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quarta-feira, 14 de julho de 2021

OITO CARACTERÍSTICAS DE PASTORES COM FOCO EM MISSÕES

Posted by Sammis Reachers on quarta-feira, julho 14, 2021 with No comments

Chuck Lawless

http://chucklawless.com/

Aqui estão algumas características mais específicas desses líderes pastorais:

  1. Eles próprios lutaram com a possibilidade de um chamado para missões.  Na verdade, eles geralmente vão ao campo com a maior frequência possível, desde que sua saúde permita. Alguns, tenho certeza, passarão grande parte de sua aposentadoria no exterior ou em algum campo missionário pouco assistido dentro de seu país. 
  2. Eles geralmente estão na igreja há vários anos.  Meu ponto não é que eles de alguma forma simplesmente desenvolveram um coração voltado para a Grande Comissão ao longo dos anos; em vez disso, eles têm conduzido paciente e persistentemente sua congregação de um foco interno para outro externo. Sua posse valeu a pena por uma mudança no DNA de missões da igreja.  
  3. Eles não têm medo de enviar os melhores membros de sua igreja pelo bem das nações.  Simplificando, eles veem as necessidades do mundo como maiores do que o desejo de manter o melhor de Deus em seu pequeno reino. Enviar lhes traz alegria. 
  4. Eles lideram sua igreja para priorizar doações globais em seus orçamentos.  Em muitos casos, eles têm sido os principais proponentes de doar sacrificialmente às nações - embora já tenham levantado membros suficientes com o mesmo coração, de modo que manter essa prioridade não é difícil. 
  5. Eles conhecem os missionários pelo nome e oram por eles regularmente - na maioria das situações, na verdade, todos os dias.  Já estive no escritório de alguns pastores cujas paredes estão cobertas com nomes e fotos de famílias missionárias pelas quais oram. Você pode ler seu coração pelos cartões missionários em suas paredes. 
  6. Eles prontamente compartilham seu púlpito com os missionários para contar suas histórias.  Eles entendem que apenas um missionário pode realmente contar a história com quebrantamento pessoal, sacrifício e compromisso. E esses pastores sabem que o evangelho é uma história da Bíblia sobre a Grande Comissão - portanto, sacrificar seu tempo de “sermão” não é difícil. 
  7. Eles não deixam de perceber e apontar o coração de Deus voltado para fora toda vez que ele aparece na Bíblia.  Eles sabem que a mensagem ressoa de Gênesis a Apocalipse e querem que sua igreja reconheça sua predominância na Palavra. 
  8. Eles de boa vontade incentivam seus próprios filhos e netos a considerarem um chamado missionário.  Essa característica pode ser, de fato, o teste mais forte de seu foco na Grande Comissão. É diferente quando seus próprios filhos são chamados para um mundo perigoso, mas esses pastores vivem o que ensinam. 

Que características você adicionaria a esta lista? 

Via Veredas Missionárias

sábado, 18 de julho de 2015

Maldição: de Gênesis a Malaquias

Posted by Pr. Genivaldo Tavares de Melo on sábado, julho 18, 2015 with No comments

                                    MALDIÇÃO: DE GÊNESIS A MALAQUIAS.

                                                           MONTE EBAL


Depois de ter lido algumas matérias sobre maldição e até maldição hereditária, meu coração acelerou ainda mais para escrever sobre este tão importante assunto, sem pretender estica-lo muito como se fosse defender tese.

A primeira e segunda menção sobre maldição que encontramos na bíblia está em Gênesis.

1 – O Senhor disse à serpente: “maldita serás mais que toda besta”. Essa maldição foi seguida de uma sentença. Gn 3:14.

2 -  O Senhor disse à Adão: “ (...) maldita é a terra por causa de ti...”. Gn. 3:17. Sem sentença, mas,  levando o homem a entender que toda desobediência tem o seu natural preço;  padecer, adoecer e morrer.

Com esses dois textos é possível perceber e delinear o sentido bíblico de maldição. Em linguagem simples, maldição é o mal que se instala dentro do homem ou fora dele, na vida periférica. Pode ser ainda qualquer palavra proferida desejando danos a alguém.

Maldição que se instale dentro do homem, desestrutura a vida emocional com graves consequências para si para qualquer que faça parte do convívio.

Maldição na vida periférica do homem é a que causa males como perda de bens e pessoas amadas.
Em tese, maldição é o mal que se deseja a alguém.
Quando proferida pelo homem, a causa é sempre a raiva ou inveja.
Quando proferida por Deus, a causa é o próprio homem e sua desobediência.

Em Dt.11:26-28 Disse o Senhor ao seu povo:
“Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: A bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando, porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno para seguirdes outros deuses que não conhecestes.”.

A última palavra de maldição listada no Antigo Testamento está em Malaquias 3:9 proferida contra o seu povo, Israel, que a essa altura, já não deixavam lugar para Deus nem para o santuário. Muitos pregadores usam-na para assustar crentes associando com a questão do dízimo na nova aliança, cujo significado e desdobramentos pela falta dele não geram consequências, mas, impedem que o homem receba muitas bênçãos do Senhor, quando fruto de contraditório ou da avareza mesmo.

MALDIÇÃO PEGA?

Infelizmente sim e não.

SIM – Certa feita trabalhando em uma empresa, encontrei uma ex funcionária que perguntara sobre a diretora de quem não gostava. Tendo dado a informação, ela proferiu palavras de maldição. Quando cheguei no escritório tinha tomado conhecimento do acidente da diretora, em sua casa, fraturando o osso do calcanhar necessitando de platina. Confrontei o  horário que coincidiu com as palavras amaldiçoadoras. Nada comentei a respeito.

Já tive casos em família de um tio e seu filho terem sofrido com obras de macumbaria que tem origem em maldições pessoais de uma pessoa contra outra.

NÃO – Já fui amaldiçoado ao demitir uma funcionária, copeira, ela praguejou contra a minha família dizendo que tudo quanto eu ganhasse, gastaria com remédios.  Graças a Deus, nunca aconteceu nada, salvo os gastos decorrentes da boa idade e as consequências dela decorrentes.
JESUS entrou no meu coração e quando ele ocupa o coração do homem, a vida é selada; nada atinge. Veja o que diz o Salmo 91.

NEM UM MAL CHEGARÁ A TUA TENDA.
Daqui para frente, conhecemos todos os casos bíblicos da maldição sobre o Monte Ebal  (Dt. 11:26) para os hebreus que fossem rebeldes à palavra de Deus à Malaquias 3:8-9 passando pelo importante relato de tentativa de amaldiçoar o povo de Israel, pedido feito por Balaque a Balaão. Concluindo Balaão: “Contra este povo não vale encantamento...”.  Nm. 22.

NO NOVO TESTAMENTO.
Alguém pode citar um texto, um pensamento apostólico proferindo maldição contra quem quer que seja, salvo, sentença condenatória por conta da vil desobediência à Palavra do Senhor na tentativa de usurpar ou usufruir do evangelho como um bem de valor comercial?

Se alguém citar Ananias e Safira, (Atos 5), o fornicador da igreja de Coríntios (ICo 5) Simão (Atos 8:18) Elimas (Atos 13:8), estes  foram mostrados para ficar como exemplo de que Deus não tolera enganos na sua casa e que o evangelho é realmente o poder de Deus.

A única maldição persistente é a que decorre do pecado original; “maldita é a terra” e como terra tem aqui, duplo sentido, falando tanto da natureza como do homem, o pecado tem submetido o homem sob essa maldição que o Apóstolo Paulo chama de lei do pecado e da morte, conforme  Rm. 8:2.

O QUE SIGNIFICA TUDO ISTO:
Deus freou suas ações com o advento do Messias para que o evangelho fluísse livremente libertando o homem, os que abrem seus corações, para uma libertação total de todas as mazelas ou maldições da vida.

Pobreza não é tratada na Bíblia como maldição, mas, algo decorrente ainda, do pecado e das diferenças de capacidade e trabalho entre os seres humanos.

Nas maldições proferidas no Monte Ebal que tratam de diversos temas sobre os quais, pesam as maldições,  hoje são julgados pela rejeição ao amor da verdade. João deixou escrito em 3:19 do evangelho; “ ...e a condenação é esta que a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as suas obras eram más.

No Juízo final os homens serão julgados pelas suas obras, quaisquer que tenham sido, pois, perderam a oportunidade da remissão dos pecados por rejeitarem o autor da vida.

Genivaldo T. de Melo.

Julho/2015.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Não se contente com sua pregação medíocre

Posted by Sidnei Moura on sexta-feira, julho 10, 2015 with 2 comments

Paul Tripp

Quero examinar um lugar onde há demasiada mediocridade na igreja de Jesus Cristo: a pregação. Por cerca de 40 finais de semana por ano eu estou com alguma parte do corpo de Cristo em algum lugar do mundo. Muitas vezes, não sou capaz de sair no sábado e, por isso, vou assistir ao culto da congregação local (quando não estou programado para pregar). O que estou prestes a dizer provavelmente vai me encrencar, mas estou convencido de que precisa ser dito. Estou triste e angustiado por dizer isso, mas já estou cansado de ouvir palestras teológicas chatas e mal preparadas, dadas por pregadores não inspirados, lendo manuscritos, e tudo isso feito em nome da pregação bíblica.

Não estou surpreso que as mentes das pessoas divaguem. Eu não estou surpreso que as pessoas têm lutado para se manter atentas e despertas. Estou surpreso que mais não têm. Eles têm sido ensinados por alguém que não trouxe as armas apropriadas para o púlpito, a fim de lutar por eles e com eles. A pregação é mais do que regurgitar seu comentário exegético favorito, reformular os sermões de seus pregadores favoritos, ou remodelar as notas de uma de suas aulas favoritas do seminário. É trazer as verdades transformadoras do Evangelho de Jesus Cristo de uma passagem que foi devidamente compreendida, convincentemente e praticamente aplicada, e entregue com a ternura envolvente e a paixão de uma pessoa que foi quebrantada e restaurada pelas verdades que ela irá comunicar. Você simplesmente não pode fazer isso sem a devida preparação, meditação, confissão e adoração.

Simplesmente não dá para você começar a pensar em uma passagem pela primeira vez no sábado à tarde ou à noite e dar o tipo de atenção que ela precisa. Você não será capaz de compreender a passagem, de ser pessoalmente afetado e de estar preparado para dá-la aos outros de uma forma que contribua à contínua transformação deles. Como pastores, temos que lutar pela santidade da pregação, ou ninguém mais o fará. Temos que exigir que os afazeres do nosso trabalho permitam o tempo necessário para se preparar bem. Temos que arranjar tempo em nossas programações para fazer o que for necessário para cada um de nós, considerando nossos dons e nossa maturidade, estejamos preparados como porta-vozes para nosso Rei Salvador. Não podemos acomodar com padrões que denigram a pregação e degradem a nossa capacidade de representar um Deus glorioso de uma graça gloriosa. Não podemos nos permitir estarmos muito ocupados e distraídos. Não podemos estabelecer padrões baixos para nós mesmos e para aqueles a quem servimos. Não podemos nos desculpar e acomodar. Não podemos nos permitir espremer mil reais em preparação em poucos centavos de tempo. Não devemos perder de vista Aquele que é Excelente e a excelente graça que fomos chamados para representar. Não podemos, porque estamos despreparados, deixar Seu esplendor parecer chato e sua maravilhosa graça, ordinária.

A cultura e disciplina que envolve a nossa pregação sempre revelam o verdadeiro caráter de nossos corações. É exatamente aí que a confissão e o arrependimento precisam acontecer. Não podemos culpar as exigências de nosso trabalho ou nossa ocupação. Não podemos apontar o dedo para as coisas inesperadas que aparecem no calendário de cada pastor. Não podemos culpar as demandas da família. Temos que humildemente confessar que a nossa pregação é medíocre e que não está subindo ao patamar para o qual fomos chamados. Nós somos o problema. O problema é que perdemos a nossa admiração, e com essa perda nos acomodamos em apresentar a excelência de Deus de uma forma que não é nada excelente. Qualquer forma de mediocridade no ministério é sempre um problema do coração. Se isso o descreve, então corra ao seu Salvador em humilde confissão e abrace a graça que tem o poder de resgatá-lo de si mesmo, e, ao fazer isso, restaurar a sua admiração.

Fonte: Blog Fiel

sexta-feira, 3 de julho de 2015

EBD. Lição nº 1: Uma mensagem à Igreja Local e a liderança

Posted by Pr. Genivaldo Tavares de Melo on sexta-feira, julho 03, 2015 with No comments
EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 05/07/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O NONO MANDAMENTO.
II – O PROCESSO.
III – A VERDADE.
IV – O CUIDADO COM A MENTIRA.




I – AS EPÍSTOLAS PASTORAIS.

1.1 Cartas pastorais.

Ninguém nasceu sabendo é o que dizem com absoluto fundo de verdade e a outra verdade é esta: “  (...) como poderei entender se não há quem me explique...”. Atos 8:31.

A minha pergunta é: Quem está (hoje) disposto a aprender, pois, muitos passam a impressão de terem nascidos com a verdade o que não é verdade.

Sem querer falar de uma igreja, cujo nome não precisa ser citado, que não aceitam o ensinamento regular, entendem que o Espírito do Senhor ensina tudo o que não combina com Atos 8:31.


1.2 Datas em que foram escritas.

São informações bibliográficas que pode não despertar grande interesse nos alunos, todavia, é bom notar o tempo em que elas foram escritas para perceber que após a morte e ressurreição do Senhor, a igreja esteve muito ativa sob todos os aspectos.

Pelas minhas contas, salvo melhor juízo e considerando o ano do nascimento do Senhor com relação à sua morte, elas foram escritas aproximadamente, 25 a 28 anos depois da ascensão do Senhor.


1.3 Conteúdo.

É sempre bom observar que apesar do apóstolo alertar a igreja, adverti-la contra os falsos ensinamentos e aplicar doutrinas, o jeito respeitoso é conservado em todas elas, próprios para o seu tempo e dignos de serem observados por todos nós.

Quanto a diversidade de assuntos o autor apresentar 5 pontos: Saudação, Qualificações ministeriais, alerta contra os falsos mestres e falsas doutrinas, o cuidado com a sã doutrina e questões de comportamento e conselhos a diversos grupos; casados, solteiros e candidatos ao santo ministério.

Concluindo, causa-nos espécie que a maioria das igrejas, principalmente as neopentecostais, não se dedica ao estudo das cartas de Paulo, tampouco, as aplicam na vida da igreja.


II PROPÓSITO E MENSAGEM.

2.1 Orientar os líderes quanto à vida pessoal.

Neste ponto, temos hoje a maior carência de cuidados, pois, não conseguem esconder, aqueles que valorizam mais a aparência pessoal, na qualidade das roupas e do carro que possui em detrimento as questões morais e familiares.

2.2 Combater as heresias.

Pelo conteúdo oferecido pelo autor neste tópico, depreende-se que a luta pastoral de Paulo exercitava-se em duas principais frentes: Judaísmo de um lado e os gnósticos de outro.

A nossa luta é voltada para o humanismo; o homem em torno de si mesmo, voltado para os seus próprios interesses tendo como consequência, a falta de amor e frieza na fé.

O que acontece também e que fica até difícil chamar de heresia são as maluquices criadas sob a sombra do pentecostalismo, tudo com vistas a enriquecimento ilícito pelo engano do pecado. Verdadeiro abuso.


III – UMA MENSAGEM PARA A IGREJA LOCAL E A LIDERANÇA DA ATUALIDADE.

3.1 O “evangelho” da prosperidade.


Recomendo a leitura deste tópico junto com seus alunos pelo valor informativo que contém.

A questão é tão gritante que passa-nos a impressão que reduziram Deus a condição de servo.

Deus não os deixará impunes.

3.2 Apostasia dos últimos dias.

As coisas vão entrando devagar nas igrejas e já tem muitos crentes que se deixam fotografar com trajes de festas juninas e se isto é pouco, logo farão a festa junina gospel. Preparem-se.


IV – MENSAGEM PARA A LIDERANÇA.

4.1 Administração eclesiástica.

Aqui o autor fala das qualificações ministeriais que a cada dia parecem muito distantes.

Penso que fui muito abençoado por Deus por ter convivido e ouvido pastores do final da primeira geração da nossa igreja e da segunda, que não usavam a fé para o enriquecimento muito menos para se popularizar.

Muitos jovens pastores só tem tido como experiência, a vida e a mensagem do obreiro da sua congregação, assim, é o único modelo que conhece e dessa forma é conduzido para dirigir igrejas sem qualquer preparo. Isto é muito grave.

4.2 Ética ministerial.

 Poderia repetir o ponto acima, pois a falta de ética tem sido um fator constante na vida de muitos; há muita vaidade sobre os púlpitos e a falta de ética vai da postura à relação com companheiros de ministério para explodir fora, nas relações familiares e comerciais no bairro em que resida o pastor.


sexta-feira, 26 de junho de 2015

A arte na comunicação da mensagem cristã

Posted by Sidnei Moura on sexta-feira, junho 26, 2015 with No comments



Mark Carpenter

Quem pensa que sabe como são os africanos nunca imaginaria que Mia Couto fosse natural do continente negro. O romancista mais celebrado de Moçambique é branco, enche seus livros do realismo mágico da tradição latino-americana e tem um estilo que lembra Guimarães Rosa. Foi contado entre os melhores escritores africanos do século 20.

Em entrevista recente ao Estadão, perguntaram-lhe se há influência brasileira em sua literatura. Respondeu: “Sim. Ela veio justamente da música de Chico, de Caetano. Muitos músicos moçambicanos tinham tentado cantar em português, mas o português duro, rápido, de Portugal, não tinha musicalidade. Aí ouvimos Chico, Caetano, Gil e descobrimos que o português poderia ser outra coisa. Foi uma descoberta.”

Talvez tenha sido crítico demais ao português dos fadistas e trovadores, mas a descoberta de que a língua da mera comunicação corriqueira poderia ser também a língua da poesia e dos sonhos abriu-lhe um novo mundo. Muitos anos mais  tarde, o comitê Nobel também reconheceu que a língua portuguesa possui a maleabilidade necessária para ser talhada por alguém com o talento de José Saramago. Aqueles que se importam com os idiomas enxergam na nossa gramática, nos nossos vocábulos e na nossa sintaxe as ferramentas para criar e perpetuar aquilo que só existe na língua. O português pode ser usado para emocionar, agregar e inspirar.

Como cristãos, temos o privilégio de servir e adorar a um Deus literário. A linguagem da Bíblia evidencia sua preocupação com a arte de expressar-se. Há nela não apenas a Verdade Revelada, mas as múltiplas verdades reveladas por meio de uma riqueza estonteante de poemas, acrósticos, canções, parábolas, paralelismos, hipérboles, metáforas, figuras de linguagem e artifícios da retórica.

Não resta a menor dúvida de que Deus — o Verbo — se relaciona conosco através da Palavra, e que esta palavra tem forma intencional, bela e artística. Leland Ryken afirma que “os escritores da Bíblia e o próprio Jesus Cristo perceberam que é impossível comunicar a verdade de Deus sem usar os recursos da imaginação. A Bíblia faz muito mais que apenas sancionar o uso da arte. Ela demonstra que a arte é indispensável” (The Imagination as a Means of Grace, Communiqué, 2003).

Penso, às vezes, que a linguagem usada em muitas igrejas é como o português “duro e rápido” que Mia Couto ouvia quando criança. É utilitária, descritiva e funcional, mas carece do tipo de imagística e musicalidade que despertam a alma. Como pastores e líderes, concentramo-nos no conteúdo de nossas doutrinas em detrimento de sua forma. Esquecemos que a Bíblia não divide a arte em sacra e secular. Nela, a arte possui valor igual tanto em ambientes de louvor quanto do cotidiano (Nm 21.16-18; Is 16.10; 52.8-9).

Como seria se nossos pastores se importassem tanto com a linguagem quanto se importam Chico, Caetano e Gil, assim também como Davi, Salomão e Jesus? Tenho a impressão que, se a poesia de nossas teologias saturasse as nossas palavras, os muitos Mias Coutos das nossas congregações de repente ouviriam algo diferente, algo novo, capaz de agarrar suas imaginações, inspirar-lhes e enviar-lhes correndo de volta à Palavra, fonte de nossa inspiração.

terça-feira, 17 de junho de 2014

8 Sinais de Que Você Está Sob Ataque Espiritual

Posted by vivabonsmomentos on terça-feira, junho 17, 2014 with 5 comments
 Ataque Espiritual
Ao enfrentar um ataque espiritual, a oração é a arma mais eficiente

Por Jentezen Franklin

Há algum tempo, a pessoa que sofresse um ataque cardíaco tinha poucas chances de sobrevivência, por não saber o que estava acontecendo e ignorava os sintomas até que fosse tarde demais.

Os avanços médicos começaram a identificar os sinais de alerta mais comuns, tais como desconforto e pressão no peito, dor em um ou ambos os braços, e falta de ar. A divulgação dos sinais de alerta proporcionou o aumento considerável da taxa de sobrevivência das vítimas de ataque cardíaco.

De um modo semelhante, muitos cristãos parecem ser surpreendidos por ataques espirituais. Quando se trata de ataque espiritual, é fundamental reconhecer os sinais de alerta para a sobrevivência:

1. Perda do desejo espiritual. O objetivo de qualquer ataque espiritual é afastá-lo da vontade de Deus para a sua vida. Por esse motivo, o primeiro sinal de alerta para o ataque é a perda do desejo espiritual. Não vivemos apenas de sentimentos, mas há uma diferença entre fazer algo apenas por obrigação e por prazer. Nada se compara ao deleite de fazer alguma coisa para o Senhor. Quem é apaixonado por Deus encontra prazer nas coisas de Deus.

2. Fadiga física. O segundo sinal de alerta é a fadiga física. Sei que não soa muito espiritual, mas tenha em mente que somos seres criados - espírito, alma e corpo. Se o meu corpo está fraco, ele permite a entrada de coisas em minha mente (alma), e isso permite que essas coisas afetem meu espírito de forma negativa. Muitas vezes enfrentamos nossos maiores ataques pouco antes de uma grande promoção ou logo após uma grande vitória. Tenha em mente que quando você estiver passando por isso - um ataque pode muito bem ser indicação de que você está prestes a ser promovido ou acabou de experimentar uma grande vitória.

3. "Falta de ataque". O terceiro sinal de que você está sob ataque é a “falta de ataque." Há momentos quando parece que todos os seus recursos se esgotaram ao mesmo tempo. Os ataques inimigos tentam levá-lo a tirar os olhos de Deus e focar o dinheiro. Se ele conseguir que você fique preocupado ao invés de adorar, você começará a tomar decisões baseadas nas oportunidades e não na unção. Tenha sempre em mente que há dois momentos na vida quando ficamos especialmente vulneráveis à tentação: quando nada temos e quando temos tudo. Fique perto de Deus em ambos os momentos bons e os maus.

4. Vida de oração fraca. O quarto sinal de que você está sob ataque espiritual é uma vida de oração enfraquecida. “Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?" Perguntou Jesus aos discípulos. Então Ele lhes disse: “Vigiem e orem, para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26:40-41).

5. Sentir-se oprimido e impotente. Você está se sentindo oprimido pelas circunstâncias? Isso pode ser um sinal de que está sob ataque. A palavra circunstância vem de duas palavras: circum (cercar) e postura (posição). Em outras palavras, você está em pé cercado pelos acontecimentos. Não demora muito para o sentimento de opressão transformar-se em desesperança. A Bíblia diz: "A esperança que se retarda deixa o coração doente" (Provérbios 13:12). Ela também nos diz: “Ora, a fé e a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos" (Hb 11:1). Se o inimigo pode levá-lo a perder a esperança, pode consequentemente levá-lo a parar de viver pela fé.

6. O ressurgimento de velhos hábitos e estilos de vida. O sexto sinal de que você está sob ataque espiritual é quando as antigas iniqüidades começam a ressurgir em sua vida. O que é uma iniquidade? Alguns consideram iniqüidades  aqueles velhos hábitos que a sua alma deseja reviver quando as coisas não estão de acordo com os seus planos, coisas que fazem a vontade da carne. Se isso começar a acontecer, não ignore a advertência do Espírito Santo.

7. Afastando-se dos relacionamentos cristãos. Quando as antigas iniqüidades começam a tentar você, o próximo sinal de ataque espiritual é certo : afastar-se dos relacionamentos  cristãos. Olhe ao seu redor. Você já se afastou do relacionamento com as pessoas na igreja ou das pessoas do seu grupo ? Cresce cada vez seu numero de amigos inclinados aos prazeres da carne ao invés dos espirituais? Se assim for, você está tropeçando no campo de batalha e o inimigo está mirando a sua cabeça.

8. Cinco "Nãos" para quebrar o ataque do inimigo. Após ter se posicionado contra o ataque do inimigo, aqui estão cinco "nãos" que você deve ter em mente.

Não se esqueça de Quem o fez. Quando Deus criou você, Ele sabia que tempestades viriam. Ele te equipou para isso e você vencerá através dEle.

Não abandone o tempo e o local de oração. Duas coisas que são vitais para uma vida de oração bem sucedida: o tempo de oração e o local de oração.

Não abandone o lugar de poder. Sua igreja é o lugar de poder.

Não abandone o poder da parceria. É bom estar perto de pessoas que viveram mais tempo, fizeram mais do que você podem dar sábios conselhos.

Não se desligue da proteção pastoral.  Muitas vezes tenho visto pessoas sob ataque, as quais gostaria de aproximar e ajudar, mas eles recusam. Não espere até que o inimigo esteja te destroçando para procurar o auxílio daqueles que exercem o papel pastoral em sua vida.
Se estiver sob ataque, você pode se armar contra as ciladas do inimigo, equipar-se para lutar e vencer!

Tradução e adaptação: Carla Ribas - www.vivabonsmomentos.com
Fonte://www.charisma.com

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Pastor Dimas e família em missão na Índia

Posted by Eliseu Antonio Gomes on sábado, fevereiro 22, 2014 with 2 comments
Pastor Dimas de Souza, por e-mail


A paz do Senhor, 

"Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando, é necessário socorrer os enfermos, recordando as palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber" - Atos 20.35.  

Queridos, estes dias foi de muitas atividades graças a Deus. Queremos lhes agradecer e compartilhar do que o Senhor Deus tem feito em nosso meio. Ele tem feito prosperar o trabalho aqui na Índia de uma forma maravilhosa, louvado e engrandecido seja o nome de nosso Senhor Jesus! 

Estamos com trabalhos em Haryana (New Delhi), Mumbai (Maharastra), Pune (cidade universitária). 

Recentemente alugamos um lindo salão em Neglish (Pune), onde estaremos realizando os cultos ali naquela região e também trabalho social com deficientes visual. Cuidaremos dos filhos dos deficientes durante o dia, em uma creche. Pretendemos servi-los com café da manhã, almoço, lanche da tarde e os alfabetizando.

Nós os ajudamos com a alimentação. Continuaremos ajudando os pais como temos feito. Eles nos disseram que querem trabalhar com a venda de pipocas. Estamos com o propósito de comprar uma máquina de fazer pipocas para que os irmãos deficientes possam vender e ter seu próprio dinheiro. Por favor orem a este favor! 

Queridos, o salão, além do hall, conta com três quartos bem amplos. Já faz alguns meses que temos dado entrada em nossa documentação, mas até o presente momento não temos tido uma resposta por parte das autoridades, e sempre que vamos até a migração eles sempre nos dizem para ficar tranquilos etc. Mas isto nos preocupa pois teremos que deixar o pais para voltarmos com novos visto, tendo em vista que a nossa documentação já estão vencidas, tanto a documentação internacional como algumas brasileiras e por este motivo teremos uma certa urgência em irmos para o Brasil.

Rogo a vocês que orem.

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Dimas de Souza e família são missionários enviados pela Assembleia de Deus matogrossense, vinculados a Secretaria de Missões Semad MT.

E.A.G.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Cura gay? Falamos sobre o assunto

Posted by Eliseu Antonio Gomes on segunda-feira, junho 24, 2013 with No comments
Genivaldo Tavares de Melo
Cura gay - falemos um pouco sobre o assunto

Confesso que não conheço o texto em discussão, se realmente essa expressão estiver contida, deve ser removida por razões obvias e gostaria que este texto fosse compartilhado para chegar a quem de direito.  

Vamos por partes: 

1) Cansei de ouvir o Pastor Malafaia (pastor e psicólogo) falar na televisão que homossexualismo é comportamento, o que concordo plenamente.  

2) A rigor, homossexualismo é puro clichê quando se referir a determinado grupo por seu comportamento, pois o normal é o homem sentir atração pela mulher e vice-versa.

3) Se um casal que por circunstâncias foi levado a praticar a troca de casais, "lindamente" chamado de SWING, perceber que essa prática é danosa à vida conjugal e familiar, pode, caso sinta dificuldades de por conta própria abandonar o vício, procurar a ajuda de um psicólogo. Não se tem aí, qualquer invasão ao direito da pessoa, todavia não preciso chamar isso de CURA SWING. 

4) Se um homem ou uma mulher que goste de praticar sexo com outra pessoa do mesmo gênero, entender que isto é uma prática danosa ao seu perfil e procurar ajuda de um psicólogo, onde está o crime contra a pessoa ou contra a profissão do psicólogo? 

Quer dizer: Posso me tornar um homossexual, mas, não posso retornar a vida que considero normal.

Homoafetividade 

Já escrevi em algum canto, que nem eu nem a Bíblia condena uma pessoa por ser homo afetivo; para mim, homo afetividade é gostar de uma pessoa não importando qual seja o sexo. Tenho amigos e gosto muito deles. Duas pessoas do mesmo sexo podem perfeitamente conviver juntas e ter esse reconhecimento de forma legal, para garantir os bens adquiridos juntos. Poder-se-ia chamar isso de CONTRATO HOMO AFETIVO menos de casamento por ferir o que realmente significa casamento.

Fundamentalismo cristão

Considero o clichê idiota. O fato de eu aceitar a Bíblia como regra de fé e sabendo por minhas convicções que ela é e contém a Palavra de Deus, não me torna um fundamentalista. Mas querem me fazer diferente, ou seja, não respeitam a minha fé, minha preferência.

A prática homossexual, não pode ser uma via de mão única 

Todo ser humano tem o direito de viver suas experiências e retornar delas. Não posso ser considerado um criminoso por dar conselhos para uma pessoa quanto às suas opções de vida. Conselho é gratuito, não se vende e não obriga quem quer que seja trocar a sua orientação se não desejar.

Fonte: Fabebook, Genivaldo Tavares de Melo, linha do tempo em 20/06/2013

O autor do texto edita o blog Pastor Genivaldo Tavares de Melo, tem 65 anos, é pastor jubilado. Pastoreou por 36 anos na Assembleias de Deus, ministério Belenzinho, na região oeste da cidade de São Paulo. Trabalha desde os 10 anos na esfera secular. 
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Nota UBE Blogs: O ativismo gay toma conta de grande parte da classe jornalística. Redações da imprensa escrita e televisada são capazes de trocar fatos por versões, sem notar o quanto isso custa caro para eles, sem tomar consciência que o leitor e telespectador percebem e reprovam tal comportamento. Bom exemplo de reprovação está na crise financeira que assola algumas publicações de tradicionais jornais e revistas. Cadê o Jornal do Brasil? Faliu! O jornal Valor Econômico, sociedade da Globo com a Folha, descarta jornalistas. A Folha de São Paulo diminui cadernos e demite também. Os grupos Abril e Estado também desempregam esses profissionais. Isso ocorre porque publicar versões de fatos na Era Digital não é bom negócio. As versões não suplantam a verdade em tempos de sites, blogs, redes sociais. Desvirtua-se os fatos nas redações, o usuário de Internet revela a verdade e potencializa a rejeição à publicação em que o jornalista-cheio-de-imaginação trabalha. Pobres jornalistas, ativista das causas gays, estão ficando desempregados!

E.A.G.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cemitério de Missionários

Posted by Sammis Reachers on sexta-feira, abril 26, 2013 with 3 comments

Uma análise do não ambiente missionário da grande maioria de nossas igrejas e lares.
Ensaio
João Luiz Santiago
Li há meses o relato de um missionário discorrendo sobre as dificuldades de seu ministério na Ásia. Ele atua num país islâmico que, apesar de não completamente fechado ao evangelho, há muitas desistências de obreiros em face das dificuldades encontradas. A região é considerada, em meios missionários, como “cemitério de obreiros” ou “cemitério de missionários”. Sabe-se também de realidades semelhantes em alguns países da América Latina.
Que interessante isso, denominarmos uma região ou área ministerial como “cemitério de missionários” devido as agruras e dificuldades do trabalho. É assim denominada porque muitos obreiros voltam prematuramente do campo, como que mortificando, assim, sua vocação ministerial missionária naquele lugar.
Realmente, a falta de frutos, perseguições, antipatias variadas, sacrifícios pessoais e familiares, etc. são elementos de desânimo e retorno prematuro do campo.
Motivado por isso, gostaria aqui de fazer uma reflexão a respeito.
Entre os indígenas das selvas amazônicas há uma experiência assemelhada, eu diria. Por exemplo, nossos filhos, em nossa experiência ministerial, e de muitos colegas que atuam entre povos indígenas isolados, deixaram de ter o convívio dos parentes, encontros familiares, datas especiais, etc. Nova língua (aliás, duas em nosso caso), cultura (idem), etc. foram desafios no norte do Brasil para nossa família, com uma diferença: sem os confortos de uma cidade e seus recursos e entreterimentos, mas em duas casas isoladas. Uma totalmente de madeira, fincada, literalmente, no meio da selva (1 hora e 15 min. de voo da cidade sede da Missão!), e a outra de pau-a-pique (feita de madeira, barro e areia) nas frias serras ao lado do Monte Roraima. Naquela, água só do rio ou da chuva e, nesta, do poço. Banho? no rio ou de chubalde…
Privações e vida simples foram comuns para nossa família, assim como o é para muitos missionários entre povos indígenas do Brasil, por exemplo. Obviamente, há também muitas vezes certas animosidades por parte do povo alvo, assim como perseguições variadas em suas sutilezas e metodologias oriundas de ONGs de “defesa dos direitos humanos”, órgãos oficiais e outros interesses bastante fortes como os de garimpeiros, madeireiros, fazendeiros, grileiros, etc.
Infelizmente, eu e minha esposa não pudemos ver de forma mais clara, enquanto no campo, o resultado do trabalho de nossas mãos. Outros colegas colheram e estão colhendo, o que outrora fora semeado, o que nos causa grande alegria. Que maravilha ouvirmos de muitos obreiros atuais que estão batizando aqueles que têm entregado suas vidas a Jesus; eu não tive o privilégio de batizar nenhum dos indígenas com os quais trabalhei por 14 anos. Louvado seja o Senhor!!! Aleluias pelo que tem acontecido atualmente, e já há alguns anos.
Pois é, essa é a realidade; é o ministério missionário entre indígenas amazônicos: sacrifícios, isolamento, perseguições, privações, comidas diferentes, insetos, animais peçonhentos, malária, rios encachoeirados, perigos mil… Tudo isso é parte do dia-a-dia de obreiros nas selvas. É inerente ao ministério, pura e simplesmente.
Mas espere! Na verdade, que sacrifícios são estes comparados aos pioneiros que desbravaram há cinquenta, setenta anos atrás aquelas selvas, se embrenhando por elas? Que sacrifícios são estes comparados ao esvaziamento de Jesus quando veio e habitou entre nós???
A expressão, “cemitério de missionários” é mais uma daquelas expressões que em nada contribui para o reino ou para novos missionários se juntarem à tarefa, seja em que campo de atuação for. Conheci obreiros que trabalharam com povos indígenas e que saíram do trabalho frustrados, tristes, desanimados, etc. e nem por isso há um cemitério de missionários nas selvas amazônicas. Aliás, considerando o ministério entre os indígenas do Brasil, especialmente da região da Amazônia Legal, poderíamos tomar emprestada esta expressão para fazer referência às dificuldades, limitações, sacrifícios e outras muitas palavras que descrevem os contextos ministeriais adversos entre esses povos que ali vivem. Mas isso seria bobagem!
A expressão “cemitério de missionários” para que serve??? Serve apenas para o contraproducente, o repelir novos obreiros; serve apenas para afagar a auto comiseração de muitos obreiros, ou o ego de missionários “Indiana Jones” às avessas. Bobagem!
Os cemitérios de missionários, se é que vamos usar tal expressão sensacionalista, estão muito longe dos campos onde os obreiros atuam, seja em que continente for. Cemitério de missionários são púlpitos estéreis de desafios missionários. São púlpitos covardes que não confrontam os membros da igreja para o envolvimento em missões. Isto sim, poderíamos chamar de cemitério de missionários.
Cemitério de missionários são pais egoístas que não liberam seus filhos e filhas para o serviço de Deus. Cemitério de missionários são pastores pequenos, fracos, covardes que não são capazes de abrir a Palavra e afirmar “… assim diz o Senhor…” sobre a necessidade de mais obreiros transculturais.
Cemitério de missionários são escolas de formação teológica onde a teologia é motivo de afastamento dos futuros formandos dos campos. É sabido, e tristemente atestado, que muitos alunos iniciantes sofrem de um acentuado arrefecimento de sua visão e vocação ministeriais missionárias à medida que avançam em seus estudos teológicos. São alvos (eu diria, vítimas) de professores que atribuem à teologia, ou a carreira ministerial, como ascensão acadêmico-social, um quase “plano de carreira academicista”. Por esta razão muitos egressos dessas escolas nem pensam em sair de um grande ou médio centro para plantação de igreja em regiões necessitadas. Nem mesmo pastorear um grupo menor ou mais afastado. Missões de ponta de lança? Nem pensar em tal coisa!!! São obreiros nati-mortos em termos missionários; isto, sim, é cemitério de missionários.
Que coisa triste, lamentável mesmo pois, quem é a “mãe da teologia” senão a revelação e comunicação de Deus a nós, (missões!) que, justamente, é o objeto da teologia?!
É lamentável também vermos igrejas que têm um potencial enorme para suprirem os campos missionários com seus rapazes e moças, mas que se contam nos dedos, quando muito, os que dali saíram para os “…campos brancos para a ceifa”.
Não é pequeno o número de pastores que não conseguem ver além do reino sectário de sua igreja e ou denominação. Há muitos pastores que conseguem motivar os seus jovens para carreiras profissionais, apoiá-los em seus cursinhos e faculdades, orar por eles ao serem aprovados no vestibular ou quando vão morar em outra cidade, estado ou país distantes. Mas não os motivam à carreira ministerial. Para esta última, há uma série de exigências a serem cumpridas para que tenham a aprovação da liderança. Exigências estas muitas vezes absurdas.
Líderes que agem como se fossem os donos da vocação ou do chamado de Deus para suas ovelhas; que tristeza!
Enquanto tal ocorre muitos jovens são arrefecidos em seu entendimento do serviço a Deus. Muitos nem mesmo ouvem de seus líderes, seja do púlpito ou em conversas pessoais, sobre a necessidade de exposição do evangelho entre os povos ainda não alcançados. Não são despertados para a verdade que o alcance desses povos depende do desprendimento de rapazes e moças que se lancem, depois de bem preparados, ao campo missionário.
E o que dizer de pais que projetam nos filhos seus sonhos frustrados de outrora?! Em consequência disso, só conseguem vislumbrar uma carreira secular promissora para seus filhos. Carreira esta que produzirá ganhos materiais e estabilidade financeira, pois não admitem seus filhos como obreiros do Senhor, missionários onde Deus os quiser conduzir. Muitos até mesmo querem fazer dos seus filhos esteios de sua velhice, onde a segurança futura é depositada no bom sucesso de suas crias.
Que desperdício de juventude, criatividade, vigor, inteligência, etc. se observa quando os pais não admitem que seus filhos sirvam ao Senhor. Muitos consideram isso até mesmo vexatório, humilhante, atestado de incapacidade. “-Meu filho, obreiro do Senhor, missionário??? De forma alguma! Ele será alguém na vida”. é a afirmação, normalmente não verbalizada, mas algumas vezes, sim, de muitos pais.
Quanta marginalização por parte de pais egoístas que não conseguem ser motivadores para que seus filhos encontrem plena realização no serviço do Mestre, na obra missionária.
Sim, há muitos cemitérios de missionários em muitos lares de pais crentes mas que pouco confiam no Senhor para a condução e direção dos seus filhos.
Infelizmente, há dois tipos de pessoas, onde os jovens que desejam servir ao Senhor, encontrarão dificuldades de darem cabo de sua vocação e decisão de servirem no campo missionário: os pastores e os pais. Estes por seus, basicamente, egoísmos e medos de deixarem Deus conduzir seus filhos. Aqueles por terem uma visão medíocre e, não raras vezes, orgulhosa, a tal ponto de se constituírem nos donos da vocação de suas jovens ovelhas.
Precisamos, obviamente, reverter este triste quadro, tanto o pastoral/eclesiástico quando o paterno/familiar. A obra missionária que está diante de nós não comporta pensamentos e atitudes tão pouco visionárias, egoístas e medíocres. A obra missionária a ser feita só poderá, efetivamente, acontecer com nova mão de obra. E esta se encontra, exatamente, dentro de nossos lares e de nossas igrejas.
Ser um engenheiro, médico, advogado, dentista, militar, etc. qualquer um pode ser e desempenhar uma ótima profissão, com testemunho relevante no tecido social onde trabalhará. Mas um obreiro de Deus, um missionário de dedicação exclusiva ao serviço do Senhor, é tarefa apenas para aquele que persistentemente assim decidir e lutar. Que não se conforma com o cemitério que há ao redor de si, em sua igreja e ou lar.
Estes lutarão e insistirão já em sua própria casa e igreja, pois são, geralmente, nesses ambientes onde encontrarão as primeiras e mais fortes contrariedades para prosseguir.
Muitos pastores e pais, em flagrante reflexo de falta de visão e compromisso sério e visionário com Deus, serão os primeiros a tentarem (e muitos o conseguirão) demover suas ovelhas e filhos dessa “loucura” de querer ser missionários.
Nossa família, filhos e nossas ovelhas são instrumentos do Senhor para o alcance dos perdidos sem o conhecimento de Deus. Mas para que nós, pais e pastores, saibamos conduzir tais instrumentos a efetividade ministerial, necessitamos usar mais adequadamente a autoridade que o Senhor nos delegou. Usá-la com visão larga e aberta das necessidades e oportunidades do campo missionário. Usá-la debaixo da dependência do Senhor desses campos e do Seu desejo em alcançá-los. Usá-la de forma menos egoísta e marginal, a fim de que nossas ovelhas e filhos vejam em nós o entendimento de serem eles a resposta de Deus aos campos.
Queridos, precisamos abrir mão dessa potencial mão-de-obra; precisamos dar direcionamento bíblico abalizado a ela; precisamos ser melhores mordomos das ovelhas de nossas igrejas e filhos de nossos lares.
Não podemos ser pás que trabalham com a morte num cemitério de missionários em nossas igrejas e lares.
Que sejamos aqueles que trabalham com a “puericultura missionária”. Aqueles que promovem e asseguram o nascimento e o desenvolvimento de visões saudáveis naqueles que o Senhor nos deu a liderar.
Que O Senhor nos ajude. E Ele assim quer!
Juntos com Jesus, o Missionário por excelência,
João Luiz Santiago
João Luiz, e Denise, sua esposa, são missionários da MEVA.
Trabalharam 14 anos entre os yanomamis e macuxis, no estado de RR.
Atualmente coordena o Dpto. de Missões do SBPV.
Seu filho, João Luiz (Joãozinho), é também missionário da MEVA entre os yanomamis.
Sua filha, Lara Luíza, com seu marido, André, se preparam para a obra.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conselho para esposo em crise no casamento

Posted by Eliseu Antonio Gomes on quinta-feira, agosto 09, 2012 with 4 comments


Recebi a seguinte participação no artigo EBD - A divisão espiritual no lar :
Anônimo disse...
"Gostaria de lhe perguntar: Em 1980 namarava uma pessoa que engravidou casei-me com ela no civil não conhecia o Sr.jesus trai e fui traido e em 1991 o resultado foi separação tive uma filha deste relacionamento sofri muito mas mesmo sem Jesus segui em frente em 1994 conheci outra pessoa e me casei agora no civil e na catolica nem eu nem ela era crente tivemos dois filhos e em 1996 conheci a Jesus e ela nunca quiz seguir -me mas passamos por problemas serios de saude com nosso filho mais novo e ela acabou se batizando hoje sou pastor sou fiel a Deus e a ela mas ela nunca reconheceu meu ministerio duvida de mim na~aceita minha outra filha eu vivo com muitos problemas as vezes penso em abandonar o chamado e me separar e seguir fiel a Deus mas sem o ministerio se eu me separar nesta situação sem trair mas por escolher servir a cristo estou pecando? não poderei continuar como pastor? me responda biblicamente por favor."
Caro Anônimo.

Ao realizar sua primeira e a segunda união conjugal, você escreveu que não era convertido. Este tempo, segundo as Escrituras Sagradas, é o tempo da ignorância com relação à fé em Cristo como seu Senhor e Salvador. Deus não leva em consideração esta época. Você já deve ter pedido perdão por errar e deve crer que está perdoado (1 Pedro 1.12-16).

Você é pai de uma garota que nos dias atuais já deve estar com um pouco mais de 21 anos de idade. E tem outros dois filhos, que ainda devem ser menores de idade. Portanto, tem responsabilidade civil e espiritual com eles.

O problema de casais, com filhos, pais em conflito no casamento e separados é bastante comum, porém, jamais poderemos dizer, à luz da Bíblia Sagrada, que isso é problema aceitável. O Criador do casamento vê o conflito pela perspectiva de todos os corações dentro do relacionamento conjugal. Inclusive dos filhos, que sofrem demais com as brigas e afastamento de pai ou mãe. 

Ao analisar sua situação, observe o que está escrito nas Escrituras. Não é da vontade de Deus que haja separação do homem e da mulher, casados, mas Ele permite que se separem por causa da dureza de coração do marido ou da esposa, nos casos de infidelidade conjugal. A outra hipótese de separação permitida por Deus é apenas a morte (Mateus 19.6-8; 10.5-9).

Agora, você afirma estar casado pela segunda vez, a segunda esposa e você estão convertidos e ambos têm dois filhos. Além disso, é um pastor evangélico.

Como pai e pastor, pense sempre no bem-estar das pessoas em volta de você. Primeiro na esposa e nos filhos e depois nas almas que o conhecem como líder espiritual.

Na condição de esposo, não se irrite contra a companheira e a ame tal qual Cristo amou a Igreja. Lembre-se, Jesus morreu em favor de todos os pecadores, releve os erros dela (Colossenses 3.19; Efésios 5.25).

Você diz que sua atual esposa tem problemas de relacionamento com a sua filha do primeiro casamento. Isso é compreensível... Busque sabedoria de Deus para administrar bem essa crise, esforce-se para respeitar os sentimentos da companheira e entender a dificuldade que ela tem sobre esta situação. 

Como pai, o laço de paternidade deverá ser preservado, apesar de todos os pesares. É dever paterno transferir aos filhos tudo de bom que você tem e que você sabe, e mantê-los animados, principalmente na fé em Cristo. Veja: 2 Coríntios 12.14; Colossenses 3.21. 

Sendo um pastor evangélico, precisa ter todo cuidado para não escandalizar as almas, querer e viver sua vida como exemplo de servo fiel a Deus. É preciso esforçar-se para tratar bem a todos; exercitar o amor, a fé e a consagração espiritual diariamente, (1 Timóteo 4.1).

Sua esposa é a pessoa mais próxima de você na face da terra. E você diz que ela não reconhece o seu ministério pastoral. Não exija tal reconhecimento. Está escrito no Novo Testamento: “Jesus lhes disse: ‘Só em sua própria terra, entre seus parentes e em sua própria casa, é que um profeta não tem honra’ " – Marcos 6.4 (NVI). 

Enfim, sabemos que não é fácil ser um cristão. No meio de nossas dificuldades todos nós precisamos lembrar que Deus é fiel e justo, jamais permite que seus servos passem por lutas maiores do que possam suportar (Salmo 7.9; 1 Coríntios 10.13). 

Abraço. 

Eliseu Antonio Gomes
eliseu07redesocial@yahoo.com.br

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