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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016



Por Eliseu Antonio Gomes

O governador do Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro último, Luiz Fernando Pezão (PMDB) - guarde o nome do governador para nunca mais votar nele em futuras eleições, mas não deixe de orar em favor na condição de alma - exonerou o Pastor Ezequiel Teixeira, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, onde atuava à frente da pasta há apenas dois meses por conta de convite, após declaração do mesmo afirmando acreditar em cura gay.

Teixeira era hostilizado pelo coordenador do Rio Sem Homofobia, Claudio Nascimento, e Pezão quis agradá-lo e agradar o "sindicato de gays", punindo-o por recusar-se a "comer a comida dos palácios", tal qual negaram-se Daniel, Hananias, Mizael e Azarias. 

O pastor é fundador da igreja Projeto Vida Nova e deputado federal, filiado ao Partido Solidariedade.

Em seu site oficial, Teixeira escreveu sobre o assunto:

"Direitos Humanos deve ser para todos!

Rechaço, com total veemência, todas as recentes notícias publicadas pela imprensa que me acusam de homofobia e de estar promovendo um desmonte na Secretaria de Assistência Social e de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. As manchetes são tendenciosas e os ataques, gratuitos. Em primeiro lugar, não sou antigay, ao contrário trabalhei a minha vida toda pela inclusão. É necessário respeitar a verdade dos fatos. Estão agindo de má fé e, pior, sendo preconceituosos com minha convicção religiosa. Reitero: minha crença, em nenhum momento, vai prejudicar as ações da pasta. Me parece que não interessa a verdade e o esforço de um trabalho sério e, sim, a perseguição a um pastor.

Desde de que assumi a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, tenho dito que vou construir pontes e não muros. Sempre estive aberto ao diálogo, para que todos os segmentos da sociedade tenham atendidas as suas demandas de forma satisfatória, na busca de solucionar problemas pontuais e garantir a manutenção dos projetos da pasta. Infelizmente, devido à crise, foi preciso o corte de despesas para equilibrar o orçamento do Estado.

A falta de pagamentos dos terceirizados está prestes a ser sanada. Até o final do mês de fevereiro, centenas de colaboradores com salários atrasados – e não só do projeto Rio sem Homofobia – começam a receber seus proventos.

Mais uma prova de que estamos trabalhando de forma séria e sem discriminação. Mesmo com as dificuldades na Secretaria os programas continuarão. Direitos Humanos devem ser para todos!"

E.A.G.

terça-feira, 9 de junho de 2015


"Eles já ultrapassaram todos os limites, mas este ultrapassaram demais!"

"Este procedimento na marcha, tão acintoso, escabroso, o que eles estavam querendo com isso? Conquistar a sociedade? Colocar as famílias do lado deles? Ainda faço perguntas. eles estavam querendo conquistar os parlamentares, com tal comportamento? (...) Tudo é votado aqui! Se boa ou ruim saem dessas duas casas. Querem conquistar esses parlamentares? Se a intenção foi essa, deu tudo errado! Ou a intenção foi ser acintoso, mesmo, fazer anarquia?!"

"Neste banner deste trio, trás o apoio da Petrobras e da Caixa Econômica. Eu pergunto aos senhores Senadores e Deputados Federais: é legal isso, é honesto isso? A Caixa Econômica e a Petrobras financiarem um movimento como esse? A Caixa e a Petrobras foram construídas com o suor do Brasil, o meu suor, o suor da minha mãe! Suor de católicos, espíritas, hinduístas, budista e evangélicos!" 

E.A.G.

sábado, 19 de abril de 2014

Direitos Humanos para LGBT nas prisões e oração de Habacuque

Posted by Wilma Rejane on sábado, abril 19, 2014 with 1 comment




Foi publicada nesta quinta-feira (17/04/2014) resolução com regras para o sistema carcerário sobre presos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis (representados pela sigla LGBT). As normas visam a proteger essas pessoas de violências e abusos e respeitar sua identidade, de acordo com o seu gênero. A resolução é assinada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD-LGBT) e começa a valer a partir de hoje. 

Entre as determinações da nova norma, está a de que a pessoa presa deverá ser registrada pelo seu nome social, ou seja, o nome que escolheu e que representa seu gênero, e não seu nome de batismo. Além disso, segundo a resolução, travestis e transexuais que façam tratamentos hormonais terão direito assegurado a continuarem a tomar os medicamentos dentro do presídio e a receberem acompanhamento médico específico.

Para homens gays e travestis (aqueles que não rejeitaram seu sexo biológico), as novas regras definem que caso sejam levados a presídios masculinos, poderão ficar em espaços reservados, "considerando a sua segurança e especial vulnerabilidade", caso queiram. Esses espaços não podem ser aqueles reservados, no presídio, para punir presos em medida disciplinar, como solitárias.

Porém, os transexuais masculinos e femininos (a norma os definem como "pessoas que são psicologicamente de um sexo e anatomicamente de outro, rejeitando o próprio órgão sexual") devem ser encaminhados a presídios femininos e terão tratamento igual às mulheres presas nesses locais.

As pessoas protegidas por essa norma também poderão escolher o tipo de roupa que querem usar, respeitando as regras do presídio, e poderão manter cabelos compridos se desejarem.

O texto reforça que essa comunidade também terá direito à visita íntima no presídio, o que já vigorava desde 2011 e constava em resoluções do Ministério da Justiça. Outros direitos assegurados a detentos fora da comunidade LGBT também devem ser estendidos a esses presos, como acesso à educação e formação profissional, e auxílio-reclusão aos seus dependentes, inclusive cônjuge e companheiros do mesmo sexo.

Por fim, a norma expressa que os profissionais dos presídios deverão receber treinamento para atender os presos LGBT respeitando os direitos humanos e os princípios de não discriminação.

"A medida reforça as definições para cada componente do grupo LGBT e prevê que a pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade tenha direito de ser chamada pelo seu nome social, de acordo com o seu gênero", afirmou o Ministério da Justiça, sobre as normas. Segundo o texto publicado no "Diário Oficial", a criação das novas normas atende às normas de direitos humanos expressas em convenções internacionais.


Opinião da blogueira: Enquanto isso...O Brasil amarga o caos no sistema penitenciário com superlotações de celas, processos arquivados, falta de equipamentos,pessoal e outra mazelas. Segundo pesquisa divulgada recentemente, cerca de 40% dos detentos estão aguardando um julgamento que nunca chega porque não há uma fiscalização atuante do judiciário. Significa que se um inocente estiver preso, terá que sofrer os horrores físicos, psicologicos e sociais, sem esperança de que o Estado faça justiça em tempo hábil e de forma oportuna. O caos está estabelecido dentro e fora dos presidios, pois a violência cresce a cada dia porque a impunidade prevalece.

Essa norma já oficializada pela Secretaria de Direitos Humanos é mais uma prova de que o governo não prioriza o priorizável e a iniquidade avança com o apoio das leis. Nesse tempo do fim, oro a oração de Habacuque: 


" Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia."Habacuque 3:2

sábado, 29 de junho de 2013

Cura Gay: o que os gays acham disso?

Posted by Wallysou on sábado, junho 29, 2013 with 1 comment

Cura gay? O que é? Pra que serve? É isso mesmo?

Cura Gay: o que os gays acham disso?

Existe muita desinformação nos meios de comunicação sobre a tão propalada "Cura Gay" que, na verdade, de cura não tem nada.

Em uma discussão (no bom sentido) no meu trabalho, foi discutida essa questão e ficou patente que quase ninguém sabe do que se trata. E não havia nenhum homossexual envolvido nessa discussão. Talvez por não ser objeto de interesse, a falta de conhecimento seja justificada.

Todavia, uma coisa que percebo e que não é discutida é que o projeto rotulado como "cura gay" tenta devolver um direito aos homossexuais, e eles não percebem isso. Ora, a privação de direitos é típico de regimes totalitários, e é isso que o Conselho Federal de Psicologia faz nesse caso: restringe direitos de homossexuais insatisfeitos.

Mas, por que o CFP faz isso? Por que não existem homossexuais insatisfeitos com sua sexualidade? Será que todos os homossexuais são/estão satisfeitos? Será que nunca bateu aquela insatisfação ou angústia e o desejo de buscar ajuda? Será essa a situação real ou a ideal (utópica), desejada pela militância gay e pelo CFP?

Há alguns anos, um bem conhecido site gay fez uma pesquisa em que questionava aos seus leitores (presumivelmente gays) se estavam satisfeitos com sua condição sexual. Inacreditavelmente - ou não - mais de 2/3 (66%) das quase três mil respostas (não me recordo ao certo o número) diziam que:

  1. não se sentiam satisfeitos com sua condição homossexual;
  2. se pudessem, fariam um tratamento de reorientação sexual.
Lamentavelmente, a pesquisa, ao apresentar tais números, foi tirada do ar poucos dias depois, talvez pela repercussão negativa que teria, principalmente junto à mídia.

Desse modo, cabe perguntar aos homossexuais, teoricamente os maiores interessados no tema: se existisse uma "cura gay", qual seria sua opinião sobre ela? Um pequeno adendo: existe "cura gay", em Jesus: Ele liberta traficante, adúltero, viciado, corrupto, assassino, homossexual, ladrão, etc. Enfim, Ele liberta pecador do pecado, conforme está escrito em 1Co 6. 9 a 11

Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.

Mas, falando sobre a "cura gay" da mídia e não a da Bíblia, esse assunto já foi falado disso aqui na UBE:

Feliciano desmente imprensa sobre cura gay


Para que você entenda melhor o que o projeto propõe, leia também o artigo seguinte:

200 param a Paulista protestando contra um projeto que não existe!
Eis o cerne da polêmica: a supressão dos parágrafo e artigo seguintes da resolução do CFP

Parágrafo único – Os psicólogos *não colaborarão* com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° – Os psicólogos *não se pronunciarão, nem participarão* de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica. (* grifos acrescidos)

Percebe que isso que está descrito acima TIRA direitos, tanto dos profissionais de psicologia (de exercerem sua profissão) como TAMBÉM dos homossexuais (de terem acesso a uma terapia)? Pode isso, Arnaldo? Como é no resto do mundo? Os conselhos de psicologia do resto do mundo também tolhem o exercício dos profissionais de psicologia e restringem o direito de pacientes?

Outro detalhe: os homossexuais foram consultados se essa restrição de direitos contava com o apoio ou ao menos com o consentimento deles? A opinião deles foi consultada e sua vontade respeitada? A quem interessa essa restrição ditatorial?

Por isso, gostaríamos de saber algo mais do público leitor, em particular do público homossexual: o que eles acham do projeto de "cura gay"? Já leram o que ele se propõe? O que pretende? Será que o projeto é uma imposição e o termo "cura gay" (usado pela mídia) é o mais correto ou há manipulação de fatos e existem coisas obscuras por trás de tudo isso?

A pesquisa a seguir se propõe a explorar alguns desses aspectos citados acima. Por favor, responda com honestidade, porque cada resposta impacta a pergunta seguinte, de modo que uma resposta implica na continuidade - ou não - das perguntas seguintes.

Lembrando que o público alvo desta pesquisa informal é o público homossexual e, dentre esse, aqueles que sabem ou pensam saber o propósito real do projeto apelidado de "cura gay".

O formulário estará aberto, a priori, até o dia 15 de julho, recebendo respostas. Após isso, elas serão tabuladas e o resultado divulgado a todos, bem como uma análise das respostas, se necessário. Em princípio, eu não sei que tipo de respostas teremos, e isso não deixa de atiçar minha curiosidade, claro (risos).





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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Manifestações pacíficas em Brasília. Quem foi?

Posted by Eliseu Antonio Gomes on quinta-feira, junho 06, 2013 with 3 comments
Por Eliseu Antonio Gomes


5 de junho de 2013. Uma considerável massa da população brasileira concentrou-se durante a tarde e começo da noite em frente ao Congresso Nacional em Brasília.

Na ocasião, estiveram presentes parte importante da liderança evangélica brasileira. O Pr.Jabes de Alencar, da Assembleia de Deus do Bom Retiro dirigiu a reunião.

O portal CPAD News reproduziu a matéria do Christian Post de que o evento seria transmitido ao vivo no site Verdade Gospel, do ministério de Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Durante o período do evento, o tráfego de internautas deve ter sido muito grande, pois o site passou a maior parte do tempo fora do ar.

Pessoas religiosas, evangélicos e católicos, de todas as partes do país, se organizaram para deixar claro aos parlamentares e toda a sociedade brasileira que desejam a manutenção da liberdade de expressão, liberdade religiosa, a estrutura da família tradicional e que não apoiam a legalização do aborto. Protesto contra o conteúdo de propostas inconstitucionais contidos no PL 122, a nova versão de autoria de Marta Suplicy.

Assista: Discurso de Silas Malafaia durante o evento

Eleitor, fique de olho em Renan Calheiros!

 

4 de junho de 2013. Ao lado de Silas Malafaia, o Senador Magno Malta alerta que o atual presidente do Senado Federal, Renan Calheiro (PMDB), apoiando o relatório de Marta Suplicy, atropelando as comissões e à revelia dos interesses de mais de 80% de cidadãos brasileiros, pretende apressar a votação do PL 122/2006.

A Imprensa brasileira cochila?

O evento parece ter sofrido boicote. A manifestação popular não é posta como notícia de destaque nesta quarta-feira, não é pauta encontrada facilmente na televisão e em portais de internet. Deveria ser, porque o Brasil é um país de maioria católica, os cidadãos presentes em Brasília representam a maioria do povo.

O Correio Brasiliense foi tímido demais em sua abordagem, focando um pequeno grupo LGBT empunhando faixas contra Marco Feliciano e automóveis estacionados em ponto irregular, multados pela PM. Depois, o Senador Ivo Cassol subiu à tribuna do plenário para criticar a atitude intransigente da polícia.

O Estadão publicou artigo cujo título e subtítulo é uma distorção da fala de Malafaia, erro profissional muito bem observado por Reinaldo Azevedo em seu blog na versão virtual da Veja. Entendo que a manchete não é uma desinformação apenas para chamar a atenção. É frase feita de caso pensado, querendo fisgar quem tenha preguiça ou falta de tempo para ler a matéria. O sujeito homossexual vê a manchete, é ingênuo e acredita na idoneidade de jornal, e sai pensando e dizendo a outros que o pastor disse o que jamais falou. Em suma, é a deplorável e antiga semeadura de contendas entre pessoas.

As informações do UOL (slideshow) e G1 (slideshow) alegaram que compareceram cerca 50 mil pessoas, sem destacar que a ocorrência se deu em dia útil de meio de semana e sem patrocínio dos cofres do governo.

As concessões públicas de televisões em transmissões abertas, em parte, deixaram a desejar. O Jornal da Noite, apresentações de Ticiane Pinheiro e Ricardo Boechat fizeram vista grossa ao evento interdenominacional. E de igual modo o Jornal da Band, apresentado por Boris Casoy, vergonhosamente, omitiu a notícia. Os sites do Jornal Nacional e Jornal da Globo, com o repórter Heraldo Pereira marcando ponto no Distrito Federal falando de política, não mostram se houve reportagem sobre a manifestação, embora divulgaram a passeata de católicos no dia anterior. Não foi possível conferir o posicionamento da Record.


Perfil Silas Malafaia - Twitter



O profissionalismo do Sistema Brasileiro de Televisão

Infelizmente aconteceu uma infelicidade no evento. Ponto para Alex Gusmão. Em matéria imparcial ao SBT, o jornalista registrou um incidente no palanque e Malafaia desculpando-se e chamando para si a responsabilidade.

A atitude da Blogosfera Cristã


No vídeo, a oração final de Silas Malafaia, acompanhado pela imensa multidão e louvor entoado por Thales Roberto. O conteúdo audiovisual tem falhas de som e imagem, mas é extremamente válido como registro histórico.

A lacuna da falta de notas completas da mídia,  que lamentavelmente parece ter pouca vontade de registrar o momento exatamente como ele é, está preenchida pelas atuações de sites e blogs evangélicos, usuários de redes sociais, que informam aos interessados o que houve na tarde de 5 de junho de 2013 na Explanada dos Ministérios.

Imagem: Partido Social Cristão - PSC Nacional


E.A.G.

Fontes:
Senador Magno Malta, senador:http://www.youtube.com/user/senadormagnomalta
Henrique Sousa:http://www.youtube.com/channel/UCh3A3xLTp0L13ucD6yykQpA
Partido Social Cristão: http://www.psc.org.br/

Atualização: 06/06/2013 02h36 e 07h02. 08/06/13: 5h24.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Por que os tribunais brasileiros têm crucifixos?

Posted by Wallysou on quinta-feira, março 15, 2012 with 1 comment
De todos os argumentos em prol da manutenção dos crucifixos em repartições públicas, este eu ainda não conhecia. E, de longe, achei o melhor, principalmente no contexto histórico da decisão da retirada de crucifixo pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Uma verdadeira aula de história e coerência.

Às vezes, eu me pergunto: o que alguém poderia temer se fosse julgado pelos critérios bíblicos? Deveria temer que a justiça fosse feita, se ele fosse culpado! Em um país enlameado permeado pela impunidade, isso é algo que traz arrepios a muitos.

Rir-dícula a nossa in-justiça...

Tempos apocalípticos

Por Paulo Brossard, ex-ministro do STF, no Jornal Zero Hora.

Minha filha Magda me advertiu de que estamos a viver tempos do Apocalipse sem nos darmos conta; semana passada, certifiquei-me do acerto da sua observação, ao ler a notícia de que o douto Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado, atendendo postulação de ONG representante de opção sexual minoritária, em decisão administrativa, unânime, resolvera determinar a retirada de crucifixos porventura existentes em prédios do Poder Judiciário estadual, decisão essa que seria homologada pelo Tribunal. Seria este “o caminho que responde aos princípios constitucionais republicanos de Estado laico” e da separação entre Igreja e Estado.

Tenho para mim tratar-se de um equívoco, pois desde a adoção da República o Estado é laico e a separação entre Igreja e Estado não é novidade da Constituição de 1988, data de 7 de janeiro de 1890, Decreto 119-A, da lavra do ministro Rui Barbosa, que, de longa data, se batia pela liberdade dos cultos. Desde então, sem solução de continuidade, todas as Constituições, inclusive as bastardas, têm reiterado o princípio hoje centenário, o que não impediu que o histórico defensor da liberdade dos cultos e da separação entre Igreja e Estado sustentasse que “a nossa lei constitucional não é antirreligiosa, nem irreligiosa”.

É hora de voltar ao assunto. Disse há pouco que estava a ocorrer um engano. A meu juízo, os crucifixos existentes nas salas de julgamento do Tribunal lá não se encontram em reverência a uma das pessoas da Santíssima Trindade, segundo a teologia cristã, mas a alguém que foi acusado, processado, julgado, condenado e executado, enfim justiçado até sua crucificação, com ofensa às regras legais históricas, e, por fim, ainda vítima de pusilanimidade de Pilatos, que tendo consciência da inocência do perseguido, preferiu lavar as mãos, e com isso passar à História.

Em todas as salas onde existe a figura de Cristo, é sempre como o injustiçado que aparece, e nunca em outra postura, fosse nas bodas de Caná, entre os sacerdotes no templo, ou com seus discípulos na ceia que Leonardo Da Vinci imortalizou. No seu artigo “O justo e a justiça política”, publicado na Sexta-feira Santa de 1899, Rui Barbosa salienta que “por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e em nenhum teve um juiz”… e, adiante, “não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados”.

Em todas as fases do processo, ocorreu sempre a preterição das formalidades legais. Em outras palavras, o processo, do início ao fim, infringiu o que em linguagem atual se denomina o devido processo legal. O crucifixo está nos tribunais não porque Jesus fosse uma divindade, mas porque foi vítima da maior das falsidades de justiça pervertida.

Não é tudo. Pilatos ficou na história como o protótipo do juiz covarde. É deste modo que, há mais de cem anos, Rui concluiu seu artigo, “como quer te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde”.

Faz mais de 60 anos que frequento o Tribunal gaúcho, dele recebi a distinção de fazer-me uma vez seu advogado perante o STF, e em seu seio encontrei juízes notáveis. Um deles chamava-se Isaac Soibelman Melzer. Não era cristão e, ao que sei, o crucifixo não o impediu de ser o modelar juiz que foi e que me apraz lembrar em homenagem à sua memória. Outrossim, não sei se a retirada do crucifixo vai melhorar o quilate de algum dos menos bons.

Por derradeiro, confesso que me surpreende a circunstância de ter sido uma ONG de lésbicas que tenha obtido a escarninha medida em causa. A propósito, alguém lembrou se a mesma entidade não iria propor a retirada de “Deus” do preâmbulo da Constituição nem a demolição do Cristo que domina os céus do Rio de Janeiro durante os dias e todas as noites.


Postou wally, do blog Desafiando Limites.

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Nota de Repúdio às declarações do Ministro Carlos Minc

Posted by Valmir on quinta-feira, maio 21, 2009 with 45 comments

Divulguem!


Nota de Repúdio
A União de Blogueiros Evangélicos, neste ato representada pelos associados abaixo assinados, vem, mui respeitosamente, repudiar publicamente a atitude do Excelentíssimo Ministro do Meio Ambiente, sr. Carlos Minc, que, no dia 18 de maio de 2009, durante discurso no Palácio Guanabara, em São Paulo, afirmou o seguinte: "Tem alguns momentos em que a Igreja erra feio. Um deles é a questão da camisinha. Se a gente fosse atrás da Igreja, quantas pessoas não estariam doentes? Outra questão é a da homofobia. Como é que uma religião pode dizer que é fraterna e solidária com todos se pressiona os parlamentares a não aprovarem a lei que criminaliza a homofobia?"; e ainda completou: "Quem se opõe à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia é corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários". Como que fornecendo o corolário para a discussão do problema, conforme as agências noticiosas, o ministro também forneceu o emblemático número de três mil crimes por homofobia, nos últimos dez anos no Brasil.

Sobre o desastroso pronunciamento do sr. Ministro, a UBE entende:

1) Que o Ministro pode e deve se manifestar no exercício democrático do seu juízo. Inclusive, discordando da posição da Igreja e dos cristãos de uma forma geral; afinal, a livre manifestação do pensamento é garantia assegurada pela Carta Magna em seu art. 5º, inciso IV. Garantia essa que, ironicamente, o PLC 122/2006 pretende acabar a pretexto da tipificação criminal da homofobia..

2) Que o Governo Federal, representado naquele ato pelo então Ministro, enquanto Poder Executivo do Estado brasileiro, deve zelar para que todos os cidadãos tenham seus direitos resguardados em consonância com os dispositivos legais vigentes, de maneira isonômica e justa, independente de sua cor, raça, sexo, opção sexual e religião, conforme estabelece o artigo 5º, caput, da Constituição Federal, o qual estabelece que "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes".

3) Que o sr. Ministro acabou por atacar frontalmente todas as igrejas e entidades religiosas que se opõem a tais projetos legislativos, responsabilizando-as levianamente por aquilo que ele denomina de "multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários". Entidades essas que, inclusive, estão inseridos os milhares de blogueiros evangélicos que assinam virtualmente a presente nota de repúdio;

4) Que, da maneira infeliz e irresponsável como foi feito, o pronunciamento evoca uma separação de grupos sociais, de modo a suscitar uma luta de classes entre aqueles que são contrários e aqueles que são favoráveis aos projetos de lei de criminalização da homofobia. Luta esta inexistente, uma vez que nenhuma igreja aqui representada assassinou, instigou ou colaborou para que gays, lésbicas e simpatizantes sofressem qualquer tipo de violência; muito menos incita ou incitou ódio contra os homossexuais.

5) Que o simples fato de apoiar ou não apoiar determinado projeto legislativo não significa necessariamente incentivo a um certo comportamento social; principalmente quando esse comportamento é maléfico para a sociedade. Com efeito, ser contrário à aprovação dos projetos que criminalizam a homofobia não é o mesmo que incitar o ódio ou a violência contra os homossexuais. Absolutamente. Afinal, se essa for a lógica padrão, concluiríamos também que o sr. Ministro é incentivador do uso de drogas, notadamente da maconha, isso porque, recentemente, ele mesmo participou de ato público onde pedia – aos gritos - a descriminalização do uso da maconha. Portanto, se essa idéia estiver correta, o sr. Carlos Minc é também "corresponsável pela multiplicação dos crimes que nada têm de fraternos e solidários" originados a partir do uso da maconha (furtos, roubos, homicídios, violência, etc.), bem como corresponsável pela destruição de milhares de famílias brasileiras que possuem dentro de casa viciados nesse tipo de droga.

6) Que as igrejas aqui representadas se resguardam o direito ao exercício do mesmo juízo resguardado ao nobre ministro e discordam igualmente de suas palavras e do apoio a tais projetos. Desta forma, as igrejas e seus membros podem discordar de quaisquer opiniões que julguem contrárias à sua fé e crença, inclusive, entre si, e o fazem de maneira ordeira e responsável. Não lembramos de qualquer enfrentamento religioso, apesar das divergências pontuais entre as correntes evangélicas brasileiras, o que é sadio;

7) Que, diante da afirmação de que nos últimos dez anos houve no Brasil 3.000 crimes por homofobia, se faz necessária a seguinte pergunta: Por que o ministro, ou seu correspondente na pasta da Justiça, não disponibiliza as investigações das 3.000 mortes? Porque muitos destes crimes foram sequer investigados! Entendemos que o emblemático número é fruto de mistificação grosseira e sintetiza a omissão e inabilidade do próprio Governo frente à crescente criminalidade de nossos dias. Senão leiamos um trecho de reportagem do Jornal do Commercio, do dia 15 de abril deste ano sobre o mesmo assunto. Na ocasião o jornal divulgava estatísticas semelhantes (grifos nossos):

Os gays são mais "frequentemente assassinados dentro da própria casa", geralmente a facadas ou estrangulados. Já os travestis são executados na rua a tiros. O perfil dos criminosos é descrito assim pelo relatório: "80% são desconhecidos, predominando garotos de programa, vigilantes noturnos, 65% menores de 21 anos".

Os gays são assassinados dentro de casa por 80% de desconhecidos!? Não lhes parece estranho? Veja como a contradição fica mais aparente quando se acrescenta predominando garotos de programa? Ou seja, na maioria das vezes, o gay chama um garoto de programa para sua própria casa, assumindo os riscos inerentes a esta atitude, e por alguma razão, os dois se desentendem e o gay é assassinado! Isso não é homofobia desde o início, porque, a priori, quem aceita um programa com um gay é porque gosta de sexo com ele.

Apesar das mortes, que devem ser sempre lamentadas, as ONGs dos movimentos engajados desejam um tratamento específico ao problema. O que querem? Um policial para cada casa, para poderem fazer sexo em segurança com um desconhecido? Observemos, por oportuno, que a questão colocada em foco não é a violência como drama brasileiro, mas a que atinge especificamente a homofobia. Uma classe especial de apuração somente para os gays. Como se as demais mortes de brasileiros fossem menos importantes. Outrossim, o que dizer dos gays que morrem disputando parceiros? Ou isto não acontece? Ou os que se envolvem em brigas que não tem nada a ver com sua opção sexual e em decorrência delas são assassinados? Dos que se arriscam nos programas noturnos? Enfim, em que circunstâncias foram mortas cada uma destas pessoas? A alquimia esconde, por exemplo, os praticantes do bareback!

8) Que tais projetos criam uma classe especial de privilegiados. Que de posse dos direitos especiais providos pelos projetos irão arguir as opiniões contrárias, de maneira agressiva e violenta, como já ocorre nos EUA. Decerto, a prevalecer a maneira tendenciosa como o Governo Federal cria políticas segregacionistas, um dia o Brasil vai ter uma Delegacia para apurar crimes contra os gays (aliás, já tem, só que com mais ênfase tem em vista os projetos em trâmite), outra contra os negros, os pardos, os amarelos, os narigudos, os baixinhos, os carecas, os gordos, os babalorixás, os que usam colete; enfim, contra cada categoria que reclame para si uma apuração diferenciada. Quando todos, repetimos, todos, os crimes deveriam ser apurados indistintamente, e nuances como sexo, religião, raça e opção sexual fossem contornos do fato. Exceto, nos casos em que há ligação explícita, como, por exemplo, os crimes praticados por neonazistas;

9) Que o Governo Federal desde há algum tempo luta por reparações históricas. O que seria muito bom, se tais reparações não segregassem os brasileiros em castas. A segregação impõe uma classe. Tal imposição se configura racista, quando aloca privilégios. Repudiamos tal articulação, pois historicamente perseguidas pela Igreja Católica, por exemplo, as evangélicas, nunca ousaram reivindicar reparação alguma;

10) Que a fala do excelentíssimo ministro Carlos Minc tenta mantê-lo em foco, desviando-o dos verdadeiros problemas de sua pasta, quais sejam, em resumo:

a) Desmatamento recorde. Provavelmente ao término deste texto o tamanho de uma quadra de futebol de árvores foi abaixo, em nome da ilegalidade e da exploração desordenada;

b) Poluição desmedida de nossos rios e costas. As matas ciliares estão em franco desaparecimento e os rios brasileiros agonizam;

c) Crescimento desordenado de nossas cidades, com déficit sensível de saneamento básico;

d) Impunidade nos delitos contra a natureza;

e) Ausência de políticas de longo prazo para o meio ambiente, tais como implantação da sustentabilidade plena em áreas de preservação ambiental.
Em suma, diante do fiasco à frente do Ministério do Meio Ambiente, o excelentíssimo senhor Carlos Minc procura desesperadamente por visibilidade advogando causas estranhas à sua pasta. Como militância na marcha da maconha e portavoz de evento gay.






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