auschwitz - ícone do Holocausto,
local é visitado por milhares de pessoas todos os anos



O polonês Israel Arbeiter passou cinco anos em poder dos alemães. Sobreviveu ao tifo e se fingiu de morto para não ser executado. Nos campos nazistas, perdeu a família - mas achou a mulher de sua vida

Adriana Maximiliano e Bernardo Weaver

Dentro da fria lógica dos nazistas, que tatuavam números em seus prisioneiros, ele era o A18651. Ela era o A14016. Foi num campo de concentração – Starachowice, na Polônia – que Israel Arbeiter, 81 anos, e Anna Balter, 80, iniciaram uma história de amor que dura até hoje. Ambos judeus e poloneses, eles se conheceram em 1940, enquanto realizavam trabalhos forçados para os alemães. Depois de contrair tifo e sobreviver a uma execução de prisioneiros, Arbeiter ficou escondido no alojamento onde estava sua família. Só não morreu de fome porque Anna, clandestinamente, enviava-lhe pequenas porções de pão.

Em 1942, Arbeiter foi separado da família e de Anna e levado para Auschwitz, também na Polônia. Em 1944, foi transferido para outro campo de concentração, na Alemanha. No ano seguinte, às vésperas da derrota dos nazistas, sobreviveu a uma das “marchas da morte” de Hitler, em que os prisioneiros eram obrigados a andar dias sem descanso ou comida. Fugiu, escondeu-se na floresta e foi achado por tropas aliadas. Ainda em 1945, Arbeiter partiu em busca de Anna. Roubou uma motocicleta, cruzou a Alemanha até o campo de refugiados em que ela estava e a pediu em casamento. Hoje, aos 81 anos, ele se orgulha de dizer que ela é sua “boneca” – usando uma das poucas palavras que sabe em português.

Comerciante aposentado, Arbeiter é presidente e fundador da Associação Americana dos Sobreviventes do Holocausto da Grande Boston. Ele e Anna moram nos Estados Unidos desde 1949, onde tiveram três filhos e três netos. E ainda exibem nos braços as tatuagens com os números. “Não as tiramos porque não queremos esquecer jamais o que passou”, diz Arbeiter, que se esforça para transmitir às próximas gerações as piores lembranças de sua vida. “Daqui a dez, 20 anos, não haverá mais nenhum sobrevivente vivo. Não podemos deixar a história morrer com a gente.”

História – Como era sua vida antes da guerra?

Israel Arbeiter – Nasci em 25 de abril de 1925, numa família de classe média da cidade de Plock, na Polônia. Meu pai era alfaiate. Minha mãe era dona-de-casa e cuidava de mim e dos meus quatro irmãos. Ainda era criança quando comecei a ouvir coisas ruins nas ruas, manifestações anti-semitas, ofensas... Mas não me importava. De repente, quando a guerra irrompeu, ficamos proibidos de sair do país e da cidade. Até andar na rua passou a ser perigoso. Meu pai não queria abandonar tudo e seguir para um lugar desconhecido, correndo o risco de ser morto no caminho. Ele dizia que tínhamos que ficar tranqüilos e continuar perto dos nossos amigos, da comunidade. Até que um dia, no meio da noite, os alemães invadiram nossa casa.

A partir daí, o que aconteceu?

Era inverno, fevereiro de 1940. Eu tinha 14 anos. Acordei com os alemães dentro de casa, avisando que tínhamos cinco minutos para pegar o que quiséssemos e ir para a rua. Fomos levados para um gueto em outra parte da cidade, onde estavam todos os outros judeus de Plock. Era um lugar cheio de casas pobres. Vi meus pais, tios e nossos amigos perderem tudo, inclusive as esperanças, até que um trem de carga levou todo mundo para o campo de trabalho forçado de Starachowice, no leste da Polônia. Lá eu comecei a trabalhar como ajudante dos soldados alemães. Todos os dias, às 7 da manhã, engraxava as botas que eles deixavam fora do alojamento. Depois, eu faxinava e carregava lenha. Também capinava e fazia serviços de manutenção. Eu odiava. Era um garoto de classe média e odiava trabalhar para os algozes do meu povo. Mas não tinha escolha: se não fizesse, morria. A comida que eu recebia em troca do trabalho era um pouco de pão e sopa. Migalhas que mal davam para o meu sustento.

O que o senhor fazia quando não estava trabalhando?

No fim do dia, voltava para o alojamento e ficava com minha família. Todos viviam com muito medo. Foi em Starachowice, ainda em 1940, que conheci uma menina chamada Anna, nascida em 1926, na cidade polonesa de Lodz. Ela era ajudante na cozinha do alojamento alemão e faxineira. Enquanto ela limpava e eu consertava coisas, surgiu entre nós um laço importante.

O senhor esteve perto de morrer?

Depois de um tempo, virei escravo na fábrica de munição. Era muita humilhação, porque aquelas balas estavam servindo para levar adiante uma causa que defendia a morte do meu povo. Trabalhava tanto, tanto, que fiquei doente várias vezes. Quando contraí tifo, tive que ir para um alojamento separado, em quarentena. Lá, se um quarto ficava lotado, os nazistas matavam todos os doentes. Certo dia, o meu encheu. Éramos 68 pessoas. Os soldados vieram à noite e atiraram. Mataram 67. Nenhum tiro me atingiu, mas eu me joguei no chão como se tivesse morrido. Quando mandaram outros judeus recolherem os corpos, pedi ajuda a eles. O chefe do grupo era um policial judeu, o capitão Abraham Wilczek. Esses homens, que tinham a função de policiais no campo de concentração, às vezes eram doces, às vezes eram bárbaros. Eu não sabia o que esperar. O capitão disse que não ia me entregar, mas me mandou de volta para o alojamento do tifo. Com o fio de voz que me sobrava, falei: “Deus me salvou uma vez. Não acredito que vá me salvar de novo. Os alemães vão me matar na próxima vez”. Ele prometeu me ajudar, mas disse que naquele momento eu teria que ficar com os outros doentes para não contaminar os trabalhadores saudáveis.

E ele cumpriu a promessa?

Sim, me curei e ele me tirou do alojamento. Mas eu ainda não tinha forças para trabalhar, então não podia receber comida. Cada vez mais fraco, fiquei escondido no alojamento da minha família. Foi aí que Anna Balter me salvou. Ela começou a contrabandear alimentos: através da cerca em volta do meu alojamento, ela entregava pão para meus irmãos, que o levavam para mim. Graças a Anna eu me recuperei e voltei a trabalhar. Nessa época, continuar vivo era uma conquista. E tudo era tão triste que eu não acreditava que a situação poderia piorar tanto de um dia para outro.

Mas piorou muito...

Sim. O pior momento foi em 1942, quando os nazistas decidiram que a chamada “solução final para a questão dos judeus” era o assassinato em massa. Foi aí que eles resolveram separar minha família. Eu e meu irmão mais velho, Mack, por sermos mais fortes e aptos para o trabalho escravo, ficamos. No dia 26 de outubro, os alemães levaram meus pais, meus tios e meus irmãos mais novos para o campo de concentração de Treblinka. Mataram todos com cianureto numa câmara de gás. Eu fui separado do meu irmão e enviado para Auschwitz.

Como era o campo de Auschwitz?

Olha, se eu ficar dez horas falando, você ainda não vai ter idéia do que era aquele campo de concentração. A lógica daquela instituição é totalmente distinta de qualquer outra coisa vigente no mundo real. É como se fosse uma fábrica ou um banco que, em vez de emprestar dinheiro ou produzir coisas que melhorassem o mundo, apenas produzisse cadáveres. Mortes repetidas, em escala industrial, cujos sobreviventes só se explicam pela necessidade de escravos para manter em funcionamento o aparato nazista. As instalações incluíam cinco câmaras de gás que funcionavam sem parar, durante 24 horas, sete dias por semana. Os prisioneiros também morriam de fome e exaustão ou eram cremados vivos.

Quando o senhor percebeu que sua vida poderia mudar?

Eu continuei fabricando munição por mais dois anos, até que a fábrica começou a ser desativada. A invasão da Polônia pelos russos, no fim de 1944, marcou o início do fim do meu sofrimento. Os alemães queriam esconder de qualquer forma as marcas do que estavam fazendo com meu povo. Fecharam a fábrica e transferiram os judeus para a Alemanha em trens de transporte de gado. Fui para um campo de concentração na cidade de Tailfingen. Lá trabalhei num hangar, fazendo manutenção de aviões. Quando o campo foi bombardeado pelos americanos, em 1945, os alemães mandaram todos os judeus embora, mais uma vez tentando encobrir o massacre. Fomos levados para a chamada “marcha da morte”, nas estradas em direção à Áustria.

Como foi o percurso?

Os soldados alemães nos mandaram andar até o sul do Tirol, na Áustria. Quem sobrevivesse teria que trabalhar como escravo numa mina de sal. Foram três dias e três noites sem água, sem comida, sem parar. Aqueles que caíam eram largados pelo caminho. De repente, veio um ataque aliado e os pelotões alemães que nos escoltavam fugiram. Eu e meus amigos corremos para o mato. Estávamos na Floresta Negra. Ficamos ali por mais alguns dias até que tropas aliadas apareceram e nos salvaram. Os franceses me deram comida, água e abrigo. Perguntei qual era a data e um dos soldados disse: 25 de abril de 1945. Meu aniversário de 20 anos!

E cinco dias depois, em 30 de abril, Hitler se suicidou...

Pois é, a sorte tinha mudado de lado. E a minha ainda ia melhorar muito nos dias seguintes. O exército aliado me mandou para um campo de refugiados de guerra no sul da Alemanha, perto de Stuttgart. Lá a grande maioria era de judeus. Quando nos apresentaram uma lista com as pessoas que estavam em outros campos, meu irmão ainda não aparecia. E eu não sabia o nome completo de Anna. Só tinha o número que os nazistas tatuaram em seu braço, A14016, e o primeiro nome. Descobri que ela estava em Bergen-Belsen, perto de Hannover. Eram mais de 1000 quilômetros de distância de Stuttgart. Resolvi, então, confiscar uma motocicleta de um alemão que estava passando perto do campo. Em dois dias de viagem, cheguei a Bergen-Belsen. Era maio de 1945. Fui lá para dizer: “Obrigado por salvar minha vida”. Eu precisava falar para ela que aquela comida que passava pela grade todas as noites tinha me mantido vivo nos piores momentos.

O senhor estava apaixonado?

Eu não sabia se era paixão ou apenas gratidão. Quando a encontrei, a chamei para um passeio. Era maio, a primavera já começava a desabrochar, e o norte da Alemanha fica muito bonito nessa época. Anna disse que queria ir comigo, mas tinha um pequeno problema: no quarto dela havia apenas um par de sapatos, que ela e mais quatro meninas revezavam entre si. Como não era o dia de Anna usá-los, ela não poderia ir. Eu, que nunca fui de desistir fácil, chamei a menina que tinha direito aos preciosos calçados e lhe dei um dinheirinho para trocar de dia com Anna. Dito e feito. Passeamos de moto e fomos a uma loja de sapatos, onde lhe comprei um par. Alguns dias depois, convenci Anna a ficar no campo em que eu estava, onde as condições de vida eram muito melhores. Meu irmão também tinha sido levado para lá. No dia 26 de agosto de 1946, pedi a mão de Anna em casamento e ela aceitou.

[...]


Visite também o site oficial Israel Arbeiter (em inglês).

domingo, 3 de agosto de 2014

Revista Passatempos Missionários #4 para download - Biografias Missionárias

Posted by Sammis Reachers on domingo, agosto 03, 2014 with No comments

Já está disponível para download o novo número da revistinha Passatempos Missionários. Esta edição tem por tema Biografias Missionárias
Mais do que de grandes figuras e personalidades, a história da expansão do Reino, do Evangelho de Cristo pela terra, é uma história construída por anônimos. “Deus escolheu as coisas que não são para humilhar as que são” (1Co 1.28), e tenha por certo que somente na Glória saberemos que pequenos agentes, e que pequenas ações, foram usadas por Deus para causar as maiores repercussões espirituais que redundaram na salvação de almas e no alcance de territórios e corações hostis.
Apresentamos nesta edição pequenas biografias de: Conde Zinzendorf e os Irmãos Morávios, William Carey, Amy Carmichael, C.T.Studd, Robert Reid Kalley, David Brainerd, David Livingstone, José Manoel da Conceição e William Cameron Townsend. E ainda palavras cruzadas, uma listagem de livros biográficos e filmes sobre missionários, e a página Reflexões Missionárias, com citações de cada um dos biografados.
As breves biografias que apresentamos aqui têm como único objetivo servir de instrução e inspiração, dando exemplo da grande visão, da humilde entrega e da ferrenha perseverança com que muitos servos de Deus doaram-se à Sua vontade, cientes de que Deus “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (1Tm 2.4). O espaço de que dispomos é exíguo, pelo que as biografias estão bastante resumidas. Incentivamos-lhes a conhecerem a fundo as riquíssimas vidas desses e de outros dedicados servos de Deus, através dos muitos livros disponíveis em português sobre esses verdadeiros heróis da fé.
Esta edição possui 16 páginas e está disponível em formato pdf.

Para baixar a revista pelo site 4Shared, CLIQUE AQUI.
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Caso não consiga realizar o download, solicite-me o envio por e-mail: sammisreachers@ig.com.br


MARCADORES DE BÍBLIA


 Aproveitando o espaço, disponibilizamos para vocês também alguns modelos de marcadores de página, com variada temática. São 17 modelos diferentes. Os marcadores estão em preto e branco, e depois de impressos devem ser recortados nas linhas indicadas e depois dobrados, formando frente e verso. Na maioria dos casos, há dois marcadores por página. Caso queira, você pode colá-los, e até mesmo plastificá-los, conferindo assim muito maior durabilidade ao marcador. Pode também imprimir em papel cartão, pólen ou qualquer outro, a seu critério.

Note que buscamos elaborar modelos com temáticas diversas:
Há modelos do que eu chamaria de utilidades bíblicas, excelentes tanto para novatos na fé quanto para os cristãos mais experimentados, que compreendem listagens temáticas de versículos para auxiliar os leitores, como o já citado ‘Textos Usados com os Descrentes que Apresentam Desculpas’, e ainda ‘Os 22 Principais Problemas Dentro da Igreja e os Textos Bíblicos Que Ajudam no Trato com Eles’; ‘Onde Encontrar Auxílio Quando...’, e ‘As Respostas de Deus’. Há ainda práticos modelos com espaço para anotações, em um dos versos ou em ambos, e que comportam ainda citações sobre a importância da Bíblia; Modelos com enfoque em Missões/evangelização, com citações e versículos no tema e mapa de fusos horários mundiais, ou informações estatísticas atualizadas sobre a evangelização da população mundial; Modelo com calendário já do ano de 2015, e o versículo sobre os Frutos do Espírito; Modelo simples listando os livros da Bíblia, com ordem e abreviatura; Modelo para anotar mini esboços de sermões; E um Plano de Leitura da Bíblia em 3 Meses, esse para os realmente fortes (rsrsrs).
Esses marcadores são gratuitos, e não podem ser vendidos de nenhuma maneira. Você pode e deve imprimi-los em quantidade, para edificar seus irmãos, família e igreja. Tire cópias e distribua em sua classe de escola dominical, seminário, cultos e onde mais desejar. 

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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Baia de Guanabara hoje: um dos cenários mais deslumbrantes do Brasil
foi palco do primeiro martírio de cristãos protestantes.
  Imagem: AR


Sidnei Moura

O contexto da Tragédia da Guanabara*, como ficou conhecida mais tarde, ocorrida em 9 de fevereiro de 1558, teve como cenário a França Antártica, uma colônia criada na baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, em novembro de 1555, pelo militar Nicolas Durand de Villegaignon. Desejoso por colonos com valores mais sólidos, o comandante escreveu à Igreja Reformada em Genebra, liderada por João Calvino, pedindo o envio de pessoas de bem para o auxiliarem no trabalho. Em resposta, a igreja mandou um grupo de quatorze pessoas, entre as quais dois pastores. O pequeno contingente desembarcou no Rio de Janeiro no dia 10 de março de 1557, ocasião em que foi realizado o primeiro culto protestante no Brasil, e provavelmente das Américas.

No início, Villegaignon que era descendente de uma importante família católica, mostrou-se simpático aos protestantes recém-chegados. Na ocasião da celebração da primeira Santa Ceia em terras brasileiras em 21 de março de 1557, chegou a confessar publicamente a sua fé na doutrina reformada Calvinista, todavia, logo começou a divergir dos reformados em relação a singela celebração da Ceia do Senhor e a outras diversas questões doutrinárias.

Segundo relatos históricos da época, Villegaignon tornou-se um tirano cruel. Passou a obrigar seus trabalhadores a efetuarem trabalhos forçados, privando-os de alimentação, descanso e vestuário adequados. Muitos de seus mordomos foram consumidos pela fome e doenças por sua negligência e omissão.

No final de outubro, Villegaignon expulsou os protestantes da pequena ilha para o continente devido aos constantes conflitos motivados pela questão doutrinária e teológica dos calvinistas, que ele passou a rejeitar. Impossibilitados de dar continuidade ao seu trabalho, no início de 1558, eles decidiram regressar à pátria. Todavia, diante das condições precárias da embarcação, cinco dos calvinistas decidiram voltar à terra firme. Eram eles Jacques Le Balleur, Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon e André la Fon. Segundo informações, Balleur conseguiu fugir da ilha, no entanto os demais foram até a presença de Villegaignon para pedir-lhe que os recebesse novamente.

Acusados pelo comandante de serem traidores e espiões, os cristãos calvinistas foram açoitados e encarcerados em uma cela estreita, escura e com cadeias muito pesadas afixadas em seus pés. Villegaignon possuía diversos instrumentos de tortura que utilizava para castigar seus mordomos escravos e para afugentar os selvagens daquela região. Ele planejava como executá-los, e por estar tomado de grande preocupação de como fazê-lo, constantemente visitava a cela onde os calvinistas estavam presos, pois a sua tirania tirava até mesmo a confiança que tinha em seus próprios mordomos, os quais colocou para fazer escolta dos presos naquela cela. Não se conformava com a atitude dos protestantes, pois apesar de estarem cientes de que poderiam a qualquer momento ser executados, alegravam-se em Deus, e passavam o dia e a noite cantando louvores, recitando salmos e orando a Deus.

Por haver se declarado inimigo dos cristãos calvinistas, e sabendo que poderia agradar a corte com a morte dos reformados, resolveu interrogá-los sobre a fé reformada, a fim de condená-los por heresia. Foi quando formulou um questionário teológico, e lhes enviou a fim de respondê-lo, dando um prazo de apenas 12 horas para apresentarem as suas posições doutrinárias. Jean Du Bourdel foi escolhido para redigir o documento, que mais tarde ficou conhecida como a Declaração de Fé de Guanabara, a primeira declaração de fé das Américas. Era o mais velho dentre seus amigos, tinha profundo conhecimento bíblico, teológico, da história da igreja e da fé reformada.

Enquanto escrevia, Bourdel encorajava seus amigos a permanecerem inabaláveis contra as afrontas do diabo, da carne e do mundo, que tentavam através de toda sorte de artimanhas levá-los a negar a fé em Cristo. Ao concluir a declaração, a mesma foi lida pelos huguenotes (nomenclatura dada aos cristãos protestantes calvinistas nos séculos XVI e XVII por catolicos franceses após o massacre em Vassy) e assinada pelos mesmos, e encaminhada a Villegaignon, que ao recebê-la indignou-se sobremaneira, mandando chamar um após outro a fim de confirmar o escrito e executá-los de forma sumária. Ao chegar ao conhecimento do povo as intenções de Villegaignon, alguns tentaram fazer os calvinistas desistirem da fé, o que levou Bourdel a fazer o seguinte pronunciamento:

“Meus irmãos, vejo que Satanás se esforça por todos os meios para nos impedir de, resolutamente, defendermos hoje a causa de Cristo Jesus Senhor nosso, e que alguns de nos revelam uma timidez fora do razoável, equivalente mesmo a uma duvida acerca do socorro e favor do nosso bom Deus, em cujas mãos, sabemos, estão nossas vidas, que ninguém nos poderá tirar sem as determinações dos seus sábios conselhos. Ora, eu vos peço que comigo considereis o modo e o motivo por que viemos a este pais: Quem nos moveu á travessia do oceano numa extensão de duas mil léguas? Quem nos preservou de tantos perigos? Acaso não foi aquele que tudo governa, que dirige todas as coisas pela sua bondade infinita, que ampara os seus por meios admiráveis? É certo que contra nós militam três inimigos poderosos : – o Mundo, o Diabo e a Carne, e que por nós mesmos não podemos resistir-lhes. Mas, si acorrermos ao Senhor Jesus, que os venceu por nós, ele nos assistirá consoante a sua promessa, que sempre cumpre, por isso que é fiel e Todo-Poderoso. Apeguemo-nos a ele, e nele inteiramente repousemos. Coragem, pois, meus irmãos! Que os enganos, que as crueldades, que as riquezas deste mundo não nos embaracem de irmos a Cristo!”

A declaração de Fé

A confissão, escrita originalmente em latim, tem a forma de um credo, pois a maior parte dos parágrafos começa com a palavra “cremos”. Todavia, sua extensão e variedade de temas a coloca na categoria das confissões de fé, comuns na época da Reforma. A seção introdutória faz uma bela aplicação do texto de 1 Pedro 3.15. Os dezessete parágrafos de diferentes tamanhos tratam de seis questões principais: (a) 1-4: a doutrina da Trindade e, em especial, a pessoa de Cristo, com as suas naturezas divina e humana; (b) 5-9: a doutrina dos sacramentos, sendo a Ceia tratada em quatro artigos e o batismo em um; (c) 10: o livre arbítrio; (d) 11-12: a autoridade dos ministros para perdoar pecados e impor as mãos; (e) 13-15: divórcio, casamento dos religiosos e votos de castidade; (f) 16-17: intercessão dos santos e orações pelos mortos. Você pode ler a integra da Declaração clicando aqui

A execução dos huguenotes

Bourdel foi o primeiro a ser chamado a presença de Villegaignon para declarar a sua fé. Após confirmar o que havia escrito, foi fortemente espancado e condenado a morte por estrangulamento, asfixia e afogamento. Um dos pajens de Villegaignon foi designado para fazer a execução. Bourdel foi levado a um rochedo alto, e ali foi estrangulado, asfixiado e jogado nas águas. Enquanto seu antagonista o executava, Bourdel orava implorando a Deus perdão pelos seus pecados e entregando seu espírito a Deus. Assim também aconteceu com Verneuil e Bourdon. La Fon, vacilando, se retratou da declaração de fé, e por ser o único alfaiate daquela localidade sua retratação foi aceita por Villegaignon. Balleur, que havia conseguido fugir foi mais tarde capturado, e acabou por ser executado depois no Rio de Janeiro.

456 anos depois – uma franca reflexão

Neste domingo, dia 09 de fevereiro,  o contexto histórico em que  o primeiro martírio de cristãos em terras brasileiras ocorreu completará 456 anos. É interessante notar que a perseguição religiosa aos cristãos foi algo rotineiro e em alguns lugares devastador, porém não foi suficiente para calar o evangelho de Cristo. É importante lembrar que o próprio apóstolo Paulo foi enfático ao afirmar que embora ele estivesse preso por diversas vezes, a palavra de Deus não estava. Avaliando o percurso da igreja primitiva na conquista de novas almas para o reino de Deus, constataremos que as perseguições aos cristãos apenas contribuíram para o crescimento do evangelho, fortalecendo o dinamismo da estrutura da igreja como organismo vivo em seu alcance a povos distantes.

Hoje, somos mais de 40 milhões de protestantes no Brasil. Temos igrejas de grande porte, enviamos constantemente missionários para diversas regiões do planeta e contamos com uma estrutura inimaginável nos tempos dos pioneiros. Porém estamos vivendo um período semelhante ao dos pioneiros calvinistas: um momento de ataque a fé bíblica. E a pergunta que não quer se calar é a seguinte: Será que estamos dispostos a defender a fé, que uma vez foi nos entregue pelo próprio Senhor? Que o Senhor nos ajude a defender a razão da nossa esperança, e a vivermos de acordo com seus divinos propósitos!

* Maiores informações sobre a Tragédia da Guanabara estão disponíveis no livro “A Tragédia da Guanabara - A História dos Primeiros Mártires do Cristianismo no Brasil” de Jean Crespin, editado pela CPAD e disponível nas melhores livrarias do país.

Sidnei Moura é licenciado em Letras e professor de Língua Portuguesa e literatura. É editor do blog Sidnei Moura, filiado à UBE - União de Blogueiros Evangélicos, e  reside em São Carlos - SP

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ideias não bastam, é preciso ter a mente Cristo

Posted by Eliseu Antonio Gomes on sexta-feira, fevereiro 17, 2012 with No comments


"Estamos convencidos de que o povo precisa e pede esta fé. Assim, assumimos a luta contra o movimento ateu, e não somente com algumas declarações teóricas: nós o extinguimos". Adolf Hitler, 1933

"Os interesses da Igreja certamente coincidem com os nossos em nossa luta contra os sintomas de degeneração no mundo de hoje, em nossa luta contra o movimento ateu, contra a criminalidade". Adolf Hitler, 1934.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Bomba Atômica - parte 2: Nagasaki

Posted by Cíntia Kaneshigue on terça-feira, agosto 09, 2011 with 3 comments
Nagasaki: Estátua da Paz, do artista  Seibou Kitamura, na Praça da Paz, local do epicentro da explosão nuclear.

Por Cintia Kaneshigue
escrevendo no Japão exclusivamente ao UBE Blogs

Passados três dias, após a primeira bomba explodir sobre a cidade de Hiroshima, uma segunda é lançada para destruir Nagasaki, a cidade japonesa situada à costa ocidental de Kyushu. Era maior e recebeu o nome Fat Boy (menino gordo).

Aquela região possuía um dos maiores e mais importantes portos de mar ao sul do Japão, sendo, então, de grande importância em tempo de guerra devido à sua abrangente atividade industrial, incluindo a produção de canhões e munições, navios, equipamentos militares e outros materiais de guerra.

Enquanto a bomba que explodiu em Hiroshima utilizava urânio, a de Nagasaki possuía a engenharia que fazia uso de plutónio e o processo era de implosão. Era mais potente. Mas, mesmo assim, devido às características de Nagasaki, o efeito foi menos devastador do que em Hiroshima. Em tese, Hiroshima recebeu duas bombas, pois as montanhas ao seu redor devolveram a onda de calor intenso. No entanto, a explosão nuclear em Nagasaki provocou a morte de 70 mil pessoas.

Em 9 de Agosto de 1945, às 11h03 - entre os destroços, milhares de relógios encontrados marcavam este horário - o The Great Artiste pilotado pelo Capitão Frederick C. Bock largou instrumentação amarrada a três paraquedas. Calcula-se que a energia liberada por ela seja equivalente a 21 mil toneladas de TNT. Naquele momento, 240 mil habitantes estavam na cidade

Não era para ser Nagasaki, o alvo principal do bombardeiro era a cidade de Kokura. Mas sem combustível suficiente e com pouca visibilidade, Nagasaki foi a segunda opção para padecer horrendamente.

As fotografias de Yosuke Yamahata.

Em 10 de Agosto de 1945, o dia depois dos ataques à Nagasaki, Yosuke Yamahata, começou a fotografar a devastação. A cidade estava morta. Ele caminhou através da escuridão das ruinas e corpos mortos por horas. Mais tarde, ele fez as suas últimas fotos próximas à estação médica, ao norte da cidade. Em um único dia, ele completou o único registro fotográfico logo após as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.

“Um vento quente começou a soprar" – ele escreveu depois – "Aqui e lá a uma distância eu vi muitos incêndios. Nagasaki foi completamente destruída".

"Depois de termos andado cerca de um quilômetro, paramos numa pequena ponte de pedra. (...). Uma mãe tinha uma criança deitada num berço e pedia socorro. 'Por favor, tragam um médico, um médico, por favor, rápido. ' Provavelmente ela estava ali, ferida, há mais de dez horas. Pouco podíamos fazer. Não tínhamos meios para ajudá-la, exceto dar-lhe conforto e coragem. A criança, sem qualquer dúvida, respirava com dificuldade e morria nos seus braços.

A aparência da cidade variava de local para local. Aqui, instantaneamente, a explosão e os incêndios reduziram a cidade em uma área de aproximadamente quatro quilômetros de cinzas. Equipes de socorro, médicos e bombeiros, nada podiam fazer a não ser esperar. Só alguém que tivesse imensa sorte em estar num local bem abrigado é que poderia ter sobrevivido. Mesmo que as equipes médicas e os bombeiros das cidades vizinhas pudessem aproximar-se, as estradas estavam completamente bloqueadas de entulho e madeira queimada. Por outro lado, não faziam ideia onde se encontravam as principais fontes de água, o que tornava impossível apagar os incêndios.

Yosuke Yamahata
Não havia serviços de telefone e telégrafo. As equipes não podiam contatar o exterior para pedir ajuda. Na verdade, era o inferno na terra.

Os que sobreviveram tinham os olhos queimados devido às intensas radiações e queimaduras na pele e vagueavam a espera de ajuda."

Yamahata foi diagnosticado com câncer em estágio terminal, causado pelos efeitos da radiação recebida em Nagasaki em 1945. Ele morreu no dia 18 de Abril de 1966, e foi enterrado no Tama Cemitery em Tóquio

A tentativa de apagar a chama  cristã

Kami, caracter japonês para Deus
No tocante a bomba atômica, também houve um ataque direto contra os cristãos. Nagasaki era o centro do catolicismo japonês.

Desde quando o cristianismo chegou ao Japão, ele vem sendo atacado de todas as formas para que não cresça. Há muitas histórias de mártires cristãos japoneses entre 1550 e 1630. Houve muita repressão por religiosos budistas contra o cristianismo.

Diante de todos as oposições, a fé cristã sobreviveu. É verdade que até os dias atuais o número de cristãos no Japão não é significativo, mas é uma grande vitória ter sobrevivido. Apesar do número pequeno, hoje em dia existem habitantes denominados cristãos no Japão. Cristãos católicos e protestantes.

Mesmo com toda a brutalidade do ataque inimigo contra o cristianismo, este cresce, em números e estatísticas neste país. Ainda representamos 2% da população, mas a contar o que já sofreram os primeiros cristãos aqui, é uma grande vitória, a luz de Cristo não se apagou no Japão, motivo de nossa esperança por avivamento neste lugar.

"Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto" - João 12.24.

Cintia Kaneshigue

Fonte: Hiroshima Como Você Nunca Viu  Portal São Francisco  Mirada Global

sábado, 6 de agosto de 2011

Bomba Atômica - parte 1: Hiroshima

Posted by Cíntia Kaneshigue on sábado, agosto 06, 2011 with 2 comments
Por Cintia Kaneshigue
escrevendo no Japão exclusivamente ao UBE Blogs

Do outro lado da margem do rio Motoyasu, ao centro, edífico Genbaku - que resistiu à bomba e hoje é Patrimônio da Humanidade.

No dia 6 de Agosto de 1945, há exatos 66 anos, aconteceu o maior crime de guerra já cometido no mundo (violação da Convenção de Haia). O bombardeiro B-29 da Força Aérea Americana, batizado de Enola Gay, lançou a primeira bomba atômica da história sobre Hiroshima. Os impactos atingiram 12 km², destruíram 90% da cidade. Três dias depois, Nagasaki também foi terrivelmente atacada, as duas bombas causaram a morte de cerca de 140 mil e 80 mil pessoas, respectivamente.

Em meio a Segunda Guerra Mundial, uma destruição humana sem precedentes, o governo americano decidiu por lançar sua bomba atômica Little Boy na cidade de Hiroshima.

Tenho que deixar aqui registrado que naquela época as forças armadas japonesas eram cruéis e desumanas, como relatado nas histórias de batalhas com a China. Até hoje, as questões mal resolvidas ainda geram conflitos entre os dois países

O Japão se mostrava um país totalmente arrogante na época em que as bombas explodiram. Por suas tradições vindas dos samurais, um código sinistro pairava na Nação. O de batalhar até o último soldado morrer, e o de suicidarem-se em caso de derrota.

Hiroshima era uma cidade sem valor militar, mas com grande valor industrial. Com população em cerca de 255.000 habitantes no momento da explosão, nada menos que 80.000 pessoas foram mortas instantaneamente, e 90% de toda a estrutura da cidade fora destruída por completo


Minha visita à Hiroshima



Há oito anos atrás visitei Hiroshima. Ao chegar lá, passamos por uma sensação estranha. É uma cidade moderníssima, totalmente planejada e muito bonita, mas que nos deixa com um sentimento de tristeza e angústia.

Por toda a cidade há referência ao passado. O lugar onde foi o epicentro da bomba, se tornou um parque, denominado Parque Memorial da Paz, onde ainda prevalece um edifício que não caiu quando a bomba explodiu.

O edifício que resistiu ao poder da bomba chama-se Cúpula Genbaku - a tradução de genbaku é bomba atômica. Ao anoitecer, essa construção recebe luzes coloridas de vários holofotes. Suas ruínas permanecem intactas, estão protegidas por alarmes e seguranças. O prédio Gembaku pertenceu à prefeitura de Hiroshima, era para ter sido demolido, mas hoje é patrimônio mundial e serve como a maior memória física dos japoneses - e do resto do mundo - sobre o lamentável ocorrido.

Segundo informações, o Museu Memorial da Paz é um dos poucos museus financiados integralmente pelo governo japonês. Quem o visita tem acesso à tragédia em informações disponibilizadas em nove línguas, entre elas o Idioma Português.

Entre imagens da destruição e maquetes feitas para ilustrar as perdas do povo japonês, podemos ver réplicas de corpos em estados deploráveis, vestuários e objeto que pertenceram às vítimas. Todas as imagens possuem resenhas contendo a história de cada uma delas.

A menina Sadako Sasaki




No Museu Memorial da Paz, há uma sala dedicada exclusivamente para Sadako Sasaki, a garotinha que sobreviveu à bomba atômica mas morreu uma década depois, aos 12 anos de idade, diante de um quadro complicado de leucemia. Ela, como milhares de habitantes de Hiroshima e seus arredores, tornou-se uma "gembakusha", como os japoneses chamam os sobreviventes da bomba que a posteriori desenvolveram câncer e problemas de saúde devido ao contato com a radioatividade.

A fonde de águas


Ainda, segundo informações, em um dos corredores do Museu da Paz, existe a exposição de desenhos feitos por crianças na época do bombardeio, quando a cidade ainda estava sob o grande impacto do ataque nuclear. São rabiscos de pessoas andando em meio ao fogo e vários corpos flutuando pelo rio que corta a cidade

Na década de 60 do século passado, uma fonte de água foi construída no centro da cidade para lembrar as vítimas do bombardeio. Após o ataque, com a pele e os órgãos derretendo pela radiação, os japoneses expostos ao clarão se arrastavam e andavam sobre o chão quente em busca de água. Os cidadãos de Hiroshima foram orientados a não dessedentar ninguém, evitando contaminações. Então, muitas vítimas da bomba também morreram de sede. A fonte, erigida em cobertura de mármore, tem formato de um relógio que marca o horário em que a bomba explodiu - às 8h15. A fonte é uma especie de pedido de perdão do Japão, simboliza o ato de saciar a "sede eterna daqueles que morreram".

Todos perdemos




Há inúmeras histórias a serem contadas sobre os mortos e sobreviventes de Hiroshima,. A realidade é que ninguém lucrou nada com tanta desgraça, ninguém pode justificar as atrocidades cometidas pelos japoneses na guerra e nem o assassinato em massa de japoneses pelas bombas atômicas

O saldo das bombas nucleares, foi a rendição antecipada do Japão e 250.000 mortos.

O ponto positivo: depois de toda a atrocidade da Segunda Guerra, o Japão se tornou um país totalmente pacífico. Atualmente não há patrulhamento nas ruas com armas, o país tem um baixíssimo índice de criminalidade, e não há nem estatísticas de pessoas mortas por armas de fogo

Hiroshima tem lutado veementemente contra as usinas de energia nuclear, principalmente depois do incidente em Fukushima


A incansável força japonesa para se reerguer no pós-guerra foi surpreendente. O país que saiu derrotado, em poucas décadas se tornaria uma das maiores potências econômicas mundial.
Hoje o drama é contra a central nuclear de Fukushima. Essa é uma circunstância que o povo japonês precisa vencer o mais rapidamente possível no século 21


Cintia Kaneshigue edita o blog Vivendo a Última Hora.

Atualização: 08 de agosto de 2011, 5h15.

sábado, 11 de junho de 2011

A Chegada Dos Protestantes no Brasil

Posted by Wilma Rejane on sábado, junho 11, 2011 with 8 comments
 



Os evangélicos brasileiros formam um contingente que equivale a duas vezes e meia a população de Portugal. E os números não param de aumentar. Templos gigantescos, controles de meios de comunicação, conversões em massa, representantes no Congresso Nacional.   Embora uma explosão numérica tenha acontecido nas últimas décadas, os protestantes aportaram aqui no século XVI, tempo em que os católicos portugueses mal tinham se espalhado pela costa brasileira. A colonização do Brasil, iniciada sob o impacto das disputas entre a igreja de Roma e os protestantes, reproduziu ao longo dos séculos XVI e XVII as querelas religiosas do tempo de Lutero e Calvino. Aceitos no país definitivamente apenas na época de D.João VI, os cristãos reformados chegaram em massa ao Brasil no século XIX. O protestantismo se manifestou de diversas formas até o século XX, quando surgiram os movimentos pentecostais.

Primeiros Mártires Protestantes

A presença protestante no Brasil data do período colonial (1500-1822). Os franceses que invadiram o Rio de Janeiro no século XVI, em busca do pau-brasil e de refúgio religioso, eram huguenotes, isto é, reformados de origem francesa. Foram eles que oficializaram, em 1556, o primeiro culto protestante no Brasil. Disputas religiosas que já vinham da França dividiram, no entanto a comunidade, e os protestantes foram obrigados a voltar para a Europa. Os três religiosos que resistiram à intolerância do comandante Frances Nicolau Villegaingnon foram mortos, e são considerados os primeiros mártires protestantes no Brasil.

No século seguinte, em 1624, os holandeses da Companhia das Índias Ocidentais, interessados no comércio do açúcar e outros produtos tropicais, invadiram a Bahia, eles atacaram Pernambuco em 1630 e conquistaram parte da atual Região Nordeste, onde permaneceram até 1654. Nesse período, organizaram a Igreja Cristã Reformada, que funcionava com uma estrutura administrativa similar à européia, oferecendo escola dominical e evangelização aos indígenas e africanos.

Luta Por Território

Durante o período holandês, especialmente no governo de Maurício de Nassau (1637-1644), experimentou-se pela primeira vez no Brasil um clima de tolerância religiosa. Católicos, protestantes e judeus conviviam então pacificamente. Conforme o historiador Frans Schalkwiijk, citando um pastor holandês da época, “essa liberdade era tão grande que se não achava assim em nenhum lugar”.

Com a expulsão dos holandeses, em 1654, tudo voltou ao que era antes: as congregações reformadas desapareceram da colônia, restando o estigma do protestante estrangeiro, visto como “herege invasor” pelo padre Antônio Vieira (1608- 1697), que vivia na Bahia na época da invasão flamenga. A presença sistemática do protestantismo no Brasil, só ocorreria bem depois, na primeira metade do século XIX, após a chegada da corte portuguesa, em decorrência de uma conjunção de fatores de ordem econômica e política.

A disputa pela hegemonia político-econômica na Europa dos finais do século XVIII, entre a França e a Inglaterra, provocou conseqüências para os países europeus e suas colônias. Encurralada pelo bloqueio continental, imposto por Napoleão em 1807, a Inglaterra encontrou em Portugal uma brecha para não ser asfixiada economicamente. A colônia portuguesa na América seria o escoadouro da sua produção industrial, a solução para o boicote da França. Os interesses britânicos na transferência da corte de d. João para o Brasil culminaram na assinatura, em 1810, de dois tratados: O tratado da Aliança e Amizade e o de Comércio e Navegação. O novo cenário afetaria sobremaneira o quadro religioso brasileiro, tradicionalmente dominado pelo catolicismo.

Tratados de Paz

Como nação protestante, a Inglaterra garantiu para os seus súditos privilégios de caráter religioso sem precedentes, que se opunham frontalmente, aqui, ao monopólio da Igreja Católica. O Tratado de navegação e Comércio declarava em seu artigo 12, que “os vassalos de SM Britânica residentes nos territórios e domínios portugueses não seriam perturbados, inquietados, perseguidos ou molestados por causa de sua religião, e teriam perfeita liberdade de consciência, bem como licença para assistirem e celebrarem o serviço em honra a Deus, quer dentro de suas casas particulares, nas igrejas e capelas...”

Chegada da Igreja Anglicana no Brasil

A partir da primeira década do século XIX, centenas de comerciantes ingleses se estabeleceram na sede da monarquia e nas principais cidades, usufruindo todas as garantias e privilégios a eles concedidos pelo governo luso-brasileiro. Os britânicos estabeleceram a Igreja Anglicana no Rio de Janeiro, a Chist Church, lançando a pedra fundamental do seu templo em 1819. Nas grandes cidades onde havia empreendimentos ingleses, foram construídas capelas, templos e cemitérios britânicos, pois no período as necrópoles estavam sob a guarda da Igreja Católica, que não permitia o enterro dos protestantes nos seus sítios.

Formação das Comunidades Evangélicas

Outro fator que interferiu no quadro religioso foi a política migratória. Buscava-se resolver o problema da mão-de-obra, composta em grande parte por escravos, e os imigrantes europeus eram uma alternativa viável. A colônia de São Leopoldo, criada em 1824 no Rio Grande do sul, compunha-se de católicos e protestantes, especialmente luteranos vindos da Alemanha. Outras colônias alemãs se instalaram em Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os colonos plantavam nas lavouras, fundavam comunidades evangélicas independentes e escolas paroquiais, de língua Germânica para os filhos.

Inicialmente as comunidades evangélicas ficaram praticamente desassistidas, contando com pastores leigos escolhidos entre os próprios colonos, e sem formação teológica. Somente a partir de 1886, a Igreja luterana da Alemanha começou a enviar pastores para o país, fundando-se então a Igreja Evangélica Alemã no Brasil e o Sínodo Rio-grandense. Posteriormente, foram criados sínodos em outras províncias.

Primeiros Missionários Estrangeiros

William Bagby primeiro missionário Batista a chegar ao Brasil e sua esposa.

Um fator que contribuiu para a vinda dos missionários estrangeiros foi o avivamento religioso ocorrido na Europa no final do século XVIII e que se difundiu para os Estados Unidos na virada do Século XIX.  Em decorrência do fervor evangelístico, várias sociedades missionárias foram organizadas nas primeiras décadas do século XIX com o objetivo de converter almas.

O contexto socioeconômico e político dos Estados Unidos desempenhou um papel importante nesse processo. Dentre os 10 mil sulistas que deixaram os Estados Unidos após a guerra de Secessão (1861-1865), cerca de dois mil se radicalizaram no Brasil. Faziam parte desse grupo alguns líderes religiosos que não só exerciam funções pastorais, mas se transformaram em verdadeiros agentes a serviço da imigração, a exemplo de Bellard Smith Dunn que se estabeleceu em juquiá, litoral paulista. Para ele, o Brasil era a nova Canaã, a terra prometida onde os derrotados da guerra civil poderiam reconstruir suas vidas.

Outro fator importante foi a intensificação do comércio entre Brasil e Estados Unidos, após 1860. As missões protestantes faziam parte de um movimento de expansão norte-americana na América Latina. Os missionários que chegaram ao Brasil eram homens do seu tempo- da expansão capitalista dos Estados Unidos. Não por acaso, os primeiros missionários batistas a chegarem ao Brasil, desembarcaram no Rio de Janeiro, no navio da companhia da família Levering, família batista que aqui negociava com café.

Inicio da Igreja Presbiteriana e Metodista no Brasil

A Igreja Evangélica Fluminense (congregacional), fundada em 1858 no rio de Janeiro, foi o primeiro grupo protestante de origem missionária no Brasil. Em 1862, estabeleceu-se a Igreja Presbiteriana em São Paulo e a Igreja Metodista. Praticavam uma liturgia copiada do modelo americano e prescreviam uma ética rigorosa, que se definia em oposição à religião do Império, que já consideravam a sociedade brasileira pecadora, atrasada e condenável pela influência do catolicismo.

Oposição e Consolidação da Presença Evangélica no País

A hierarquia católica sempre reagiu à concorrência, porém nenhum outro fato agravou tanto as tensas relações entre católicos e protestantes no Brasil quanto à aprovação, pelo Senado imperial, da liberdade de culto. Quando da tramitação do projeto em 1888, o arcebispo-primaz no Brasil protestou com veemência contra aquilo que em sua opinião, “dissolveria entre os brasileiros a unidade de doutrina em matéria de fé”. Com o advento da República-que separou a Igreja do Estado- caíram as últimas amarras jurídicas que cerceavam a atuação dos evangélicos, propiciando a consolidação do protestantismo no país.

Por Wilma Rejane.

Fonte: Elisete da Silva doutora em História Social, professora da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA) e autora da tese Cidadãos de outra pátria: anglicanos e batistas na Bahia (São Paulo, FFLCH-USP, 1998). Publicado na Revista Nossa História Edição 38.

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