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segunda-feira, 14 de novembro de 2016



Por Eliseu Antonio Gomes

“Nós não precisamos de Jay Z ou Beyoncé. Não precisamos de Jon Bon Jovi. Não precisamos de Lady Gaga. O que precisamos é de grandes ideias para fazer a América melhor novamente”, disse Donald Trump em um discurso pouco antes de sair o resultado de que ele era o vencedor do pleito eleitoral contra Hillary Clinton.

Esta semana, que chega ao final, foi surpreendente, aos olhos de tantas pessoas ao redor do mundo; para quem acompanhava a eleição ao cargo de presidente dos Estados Unidos. Institutos de pesquisa, cientistas políticos – e ao reboque vergonhoso quase toda a mídia jornalística – dava como certeza a vitória de Hillary Clinton, torcendo abertamente por sua vitória.

A derrota de Hillary também é o fracasso de atores de Hollywood, considerados astros, como Robert de Niro e Chris Evans (o ator que interpreta o Capitão América); de atriz aclamada como estrela, como Meryl Streep (indicada dezenove vezes ao prêmio Oscar e ganhadora de três). Este revés de Hillary é um choque de realidade para gente famosa da área da música, como Bruce Springteen (Born in the USA), Bon Jovi (It's My Life). O insucesso de Hillary é também de Madonna, Jay Z, Beyoncé. 

Por quê? Porque tais artistas emprestaram suas imagens (a popularidade?) para angariar votos, fizeram comícios em favor de Hillary.

Mas, o resultado desastroso da campanha eleitoral de Hillary também é um grande desastre do presidente Barack Obama e sua esposa Michelle, que se emprenharam de corpo e alma em diversos comícios realizados em diversos estados americanos. Nunca antes um chefe-de-estado norte americano se prestou ao papel de cabo eleitoral como Obama!

Apesar de tantas declarações polêmicas de Donald Trump, eu desejei que vencesse a campanha eleitoral. Quis isso porque ele declara ser contra o aborto, enquanto Hillary é defensora ferrenha de que toda gestante possa abortar, inclusive até aos nove meses de gravidez, dizendo que a mulher é dona de seu corpo.

De fato, a mulher é dona de seu corpo, porém, o feto não é parte de seu corpo, é um novo corpo. Caso o feto fosse seu corpo, todos os partos deveriam ser considerados mutilações. Não é?

Considero o posicionamento de Hillary, com relação aos abortos, uma atitude de monstruosidade, porque gravidez não é doença; o feto ou bebê é uma nova vida no útero materno, não é um tumor maligno. Qualquer pessoa com esta posição. que atenta contra o ser humano indefeso não pode ser presidente dos Estados Unidos e de nenhum outro país! Aliás, não é pessoa digna de nenhuma espécie de função que contenha status de autoridade.

E.A.G.

Fonte: Belverede Título da postagem original: A vitória de Donald Trump e a derrota de Hillary Clinton e da tropa de artistas famosos

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Point Rhema: Aborto aprovado no Brasil!

Posted by Eliseu Antonio Gomes on quinta-feira, agosto 01, 2013 with 9 comments

Tudo que o governo Dilma Roussef negou em sua campanha eleitoral, mormente do anunciado modo liberal de ser, quanto a manutenção dos princípios defendidos pelos verdadeiros cristãos, está feito. Do apoio branco e velado quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, passando pelo incentivo à homossexualidade com dinheiro público, à legalização do aborto, está concluído.

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Confira a íntegra da postagem: ABORTO APROVADO HOJE NO BRASIL ATRAVÉS DO PLC 03/2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Bebês riem e choram no útero

Posted by Eliseu Antonio Gomes on quarta-feira, junho 12, 2013 with 2 comments
BBC Brasil
06/06/2013 11h45

Ao ensaiar expressões de dor e sorrisos, fetos vão aprendendo formas de se comunicar após o parto.

Pesquisadores britânicos afirmam que bebês fazem caretas, praticam choro e expressões faciais de dor ainda quando estão dentro do útero.

Os especialistas, das Universidades de Durham e Lancaster, acreditam que, ao fazer isso, eles vão aprendendo como devem se comunicar após o parto.

"É essencial para os bebês poderem demonstrar expressões de dor ou desconforto assim que nascem para que possam se comunicar com a mãe", afirmou a pesquisadora Nadja Reissland.

Os cientistas analisaram ultrassonografias em 4D de oito fetos femininos e sete masculinos e observaram que durante o crescimento intrauterino, eles desenvolvem desde expressões simples, como um sorriso, a movimentos mais complexos, como o franzir das sobrancelhas e do nariz.
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Continue a leitura na fonte, encontrará no espaço de comentários o depoimento de um ultrassonografista brasileiro confirmando o resultado da pesquisa: Bebês praticam choro dentro do útero, diz estudo.

E.A.G.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Manifestações pacíficas em Brasília. Quem foi?

Posted by Eliseu Antonio Gomes on quinta-feira, junho 06, 2013 with 3 comments
Por Eliseu Antonio Gomes


5 de junho de 2013. Uma considerável massa da população brasileira concentrou-se durante a tarde e começo da noite em frente ao Congresso Nacional em Brasília.

Na ocasião, estiveram presentes parte importante da liderança evangélica brasileira. O Pr.Jabes de Alencar, da Assembleia de Deus do Bom Retiro dirigiu a reunião.

O portal CPAD News reproduziu a matéria do Christian Post de que o evento seria transmitido ao vivo no site Verdade Gospel, do ministério de Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Durante o período do evento, o tráfego de internautas deve ter sido muito grande, pois o site passou a maior parte do tempo fora do ar.

Pessoas religiosas, evangélicos e católicos, de todas as partes do país, se organizaram para deixar claro aos parlamentares e toda a sociedade brasileira que desejam a manutenção da liberdade de expressão, liberdade religiosa, a estrutura da família tradicional e que não apoiam a legalização do aborto. Protesto contra o conteúdo de propostas inconstitucionais contidos no PL 122, a nova versão de autoria de Marta Suplicy.

Assista: Discurso de Silas Malafaia durante o evento

Eleitor, fique de olho em Renan Calheiros!

 

4 de junho de 2013. Ao lado de Silas Malafaia, o Senador Magno Malta alerta que o atual presidente do Senado Federal, Renan Calheiro (PMDB), apoiando o relatório de Marta Suplicy, atropelando as comissões e à revelia dos interesses de mais de 80% de cidadãos brasileiros, pretende apressar a votação do PL 122/2006.

A Imprensa brasileira cochila?

O evento parece ter sofrido boicote. A manifestação popular não é posta como notícia de destaque nesta quarta-feira, não é pauta encontrada facilmente na televisão e em portais de internet. Deveria ser, porque o Brasil é um país de maioria católica, os cidadãos presentes em Brasília representam a maioria do povo.

O Correio Brasiliense foi tímido demais em sua abordagem, focando um pequeno grupo LGBT empunhando faixas contra Marco Feliciano e automóveis estacionados em ponto irregular, multados pela PM. Depois, o Senador Ivo Cassol subiu à tribuna do plenário para criticar a atitude intransigente da polícia.

O Estadão publicou artigo cujo título e subtítulo é uma distorção da fala de Malafaia, erro profissional muito bem observado por Reinaldo Azevedo em seu blog na versão virtual da Veja. Entendo que a manchete não é uma desinformação apenas para chamar a atenção. É frase feita de caso pensado, querendo fisgar quem tenha preguiça ou falta de tempo para ler a matéria. O sujeito homossexual vê a manchete, é ingênuo e acredita na idoneidade de jornal, e sai pensando e dizendo a outros que o pastor disse o que jamais falou. Em suma, é a deplorável e antiga semeadura de contendas entre pessoas.

As informações do UOL (slideshow) e G1 (slideshow) alegaram que compareceram cerca 50 mil pessoas, sem destacar que a ocorrência se deu em dia útil de meio de semana e sem patrocínio dos cofres do governo.

As concessões públicas de televisões em transmissões abertas, em parte, deixaram a desejar. O Jornal da Noite, apresentações de Ticiane Pinheiro e Ricardo Boechat fizeram vista grossa ao evento interdenominacional. E de igual modo o Jornal da Band, apresentado por Boris Casoy, vergonhosamente, omitiu a notícia. Os sites do Jornal Nacional e Jornal da Globo, com o repórter Heraldo Pereira marcando ponto no Distrito Federal falando de política, não mostram se houve reportagem sobre a manifestação, embora divulgaram a passeata de católicos no dia anterior. Não foi possível conferir o posicionamento da Record.


Perfil Silas Malafaia - Twitter



O profissionalismo do Sistema Brasileiro de Televisão

Infelizmente aconteceu uma infelicidade no evento. Ponto para Alex Gusmão. Em matéria imparcial ao SBT, o jornalista registrou um incidente no palanque e Malafaia desculpando-se e chamando para si a responsabilidade.

A atitude da Blogosfera Cristã


No vídeo, a oração final de Silas Malafaia, acompanhado pela imensa multidão e louvor entoado por Thales Roberto. O conteúdo audiovisual tem falhas de som e imagem, mas é extremamente válido como registro histórico.

A lacuna da falta de notas completas da mídia,  que lamentavelmente parece ter pouca vontade de registrar o momento exatamente como ele é, está preenchida pelas atuações de sites e blogs evangélicos, usuários de redes sociais, que informam aos interessados o que houve na tarde de 5 de junho de 2013 na Explanada dos Ministérios.

Imagem: Partido Social Cristão - PSC Nacional


E.A.G.

Fontes:
Senador Magno Malta, senador:http://www.youtube.com/user/senadormagnomalta
Henrique Sousa:http://www.youtube.com/channel/UCh3A3xLTp0L13ucD6yykQpA
Partido Social Cristão: http://www.psc.org.br/

Atualização: 06/06/2013 02h36 e 07h02. 08/06/13: 5h24.

quarta-feira, 27 de março de 2013



Fonte: Anajure

Conselho Diretivo Nacional da Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE:



Considerando a divulgação da Circular nº 46/2013 exarada pelo Conselho Federal de Medicina – CFM, após o 1º Encontro Nacional de Conselhos de Medicina de 2013, na qual se comunicou aos 27Conselhos Regionais, Conselheiros titulares e suplentes, à imprensa e à Sociedade Brasileira que o CFM apoia a Reforma do Código Penal Brasileiro, no tocante a alteração do artigo que trata docrime de aborto, ampliando as hipóteses de excludente de ilicitudeinserindo a descriminalização do aborto pela simples vontade da gestante até a 12ª semana de gestação, conforme previsto no PLS 236/2012 em tramitação no Senado Federal, vimos através desta CARTA ABERTA REPUDIAR a referida Circular nº 46/2013 do Conselho Federal de Medicina, tendo em vista o suporte fáctico e jurídico adiante explicitado:
Verifica-se, in claris, que a manifestação pública do Conselho Federal de Medicina é frontalmente contrária aos direitos humanos fundamentais em especial à dignidade da pessoa humana do bebê. Não podemos deixar de afirmar, de plano e in limine, que se trata de um parecer totalmente equivocado e distorcido da realidade, seja sob a ótica dos Direitos Humanos Fundamentais, seja sob a ótica da Bioética, seja sob a ótica do próprio pensamento majoritário da sociedade brasileira e da classe médica.
Para melhor compreensão do tema, transcrevemos o texto do artigo 128 segundo a proposta de reforma do Código Penal – PLS 236/12 –, que o CFM apresenta como proposição sua para a Comissão do Senado Federal:
“I. Quando “houver risco à vida ou à saúde da gestante”.
II. Se “a gravidez resultar de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida”;
III. Se for “comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestado por dois médicos”; e
IV. Se “por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação”.
O atual Código Penal – em vigor desde 1940 – expressamente estampa o seguinte no seu artigo 128:
“Art. 128 – Não se pune o aborto praticado por médico:
Aborto necessário
I – se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
“II – se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.”
Pela leitura do Código Penal em vigor no Brasil, o aborto é tratado no capítulo que rege os crimes contra a vida, portanto é crime, uma ação ilegal, mesmo quando realizada em mulheres com gestação de risco ou em caso de estupro.
Ocorre que na sistemática do Código, no seu artigo 128, apresentam-se situações em que a penalidade não é aplicada nos casos ali previsto, por isso está escrito “não se pune”, ainda que seja um caso de típica conduta apenável. Logo é crime contra uma vida indefesa, ainda que a pena não seja aplicada ao agente do fato por conta do comando legal. É o que no Direito chamamos de excludente de ilicitude, que torna impunível – em determinadas circunstâncias – o fato típico e antijurídico.
A proposta de reforma do Código Penal apoiada pelo CFM traz no seu bojo algo gravíssimo que é a relativização do direito natural à vida e sua proteção desde a concepção. Tal relativização, por certo, afronta direito intangível que, por natureza, constitui-se uma garantia constitucional inviolável, prevista no corpo do artigo 5º da Constituição Federal. Senão, vejamos:
“Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”
garantia fundamental da inviolabilidade da vida prevista neste artigo é objeto de Cláusula Pétrea em nossa Constituição Federal, sendo proibida a tramitação de projetos de lei que busquem alterar este direito, conforme o comando insculpido no Art. 60, § 4º, Inciso IV da Carta Magna.
O próprio Código Civil de 2002, no seu artigo 2º, garante a proteção daquele que vai nascerdesde o momento da concepção.
Ressalte-se, ainda, que a defesa da vida encontra-se arraigada na cultura da sociedade brasileira, bem como, prevista na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, conhecida comoPacto de São José da Costa Rica, que determina que o direito à vida deve ser protegido pela legislação em geral, desde a concepção e, nos seus artigos 1º e 3º, estampa que “toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica” e “pessoa é todo ser humano”. Eis o texto daConvenção Americana sobre Direitos Humanos, subscrita em 22 de novembro de 1969, aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro em 26 de maio de 1992, através do Decreto Legislativo nº 27/92, sendo obrigatório o seu cumprimento integral no Brasil através do Decreto nº 678, de 06 de novembro de 1992:
“Art. 1º, nº 2. Para os efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano.
Art. 3º. Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica.
Art. 4º, nº 1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. “Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.”
O Pacto de São José da Costa Rica garante, assim, por força de lei, que toda “pessoa” tenha o direito de ter reconhecida a sua personalidade jurídica. Sendo certo que pessoa é todo ser humano, conforme expresso no artigo 1º.
Assim não existe dúvida de que o nascituro é um ser humano, logo todo nascituro tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica.
Ademais, o artigo 1º, inciso III, da norma Constitucional, traz os fundamentos do Estado Democrático de Direito, consagrando o princípio da dignidade pessoa humana, que se baseia na natureza racional do ser humano, ou seja, a dignidade nasce com a pessoa, é inata, inerente à sua essência, sendo a condição humana o único requisito.
A defesa da vida, o direito de nascer, trata-se de um direito inato, adquirido no nascimento, portanto, intransmissível, irrenunciável e indisponível e a reforma deste Código corrói esta estrutura, flexibilizando valores que não podem ser alterados, pois inerente à própria razão de existir da vida humana. Evidente a falta de obediência ao postulado básico de que o Direito penal deve limitar e proteger o cidadão.
Urge salientar que o Pacto de São José da Costa Rica é reconhecido como norma Constitucional nos termos do art. 5º, §2º e §3º. Atualmente o entendimento majoritário da Suprema Corte brasileira é no sentido de que os Tratados Internacionais de Direitos Humanos possuem status hierárquico de nível supralegal, isto é, estão abaixo da Constituição, mas acima de todas as leis ordinárias. Destarte, não há no ordenamento jurídico brasileiro lugar para o aborto.
Sobre os dados apresentados pelo CFM e as hipóteses de aborto defendidas
Conselho Federal de Medicina ao demonstrar a sua posição institucional, através da Circular 46/2013, apresenta na sua justificativa “compromissos humanísticos e humanitários”, mas não fala em nenhum momento na defesa da vida dos bebês, tratando as crianças não nascidas como “coisa” de somenos, com uma postura notadamente discriminatória e atentatória ao direito à vida das crianças dentro do útero materno, ou seja, dos nascituros.
O CFM ao falar dos fundamentos jurídicos de sua decisão política e administrativa omite o Tratado Internacional de Direitos Humanos – Pacto de São José da Costa Rica –, que garante, inexorável e peremptoriamente, o direito a vida desde a concepção, induzindo a comunidade médica e a sociedade a erro, deixando a impressão de que agem sob o manto da legalidade e com fulcro na mais novel legislação sobre a dignidade da pessoa humana.
Mais ainda: a circular do CFM, ao apresentar números sobre as internações devido a curetagens pós-abortamento, informa dados estatísticos antigos (desatualizados), do ano de 2001, com alegação de consecução de 243 mil curetagens, mesmo existindo números atuais menores no DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde). Também não diferencia o motivo do aborto, se espontâneo ou provocado. Evidentemente, tenta-se, com isso, induzir a comunidade médica a erro diante de tais assertivas.
Ao analisar os números oficiais do Governo, através do DATASUS, verificamos que os números divergem frontalmente do que a circular do CFM apresenta: 115, 152 e 156 são o número total de mortes maternas anuais em 2002, 2003 e 2004 por gestações que terminam em quaisquer tipos de aborto, incluindo aí os abortos espontâneos e os abortos não esclarecidos.
Salta aos nossos olhos as informações, no período de 1996 a 2009, os números do DATASUS por óbito materno na categoria CID-10 apontam uma média anual de 11 mortes oriundas de abortos espontâneos. Já os casos de morte materna por abortos ilegais, no mesmo período, o dado é de 151 mortes.
Resta evidente que o CFM apresenta dados estatísticos equivocados, o que por si só poderá induzir a comunidade médica a erro.
Merece repulsa também o texto previsto na reforma do Código Penal e apoiado pelo CFM, onde o inciso I do artigo 128 do texto original de 1940, seria modificado nos seguintes termos: muda-se de “se não há outro meio de salvar a vida da gestante” para “se houver risco à vida ou à saúde da gestante”.
Ora, o legislador não define o que seja “saúde da gestante“, deixando um vácuo, criando o que se chama no direito penal de tipo aberto, abstrato. Como irá aplicar o operador do direito esta norma penal? De qual saúde o legislador esta abordando? A saúde Física? A saúde Psicológica?
O que o legislador quis dizer sobre “risco à saúde”, qual o seu conceito? Qual a sua extensão? Vê-se assim a total incongruência deste texto e sua instabilidade jurídica.
Do mesmo modo, o inciso II da reforma insere uma nova excludente de ilicitude para os casos de aborto de bebês anencéfalos, nos mesmos termos da decisão judicial proferida pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da ADPF 454, que a nosso ver foi equivocada. Vejamos: o que seria “vida independente”? De que “graves e incuráveis anomalias” o texto está falando? Aplica-se este texto também aos portadores da Síndrome de Down como em alguns países que já aprovaram o aborto?
Outro aspecto relevante e negativo, que aparentemente poderia passar despercebido na Circular é que o CFM, ao emitir este documento e distribuir aos demais Conselhos e a sociedade em geral, exclui do texto da reforma do inciso IV, do artigo 128, a necessidade de avaliação médica ou psicológica para constatação de que a mulher não apresenta as condições psicológicas para arcar com a maternidade. Ou seja, eles induzem que é lícito liberar o aborto até a 12ª semana apenas com o consentimento da mãe.
O fato é que, se texto original da Reforma já atentava contra os valores constitucionais e a defesa da vida humana desde a concepção, a Circular do CFM inova afrouxando e relativizando ainda mais o direito à vida dos nascituros.
Por todo o exposto, não há como se falar de autonomia da mulher e do médico em face ao direito inalienável e irrenunciável que se amalgama insitamente à vida do nascituro. O bebê no útero materno não é parte do corpo da mulher, mas uma vida absolutamente distinta e autônoma, sendo o aborto um ato de extrema gravidade e violência contra a consciência e a dignidade da pessoa humana.
   
Zenóbio Mendonça da Fonseca Junior
  Diretor de Assuntos Estratégicos ANAJURE
                Uziel Santana dos Santos
Presidente do Conselho Diretivo Nacional ANAJURE


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Aborto e adoção

Posted by Wilma Rejane on segunda-feira, fevereiro 11, 2013 with 16 comments





Maya Felix


Sempre quis escrever um texto que relacionasse aborto e adoção, porque penso que essas são duas faces da mesma moeda. É quase unanimidade, entre os cristãos, a luta contra a prática assassina do aborto. Essa luta, que se dá no campo das ideias e da pressão política, é correta e necessária. Organizações internacionais, como a Fundação Ford, financiam ONGs ditas feministas a fim de  pressionar governos e convencer a população de que o aborto é necessário para afirmar a liberdade das mulheres em relação a seu próprio corpo. Obviamente, não levam minimamente em conta a verdade de  que o feto abortado é um outro corpo, cuja vida começa na concepção. Os cristãos, dentro da visão bíblica, sabem que Deus conhece o ser humano mesmo antes de ele ser gerado. A defesa da vida sempre foi preponderante para os cristãos, em todas as épocas.




Evitado o aborto, resta-nos saber o que temos em mente para continuar a defender a vida que foi salva da morte ainda no ventre da mãe. A mulher que quer fazer um aborto evidentemente não deseja seu filho. Uma vez evitado o aborto, e nascida a criança, a questão que se coloca é: qual futuro se apresenta para essa criança? Muitas mulheres abandonam seus filhos logo após o parto. Recolhidas a orfanatos, crianças salvas da morte passam a aguardar a integração a uma família, mediante a adoção. Muitas chegam aos orfanatos aos dois, três, quatro, dez anos. Algumas passam sua adolescência ali. Outras vivem nesses lugares até os 18 anos. Muitas nunca souberam o que é uma família.

Contudo, o plano de Deus para o ser humano, e isso está muito claro na Bíblia, é que ele cresça em uma família que mimetize o cuidado e o amor de Deus em sua vida. O aborto frustra o desejo de Deus para o homem, como todo pecado. A rejeição parental atua no sentido de desestruturar a ideia familiar concebida por Deus. Crianças salvas do aborto devem ter famílias amorosas que as acolham. Por essa lógica, o cristão que é contra o aborto deve ser fervorosamente a favor da adoção, certo? Errado.

Em nossas igrejas, vemos pouquíssimas famílias que adotam. A adoção é vista como um tapa-buracos quando um casal não pode gerar filhos. Crianças adotadas são vistas, em geral, como filhos de segunda categoria, por não terem recebido a herança genética de seus pais adotivos. Há muitos argumentos usados contra a adoção, mas o mais comum é o genético: todos temem adotar uma criança cujos pais biológicos tenham lhe passado genes de doenças físicas e mentais graves, como a psicopatia e a dependência de drogas, como se filhos biológicos não tivessem defeitos nem dessem trabalho a seus pais. Outra ideia muito difundida contra a adoção relaciona-se aos traumas psicológicos que uma criança que já foi abandonada eventualmente teria. Mas não acreditamos que o amor pode curar todos os traumas e restaurar o coração humano? O argumento financeiro, sobretudo para casais que já têm filhos, também é frequente. Na verdade, qualquer argumento é útil quando não queremos fazer alguma coisa.


As igrejas cristãs deveriam ser os lugares com o maior número de crianças adotadas em todo o mundo. É o próprio Deus que nos ordena amar e proteger os órfãos. Lembro-me de que quando fui à República Dominicana, há alguns anos, fiquei impressionada com o projeto da igreja de que uma amiga e seu marido eram membros, em Santo Domingo. Nos fundos da Igreja, numa grande casa que estava sendo ampliada, moravam dezenas de crianças retiradas da rua, antes abandonadas, sem pais, sem ninguém. Ali havia crianças de todas as idades, brancas, negras, com Síndrome de Down, marcas de maus tratos e outros problemas. A pastora da igreja, num momento iluminado pelo Espírito Santo, havia decidido adotá-las. Elas não estavam “disponíveis” para adoção: elas eram da igreja, que provia alimentação, higiene, cuidados médicos, educação. Grande parte dos recursos financeiros daquela congregação ia para o Hogar Villa Bendicion, nome dado à casa. Esse foi um dos trabalhos mais lindos e tocantes que já vi em toda a minha vida, e jamais soube de projeto semelhante no Brasil. Muitas igrejas preocupam-se em colocar piso de mármore e bancos de luxo em seus magníficos templos, enquanto poderiam investir recursos em crianças órfãs e honrar muito mais, desta forma, a Palavra de Deus, alegrando verdadeiramente o coração do Pai.


A defesa da vida não se resume à luta antiaborto. Sem dúvida, começa por ela. Mas continua quando a criança nasce, pois vida não se resume a gestação e nascimento. Uma criança precisa de uma família, de estabilidade, de amor. Não temos, meus irmãos, o que oferecer? Deus não nos deu exemplo maior, sacrificando seu filho unigênito – o único de fato gerado por Ele – para poder fazer de nós filhos adotados?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Quem é contra o aborto não vota no PT!

Posted by Eliseu Antonio Gomes on quarta-feira, setembro 12, 2012 with 6 comments

POR QUE O CRISTÃO EVANGÉLICO NÃO DEVE VOTAR EM CANDIDATOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT).

Dilma Roussef, em campanha, prometeu aos cristãos evangélicos que não apoiaria causas abortivas. Ela mentiu. Usa o Ministério da Saúde, ao custo de impostos de milhões de cidadãos contrários ao aborto, viabilizando abortos. 

Portanto, não vote em candidatos a Prefeito e nem em candidatos a Vereadores petistas. Ao negar o voto ao Partido dos Trabalhadores, o eleitor enfraquecerá o PT no cenário nacional, que será forçado a rever suas políticas assassinas contra as vidas de fetos, pequemos seres humanos que não têm como pedir socorro e nem fugir de seus algozes sem sentimento natural.

Confira os detalhes, lendo a matéria:

terça-feira, 17 de julho de 2012

Gianna Jessen sobrevivente de aborto

Posted by Eliseu Antonio Gomes on terça-feira, julho 17, 2012 with 1 comment

Assim como Deus livrou Moisés de morrer quando ainda era um bebê, também salvou Gianna Jessen de morrer pelas mãos assassinas de um médico abordista em uma clínica da rede Planned Parenthood.



sábado, 10 de março de 2012

ALERTA: A Armadilha do Voto Ideológico

Posted by Wallysou on sábado, março 10, 2012 with No comments
 A urna do voto ideológico em ação (aperte o botão)

A Ratoeira do Voto Ideológico Político-Partidário

Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; (ênfases acrescidas, verso ilustrativo)

 

Uma Breve Introdução e Alerta: o texto é enorme (risos)


O Brasil, como nação democrática, ainda engatinha, seja pelo extenso período sob o domínio da Coroa Portuguesa, seja pela saída recente do período da Ditadura Militar que, na opinião de muitos, manchou a história brasileira. Como eu era muito criança para compreender esse período, não vou emitir juízo de valor sobre essa época complexa. 

Além do mais, também desconheço toda a história, inclusive bastidores, contexto histórico-cultural, etc. Mas, o que posso dizer é que minhas lembranças de infância não corroborem essa visão de "período de chumbo". Claro, tenho ciência de que, aos olhos infantis, nem tudo é realmente aquilo que aparenta ser.

Agora, uma coisa que me causa certa estranheza é ver que aqueles que condenam de forma tão veemente a ditadura militar muitas vezes agem da mesma maneira, ou até pior. Tomemos como exemplo o plebiscito do desarmamento (na verdade, referendo. Valeu, Valmir!), que foi rechaçado por 2/3 da população (66%). Mas, mesmo diante de derrota tão fragorosa, o governo não se dá por satisfeito (ou vencido, vai saber). E, a qualquer pretexto, traz o assunto à tona, como foi o caso da tragédia de Realengo

O então Ministro da Educação, Fernando Haddad (aquele do problENEM e que queria aprovar o kit gay a fórceps, virtual pré-candidato à prefeitura de São Paulo) foi todo serelepe botar a culpa da tragédia na população armada, como se o desarmamento da população resolvesse o problema da violência urbana com uma simples canetada. Ora, se o intuito é resolver, de verdade, o problema da violência nas grandes cidades (São Paulo, alô), que apresentem propostas decentes e eficazes, e não esse blá-blá-blá nauseabundo.

E onde se encaixa o desarmamento dentro dessa ratoeira? É o que tentaremos demonstrar a seguir.

 

A Verdade Oculta sobre o Voto Partidário

Como todos os meus raros leitores do blog sabem, estive na 14ª VINACC, em Campina Grande/PB, e nela assisti uma palestra do prof. Uziel Santana, autor do livro "Um cristão do Direito num país torto". 

professor uziel

O livro, apesar de se utilizar de linguagem jurídica técnica, até mesmo recorrendo a expressões em latim (veja bem: "eu não sou cachorro não"... risos), é bem escrito e de fácil compreensão. Aliás, eu recomendo a todos os cristãos que militam ou, de alguma forma, têm algum tipo de relacionamento na área jurídica que o adquiram, pois vale a pena.

Voltando: Em sua palestra, o prof. Uziel fez menção a um texto seu de 2010, publicado no livro, intitulado "ELEIÇÕES 2010 e uma verdade oculta", no qual discorre sobre as implicações da Resolução TSE 22.733/2008, que trata da (in)Fidelidade Partidária.

Abro parêntesis: não é irônico, e até seria cômico se não fosse trágico, que uma decisão sobre a fidelidade dos parlamentares brasileiros (que, pra ser sincero, eu nem sabia que existia ou que forma tinha) seja capaz de tornar a política nacional pior do que já é, para nós cristãos? Fecho parêntesis.

Pois bem, o que me chamou a atenção foi ele dizer, em alto e bom som (pois o microfone estava bem modulado... risos) que, a partir da citada resolução do TSE, a forma como votamos não mudou, mas a sistemática da eleição sim. Viajou? Pois é... eu também. Mas, o que mudou mesmo?

Mudou que, agora, não votamos mais em candidatos, mas sim em partidos. Como assim, Bial? Talvez os mais velhos experientes se lembrem do voto de legenda, que é aquele onde se escolhe apenas o partido, sem importar qual candidato, o que é, EMHO, em última análise, um atentado à democracia representativa.

Nas próprias palavras do autor (colei descaradamente... risos):
"... tal resolução ter instituído o antidemocrático fenômeno da despersonalização e ideologização do voto, de tal modo que, a partir disso, nosso direito de escolher pessoas pelo seu caráter, moral, valores e conduta, quedou juridicamente derrogado", (p. 313)
O autor traz à tona uma constatação interessante, de que estamos vivendo, no Brasil, "um processo de judicialização do poder constituinte originário". O que seria isso? Em outras palavras, é o poder judiciário legislando. E é muito, mas muito fácil de entender isso: se o casamento homossexual não passa no Congresso, por falta de consenso, a via jurídica é acionada e, com o aval de uma decisão judicial, fica sancionada a prática. Mesmo sem base legal ou constitucional que a suporte. A justificativa? A omissão do legislador. Foi assim também com a questão da adoção de crianças por duplas homossexuais, lembra?

Pergunto: houve omissão ou falta de consenso entre os parlamentares para legislarem sobre tal prática? E se agora toda omissão de fato (quando ainda não existe consenso decisório sobre o tema) for considerada como se fosse omissão de direito (quando não existe sequer discussão sobre o tema), aonde vamos chegar

Break: Onde estão, agora, os críticos que criticavam e denunciavam o Executivo quando esse praticamente governava o país na base de medidas provisórias?

Ora, se é para decidir as coisas com base em decisão judicial quando inexiste lei, vamos banir o concurso público para juiz e estabelecer eleição para o cargo! Vamos, também, demitir os atuais juízes que "apenas" julgam e não "legislam" do alto de suas togas...Bem, nem vou dizer que também poderíamos fechar o Congresso e expulsar os políticos, vai que a moda pega !

Entenda: juiz não legisla, NÃO LE-GIS-LA, ora bolas! Será que é muito complicado entender isso? Vamos, então, reeditar o Poder Moderador dos tempos do Império? Aos aficcionados em quadrinhos, questiono o fato no melhor estilo "Who watches the watchmen", traduzindo como "Quem vigia os vigilantes"?

 Quem vigia os vigilantes?

Sr. juiz (ou aspirante a) que estiver lendo meu artigo: o sr. quer legislar? Então se candidate, concorra às eleições (mas, não compre votos) e submeta suas ideias ao processo democrático. Se o sr. for aprovado no teste das urnas, então vamos ver se suas ideias subsistem no plenário que, mesmo com todas as mazelas existentes, ainda é o que mais se aproxima de uma representação democrática da vontade popular. Simples assim.

Hoje, a despeito de uma classe não ter apoio normativo (leis que tratam expressamente do assunto) para sua causa, se a sociedade e o Poder Judiciário estiverem sensíveis e abertos ao tema, a dificuldade (ausência de legislação) é perfeitamente possível de ser contornada utilizando-se da via jurídica. Quer outro exemplo? Juízes autorizam aborto de feto anencéfalo ANTES de o STF decidir a questão.

Isso não seria passar por cima das leis, mesmo daquelas que ainda não existem? Isso não representa, questiono, uma subversão do processo democrático e uma usurpação, pelo Judiciário, do poder legislador? Agora, minha crítica aos legisladores: por que Vossas Incoerências não se posicionam logo sobre vários temas sensíveis, e permitem essa balbúrdia? Falta de tempo? Para aprovar aumento no miserável salário que vocês ganham, logo acham um tempinho e são bem ligeirinhos ?

Implicações Práticas da Resolução do TSE


É bastante provável que você não tenha entendido lhufas dessa coisa toda de votar em partido e não mais em candidato após a resolução do TSE, acertei? Ok, mas não se deprima desespere, porque eu também não consegui entender de primeira. Não fosse o prof. Uziel ter desenhado explicado para mim, ainda estaria eu boiando feito cortiça na lagoa. 

Então, para auxiliá-lo nesse entendimento vamos desenhar, digo ilustrar (risos) o assunto, pois, como dizia um professor meu de Física, "a teoria, na prática, é outra".

Novamente, tomo por empréstimo as palavras do prof. Uziel, copiadas extraídas de seu livro:
"... tal sistematização jurídico-normativa [...] implica numa obrigatória tomada de consciência do eleitor de que, se o mandato eletivo pertence ao partido e coligação e não ao 'seu' candidato preferido, isso significa que, ao votar, ele deve tomar em consideração as ideologias programáticas do partido e coligação a que estão vinculados os seus candidatos", p. 317
Ainda não entendeu? Eu explico. Ou melhor, o prof. Uziel explica (risos):
"... digamos que sou eleitor, com valores cristãos, defendo a vida, sou contra o aborto, defendo a família, sou contra o 'casamento' homossexual, sou a favor da liberdade de imprensa, da liberdade de expressão, da liberdade culto (e etc.), então, identifico um candidato que tem este mesmo perfil ideológico e resolvo, assim, votar nele.
Uma vez eleito, quando o 'meu' político preferido [de acordo com minhas preferências pessoais - comentário meu] começa a exercer o seu mandato eletivo, o partido ou coligação, ao qual ele está programaticamente vinculado, determina, que, nos aludidos temas que citei, ele vote sempre de acordo com a determinação partidária que, neste exemplo, é contrária aos valores cristãos e às liberdades civis.
Se o político eleito, assim, não vota de acordo com o partido, ele pode vir a ser expulso da sigla partidária por infidelidade, nos termos da Resolução do TSE, anteriormente comentada, porque desrespeitou o programa do partido [ao qual ele concordou prévia e tacitamente, mesmo sem saber, ao se filiar - comentário meu].
E aí, o grande efeito: ele é expulso e fica sem mandato [e sem partido], porque o mandato é do partido. Eu, eleitor que votei nele por afinidade ideológica, fico sem representação. Este é um dos grandes perigos desta nova sistemática do processo eleitoral brasileiro.", p. 317 e 318

Entendeu agora ou quer que eu desenhe (risos)? Isso significa que o político eleito que tem minha preferência por defender os mesmos ideais que eu, e por isso mesmo que o escolhi para me representar, mas se for de um partido que se opõe aos valores que defendo (cristãos), esse político vai ficar em uma sinuca de bico: 

  1. Se votar de acordo com sua consciência, corre o risco de perder o mandato e não poder mais atuar como representante democraticamente eleito.
  2. Se ele, todavia, optar por não correr o risco de perder o mandato, fica obrigado a atuar em contradição a suas convicções pessoais e também contra a confiança daqueles que o elegeram, como eu.

Entrada para um beco sem saída...

Isso é justo com quem o elegeu e esperava dele uma atuação engajada em defender os valores morais que ele acredita?

Assim, se você vir um candidato de um partido com plataforma de governo contrária aos interesses cristãos pedindo votos a cristãos, das duas uma: ou ele está enganando ou está sendo enganado (inocente útil), pois mesmo que queira, não poderá agir contra os interesses do partido ao qual está ligado, sob risco de expulsão.

Agora, a cereja do bolo, e é justamente aqui que entra nossa responsabilidade como blogueiros in+formadores de opinião: isso não está sendo divulgado na grande mídia, quem dera esclarecido! Você, agora sabedor dessa verdade, e das consequências disso, pode levar isso adiante (ecoar) para aqueles que ignoram o atual sistema eleitoral vigente. Pelo menos não mais votarão enganados ou, se errarem, errarão conscientemente.

Talvez a pergunta que você esteja se fazendo seja: de quais partidos estamos falando - ou deixando de falar? Boa pergunta, e vou tentar responder da forma mais sincera possível a seguir.

 

Partidos, Candidatos e Votos - Uma Escolha Delicada


A parte mais delicada de tudo isso vem agora, justamente porque serei exaltado por uns e escrachado por outros, mas é impossível ficar calado diante do que falamos acima. Recentemente, li uma frase que me deixou pensativo, e talvez até mesmo preparado para o que há de vir: "quem diz verdades perde amizades", de Tomás de Aquino. 

Se por um lado eu não tenho muitos amigos a perder, porque sou uma pessoa de poucos amigos (risos), por outro, qualquer perda representará um percentual elevado em meu [micro]universo de amizades... enfim...

Voltando ao ensaio do prof. Uziel, ele assevera que, tendo em vista a nova sistemática eleitoral em vigor, exige-se do eleitor uma conscientização da ideologia e programa de governo por trás do partido ao qual o candidato está atrelado. Isso em razão de o mandato pertencer, desde a citada Resolução do TSE, ao partido e não mais ao candidato.

 escolhas: delicadas decisões, porém necessárias

Para ilustrar isso (a aplicação da Resolução do TSE) de forma prática, vou reavivar um evento que até chegou a causar certa repercussão, mas depois caiu no esquecimento, como quase tudo aqui neste país: a [quase] expulsão dos dep. petistas Henrique Afonso (AC) e Luís Bassuma (BA), porque eles tiveram a ousadia de defenderem o direito à vida dos bebês em gestação, ou seja, votaram contra o aborto, contrariando as orientações do partido.

Com a Resolução do TSE em voga, os deputados rebeldes foram gentilmente convidados a se desfiliar do partido, mas poderiam ter sido expulsos e terem seus mandatos reivindicados pelo PT. Na verdade, a intenção original era essa (a expulsão), mas - talvez por receio da reação negativa da sociedade, tão próximo das eleições, a iniciativa foi... digamos, abortada (pois é, não resisti ao trocadilho... risos).

O assunto até que rendeu e foi tema de um post no blog do conhecido articulista Reinaldo Azevedo. Ele, com seu costumeiro tom ácido-crítico, levantou pontos interessantes sobre a ética petista e seus usos contra amigos e inimigos. Para aqueles que duvidam que a intenção original era a expulsão e consequente reivindicação do mandato pelo partido, recomendo que você leia este post, onde está bem documentado o contexto da história:
 

Se você ainda tem alguma dúvida, que tal lermos alguns trechos mais explícitos? Extraído diretamente de um site do PT:

Foi com satisfação que recebemos a notícia de que a Comissão Executiva Nacional do PT acatou o pedido da Secretaria Nacional de Mulheres do partido, apoiado pela Secretaria Nacional sobre a Mulher Trabalhadora da CUT, e vai avaliar as posturas e procedimentos de dois deputados federais – Luís Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC) – em comissão de ética.

Os dois parlamentares há muito tempo afrontam a resolução partidária, ratificada pelo 3º Congresso do PT, de defesa da descriminalização do aborto e a regulamentação da prática nas unidades do SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira vez que o PT fechou posição quanto à legalização do aborto foi ao longo do debate interno para a Constituinte, em 1987.

[...]

Queremos que se aplique uma punição adequada a quem contraria abertamente, mas não mais impunemente, definições políticas do partido. Um mandato parlamentar não é propriedade daquele que o exerce. O mandato do Bassuma ou o do Henrique Afonso é, também, um instrumento do partido, e se utilizar dele para, exatamente, contrariar posicionamentos políticos do PT é, no mínimo, um erro a ser avaliado em comissão de ética. (grifos acrescentados)

Fonte: Uma vitória das feministas do PT (acesso em 04/02/2012, às 21:45. E, para o caso de também excluírem essa página do site, eu já salvei um print... O seguro morreu de velho! risos)



(clique que amplia)
Outra parte citada:

 a outra parte citada no post (amplia)

Como frisou o Reinaldo Azevedo: um estranho tipo de ética essa, que pune quem defende seres inocentes e incapazes de se defenderem (os bebês em gestação)... Bem, será que é necessário acrescentar algo mais? Como bem disse o prof. Uziel:
"não posso votar em partidos de programas fechados, [...] como é o caso do PT, do PCB e do PV. Por qual razão? Além de promoverem valores anticristãos, [...] todos os políticos membros desses partidos devem atuar, apoiando, promovendo e votando as ideologias partidárias, não importando a liberdade de consciência dos mandatários eleitos", p. 323 e 324 (com adaptações).
Em um contexto mais recente, o ex-ministro José Dirceu voltou à carga contra os evangélicos que discutem esses temas caros ao PT (aborto, homossexualismo, etc.), tachando-nos de pessoas que atrasam a democracia. Ora, o tema já está tão sedimentado e sob consenso que nem discussão mais cabe? E, se queremos discutir o assunto, somos retardados retrógrados?

Quer dizer que eles podem discutir o que acham pertinente, mas nós devemos nos calar, engolir em seco e aceitar passivamente o que eles consideram como verdade inquestionável? Não consigo captar essa lógica deles, que deve ser igual à ética que eles defendem: "aos amigos, as benesses da lei; aos inimigos, os rigores da lei"!

A presidente Dilma, mesmo assinando um documento, antes das eleições de 2010, no qual se comprometeu com várias lideranças evangélicas a não levar adiante adiante projetos ou iniciativas que promovessem o aborto, nomeou como ministra da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres a conhecida militante pró-aborto Eleonora Menicucci. Percebe como é virtualmente im-pos-sí-vel contrariar as diretrizes do partido? E olhe que não foi qualquer político sofrendo uma "pressãozinha básica". Entendeu agora o que significa "programa fechado de governo"? 

Sentiu o drama? Oh, e agora, quem poderá nos socorrer? Não, não será o Chapolin Colorado, pois ele é vermelho...

Considerações Sobre o Voto Partidário


Uma coisa precisa ser dita sobre a ideologização do voto: os partidos têm sim o direito delinearem seu programa de governo e suas políticas públicas de acordo com o que acham correto. Por mais que eu discorde das teses defendidas, não me oponho ao direito deles defenderem seus pontos de vista, pois faz parte do jogo democrático. Entretanto, o que acho desonesto é eles defenderem uma coisa e não deixarem isso bem claro aos eleitores.

Por exemplo, se eles forem a uma igreja, por que não deixam claro que vão lutar pela descriminalização do aborto, da criminalização da homofobia, etc? Por que apresentam um discurso quando, na prática, a banda toca outra música? Por que lançam candidatos [cristãos] contrários ao aborto, que recebem votos de eleitores igualmente contrários à prática (para ilustrar com um exemplo), e quando esses parlamentares votam contra projetos pró-aborto são censurados e punidos? 

Ora, então por que então acolher esses políticos em seu rol? Para que eles obtenham um mandato (ou votos para o quociente eleitoral) e depois expulsá-los e o partido poder dar livre prosseguimento às suas políticas abortistas? E eu fico a refletir: por que um político contrário ao aborto aceita sair candidato por um partido que tem o aborto como sua bandeira de governo? Parece que há algo muito errado em nosso sistema político, já que essa promiscuidade infesta partidos de cabo a rabo direita a esquerda.

Cabe esclarecer que não tenho preferências por partidos. Embora minha juventude na escola secundária (no século passado tinha outro nome... risos) e universidade tenha sido abertamente de esquerda, não nutro maiores afetos por partido algum, e minha crítica está na ausência de liberdade para votar de acordo com a consciência individual (no caso desses partidos de programas fechados).

Eu não tenho qualquer ilusão de que este simples artigo possa mudar algo nos rumos eleitorais do país, mas não consegui ficar calado. Eu não deposito minha confiança em partidos, muito menos nos políticos, mas sim em Deus, que a tudo rege e governa. Mas, senti como se pesasse sobre mim a tarefa de escrever algo que pudesse servir de alerta sobre as estratégias que estão em curso e que muitos ainda ignoram.

tem base um trem desse?

 

A Realidade de Nossas Escolhas


Eu também não quero aqui determinar em qual partido você deve votar ou deixar de votar. Não, não é isso. Apesar de eu ter deixado bem claro que o PT (entre outros) tem diretrizes que vão de encontro as minhas convicções cristãs, e por isso eu vou me abster de apoiá-lo, não estou sendo taxativo, tipo: NÃO VOTE NO PT, como fizeram em 2010 o Pr. Paschoal Piragine Jr. e o Rev. Ageu, e até mesmo alguns sacerdotes da igreja católica. Estou dizendo que não votarei, mas você tem todo direito de escolha.

Para ser franco, eu gostaria de ter a liberdade de poder votar em um político do PT. Quando Luís Bassuma e Henrique Afonso ainda faziam parte de suas fileiras, eram considerados representantes políticos acima da média, tanto pela atuação política como pelo engajamento ao partido. Todavia, ao expulsá-los, eu (como eleitor) também fui expulso com eles, pois eles seriam possíveis candidatos, a depender de um exame mais acurado. Se o PT restringe a liberdade de atuação, conforme a consciência de seus representantes, está também, automaticamente, restringindo minha liberdade de votar em seus candidatos.

O PT tem propostas razoáveis em algumas áreas, não tenho receio em dizer. Entretanto, eu não posso me sujeitar a aceitar um pacote fechado onde uma parte que me atrai vai me obrigar a aceitar outra que me causa repulsa. Seria como se eu, para concordar com alguém, tivesse que avalizar tudo o que ele diz ou faz. E isso é totalmente irreal e irracional.

Veja bem, você que está lendo este texto: pode ser que você concorde com várias coisas que eu falei, mas discorda de outras, e isso é perfeitamente natural e compreensível. Agora imagine minha insanidade se eu EXIGISSE que todos os meus leitores concordassem com tudo o que escrevo. Ora, eu escrevo textos motivacionais (que são os mais bem aceitos), dicas para concursos e reflexões sobre o cotidiano (como esta, p.ex.), mas sei que devem ser bem poucos os que aprovam as 3 áreas que escrevo. 

Na maior parte, uns gostam de um tema, outros de outro, alguns poucos gostam de mais de um assunto, é normal. Observe agora como seria injusto, de minha parte, com meus leitores, se eu os obrigasse a avalizar minhas reflexões sobre a vida para terem acesso às dicas grátis para concursos. Percebeu a injustiça e incoerência da medida? Eu até que poderia, mas jamais faria isso.

Use sua liberdade e vote com consciência


Se você estiver pensando que, a partir disso, farei campanha pelo PSDB (por ex.), sinto decepcioná-lo. Como eu poderia avalizar, sem ressalvas, um partido que tem como um de seus principais pensadores alguém que defende a descriminalização das drogas? A diferença aqui, em relação ao PT, é que um político eleito pelo PSDB não será obrigado a levar adiante a baboseira do velho gagá FHC. Pelo menos eu vou poder escolher o candidato por suas idéias e ideais, a despeito do partido que ele integra.

Meu objetivo maior, então, é conscientizar, não direcionar. Minha intenção é demonstrar como está sendo feita a coisa, colocar as coisas em pratos limpos (e os pratos na mesa... risos) e, sabedores disso, os eleitores que tomem suas decisões. Porque, afinal, não existe uma receita infalível para se tomar decisões certas. Se alguns partidos não permitem que seus candidatos usem sua consciência, está mais do que claro que os eleitores é quem devem usar a sua (consciência antes de votar)!

Logo, use a cabeça antes de votar, para não ficar chorando o leite derramado voto errado depois!

Esclarecimento


Este artigo foi escrito para trazer à tona um assunto importante para o futuro da nação, porém até agora negligenciado ou passando despercebido pela maioria, como bem observou o prof. Uziel (p. 313):
"apesar de a resolução ser de 2008, não encontrei um só artigo no contexto católico ou evangélico comentando as consequências dessa resolução".

Desta maneira, estou dando o pontapé inicial para que outros textos - preferencialmente MENORES (rá!) - sejam escritos, e a discussão venha a lume. Portanto, incito você, caro leitor, a colocar a mão na massa no mouse (risos) e produzir um texto que explore as lacunas que deixei em aberto. Boa escrita!

Referências e fontes como links no texto. Cópias autorizadas, desde que preservem o texto original e citem a autoria: Blog Desafiando Limites.

Querendo, avalie, comente ou compartilhe.

Que o Senhor nos abençoe.

 

Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança.

 Salmos 33:12

     


"Não desista de seus sonhos"

Tudo posso naquele que me fortalece - Fp 4.13

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