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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Nota Pública sobre Debates Teológicos entre Calvinistas e Arminianos

Posted by Wallysou on quinta-feira, janeiro 21, 2016 with 1 comment

Nota Pública sobre Debates Teológicos entre Calvinistas e Arminianos



Diante da recorrência de discussões e ataques pessoais realizados no âmbito eclesiástico, na internet e nas redes sociais, especialmente entre calvinistas e arminianos para a defesa de posições teológicas, NÓS, abaixo subscritos, vimos a público emitir a presente nota:
Reconhecemos a importância e a historicidade do debate teológico dentro da tradição cristã como meio de defesa e salvaguarda da verdade e, consequentemente, da ortodoxia bíblica.
Apoiamos a produção e a reflexão teológica realizada no ambiente da internet, em virtude de seu caráter democrático e do livre curso de ideias, como corolário da Reforma Protestante.
Repudiamos, todavia, que para a defesa de posições teológicas haja discussões e ataques pessoais realizados em nome da fé, que promovem dissensões, inimizades e escândalo ao nome de Cristo. Rejeitamos, assim, todo e qualquer conteúdo difamatório, ofensivo e jocoso, ainda que a pretexto do humor, produzido contra irmão de vertente religiosa diversa, que atente contra sua honra e imagem.
Entendemos incompatíveis com os preceitos que devem reger a conduta dos discípulos do Mestre posturas antiéticas que estimulam a zombaria, o desrespeito e o escárnio, baseado em dolo, distorções e mentiras.
Discordamos das publicações anônimas, especialmente quando realizadas com o objetivo de provocar animosidade e discórdia entre os cristãos. Além de ser proibido constitucionalmente (Art. 5o, IV), o anonimato atenta contra os princípios bíblicos da transparência (2Co 3.18), sinceridade (Tt 2.7) e honestidade (1Tm 2.2).
Relembramos que a calúnia, a injúria e a difamação são crimes contra a honra, de acordo com o Código Penal Brasileiro, os quais não se coadunam com o caráter do verdadeiro cristão, que deve expressar o fruto do Espírito (amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança), conforme Gálatas 5.22.
Aconselhamos os cristãos piedosos a não dar audiência a páginas e grupos que promovam tais ofensas.
Defendemos e incentivamos a exposição de convicções cristãs, bem como o debate teológico na internet e nas redes sociais, de modo irênico, ou seja, de espírito pacífico (Rm 12.18), com cordialidade e respeito. A discordância e a confrontação das ideias alheias, quando for o caso, devem ser conduzidas com ética, honestidade intelectual e de maneira objetiva, sem denegrir e atacar o oponente.
Asseveramos que a produção teológica é, sobretudo, um ato de glorificação a Deus. Discussões, pois, que se desenvolvem com o único propósito de vencer desavenças intelectuais, baseadas em disputas do ego, estão longe de honrar o nome de Cristo. A determinação bíblica de “falar o que convém à sã doutrina” (Tt 2.1) exige coragem, mas também responsabilidade, para os cristãos em geral e os pastores em particular, os quais devem ser, dentre outras coisas, “irrepreensíveis, honestos, moderados, aptos a ensinar, não contenciosos…” (1 Tm 3.2,3).
Citamos, a propósito, as palavras de J.I. Packer: “Se a nossa teologia não nos reaviva a consciência nem amolece o coração, na verdade endurece a ambos; se não encoraja o compromisso da fé, reforça o desinteresse que é próprio da incredulidade; se deixa de promover a humildade, inevitavelmente nutre o orgulho. Assim, aquele que expõe teologia em público, seja formalmente, no púlpito ou pela imprensa, ou informalmente, em sua poltrona, deve pensar muito sobre o efeito que seus pensamentos terão sobre o povo de Deus e outras pessoas”.
Recomendamos, assim, a importância da constante elevação bíblica e espiritual do nível dos debates teológicos. E caso nos deparemos com um irmão em Cristo com postura inadequada e não condizente com a ética e pratica cristãs, que ele seja repreendido, mas que em tal ato não falte educação e principalmente amor.
Reconhecemos as diferenças marcantes historicamente existentes entre as tradições calvinistas e arminianas, notadamente em referência à doutrina da salvação. Todavia, tais divergências teológicas não suplantam a comunhão cristã que deve haver entre os irmãos dessas duas vertentes da cristandade. Em uníssono, à luz das Escrituras Sagradas, enfatizamos que a salvação somente se alcança em Cristo somente, mediante a graça somente, pela fé somente (Rm 3.24; Ef 2.8; Tt 2.11).
Finalizamos com a menção ao episódio em que o calvinista George Whitefield foi perguntado se esperava ver o arminiano John Wesley nos céus. Sua resposta foi: “Não. John Wesley estará tão perto do Trono da Glória, e eu tão longe, que dificilmente conseguirei dar uma olhadela nele”. Assim se tratam verdadeiros cristãos que discordam em questões de soteriologia, mas que não fazem nada por contenda ou vanglória, e consideram os outros superiores a si mesmos (Fp 2.3). E, sobretudo, estes sabem o preço custoso com que foram comprados por Cristo Jesus.
18 de janeiro de 2015.
Augustus Nicodemus Lopes, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO.
Altair Germano, pastor da Assembleia de Deus – Itália, escritor.
Carlos Kleber Maia, pastor da Assembleia de Deus – RN, escritor de obra arminiana.
César Moisés de Carvalho, pastor da Assembleia de Deus, teólogo, escritor.
Ciro Sanches Zibordi, pastor da Assembleia de Deus na Ilha da Conceição em Niterói – RJ, escritor e articulista.
Clóvis José Gonçalves, membro da igreja O Brasil para Cristo e editor do blog Cinco Solas.
Davi Charles Gomes, Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie-SP.
Euder Faber Guedes Ferreira, pastor, presidente da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã).
Solano Portela Neto, presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil, conferencista e autor reformado.
Franklin Ferreira, pastor batista, diretor geral do Seminário Martin Bucer-SP.
Geremias do Couto, pastor da Assembleia de Deus, escritor.
Glauco Barreira Magalhães Filho, pastor batista – CE, professor universitário, escritor.
Gutierres Fernandes Siqueira, membro da Assembleia de Deus – SP, editor do blog Teologia Pentecostal.
Helder Cardin, pastor batista, reitor do Seminário Palavra da Vida-SP.
Jamierson Oliveira, pastor batista, teólogo, escritor.
Jonas Madureira, pastor batista, editor de Edições Vida Nova e professor do Seminário Martin Bucer.
José Gonçalves, pastor da Assembleia de Deus – PI, teólogo, escritor.
Magno Paganelli, pastor da Assembleia de Deus – SP, teólogo, escritor.
Marcos Antônio Moreira Guimarães, professor de teologia, obreiro da Assembleia de Deus – MT.
Mauro Fernando Meister, diretor do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper-SP.
Norma Cristina Braga Venâncio, escritora, membro da Igreja Presbiteriana do Pirangi, Natal-RN.
Paulo Romeiro, pastor, teólogo, escritor.
Renato Vargens, pastor da Igreja Cristã da Aliança de Niterói-RJ.
Solon Diniz Cavalcanti, pastor, teólogo, presidente do CEAB Transcultural.
Thiago Titillo, pastor batista, professor, escritor.
Tiago José dos Santos Filho, pastor batista, editor-chefe da Editora Fiel, diretor pastoral do Seminário Martin Bucer-SP.
Uziel Santana, presidente da Anajure (Associação Nacional de Juristas Evangélicos).
Valdeci do Carmo, obreiro da Assembleia de Deus, teólogo, coordenador do curso de Teologia das Faculdades Feics, Cuiabá/MT.
Valmir Nascimento Milomem Santos, teólogo da Assembleia de Deus, professor universitário, editor da revista Enfoque Teológico.
Wallace Sousa, evangelista da Assembleia de Deus, DF, escritor, pós-graduado em teologia, coordenador da União de Blogueiros Evangélicos.
Wellington Mariano, pastor da Assembleia de Deus, escritor e tradutor de obras arminianas.
Wilson Porte Junior, pastor batista e professor do Seminário Martin Bucer.
Zwinglio Rodrigues, pastor batista, escritor de obra arminiana.


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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Como posso me programar para ser mais produtivo em 2016? 3 Dicas básicas!

Posted by Wallysou on quarta-feira, janeiro 06, 2016 with No comments

Como posso me programar para ser mais produtivo em 2016? 3 Dicas básicas!


Por Wallace Sousa, do blog Desafiando Limites.
É - quase - sempre assim: entra ano, sai ano, chove de promessas de fim de ano para o próximo, não é verdade? Mas, também é muito comum aquele sentimento de frustração pelas coisas que desejamos e não conseguimos realizar no ano pretérito.
E quando pensamos em fazer novas promessas e planejamentos, logo vem a dúvida: será que vou conseguir cumprir? Ou será apenas mais um leque de promessas a serem novamente quebradas, gerando mais angústia e ansiedade?
Por isso, vou escrever algumas dicas bem simples que vão ajudar você a se programar melhor para tornar este ano muito mais produtivo e cheio de realizações.
Mas, é preciso que saiba, tenha bem claro em mente: olhe para sua lista de planejamento do ano passado tendo em foco naquilo que você conseguiu realizar, não apenas naquilo que deixou de ser alcançado.
Pense no que você conseguiu alcançar e imagine o que você poderá fazer melhor e mais, pois assim você seguirá crescendo ano após ano e, quando menos esperar, estará desfrutando de uma vida cheia de realizações e conquistas!
Vamos às dicas: tente fazer uma lista com o planejamento voltado aos seus objetivos para o ano tendo o seguinte em mente:

Dica 1 - O quê fazer ou Qual seu objetivo

Aqui seu foco será pensar o que você pretende alcançar neste ano, qual é ou quais são as coisas que você pretende conquistar nas diversas áreas de sua vida, tais como pessoal, familiar, profissional, ministerial, intelectual.
Não é obrigatório que você separe pelas áreas, mas é recomendável, pois será mais fácil de verificar o que você conquistou e projetar como sua vida será impactada e mudada para melhor em cada uma dessas áreas se você conseguir atingir seus alvos.
Ah, isso é importante: não coloque muitos objetivos para cada área de sua vida, apenas um ou, no máximo, dois e apenas aqueles que são os mais importantes e que terão maior impacto em sua vida.
Observação: Tenha objetivos tanto materiais (coisas a serem obtidas) como imateriais (viagens, cursos, leituras, etc). Às vezes, estes últimos custam bem menos e trazem bem mais satisfação e realização, além de contribuírem para mudanças positivas a longo prazo!

Dica 2 - Como fazer ou Qual a estratégia

Agora que você já imaginou o que você quer fazer, está na hora de pensar e montar a estratégia mais adequada para cada um desses objetivos planejados.
Tenha em mente também que alguns deles podem estar associados ou ser pré-requisitos de outros. Ou, ainda, pode ser que um mesmo objetivo possa contribuir para mais de uma área de sua vida! Sim, isso mesmo, e esse tipo de objetivo deve ter primazia em seus esforços.
Por exemplo, você pode estabelecer algum objetivo que vai impactar diretamente sua vida intelectual, mas isso refletirá (assim espero) positivamente em sua vida profissional, pessoal e, quem sabe, ministerial!
Portanto, tão importante quanto escrever o que você quer obter ou alcançar, é estabelecer a estratégia que lhe permitirá atingir seus alvos e objetivos! E, não raro, a estratégia é onde você deve se concentrar, pois é ela que vai praticamente determinar o sucesso de seu planejamento.
Recomendação de livro: A Tríade do Tempo

Dica 3 - Quando fazer ou Qual o prazo

Certo, agora você já decidiu o que quer fazer ou alcançar este ano, e já refletiu também em como vai fazer isso, o que mais está faltando? Está faltando determinar quando ou em que prazo você vai realizar essas coisas ou atingir seus objetivos.
Mas, Wallace, é mesmo importante ficar perdendo tempo fazendo isso? Primeiro, não é perda de tempo. Segundo, ao estabelecer prazos e tempos de execução, ou seja, estabelecer um cronograma de tempo, você se permite acompanhar sua evolução dentro de seu planejamento e verificar o quão próximo ou distante você está de atingir seu objetivo.
E, no mais, nós somos seres cronológicos desde que nascemos: temos data de aniversário e, dentro disso, aniversário de nascimento, de casamento, de formatura, de parentes e familiares, de promoção no serviço e muito mais! Nós somos seres naturalmente identificados pela passagem do tempo.
E outra grande vantagem de marcar datas e prazos é mitigar o risco de começarmos a protelar a execução de nosso planejamento e iniciarmos a rotina da procrastinação que não apenas prejudica seus planos, mas também seu cérebro!
Tome por exemplo as grandes e bem sucedidas organizações. Sabe o que as difere das demais? O que as faz serem bem sucedidas? Planejamento eficaz. E o que faz um planejamento eficaz? Ele ser, grosso modo, realizado e executado dentro dos prazos estipulados.
Logo, nenhum planejamento estará completo se não houver o estabelecimento de prazos e datas de cumprimento e de conclusão.

Dica bônus: Tenha também como objetivo deixar de fazer ou renunciar a algo que lhe prejudica!

Esta é uma dica que pouca gente presta atenção, mas ela pode contribuir - e muito - para uma vida de realizações e conquistas impactantes!
É refletir sobre aquilo que fazemos e que nos prejudica de alguma forma e, por isso, devemos deixar de lado ou renunciar, seja porque não acrescentam em nada para nós, seja porque nos prejudicam de alguma forma ou simplesmente porque roubam nosso tempo que seria usado para coisas realmente produtivas.
Sua lista de planejamento pode ser bastante enriquecida se você parar e pensar: o que eu estou fazendo que, se parasse de fazer, faria minha vida melhor? Que me daria mais tempo para fazer coisas que me beneficiariam ou me tornariam mais produtivo e realizado?
Ao fazer isso, você estará dando um passo a mais em direção ao sucesso e à realização de grandes feitos!

Exemplos Práticos

Vou lhe deixar aqui alguns exemplos práticos de como você pode construir sua lista de planejamento, ok? Ela pode variar de pessoa para pessoa, com mais ou menos detalhes. Procure fazer, de início, aquela que lhe deixe mais confortável, sempre tendo em vista os princípios acima.
#O Quê fazerComo fazerQuando fazerÁrea de abrangênciaObservação
1Ler toda a Bíblia*2 cap manhã; 2 cap noiteaté 31/dezpessoal; ministerialler em outra versão
2Fazer lista de livros a serem lidos**Ver biblioteca de não lidos; adquirir novos livroslista: até 20/jan; leitura até 24/dezintelectual; pessoal; profissional; ministerialreservar recursos para comprar livros
3Viagem internacionalver possíveis roteiros e destinosdefinir local até 31/marpessoal; familiar;programar férias para data da viagem
* Para leituras anuais da Bíblia, use um calendário de leituras anual, assim você saberá se está em dia ou atrasado com sua programação.
** Em uma lista de livros a serem lidos, é prudente e aconselhável estabelecer micro-prazos, ou seja, prazos de início e fim para cada um dos livros.
Gostou do artigo? Comente, avalie, deixe sua opinião e enriqueça o artigo com seu comentário!
Abraços!

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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Conheça os Custos Sociais Que a Pornografia Cobra das Famílias

Posted by Wallysou on sexta-feira, setembro 25, 2015 with No comments
pornography



Este é o segundo artigo traduzido colaborativamente por meio da plataforma Duolingo e que versa sobre este tema tão importante. O primeiro artigo foi


Se você ainda não leu o primeiro, é altamente recomendado que o leia para entender ainda melhor o que está sendo descrito aqui neste segundo artigo escolhido entre os vários disponíveis no site The Public Discourse.

Segue abaixo a tradução.




Os custos sociais da pornografia

Em dezembro de 2008, um conjunto diversificado de estudiosos, médicos e jornalistas reuniram-se em Princeton, New Jersey, para iniciar um inquérito inicial sobre o custo social do consumo de pornografia em homens, mulheres e crianças.

Os estudiosos participantes vieram de uma grande variedade de contextos disciplinares. Psiquiatras, estudiosos da lei, doutores, e economistas reuniram uma rigorosa análise das dimensões neurológicas, psicológicas, econômicas, sociais, políticas, legais e filosóficas do uso da pornografia.

O resultado foi divulgado em 16 de março de 2010, quando o Instituto Witherspoon apresentou Os Custos Sociais da Pornografia: Uma Declaração de Constatações e Recomendações. Três observações importantes sobre o documento merecem ser feitas.

Primeiro, ele apresenta consenso profissional e especializado sobre as ramificações da pornografia na internet, um consenso ímpar diante de tantas opiniões recebidas sobre a questão.

Segundo, algumas implicações das evidências empíricas apresentadas no documento vão causar controvérsia, em parte por conta da prevalência de uma sensibilidade libertária no que diz respeito ao consumo de pornografia.

Finalmente, muito mais pesquisa precisa ser feita, dada a relativamente recente ascensão da pornografia na Internet e o desafio de obter dados confiáveis ??tanto de produtores como de consumidores de pornografia na internet.

Subjacente à grande parte da opinião pública sobre a pornografia está uma compreensão do consumo de pornografia como entretenimento inofensivo, expressão sexual benigna ou ajuda marital.

No entanto, este ponto de vista é complicado pela onipresença de material pornográfico cada vez mais imediato, realista e visceral, e o crescente corpo de evidências empíricas comprovando os malefícios que a pornografia cria para aqueles que a produzem e consomem, bem como para aqueles que vivem e trabalham nas mesmas famílias, empresas e comunidades como usuários de pornografia.




Dentro dessas duas observações existem especificas afirmações importantes, algumas das quais podem ser encontradas aqui e todas as quais são plenamente documentadas em Uma Declaração de Constatações e Recomendações.

Com a chegada da era da internet, pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais tem agora acesso quase ilimitado ao conteúdo pornográfico adaptado para todos os gostos e fantasias.

A acessibilidade imediata do material é reforçada pelo desenvolvimento aparentemente interminável de mídias digitais mais vivas, mais realistas e uma indústria que é responsável por quase um quinto de todos os aluguéis de filmes nos Estados Unidos.

Em meio a esses avanços técnicos, as comunidades terapêuticas e médicas relatam uma crescente presença de (e interesse por) pornografia "hard-core". Se, como alguns sugerem, nós estamos no limiar de uma nova revolução de mídia 3D, experiências pornográficas ainda mais dramáticas podem em breve estar disponíveis.

A onipresença da pornografia na era da internet é acompanhada pelo crescente corpo de evidências indicando que nenhum gênero sexual ou faixa etária permanece incólume.

Grande parte do prejuízo social associado ao consumo de pornografia parece brotar de sua natureza psicológica como um intenso comportamento de aprendizagem e experiência permissiva dentro do contexto de ensino altamente eficaz da excitação sexual, onde as ações são demonstradas, repetidas, incentivadas e/ou proscritas através de imagens ricas em informação.

A neurociência do consumo de pornografia é embasada em estudos empíricos. Alguns estudos mostram que o uso da pornografia solapa as relações íntimas matrimoniais bem como outras de seus usuários, pode tornar os homens sexualmente impotentes com um parceiro real, e para alguns pode levar a crescentes atrações por imagens e comportamentos de natureza "radical".

As mulheres não só enfrentam novas expectativas de comportamento sexual, eles também são confrontadas com maiores chances de divórcio, infidelidade e casamentos infelizes. Crianças, adolescentes do sexo masculino em particular, são mais inclinados à violência, agressão e coerção sexual de colegas, e mais suscetíveis à coerção sexual por colegas e adultos.

As meninas adolescentes são mais propensas a tolerar o abuso emocional, físico e sexual. Por fim, porquanto ainda haja muita pesquisa a ser feita nesta área, parece que a pornografia continua a ser um fator no tráfico de seres humanos para fins de exploração sexual.

Em resumo, a pornografia tem custos sociais para estes envolvidos no nível primário (consumidores e produtores, sejam eles homens, mulheres ou crianças) e no nível secundário (normalmente mulheres e crianças). Esses resultados, mais plenamente exploradas em uma Declaração de Conclusões e Recomendações e sua pesquisa associada, são profundamente preocupantes.

O grupo diversificado de estudiosos que assinou o documento concorda que uma mudança na expectativa do público e informações sobre os custos sociais do consumo de pornografia - modeladas, em parte, na bem-sucedida campanha contra o tabaco das últimas cinco décadas - é necessária.

Embora nem todos eles concordem com todas as recomendações no documento, eles oferecem várias propostas para ajudar a demonstrar qual tipo de abordagem é necessária. Algumas das recomendações do documento incluem:
  • uma maior consciência por parte da comunidade terapêutica para os malefícios do consumo de pornografia, bem como aprofundar a investigação nessa área;
  • maior atenção por parte dos profissionais da educação a este corpo de pesquisa e os perigos e desafios que enfrentam os adolescentes mais velhos;
  • um aumento do interesse por parte dos jornalistas das consequências da onipresença da pornografia e um compromisso rigoroso do jornalismo investigativo sobre a indústria da pornografia;
  • uma rigorosa resposta da indústria privada do uso de pornografia no local de trabalho e uma conscientização dos funcionários sobre os problemas da pornografia;
  • uma "desglamourização" do uso da pornografia e material como parte da cultura popular e celebridades;
e, finalmente, um compromisso vigoroso desta questão por parte dos governos locais e federais, incluindo:
  • legislação para tornar pornografia não mais legal em servidores-padrão utilizados por pessoas comuns em relação àquela que é enviada via correio (consulte o original, este trecho não ficou bem traduzido);
  • uso do púlpito para uma campanha pública para mostrar que a pornografia, mesmo quando ele não satisfaz a definição restrita, legal de "obsceno" - não é necessariamente "livre expressão" como protegida pela Primeira Emenda1;
  • rotulagem de todo o material "adulto" (impresso e digital) com um alerta sobre o potencial viciante da pornografia e o consequente dano psicológico possível para o consumidor;
  • a requalificação e implantação da unidade do Departamento de Justiça dedicada à acusação de obscenidade para abordar o fenômeno específico e multifacetado de pornografia na Internet;
  • e a criação de um novo, privado (civil, e não penal) direito de ação, chamado de "exposição negligente de um menor ou um adulto relutante a materiais obscenos."
Os Custos Sociais da Pornografia: Uma Declaração de Conclusões e Recomendações foi escrito com o entendimento de que a sociedade estará melhor se os fatos sobre o uso da pornografia e as suas consequências forem amplamente e efetivamente divulgados para que as pessoas de todas as esferas da vida possam se dar conta deles.

Dado o interesse da indústria pornográfica no desenvolvimento de novos e mais vívidos avanços tecnológicos na mídia, é mais importante do que nunca que famílias, pastores, médicos terapêuticos, profissionais de educação, líderes empresariais e funcionários públicos se tornem mais conscientes das consequências sociais devastadoras da onipresença da pornografia na era da internet.

Há alguns sinais de que um progresso está ocorrendo.

As profissões psiquiátricas e terapêuticas têm recentemente começado a fazer algumas observações acerca dos custos de consumir pornografia no comportamento de um indivíduo.

A Associação Americana de Psiquiatria em sua recentemente liberada proposta de revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) pela primeira vez incluiu referências específicas à pornografia como um possível fator nos "Transtornos Hipersexuais."

Caso essa revisão permaneça no manual final, será um primeiro e importante passo para permitir que os indivíduos e as famílias procurem tratamento específico e cobertura de seguro saúde para os comportamentos resultantes ou diretamente associados ao consumo de pornografia.

Eu os encorajo a considerar as conclusões e recomendações constantes do documento completo, disponível on-line juntamente com apresentações de vídeo da consulta e os rascunhos dos documentos da pesquisa.

P. Langdale Hough é o diretor assistente do Instituto Witherspoon.

Fonte do texto original: The Social Costs of Pornography


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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A importância de planejar a vida e estabelecer metas

Posted by Wallysou on quinta-feira, setembro 03, 2015 with 1 comment

A importância de planejar a vida e estabelecer metas


Este breve artigo é fruto da leitura do livro “A Tríade do Tempo“, de Christian Barbosa, que comecei a ler recentemente, não apenas porque é um assunto importante e atual como também é algo que preciso implementar em minha vida. E pode ser, também, seu caso, quem sabe.
Não faz muito tempo, nós vimos uma declaração muito infeliz da mandatária maior da nação, em que ela assim se expressou: “não vamos colocar uma meta…”. Essa frase foi motivo de chacota Brasil afora e até mesmo no exterior, colocando em dúvida a capacidade gerencial de nossa presidente. Agora, falando mais sobre nossa vida cotidiana, você sabe por que é importante fazer um planejamento em sua vida e estabelecer metas?
Ora, o principal motivo é que, sem metas, nós somos aqueles que saem de algum lugar para chegar em lugar algum, ou seja, colocam em prática aquela música que diz algo mais ou menos assim: “deixa a vida me levar… leva eu”. Mas, se você não é daqueles que querem se deixar levar pela vida, mas querem viver a vida de seus sonhos, então planejar é essencial.
E, para isso, você precisa estabelecer metas. E essas metas devem ser estabelecidas respeitando-se o seguinte. Elas devem ser:

Pessoais: as metas devem ser suas, não as de outra pessoa. Elas devem expressar o que você quer alcançar, atingir, ou seja, os alvos devem ser seus e não os dos outros.
Escritas: mais importante do que você ter uma meta é saber qual é ela e deixar registrada para saber se está agindo para alcançá-la. Uma meta não tem valor se não estiver registrada.
Possíveis: tenha cuidado ao estabelecer suas metas para não se deixar levar e colocar metas impossíveis ou inatingíveis (e ainda querer dobrá-las depois… risos). As metas devem ser factíveis, se não elas podem desestimular em vez de motivar.
Importantes: as metas também devem ser importantes, caso contrário você não vai lhes dar o valor adequado e nem se esforçar por atingi-las. Assim como tudo na vida, as metas também devem ter um valor em si mesmas para não caírem no ostracismo.
E então, gostou deste artigo? Avalie, compartilhe e deixe um comentário! Espero que ele lhe tenha sido útil.
Que Deus nos abençoe e até à próxima!


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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Alerta: PORNOGRAFIA - A Droga do Século XXI

Posted by Wallysou on quarta-feira, agosto 19, 2015 with 1 comment
vício digital

Alerta: PORNOGRAFIA - A Droga do Século XXI

Por Wallace Sousa, da Diretoria da UBE.

Se você ainda não se deu conta do motivo por trás da ideologia de gênero e educação sexual que está se tentando introduzir nas escolas, desde as séries iniciais, leia este artigo e fique estupefato:

O que se pretende com isso é expor as crianças ao mais devastador narcótico já inventado pelo ser humano: a pornografia. Inclusive, esse narcótico virtual não é apenas extremamente viciante, danoso e remodelador (deformador) do cérebro daquele que se expõe ou a ele é exposto, mas seus efeitos são praticamente permanentes pela incapacidade que o cérebro tem de expulsá-lo!

Pais, professores, educadores cristãos e líderes envolvidos com crianças, jovens e adolescentes das mais variadas faixas etárias devem ficar cientes dos males potenciais que a pornografia causa no ser humano a nível cerebral, tal qual outra droga qualquer, como a nicotina (cigarro), álccol, cocaína, heroína ou crack, só que mais viciante e persistente.

E, o que é pior, protegida e promovida por leis.

A pergunta que se faz é: como se pode combater uma droga que está tão disseminada na sociedade, disponível para praticamente qualquer pessoa, a qualquer tempo e que dispõe de proteção legal?

Agora perceba que a feitiçaria que a Bíblia condena, tal como está em Apocalipse 18.23, abaixo, tem uma raiz bem interessante:
E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.
Apocalipse 18:23
Sim, a palavra φαρμακεία, em grego, é traduzida por feitiçaria, que além de significar administração de medicamentos, refere-se a práticas mágicas e ocultismo, conforme a referência do dicionário Strong's Greek: 5331. Os feiticeiros, então, eram aqueles que lidavam e adminsitravam poções mágicas (lembra dos caldeirões das feiticeiras) dos filmes?

Logo, enfeitiçar é também drogar, administrar drogas para manipular as pessoas, e nessa definição podemos incluir os atuais TRAFICANTES DE DROGAS. Então, viciar pessoas na pornografia desde cedo significa criar um exército de pessoas que, no futuro, vão exercer cargos estratégicos, atuar em diversas áreas, assumir posições políticas e que poderão ser, de algum modo, manipuláveis e controláveis.

E, pior ainda, muitos que ficaram expostos a esse tipo de influência não o sabem e não admitem que possam estar sob algum tipo de controle ou influência, mas que agem, de algum modo, para agradar àqueles que estão por trás dessa iniciativa.

Percebeu o grau de controle que se pode ter assim? E que estamos prestes a ver os piores efeitos possíveis que essa política alcançará com a abrangência dos serviços de internet rápida e os avanços da pornografia imersiva (a ser experimentada em 3-D, ou seja, em 3ª Dimensão).

E mais: ninguém estará imune a ela. Ninguém.

Em outro post traremos a tradução do artigo "The Social Xosts of Pornografy" (O custos sociais da pornografia), onde são discutidos os impactos na vida social em vários níveis.

Um novo narcótico

Outro dia, eu ouvi um cara dizer que Starbucks era ''o maior comerciante de drogas dos Estados Unidos.'' Sendo um culpado daquela espécie de "traficante", eu vou me recusar a discutir os méritos de tal acusação. 

Mas e se eu falei para você que a internet é a maior comerciante de drogas nos Estados Unidos?''  

Um corpo crescente de pesquisa apoia tal afirmação no que se refere a um novo "narcótico": a pornografia na internet. A Pesquisa nacional em Uso de Drogas e Saúde estimou que em 2008 existiam 1.9 milhões de usuários de cocaína. 

De acordo com a Agência de Inteligência Central, existem estimados 2 milhões de usuários de heroína nos Estados Unidos, com cerca de 600.000 a 800.000 considerados viciados crônicos. Compare estes números aos 40 milhões de usuários regulares de pornografia online na América.  

Pesquisas neurológicas tem revelado que o efeito da pornografia na internet no cérebro humano é tão potente - se não mais - quanto substâncias químicas que causam dependência como cocaína ou heroína. 

Em uma declaração antes do Congresso, o Dr. Jeffrey Satinover, um psiquiatra, psicanalista, física e ex Membro da Psiquiatria em Yale, alertou:  

Com o advento do computador, o sistema de entrega para esse estímulo de dependência [pornografia na internet] tem se tornado quase livre de resistência.  

É como se nós imaginássemos uma forma de heroína 100 vezes mais potente do que antes, usada na privacidade da sua própria casa e injetada diretamente no cérebro através dos olhos. Está disponível agora em quantidade ilimitada por uma rede de distribuição autorreplicante, glorificada como arte e protegida pela Constituição.  

Embora a pornografia, de uma forma ou de outra, tenha [sempre] estado presente na história humana, seu conteúdo e a maneira que as pessoas a acessam e a consomem tem mudado drasticamente nas últimas décadas com o advento da internet e as tecnologias relacionadas.  

Há três razões principais por que a pornografia na internet é radicalmente diferente das formas anteriores:

sua (1) frugalidade (K. Doran, professor assistente de Economia na Universidade de Notre Dame, estima que 80% a 90% dos usuários de pornografia visualiza o conteúdo gratuito on-line);
(2) acessibilidade (24/7 de acesso em qualquer lugar com uma conexão à internet) e, o mais importante;
(3) o anonimato.

Esses três fatores combinados com a descrição experimental de pornografia na internet com pessoas reais realizando atos sexuais reais enquanto o espectador observa criou um potente narcótico, no sentido mais literal.  

No entanto, muitos argumentam que a pornografia é apenas "discurso", uma forma de "expressão" sexual que deve ser protegida como um direito constitucional sob a Primeira Emenda.  

A questão dos direitos da Primeira Emenda é, inegavelmente, o obstáculo final para esclarecer a partir de um ponto de vista legal, e eu assumo essa pergunta no ensaio de amanhã do Discurso Público.   

Hoje eu começo a minha análise a partir de uma perspectiva científica, porque os achados neurológicos recentes têm exposto a pornografia da internet como sendo algo muito, muito mais do que mero "discurso".  

Pornografia na Internet: O Novo Narcótico  

Embora o termo "dependência de drogas" tipicamente seja reservado para substâncias químicas ingeridas fisicamente (ou inaladas ou injetadas) no corpo, a pornografia na Internet - consumida através dos olhos, afeta quimicamente e fisicamente o cérebro de um modo semelhante às substâncias químicas ilegais.   

William M. Struthers, professor de psicologia na Wheaton College, explica em seu livro Wired for Intimacy: How Pornography Hijacks the Male Brain que a pornografia funciona "através do mesmo circuito neural, tem os mesmos efeitos no que diz respeito à tolerância e à abstinência, e tem todas as demais evidências de um vício."  

Isso ocorre porque as mesmas partes do cérebro reagem tanto às substâncias ilegais como à excitação sexual.  Dopamina, a substância química provocada pela excitação sexual e pelo orgasmo, é a mesma substância química que desencadeia as ligações de dependência no cérebro.  

Como Donald L. Hilton Jr., MD, um neurocirurgião e professor clínico associado de neurocirurgia da Universidade de Texas, observa:  

A pornografia é um feromônio visual, uma poderosa droga cerebral de 100 bilhões de dólares anuais que está mudando a sexualidade ainda mais rapidamente através da ciber-aceleração da Internet.   Ela é "desorientadora" e "perturbadora da comunicação no pré-encontro entre os sexos por estragar o clima."  

Pense no cérebro como uma floresta onde trilhas são usadas por excursionistas que caminham pelo mesmo caminho repetidamente, dia após dia. A exposição a imagens pornográficas cria trilhas neurais semelhantes que, ao longo do tempo, tornam-se mais e mais "bem pavimentadas", conforme elas são repetidamente percorridas a cada exposição à pornografia.   

Essas rotas neurológicas eventualmente tornam-se a via principal na rede do cérebro por onde as interações sexuais são trilhadas. Assim, um usuário de pornografia "criou inconscientemente um circuito neurológico" que torna sua perspectiva padrão para questões sexuais regida pelas normas e expectativas da pornografia.  

Essas "trilhas cerebrais" são possíveis de serem iniciadas e "pavimentadas" devido à plasticidade do tecido cerebral.  Norman Doidge, MD - um psiquiatra, psicanalista, e autor do New York Times e do best-seller internacional, O Cérebro Que Muda A Si Mesmo - explora o impacto da neuroplasticidade na atração sexual em um ensaio no [artigo] Os Custos Sociais da Pornografia.   

Doidge observa que o tecido do cérebro envolvido com preferências sexuais (ou seja, o que "nos deixa ligados") é especialmente maleável. Assim, estímulos externos - como imagens pornográficas - que ligam coisas previamente não relacionadas (por exemplo, tortura física e excitação sexual) podem afetar neurônios previamente não relacionadas no cérebro para aprender a "inflamar" juntamente para que, da próxima vez, a tortura física possa realmente provocar a excitação sexual no cérebro.   

Este disparo conjunto de neurônios cria "ligações" ou associações que resultam em novos e poderosos caminhos do cérebro que permanecem mesmo depois que os estímulos externos instigantes são retirados.  

À luz da nova ciência do cérebro, a influente comunidade científica (American Society of Addiction Medicine), que costumava acreditar que o vício era primariamente um comportamento, recentemente redefiniu "vício" como uma doença essencialmente cerebral girando em torno do sistema de recompensas neurológicas.   

A poderosa força da pornografia na Internet sobre o sistema de recompensa neurológico claramente a coloca dentro desta nova definição de "vício".  

Alguns poderão argumentar que muitas substâncias e atividades, tais como TV, comida, compras, etc. podem causar - a formação de dependência química no cérebro, mas nós certamente não queremos que o governo regulamente o quanto assistimos TV, o quanto compramos, ou o quanto comemos.   

Enquanto há uma abundância de pessoas com dependência televisiva, de comida e de compras, o Dr. Hilton argumenta que imagens sexuais são "singulares entre as recompensas naturais" porque as recompensas sexuais, diferentemente de alimentos ou outras recompensas naturais, causam "mudanças persistentes na plasticidade sináptica."   

Em outras palavras, a pornografia na internet faz mais do que simplesmente cravar o nível de dopamina no cérebro para uma sensação de prazer. Ela literalmente muda a matéria física no cérebro de modo que novos caminhos neurológicos requeiram material pornográfico a fim de desencadear a sensação de recompensa desejada.  

Então como é que a pornografia na internet se compara a substâncias químicas ilegais que causam dependência tais como cocaína ou heroína? A cocaína é considerada um estimulante que aumenta os níveis de dopamina no cérebro.   

A dopamina é o principal neurotransmissor que a maioria das substâncias viciantes libera, uma vez que provoca uma "subida" e um desejo subsequente por uma repetição dessa elevação, em vez de um sentimento de satisfação subsequente por meio de endorfinas. A heroína, por outro lado, é um opiáceo, que possui um efeito relaxante.   

Ambas as drogas desencadeiam tolerância química, que requer uma quantidades maiores da droga a serem utilizadas a cada vez para se obter a mesma intensidade de efeito.  

A pornografia, tanto pela excitação (o efeito "elevação" da dopamina) e causando um orgasmo (o efeito "relaxante" dos opiáceos), é um tipo de polidroga* que aciona ambos os tipos de produtos químicos que causam dependência no cérebro de uma tacada só, realçando sua propensão viciante bem como o seu poder de instigar um padrão de tolerância cada vez maior.   

A tolerância no caso da pornografia não necessariamente requer maior quantidade de pornografia, e sim novo conteúdo pornográfico como atos sexuais proibidos, pornografia infantil ou pornografia sadomasoquista.  

A excitação sexual é o resultado de picos de testosterona, dopamina e norepinefrina, ao passo que a transcendência e a euforia experimentada durante o orgasmo estão relacionadas com a liberação de opiáceos endógenos.  

Enquanto a pornografia ativa o sistema de desejo* por meio de dopamina, um orgasmo causado pela pornografia não libera endorfinas, que são os produtos químicos que fazem com que nos sintamos saciados.   

Em contrapartida, as endorfinas são liberadas após um orgasmo obtido em relações sexuais com um ser humano real. Esta ausência de satisfação, combinada com a plasticidade competitiva do cérebro, faz com que o cérebro exija cada vez mais novas e excitantes imagens para obter o mesmo resultado químico de antes.  

Enquanto os efeitos viciantes da pornografia na internet são semelhantes a uma combinação de substâncias que causam dependência química, os efeitos da pornografia na internet vão além daqueles [causados pelas] substâncias químicas.  

Por exemplo, "neurônios-espelho" no cérebro nos permitem aprender observando um comportamento e copiando-o.   

O professor Struthers escreve que, por causa dos neurônios-espelho, "Assistir um [vídeo] pornográfico cria uma experiência neurológica na qual uma pessoa participa substitutivamente daquilo que ela está assistindo."  

Essa dependência exclusivamente interativa é ativada pela combinação de estímulos em ambas as partes do cérebro e do corpo; nas palavras de Struthers, usar pornografia "envolve o sistema visual (assistir pornografia), o sistema motor (masturbar-se), o sistema sensorial (estimulação genital), os efeitos neurológicos da excitação e o orgasmo (euforia sexual por meio de opiáceos químicos como a dependência em dopamina no núcleo accumbens e a redução da sensação de medo na amígdala)".  

Outro aspecto do vício em pornografia que supera as características viciantes e nocivas do abuso de substância química é sua permanência. Enquanto as substâncias podem ser metabolizadas e expulsas do corpo, as imagens pornográficas não podem ser metabolizadas e expulsas do cérebro, porque as imagens pornográficas são armazenadas na memória cerebral.   

Embora os viciados em entorpecentes possam causar danos permanentes a seus corpos e cérebros pelo uso de drogas, a própria droga não permanece no corpo após ser metabolizada e expulsa do corpo. Mas com a pornografia, não há prazo de abstinência que possa apagar os "rolos" de imagens pornográficas no cérebro que podem continuar a alimentar o ciclo viciante.  

Em suma, a pesquisa do cérebro confirma o fato crítico de que a pornografia é um sistema de distribuição de droga que tem um efeito distinto e poderoso sobre o cérebro humano e o sistema nervoso.   

Muito mais semelhante à cocaína do que a livros ou discursos públicos, a pornografia na internet não é o tipo de "expressão" que a Primeira Emenda foi concebida para proteger da censura do governo, como eu vou argumentar amanhã. Aqueles que leem livros ou ouvem idéias podem usar suas mentes conscientes para refletir por meio das afirmações e informações.   

Mas, como o dr. Doidge coloca, "Aqueles que usam [pornografia] não têm nenhuma noção sobre a extensão em que seus cérebros são reformulados por ela."  Na verdade, eles não têm idéia de que a pornografia está desenhando "novos mapas em seus cérebros."  

Morgan Bennett é um candidato do JD em Pepperdine University School of Law.

Fonte do original: The Public Discourse - The New Narcotic
Tradução colaborativa: Duolingo

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