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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Percebo, logo existo

Posted by Sidnei Moura on segunda-feira, julho 14, 2014 with No comments
Imagem: PV

Sidnei Moura

O célebre escritor Jorge Luis Borges, patriarca das letras argentinas e um dos mais eruditos autores da literatura universal do século XX, reputava o futebol como exemplo de declínio cultural da humanidade ao ponto de afirmar que o futebol era "um símbolo da degradação social". Considerava o esporte como "esteticamente feio" e durante a sua vida fez inúmeras criticas a modalidade esportiva preferida por argentinos e brasileiros. Apesar de toda sua repugnância ao que chamava de uma ideia de "supremacia de poder" horrorosa, Borges produziu em parceria com Adolfo Bioy Casares um primoroso conto ficcional onde o esporte das massas é representado como pano de fundo em uma série de acontecimentos espetaculares, onde uma franca discussão sobre a questão da percepção da realidade é abordada.

No conto "Esse Est Percipi” (Existir é perceber), Borges e Bioy apresentam uma intrincada narrativa onde a vida de um torcedor de futebol é acompanhada a partir do momento em que ele se dá conta de que o estádio Monumental de Núñez - o estádio do tradicional clube River Plate, desapareceu. Ao tentar investigar o que aconteceu, ele descobre que o futebol já não era praticado em Buenos Aires havia muitos anos, e tudo o que ele sentira como real era invenção dos narradores, da TV e do rádio. “Os estádios já são demolições que se caem em pedaços. Hoje tudo se passa na televisão e no rádio. A falsa excitação dos locutores nunca o levou a pensar que tudo é mentira? A última partida de futebol que se jogou nesta capital foi no dia 24 de junho de 1937.”

Enquanto lia ontem a noite esse primoroso conto de Borges e Bioy, passei a pensar por um momento sobre o atual sistema de coisas em que a sociedade brasileira está inserida, e percebi que, na busca frenética de um povo por aquilo que defina sua identidade, por muitas vezes nos deparamos no meio do caminho diante de situações que parecem lutar pelo estabelecimento de uma "cultura" de negação da realidade no futebol, nos meios de comunicação quanto também na política, uma luta desenfreada por aquilo que consequentemente culmina com a subversão da verdade. 

Ora, apesar dos péssimos resultados da seleção brasileira na Copa do Mundo televisionada para todos os cantos do planeta, lá estavam narradores e comentaristas na TV, no rádio e demais meios de comunicação em massa elogiando a cada fim de jogo a "estupenda" atuação da seleção em campo, bem como os próprios cartolas que, no fim de tudo à despeito do reconhecimento da torcida, preferem insistir em negar a realidade com as declarações "Nós jogamos bem", "não fizemos um jogo ruim" e "não vejo como criticar a seleção hoje". Na política, enquanto a economia patina provocando ainda mais exclusão social, lá está o governo nos meios de comunicação afirmando que tudo está muito bem, embora pelas ruas e recantos de todo o país milhões expressem seu descontentamento com a elevação continua dos preços dos alimentos como resultado de uma inflação que já superou o teto estipulado pelo próprio governo onerando ainda mais o apertado orçamento das famílias mais pobres. Ao subverter a realidade a fim de torná-la imperceptível para as massas, subverte-se a própria verdade da realidade.

A luta contínua pela exibição para as massas de uma "saga heroica" que não condiz com a realidade tanto no futebol quanto na política na sociedade brasileira , não perceptível pela maioria, é uma realidade que pode ser afastada no mundo real. Evidentemente em campos opostos, a mediocridade dos governantes e dos meios de comunicação de massa é muito mais devastadora do que a mediocridade dos cartolas e das grandes corporações esportivas, porém todas podem ser sintetizadas nesse aspecto em uma única máxima de Borges sobre o futebol: “O futebol é popular porque a estupidez é popular”. Embora não tenha o mesmo ponto de vista de Borges sobre o futebol e ainda acredite que os meios de comunicação, o futebol e a política são capazes de oferecer condições de progresso quando levados a sério, penso que apenas a condição para a percepção nítida da realidade é capaz de propiciar o afastamento de forma gradual da estupidez que insiste em se estabelecer como dado cultural na multiplicidade de faces de nossa identidade como povo, nação e civilização.

Percebo, só assim de fato, existo.

* "Esse Est Percipi” de Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares é um dos contos publicados na obra "Cronicas de Bustos Domecq".

Sidnei Moura é licenciado em Letras e professor de Língua Portuguesa e literatura. É editor do blog Sidnei Moura, filiado à UBE - União de Blogueiros Evangélicos, e  reside em São Carlos - SP
Facebook: sidnei.moura  |  Twitter: @sidneimoura

terça-feira, 8 de julho de 2014

Meus dias durante a Copa do Mundo 2014 aqui no Japão

Posted by Cíntia Kaneshigue on terça-feira, julho 08, 2014 with 1 comment
Os pequeninos da família louvam a Deus!


Meus queridos irmãos, vocês são realmente preciosos em minha vida! 

Acompanho um pouco do que tem acontecido na Copa do Mundo, mas jogo inteiro, mesmo... Eu só vi poucos minutos de uma partida, Brasil contra a Colômbia. Aqui no Japão as transmissões passam na alta madrugada, e sei de muitas pessoas - mas muitas pessoas, mesmo - que têm acordado para assistir! Minha tristeza é ver cristãos se aglomerando também nessa farra mas nos dias de vigília, apenas um punhado comparecendo na reunião de culto a Deus.


É até engraçada a vinheta que criaram para anunciar quando vai começar o jogo! Colocaram uma favela no meio da floresta amazônica, reduziram o mapa brasileiro a nada e colocaram os estádios um ao lado do outro!


Tenho a edição de uma entrevista com o Pastor Antônio, aquele da missão Vida Nova em Moçambique. Conheci sua esposa que agora está aqui no Japão apenas para buscar material. A vida dela renderia um ótimo texto ao União de Blogueiros Evangélicos, por tudo que tem vivenciado no campo missionário na África.


Entrevistei o Pr. Antônio e combinei com ele de postar sua entrevista aqui. Fiquei constrangida porque o conteúdo ainda não está pronto. Conversei com ele, pedi perdão pelo meu atraso na postagem. Ele disse que meu ministério na internet é importante - e eu nem sabia disso! Ele falou que os textos publicados na internet atingem lugares distantes que não tenho condições de saber. Imaginem a minha cara! Eu me desculpei e ganhei uma oração e um ministério!


Estou morrendo de vontade de parar de escrever por um tempo. Decidi investir em me profissionalizar na arte de cozinhar, tenho tido muitas encomendas, e atarefada desse jeito não consigo priorizar o texto. Mas tenho tanta história para contar!

Por exemplo, uma sobre a amiga tailandesa que Deus me presenteou! É um grande desafio em minha vida. Ainda estamos nos tornando amigas, e eu me aprimorando num inglês que eu nem sabia que tinha dentro de mim. Cultura totalmente diferente! Vocês não sabem o que tenho comido em nome dessa nova amizade. O tanto que eu posso, tenho lido muitos textos e assistido vídeos sobre a cultura e costume da Tailândia (risos). Ela é uma jovem muito sofrida em sua relação conjugal, ficou cinco anos isolada da sociedade pelo marido, mas Deus abriu as portas e nós nos conhecemos. Seu companheiro ainda não a proibiu de conversar comigo, e Deus não vai permitir, pois essa porta foi o Senhor quem abriu para eu evangeliza-la. 

Acho que desde sempre amo a Obra Missionária, e sei que tenho minha limitação, jamais deixaria minha família para ser missionária mundo afora, mas se tem uma coisa que eu não deixo passar é alguém do meu lado que não conhece a Jesus. Eu corro atrás dela. Acho que as outras irmãs da igreja que eu congrego vêem como anormal (risos). Mas tudo bem, estou feliz porque duas moças que evangelizei no começo desse ano estão firmadas em Deus e sofrem da mesma "doença" que eu, não conseguem ficar perto de alguém sem falar de Jesus.

Recentemente, tivemos um evento ao ar livre. As minhas crianças louvaram em japonês! Quanto orgulho! 

Tenho tido muitas oportunidades de cantar nas igrejas daqui, mas neste último mês fiquei afônica por três dias e agora passo para a terceira semana sofrendo de rouquidão e dor na garganta ao emitir som. Ainda não fui ao médico, mas estou começando a me preocupar. 

Olhem só! Eu e o meu inseparável iPhone, escrevendo sem parar. Bom, finalizo esta “carta”. Espero que continuem orando por mim, assim como não me esqueço de orar por vocês.  

A paz!

domingo, 6 de julho de 2014

O país do futebol e o paraíso dos corruptos - Um Desabafo

Posted by Wallysou on domingo, julho 06, 2014 with No comments

Crédito da imagem: Gibanet, via Google Images.

O país do futebol e o paraíso dos corruptos - Um Desabafo


AVISO: este é um texto de desabafo que postei no facebook, que ficou muito longo para uma rede social, mas que resolvi perpetuar aqui, com algumas edições e correções. 

Talvez você provavelmente nem vai querer ler até o fim. Então, vá ver o jogo e a vida segue, afinal o país está uma maravilha e temos Copa, pra que coisa melhor?

Ok, agora vamos falar para quem não está satisfeito com a situação e quer ouvir uma opinião diferente do Galvão Bueno revoltado com a joelhada nas costas do queridinho dele.

E sabe por que eu escrevo estas linhas? Por que eu perco tempo falando para ouvidos moucos de brasileiros que gritam pelo gol mas não ouvem os gemidos dos feridos de tragédias cotidianas?

Quer saber mesmo por quê?

Porque essa realidade brasileira precisa mudar, de a lesão de uma jogador causar mais comoção do que o desabamento de um viaduto sobre pessoas inocentes, esmagando sonhos e ceifando o futuro de famílias inteiras.

Crédito da imagem: Facebook

Se o Brasil fosse um país sério, isso não seria sequer tolerado.

Onde estão aqueles que cantam "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor..." diante de uma situação assim?

O Brasil real vive fora das 4 linhas, e é lá onde as coisas que importam acontecem, onde as pessoas sofrem, e onde as mudanças realmente necessárias devem acontecer e se deve lutar para que ocorram.

Neymar, depois de 6 semanas, vai voltar a correr e ganhar seus milhões, e as famílias que tiveram seus integrantes esmagados pelo viaduto, o que será delas?

Fico revoltado com esse descaso com o que realmente importa e com essa inversão de valores absurda e nojenta que contaminou a mente das pessoas, inclusive algumas pessoas de bem.

Eu não torço pra seleção, eu tenho vergonha. Não dos jogadores, que estão suando a camisa, fazendo seu papel, se doando em campo por um ideal, mas a vergonha é da CBF, da FIFA, dos políticos e da massa alienada que os elege e gera esse tipo de situação que joga o Brasil no rabo da fila de países civilizados e que usam a meritocracia da forma correta.

Se o Brasil perder pra Alemanha - e torço pra que perca, mas independente de minha torcida, as chances de perder são grandes, com as ausências de Thiago Silva e Neymar - gostaria de ver as pessoas refletindo sobre o que querem pro futuro do nosso país.

Se o que querem e o que lhes satisfaz é apenas mais uma estrela na camisa da seleção, então não há porque reclamar da corrupção, dos desvios de verbas, das compras de votos, das obras malfeitas, dos hospitais sucateados, de pessoas sendo assaltadas em plena luz do dia, dos assassinatos de inocentes e de presos condenados recebendo tratamento melhor do que doentes nos corredores lotados de enfermarias abandonadas pelo poder público.

Se é apenas mais uma estrela que os brasileiros querem, então que não reclamemos mais das outras mazelas do país, porque os corruptos que estão no poder representam muito bem a massa que os coloca lá.

Brasileiros, meus compatriotas, sofredores comigo, tenham atitude e se querem mudança, fiquem indignados com o que realmente importa: que chorem pelas mortes dos inocentes, e não porque um jogador ficou de fora de uma competição; que lutem por seu país como torcem por seus times; e que se revoltem com a corrupção, e não apenas com o juiz anulando gol de sua seleção ou não marcando o impedimento do adversário.

Crédito da imagem: arquivo pessoal

Estou cansado. Cansado de falar e não ser ouvido, cansado de falar e ser taxado de antipatriota, de isso, de aquilo outro, quando o que quero é só um país mais justo, menos desigual e com menos sofrimento para quem mais precisa de atenção.

Desculpe o desabafo, mas ser um crítico da corrupção no Brasil não traz fama - e nem quero - nem dinheiro e nem tapinha nas costas. Traz é muita crítica, encheção de saco e pessoas falando de você pelas costas, ao pé do ouvido, à boca pequena.

Ser contra a corrupção neste país é lutar uma luta inglória contra poderosos e endinheirados que não se cansam de encher os bolsos com recursos desviados de merenda escolar, do esparadrapo dos postos de saúde, da folha de papel sulfite para imprimir um boletim de ocorrência de um furto ou assalto.

Eu choro de dor pelo meu país, principalmente porque eles são roubados, massacrados, esmagados - às vezes literalmente - alguns são queimados em ônibus, mas a massa manipulada fecha os olhos pra eles enquanto grita "GOL" para pessoas que ganham seus milhões para correr uma hora e meia atrás de uma esfera brilhante de couro.

Brasil, você tem tanto potencial, seu povo é tão hospitaleiro e amigável que até quem te visita se espanta, você não tem terremotos, maremotos, vulcões, furacões ou tornados, tem tanta riqueza natural, então por que você não sai dessa situação tão deprimente?

Já estive nos Estados Unidos, e é tão difícil você ver um país onde as coisas funcionam só porque a corrupção não é abertamente tolerada lá, enquanto aqui é incentivada, aplaudida e premiada. O Brasil poderia ser uma das maiores nações do mundo se em vez de tolerar combatesse de forma séria a corrupção.

Também estive na África, onde a corrupção é ainda pior do que no Brasil, e lá vi coisas de me deixaram tão triste que, às vezes, me segurava para não chorar diante de pessoas desconhecidas e que não entendiam minha língua, quanto mais entender as razões de minhas lágrimas.

Mas, vou parando por aqui, o jogo já começou, você vai lá torcer, contra ou a favor, não importa, se emocionar e, claro, gritar até ficar rouco. E eu? Eu vou ali chorar baixinho pelo grande desastre que é morar em um país abençoado com tantas riquezas mas amaldiçoado por tanta corrupção que, se eu pudesse, daria minha vida para que o Brasil deixasse de ser um paraíso para os corruptos.

Crédito da imagem: arquivo pessoal

Ninguém mais está lendo, começou a tocar o hino e logo, logo, vem o grito de gol.

Brasil, não mostre tua cara, não agora, antes da Copa terminar, porque a vergonha que você precisa para alimentar a atitude que não tem, já faz mais de 500 anos que ela não chega.

Wallace, um brasileiro indignado.

www.ubeblogs.net

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O outro lado da copa no Brasil

Posted by Wilma Rejane on quinta-feira, junho 19, 2014 with 1 comment


 Wilma Rejane


Um documentário produzido pela rede jornalística Vice News já está entre os mais vistos do mundo. São imagens chocantes das manifestações de rua no Brasil, da pobreza, violência e dos contrastes entre os exorbitantes gastos com a copa do mundo e a carência da nação. "The Other Side Of Brazil's Wolrd Cup" ou  "O outro lado da copa do mundo no Brasil"  mostra tudo que você não chegou a ver nos noticiários brasileiros.

É uma realidade bem diferente do clima festivo vivenciado por muitos brasileiros e estrangeiros nesse período. Não sei como vocês irão julgar o documentário, mas pessoalmente penso que: a imprensa cumpre papel importante quando denuncia e consegue transformar a sociedade para melhor. Porém, sou contra sensacionalismo por sensacionalismo com objetivos de ganhar audiência.

Em qual dos  aspectos se insere o " The Other Side Of Brazil's Wolrd Cup"? Não sei, quem sabe o resultado nas urnas nos digam.









segunda-feira, 2 de junho de 2014

Copa das copas? Brasil na UTI!

Posted by Eliseu Antonio Gomes on segunda-feira, junho 02, 2014 with No comments
"Ad captandum vulgus, panem et circenses /para
  seduzir o povo, pão e circo (imperador Vespasiano
 ao filho Tito).
Brasília - transmissão da NBR, a tevê do governo federal, por volta das 16 horas: Joseph Blatter, presidente da Fifa, ao lado de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, discursa usando um portunhol esquisito, para dizer que os jogos da Copa do Mundo de 2014 serão plataformas para lutar contra a discriminação e promoção do futebol feminino. Em seguida, Dilma em sua fala afirma que o Brasil está pronto, preparado, para sediar o campeonato internacional com honra, pois já teria estádios modernos, confortáveis e seguros e aeroportos e entornos em plenas condições de receber as demandas adicionais de turistas, além de dizer que o Brasil participou de todos os campeonatos internacionais. Mas, cadê o retorno transparente de impostos com serviços de utilidade pública que o Brasil precisa, cadê a boa estrutura de hospitais e escolas? Parece que ficaram nos bons filmes de propaganda do horário eleitoral, que, aliás, têm padrão e preço de produção Fifa às custas de todos os cidadãos.

Indignação! Faltando dez dias para o início do campeonato mundial de futebol no Brasil. O nível de intolerância está crítico contra a "política do pão e circo" e falta de planejamento do governo. Não se vê no povo brasileiro entusiasmo algum pelo evento esportivo, é visto descontentamentos e insatisfações. Não há motivo para alegria, porque o esporte não preenche as lacunas mais importantes que faz um país ser grande de fato. E, apesar de tanto para reclamar quanto a qualidade de trabalho responsável do Executivo Federal, esperamos que os protestos de rua dos brasileiros, que com certeza acontecerão durante as semanas de disputas dentro dos gramados, não ultrapassem os limites do bom senso e da civilidade.  Levantemos a taça da brasilidade mudando o governo federal no dia das eleições.

PSDB vai para o beleléu?  Segundo Dilma Rousseff, sim. Essa foi a frase dela na semana passada no encontro Estadual do PT, em Belo Horizonte. Segundo Flexa Ribeiro (PSDB/PA), que ironizou a frase chamando-a de pitonisa, na sessão plenária do Senado Federal, poucos minutos depois da apresentação da taça da copa, está claro que a chefe do governo federal está em plena campanha eleitoral, governando em marcha à ré, mantendo hospitais destroçados, realizando a copa da violência, copa das desgraças.

E.A.G.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Seguidores de Maquiavel, o V do voto, cadê o entusiasmo de torcedor da Seleção?

Posted by Eliseu Antonio Gomes on segunda-feira, maio 19, 2014 with No comments
Seguidores de Maquiavel querem hospitais padrão Fifa. No período da manhã da quinta-feira, 15, sintonizei o noticiário do SBT,que informava acontecer naquele exato momento uma manifestação interrompendo o trânsito na rodovia Anhanguera, próximo ao quilômetro 18, divisa da cidade de São Paulo com Osasco. Isso fica bem perto do estúdio daquela emissora. Helicópteros sobrevoaram, mostraram que os arruaceiros queimavam pneus sobre o asfalto e motoqueiros se aglomeravam entre os carros de passeio, caminhões e carretas, exaltados, reclamando para deixá-los seguir rumo aos seus destinos. A razão da interrupção do fluxo de veículos era a reivindicação de não hospitais padrão Fifa. Desejo nobre! Mas, em se tratando de São Paulo, mais precisamente na região da Avenida Paulista, que várias vezes é a região usada para protesto, o caso de protestos com paralisação do trânsito pode ser tratado como caso de polícia, porque aquela região é cercada de hospitais importantes. Ao contrário do que ensinava o filósofo louco, os fins não justificam os meios. Querem reivindicar? Que seja nos calçadões do Vale do Anhangabaú e adjacências, região central da Capital, região em que ninguém seja prejudicado em sua trajetória do dia. É bonito o exercício de cidadania, e ser cidadão é saber pedir a coisa certa do jeito certo.

V de voto. Creio que a maioria da população brasileira é a favor de protestos, mas contra a violência. Não se deixa levar pelas barbáries da história, maus exemplos de quem abandonou a diplomacia e fez uso da força para conquistar. O povo brasileiro é composto de gente ordeira e pacífica, os brasileiros precisam de belos exemplos de gente de paz. Belas exceções históricas: Salomão reinou em plena paz, Mahatma Gandhi livrou seu país do domínio inglês sem usar armas, o Pr Martin Luther King usou as palavras para que os negros americanos fossem tratados como cidadãos, e, Nelson Mandela fez algo parecido em favor de compatriotas da África do Sul. Creio que exemplos assim valem mais do que ações de blocos de mascarados, que partem ao quebra-quebra generalizado, escondidos atrás de máscaras idealizadas para o filme V de Vingança. Logicamente, com certeza absoluta o melhor protesto no Brasil será sempre o voto. Votemos com inteligência, para retirar do Poder quem jamais deveria ter poder para governar nada!

Cadê o entusiasmo do torcedor brasileiro pela Seleção? Um contato meu no Facebook fez essa pergunta ao observar que faltando menos de um mês para a abertura do mundial pouco se vê calçadas pintadas de verde e amarelo e bandeiras penduradas nas fachadas de residências, como aconteceu há quatro anos atrás. Isso se explica: o ingresso é caro, e o brasileiro comum sabe que o valor exorbitante não está aos seu alcance, ver as seleções das arquibancadas é opção viável de poucos. Para o pobre, o televisor. Então, não faz nenhuma diferença se o Neimar fizer gol na Arena Corinthians ou num gramado do planeta Marte. Com tantos desgovernos e corrupções, hospitais sem médicos, tantos suspeitos médicos cubanos sem vida social, qual cidadão em sã consciência que terá disposição para gritar "olê-olá" e usar verde e amarelo por causa do futebol? 

E.A.G.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Brasil, que tal perder a Copa do Mundo em 2014? Obrigado.

Posted by Wallysou on quarta-feira, outubro 30, 2013 with 5 comments



por Wallace Sousa, do blog Desafiando Limites.

Para quem nasceu, cresceu e sempre viveu no país do futebol, torcer para que o Brasil perca a Copa do Mundo parece ser uma insanidade, não é mesmo? Mas, vou lhe provar que isso não é insanidade alguma, mas sim prova de maturidade emocional e fruto de muita conscientização política. Se mesmo após ler meus argumentos e ainda continuar torcendo pelo hexacampeonato brasileiro na Copa 2014, eu vou entender. Talvez o erro tenha sido meu em não explicar direito e conseguir convencê-lo, e não seu por não entender minhas razões.

Eu mesmo já me decepcionei muito com esportes de várias modalidades, e percebo que o brasileiro tem um ponto fraco que o faz perder sempre que algo grande está envolvido: a fragilidade emocional. Eu mesmo já fui vítima desse mal quando jogava nos campeonatos colegiais. Em momentos decisivos, era comum o nervosismo falar mais alto e acontecer aquela "travada" básica, suar frio, os joelhos tremerem e, claro, sentir aquela incômoda sensação de frio na barriga. Quem nunca passou por isso que dê a primeira xingada no twitter.

Algumas situações e decepções que me marcaram foram as seguintes:
  • quando eu torcia pelo Corinthians (no século passado, não me crucifiquem), meu pai me levou ao estádio para ver um jogo no estádio de futebol. Era a cidade de Campinas, e o time que meu pai torcia era a Ponte Preta (ou Guarani, estou em dúvida agora). O time dele perdeu e eu fui dar os pêsames pra ele, mas notei que ele nem ficou muito chateado por isso. Então eu, ainda bem novo, fiquei pensando se isso era algo tão importante, já que meu pai nem tchum pra derrota;
  • algum tempo depois, fiquei bem triste, chateado e decepcionado quando o Corinthians perdeu a final de um campeonato paulista pro São Paulo. Ainda lembro bem que o Gilmar, goleiro do São Paulo, ficou fazendo gracinhas e aquilo quase me tirou do sério. Conversando com algumas pessoas que nem me deram muita atenção, menosprezando minha chateação, refleti novamente se aquilo era mesmo tão importante assim;
  • minha última decepção com futebol aconteceu quando o Brasil foi desclassificado na Copa de 1986, se me recordo bem. Depois que a derrota foi sacramentada para a França, eu saí na rua desolado, afinal o Brasil tinha perdido a chance de ser tetracampeão mais uma vez. Todavia, ao sair na rua e olhar para as pessoas, pude perceber que elas estavam vivendo suas vidas como se nada de anormal tivesse acontecido.
Assim, eu parei no meio da rua, engoli o choro, disfarcei as lágrimas que queriam aflorar e me dei conta de algo bem simples e real: a derrota da seleção brasileira não interferiu negativamente na vida de ninguém. E se tivesse ganho aquela partida, ou mesmo a Copa do Mundo, não melhoraria a vida de ninguém também só por isso. Quer dizer, não melhoraria a vida de ninguém que vive uma vida normal, mas o mesmo não se poderia dizer de jogadores, times, rede grôbo de televisão, empresários e outros que vivem da alienação do povão.

Veja bem, eu não sou totalmente contra o futebol ou esporte em si. Eu até reconheci e exaltei a conquista do Corinthians na Libertadores. Mas, eu sou contra o que então? Sou contra o fanatismo, contra a manipulação e contra a inversão de valores que permeiam não só o futebol brasileiro como o próprio futebol mundial. O fanatismo não gera apenas as conhecidas e deprimentes cenas de violência nos estádios, não senhor.

Há muito mais prejuízo envolvido na história. O que justifica um técnico ou jogador famoso ganhar CENTENAS de milhares de reais e um professor-doutor de universidade ganhar 10, 20, 30 vezes MENOS? Eu não estou dizendo que os salários deveriam ser equiparados, mas apontando a disparidade absurda e provocando. Pergunto: quem faz mais pelo futuro do país, um pesquisador tentando descobrir a vacina contra a dengue ou o técnico do time com a maior torcida do Brasil?

Quem já se acostumou a ler meus textos, deve estar estranhando, porque deixei de lado o jeito brincalhão e irônico e entrei de carrinho na canela dos manipuladores de plantão (ou de opinião), mas aqui o assunto é muito sério e tenho plena consciência de que o próprio futuro do país está em jogo. Assim, este texto é uma humilde tentativa de ser um grito de alerta para o que nos aguarda e, se possível, tentar minimizar seus deletérios efeitos em solo nacional.

Enfim, existem muitos problemas com essa Copa do Mundo. E meus motivos porque torço contra o Brasil na Copa 2014 são:

1. Dinheiro Público Bem Desperdiçado e Mal Empregado


Qualquer cidadão de primeiro mundo que visita o Brasil percebe, de pronto, que o país precisa de investimentos urgentes em infraestrutura, educação, saúde e segurança pública. Para quem já viajou para fora do país e conheceu outras culturas, o sentimento é o mesmo. Quando estive nos Estados Unidos, fiquei me perguntando: "por que as coisas não funcionam no Brasil"? A resposta, de tão simples e óbvia, me doeu na alma: as coisas aqui não funcionam porque quem poderia fazê-las funcionar não tem interesse nisso.

Infelizmente, temos uma classe política que é formada por criminosos condenados, processados, indiciados e até mesmo foragidos internacionais da Interpol. Como diz uma certa figura no facebook, em alguns países árabes os ladrões são amputados, enquanto aqui no Brasil eles se tornam deputados. Seria o caso de rir, se não fosse um bom motivo para chorar.

Ora, o dinheiro público brasileiro, de quem o governo arranca quase 40% de nós, pobres contribuintes, seria muito melhor investido se fosse empregado para melhorar a educação de nosso povo. Mas, por que nossa casta de políticos iria querer melhorar a educação do povo, por que né? Detalhe: político, no Brasil, NÃO gosta de pagar imposto, só de cobrar. Só para lembrar, nossos políticos são os mais caros do mundo, isso sem levar em conta os dólares que eles enfiam nas meias, cuecas e em outros lugares igualmente fétidos.

Por que melhorar a saúde da população? E por que os remédios que compramos tem o imposto mais caro do mundo? Por quê? E nossa segurança pública? Melhor seria dizer nossa insegurança pública de cada dia. Muitas vezes saímos de casa sem saber se vamos voltar. Está tudo errado: por que temos pacientes esperando atendimento nos corredores dos hospitais públicos enquanto colocamos cadeiras acolchoadas em estádios bilionários?

Por que as obras da transposição bilionária do São Francisco foram abandonadas e deixaram meus conterrâneos nordestinos e seu gado morrendo de fome e sede no Nordeste? Enquanto isso, milhões de dólares são gastos para trocar a grama de estádios só porque não estava muito verde. A grama não estava no padrão FIFA. Essa é uma lógica que me escapa. E aquele serumano ridículo do Blater ainda reclama da vaia que a presidente recebeu na Copa das Confederações? Ah vai catar coquinho, Blater...

Aí me vem outra anta, um jumento batizado como o Pelé para justificar os gastos de dinheiro público com estádios: ele precisa de hospital público? Ele anda sem seguranças na rua? Ele depende de escola pública para seus filhos? E o Ronaldo? Esse foi outro que abriu a boca e deu uma declaração muito infeliz. Disse o Fenômeno que não se faz Copa do Mundo com hospitais, mas sim com estádios! Claro, sua íngua, quem não sabe disso? Mas, qual é nossa necessidade? Estádios? E qual é nossa prioridade, o que é que vai nos tornar um país de primeiro mundo? O futebol? Fala sério!

E para quem acha que a Copa vai nos dar retorno, espere sentado. É só olhar para o exemplo da África do Sul, sede da Copa 2010, e você vai ver a herança maldita que a todo-poderosa FIFA deixou por lá:

Todo esse dinheiro foi direto para a Fifa, entidade organizadora do Mundial. Apesar de a África do Sul ser a sede de um dos eventos mais lucrativos do mundo, o efeito da Copa na economia do país é limitado, de acordo com economistas e empresários. [...] 
Segundo o professor, o primeiro é que um evento como a Copa do Mundo, via de regra, não traz muitos benefícios ao país que o sedia no que se refere à geração de riquezas. [...] (grifos acrescidos)

Infelizmente, estamos vendo a riqueza de nosso país ser pilhada e desperdiçada para alimentar uma casta de ratazanas privilegiadas, enquanto muitos perdem, sofrem e até morrem por causa dessa terrível inversão de valores.

2. Copa é o estado da arte da política do Pão & Circo


Primeiro, vamos entender o que significa "Pão & Circo":

A política do Pão e circo (panem et circenses, no original em Latim) como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esta frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (vivo por volta do ano 100 d.C.) e no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento. (grifos acrescidos) 
Meu comentário: qualquer coincidência com o povo brasileiro é mera semelhança!
Fonte: Política do Pão e Circo, de InfoEscola, acesso em 25/10/2013.

Alguns dizem que o Pão dessa política é o Programa Bolsa Família. Apesar de não concordar totalmente com a afirmação, na prática está sendo, visto que se um candidato afirmar que vai acabar com o programa, ele não vai ter qualquer chance nas urnas. Desse modo, a política está amarrada a promessa de sua continuidade e a população refém de políticos que a usam como plataforma "oficial" de compra de votos.

Embora ainda seja objeto de discussão sobre o que é o Pão, o Circo está bem identificado: o futebol brasileiro é, sem dúvida, o circo romano contemporâneo. E nada mais óbvio que um governo que aprova o Pão e Circo investir naquilo que lhe traz mais dividendos, claro. Se isso, por si só, não bastasse, o futebol ainda carrega uma nódoa muito feia: lavagem de dinheiro e tráfico humano. Observe:
Uma investigação em mais de 20 países divulgada nesta quarta-feira conclui que a indústria do futebol está sedo usada por quadrilhas criminosas para lavagem de dinheiro e tráfico de pessoas.
A revista americana The Economist criticou duramente o futebol por ser uma “máquina de lavagem de dinheiro e fraude” à disposição de criminosos, muito por causa do pouco interesse das autoridades governamentais e do futebol em combater esse tipo de prática. [...]  
A revista ainda cita outras práticas comuns no meio do futebol, como inflar o preço de um jogador comprado de um clube parceiro, como uma forma de tornar aquele dinheiro em caixa que chegou por meios, digamos, duvidosos, ficar totalmente limpo. Ou até mesmo anunciar salários altos, mas que na verdade só serão pagos em parte. [...]
Fonte: O que torna o futebol uma máquina de lavar dinheiro, do Trivela, acesso em 25/10/2013.

E como sabemos que muitos políticos brasileiros são extremamente amigáveis ao famoso caixa 2, é de se suspeitar que a Lavanderia Futebol Clube também esteja trabalhando a todo vapor por estas bandas...

3. Está sendo usada para mascarar e acobertar desvios de verbas


Como se não bastasse o mau exemplo de utilização de recursos públicos para usos que não beneficiam a população mais carente e mais necessitada de apoio governamental em áreas essenciais como educação, saúde, segurança pública e outras igualmente importantes, o que estamos vendo é um assalto orquestrado aos cofres públicos.

Afinal, o que justifica um gasto exagerado com a construção e reforma de estádios? Todavia, o que se pode dizer quando esses gastos, já absurdos, duplicam ou triplicam? Qual a explicação? Existe justificativa para isso? Não, não existe. Ora, se foi feito um projeto e o valor das obras duplicou, por que não se responsabiliza quem o fez? E se o problema foi na execução, onde está a apuração de responsabilidades?

Observe a que ponto deprimente chegamos, e como muitos governos municipais e estaduais, além do federal, nos dão motivos de vergonha, indignação e revolta:
Aumento do custo das obras das arenas teve um salto de 43% desde a previsão inicial. Maior parte é do investimento público, através do financiamento junto ao BNDES, acima dos R$ 3,6 bilhões. 
O alto custo da construção dos 12 estádios a serem utilizados na Copa do Mundo de 2014 é um dos principais alvos de reclamação dos protestos que tomam conta do Brasil nos últimos dias. Também pudera: mais de R$ 8,5 bilhões deverão ser gastos apenas nas obras das arenas. E todo esse dinheiro vem através do investimento público.
Fonte: Gastos públicos com os estádios da Copa já passam de R$ 8,5 bilhões, em LANCENET, acesso em 27/10/2013. (adaptado)
Dos quase R$ 8 bilhões que custaram até agora os 12 estádios da Copa, R$ 5 bi foram bancados com recursos públicos. Veja as arenas que mais pesaram no bolso dos brasileiros. 
Do orçamento total de R$ 8 bilhões das 12 arenas, R$ 4,8 bilhões saíram dos cofres do governo. Só o de Brasília, Mané Garrincha, custou 1,43 bilhão de reais, tendo como principal companhia outro bilionário, o Maracanã.
Fonte: Os estádios da Copa que mais sugaram o seu dinheiro, em Exame, acesso em 27/10/2013.

Essa Copa está sendo considerada a mais cara de todas até agora. Mas, por que será? Será que é para benefício do povo? Por favor, não me engane, porque eu não gosto. Para completar esse a cereja desse grande bolo que a nação está levando, que será transformado em torta de abacaxi com pepino logo após o término da Copa, temos as infelizes declarações daquele que é considerado o atleta do século, o "rei" Pelé. Observe o que saiu da boca desse homem:
— Agora faltam dez meses para começar a Copa do Mundo. Então não vai dar para quebrar todos os estádios e devolver o dinheiro. Infelizmente não vai dar. Então vamos aproveitar este tempo que nós temos para arrecadar dinheiro para que o Brasil faça um turismo muito grande e recompense o dinheiro que foi roubado nos estádios.  
Pergunto: isso é uma boca ou um bueiro destampado?

O estádio Mané Garrincha, por exemplo, estava orçado inicialmente em 700 Milhões, e já custa 1,7 Bilhões! O que justifica um contrato ser aditivado 19 (dezenove) vezes? Falta de planejamento? Incompetência na execução? Ou o mais óbvio: acobertamento de desvios? Leia e veja por si mesmo essa excrescência:
Inicialmente, o Mané Garrincha estava orçado em R$ 696 milhões. Segundo o TCDF, houve 19 aditivos na construção. O tribunal diz ter identificado sobrepreço em compras e pagamentos por serviços não executados, entre outras irregularidades. [...] 
Trata-se da arena mais cara erguida para a Copa do Mundo, levando-se em conta os gastos já efetuados até agora nas construções e também as projeções atuais para os gastos em todos os estádios. O valor que a Terracap – agência imobiliária pública controlada pelo Distrito Federal e pela União – já desembolsou para financiar o Mané Garrincha soma R$ 1,2 bilhão, segundo o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). (grifos acrescidos)


Tenho ou não tenho bons motivos para torcer para que o Brasil dê vexame nesta próxima Copa?

4. Elevação generalizada do custo de vida no país


Se você achava que as mazelas já eram suficientes, sinto decepcioná-lo. Ainda tem muito lixo para passar por baixo dessa ponte. Não são poucos os que estão observando um aumento significativo nos preços de vários serviços e produtos no Brasil. Aliás, quando é para se vender no Brasil, parece que tudo tem que ser mais caro. Em parte para atender aos anseios religiosos de nossos políticos, que levam o terço de tudo.

A chegada da Copa fez aflorar o que de pior havia no Brasil. Se a boca mole de Pelé traduz o lixo ideológico que domina a classe política brasileira, o Congresso Nacional é craque em colocar em prática a Lei de Gérson, que preconiza "que se deve levar vantagem em tudo". Nossos políticos são tão habilidosos que até driblam a cadeia, recorrendo ao Supremo Tapetão para evitar o cartão vermelho. Um dos principais craques desse time é o Paulo Maluf, que até hoje dá olé na Interpol. Parece até cena daquele filme com Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, "Prenda-me se for capaz".

Eis aqui um trecho de artigo que fala de várias coisas que são absurdamente caras no Brasil. E o que é pior: sem motivo:
Estamos virando um país de contrabandistas. Natural. Veja o caso do iPad. Aqui, nos EUA ou na Europa, ele é importado. Vem da China. Em tese, deveria custar quase igual em todos os países, já que o frete sempre dá mais ou menos a mesma coisa. Mas não. A versão básica custa R$ 800 nos EUA. Aqui a previsão é que ele saia por R$ 1 800. No resto do mundo desenvolvido é raro o iPad passar de R$ 1 000. E isso vale para qualquer coisa. Numa viagem aos EUA dá para comprar um notebook que aqui custa R$ 5 500 por R$ 2 300. Ou um videogame de R$ 500 que bate em R$ 2 mil nos supermercados daqui. E os carros, então? Um Corolla zero custa R$ 28 mil. Reais. Aqui, sai por mais de R$ 60 mil. E ele é tão nacional nos EUA quanto no Brasil. A Toyota fabrica o carro nos dois países. 
Por que tanta diferença? Primeiro, os impostos. Quase metade do valor de um carro (40%) vai para o governo na forma de tributos. Nos EUA são 20%. Na China também. Na Argentina, 24%. O padrão se repete com os outros produtos. E haja tributo. [...] Mas sozinho o imposto não explica tudo. Outra razão importante para a disparidade de preços é a busca por status. Mercado de luxo existe desde o Egito antigo. Mas no nosso caso virou aberração. Tênis e roupas de marcas populares lá fora são artigos finos nos shoppings daqui, já que a mesma calça que custa R$ 150 lá fora sai por R$ 600 no Brasil.
Fonte: Por que tudo custa mais caro no Brasil, em Política na Rede, acesso em 27/10/2013.

Vou logo avisando: prepare-se para ver muitas coisas encarecendo ainda mais, por causa do desperdício de recursos públicos que deveriam ser investidos em infraestrutura (estradas, pontes, ferrovias, geração energética, etc.), pesquisa e tecnologia e outras áreas que fariam o Brasil sair do apagão logístico e do atraso tecnológico em que se encontra. Mas, o que nossos políticos estão fazendo? Gastando nosso dinheiro. E bota gastar nisso:
Antes de iniciar a leitura, retire as crianças da sala. Você não vai querer que elas o vejam ofendendo a mãe dos outros. Lá vai: cada um dos 594 congressistas brasileiros custa ao seu, ao meu, ao nosso bolso a bagatela de US$ 7,4 milhões por ano. É o segundo parlamentar mais caro do planeta. Só perde para o legislador dos EUA, que sai a US$ 9,6 milhões anuais. 
Meu comentário: como a comparação já está em dólares, o político brasileiro deveria ser considerado o MAIS caro do mundo, porque a renda per capita americana é aproximadamente (2012) 4 vezes a brasileira!
Fonte: Congressista do Brasil é 2º mais caro do mundo, em blog do Josias, acesso em 27/10/2013.


Mas, por que a população não se dá conta de tudo isso? Porque estão, agora, gritando gol enquanto os políticos corruptos ferram com a nação. Sim, é isso mesmo: enquanto você grita GOL, o Brasil afunda mais um pouco na lama da corrupção. Essa minha revolta é com razão ou não?

5. Copa em julho, Eleições em outubro: Ligações perigosas, Combinação explosiva


E, por fim, meu último motivo porque estou torcendo - mas pense numa torcida forte - pelo maior vexame possível do escrete canarinho. E não, eu não sou avesso a futebol não senhor. Eu até já escrevi uma reflexão comparando a Igreja vitoriosa com times de futebol e suas conquistas. Um de meus esportes favoritos é tirar onda com torcedores de futebol, em especial do Vasco e do Flamengo. Como tenho irmãos que torcem para ambos, digamos que estou no melhor dos mundos (risos).

Mas, voltando à questão da política do Pão & Circo, comentada acima, o hexacampeonato verde-amarelo vai vir bem a calhar para que as manipuladoras propagandas políticas consigam atingir seu alvo com pouco esforço. Sim, afinal o povo brasileiro estará anestesiado pela conquista, esquecerá dos gastos com os estádios, esquecerá que nossa saúde e segurança públicas estão um lixo e sairá às ruas para comemorar mais uma Copa do Mundo conquistada. Talvez até pense que isso justifique o que se roubou nos estádios, como bem - ou mal - disse o abestalhado do Pelé.

Em suma, se o Brasil ganhar a Copa 2014, pode esperar que em outubro o eleitor vai confundir as urnas com penico e vai fazer, com certeza, muita hagada ali dentro. E o resultado? Mais quatro anos de miséria, roubo, sofrimento e, talvez, décadas de desenvolvimento perdidas, jogadas na lata do lixo. Ou nas urnas que, no fim das contas, dá no mesmo. Afinal, eleger um corrupto não é fazer da urna uma lixeira?

Entretanto, uma derrota, e se for vexatória, melhor ainda (sim, nesse caso defendo a política do "quanto pior, melhor") pois aguçará os sentidos do povo para as mazelas nacionais e a Copa, em vez de servir como cortina de fumaça para os problemas do Brasil, será o estopim que acenderá a consciência adormecida do gigante verde-amarelo. Infelizmente, os protestos recentes, em que a população tomou as ruas, agitando bandeiras de #OGiganteAcordou foi apenas fogo de palha. Se o gigante acordou naqueles dias, foi só pra ir ao banheiro fazer xixi e dormir de novo, como me disse um colega de trabalho.

Outra coisa que me faz pensar - e temer - é a confiabilidade das urnas eletrônicas. Será que nós estamos vendo como resultado eletrônico aquilo que foi efetivamente digitado nas cabines eleitorais? Tenho minhas dúvidas. Sei que vou contrariar o Valmir levantando essas dúvidas, visto que ele trabalha na Justiça Eleitoral, mas também sei que a culpa não é dele.

Eis os motivos para que eu duvide de nosso sistema eleitoral eletrônico:
Brasília – Especialistas criticaram hoje (15) o fato de o Brasil ser o único país sem a confirmação impressa individual do voto. Durante audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado, professores da Universidade de Brasília (UnB) e integrantes do Fórum do Voto Seguro na Internet disseram que o programa usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não é seguro e defenderam que o processo eleitoral tenha um mecanismo que também confirme em papel a escolha do eleitor no momento da votação.
Fonte: Especialistas defendem voto impresso para recontagem de resultado de eleição, em Agência Brasil, acesso em 27/10/2013. (grifos acrescidos)
O voto impresso cumpre a importante função de permitir que o leitor possa verificar, por si mesmo, qual foi o voto registrado pela urna eletrônica. Isso é importante porque sistemas eletrônicos não obedecem ao operador, e sim ao software instalado. Não faz diferença alguma o candidato escolhido pelo eleitor se a urna estiver programada para registrar o voto para outra pessoa. Com o papel, o próprio eleitor lê o nome de seus candidatos, sabendo que, pelo menos ali, o voto foi registrado corretamente. Sem o papel, o voto é sigiloso até para o eleitor.
Fonte: Por que o voto impresso da urna eletrônica é importante? em Portal Belmonte, acesso em 27/10/2013. (grifos acrescidos)

Veja também os seguintes artigos:


Durma com um barulho desses! Além de tentar conscientizar as pessoas que urna e penico são coisas diferentes, ainda nem temos certeza se as pessoas fazem a coisa certa nas urnas e depois vem um filho do capeta chafurdar com tudo? Todavia, se o país estiver passando por uma insatisfação generalizada, fica muito mais difícil fraudar uma eleição elegendo os mesmos corruptos de sempre.

Entendeu agora por que eu quero que a seleção brasileira tome um bendito chocolate em 2014?

Conclusão


É plenamente possível que você tenha lido todos os meus argumentos (embora improvável, porque o texto ficou gigante, me consumiu horas de pesquisa e digitação) e ainda chegue aqui discordando de mim. Para você que está discordando de mim e de meus argumentos, sabe o que tenho para lhe dizer? Obrigado! Primeiro, obrigado por ler meu texto. Segundo, obrigado porque você vai, provavelmente, escrever um outro texto explorando aquilo que deixei de lado ou que não abordei devidamente. E sabe o que vai acontecer? Vai promover um melhor debate sobre o tema. E quem vai ganhar com isso? Todos nós! Não, os corruptos não vão ganhar, vão perder com a discussão desse tema.

Então, só para recordar os pontos principais de meus argumentos e para deixar BEM claro porque torço pela derrota brasileira na Copa 2014. Estou torcendo tanto que pode perder até pra Argentina. E se for de goleada, melhor ainda! risos

Vamos aos fatos:

  • Quem ganha com a Copa no Brasil?
1. A FIFA: essa organização nunca perde, só ganha. Tudo - TUDO - o que for arrecadado aqui, sejam ingressos, propaganda, merchandising, o escambau, vai tudo pra essa coisa. Nem impostos eles vão pagar. E quando tiver meia-entrada, o governo ainda vai ter que arcar com a diferença. Sendo sincero, estou em dúvida nessa última parte, mas até onde li, era algo assim. E isso demonstra outro problema: a falta de transparência com o que é arrecadado e que vai pra FIFA.

2. Empreiteiras: não é segredo algum que as empreiteiras são as maiores financiadoras de campanhas políticas. Por que será, né? Por quê? Quem ganha com essas obras bilionárias e outras obras de infraestrutura no entorno dos estádios? E quem são os defensores dessas obras? Os políticos! Quais políticos? Seriam aqueles financiados pelas empreiteiras? Pois é...

3. Políticos (corruptos): Para não ficar chovendo no molhado, é só você inverter os atores do papéis acima e entender a sistemática da coisa. Por que uma empreiteira financiaria a campanha de um político? Por que acredita em seus ideais, em suas idéias, em suas promessas? hahahahahahahaha: quem acredita em promessa de político, né? Se não é por isso, qual seria o motivo? I$$O mesmo.

4. Especuladores: os especuladores são aqueles que "investem" seu dinheiro em situações que podem ser classificadas como volúveis, inconstantes ou efêmeras. Em outras palavras, enquanto estiver dando lucro, eles estão lá. Mas, o problema é que esse tipo de investidor não faz bem a qualquer país, tanto que é chamado de "capital especulativo" ou seja, uma espécie de capital que busca apenas obter vantagens de uma determinada situação, e não traz quaisquer benefícios para a economia local ou para o setor onde é investido. Se eu chamasse de parasitas, você entenderia o significado?

Resumindo: quem ganha com a Copa no Brasil? A corrupção. E não sei se você sabe, mas se tem alguém ganhando no futebol, é porque tem alguém perdendo. Futebol é assim: quando um ganha, outro perde (óbvio). Ora, quem perde, então, com a Copa no Brasil? Quem? Quem? Quem? Descubra lendo aqui.

  • Quem perde com a Copa no Brasil?
Só pra resumir: eu, você, seu vizinho e o dedo mindinho. Em outras palavras: eu, você, seu Raimundo e todo mundo. 

Quem perde com a Copa? 

1. A sociedade, que vê o dinheiro de seus impostos escoando ralo abaixo.

2. A população mais carente, que deixa de ter serviços de qualidade para atender suas necessidades.

3. As contas públicas, que serão saqueadas e sangradas para satisfazer a ganância da FIFA e de seus asseclas, que vêm ao Brasil unicamente rapar a bilheteria dos estádios. E esse infeliz ainda tem o desplante de dizer que a FIFA nos deu melhores estádios, estradas, etc. Sério, Blater? O Brasil seria um lugar melhor sem tipos como você e tudo aquilo que você representa.

E sobre a FIFA, eu gravei um vídeo dizendo o que penso dela. Infelizmente, não consegui dizer muita coisa em poucas palavras. Pelo contrário, eu disse pouca coisa em muitas palavras (risos). Mas, para que você não precise perder seu tempo me assistindo, vou resumir aqui: o Brasil NÃO precisa da FIFA. Pra nada. O futebol brasileiro, talvez por causa da máfia da CBF, precise. O Brasil, como país independente e nação soberana, NÃO precisa de NADA da FIFA. Nada.

Na verdade, é a FIFA que precisa do Brasil, desta nação de 200 Milhões de habitantes e ávidos consumidores das marcas patrocinadoras da FIFA. E se o Blater fizer besteira (ok, pleonasmo), e o Brasil resolver boicotar os produtos dos patrocinadores da FIFA, ele vai achar o dele. Meu vídeo é este daqui:

http://youtu.be/9PA4zmW9s6I

Olha, finalizando, diante de tanta coisa ruim que a Copa vai trazer pro Brasil, e tão pouca coisa boa, eu não estou desejando que um vulcão surja no meio de um estádio, que um raio caia em cima da cabine do Galvão Bueno (ok, um choquinho de leve pode... só pra ele ficar sem fala por uns dias) ou que aconteça algo de ruim com os torcedores, com as seleções, com os turistas ou mesmo com os estádios - que também serão, em breve, conhecidos por elefantes brancos.

Nem estou pedindo que ocorra algum infortúnio com o Blater et caterva (ou súcia). O que eu estou pedindo, meu Deus? Só que o Brasil perca a Copa. Mas perca bem perdido. Só isso! Nada mais, mas também nada menos do que isso. Fala sério, gente, é pedir muito?

Por favor, concordando, discordando ou muito pelo contrário (risos), peço que compartilhe, comente, xingue, avalie, etc. Tudo o que você puder fazer para ajudar na divulgação deste artigo. Dica: clique no +1, compartilhe no facebook, no twitter e onde mais puder (e quiser). Vai ajudar bastante se comentar também.

E, se você entendeu tudo o que eu escrevi, me acompanhe nesse pensamento positivo pelo futuro do país e torça também pela derrota no Brasil na Copa 2014, para que nossa nação possa ser diferente do que a que vemos hoje.

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