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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

1000 Citações sobre Amor, Esperança e Fé em e-book gratuito

Posted by Sammis Reachers on segunda-feira, dezembro 25, 2023 with No comments


Amor (ou caridade), Esperança e : As três principais virtudes cristãs, conforme arroladas pelo apóstolo Paulo no décimo terceiro capítulo da Primeira Carta aos Coríntios, um dos ou talvez mesmo o mais belo capítulo de todo o Novo Testamento. Os católicos chamam-nas de virtudes teologais, que seriam infundidas por Deus no homem, e cuja ação é complementada pelas virtudes cardinais (prudência, justiça, fortaleza e temperança).

Nesta breve seleta, reunimos nada menos que mil (e cem) citações. São textos notadamente de autores cristãos (reformados, católicos e de outras vertentes), mas não somente; autores de outras confissões religiosas aqui comparecem, e mesmo agnósticos e livres pensadores os mais diversos, contribuindo para o entendimento e a reflexão plurais sobre tais temas de infindável profundidade. Assim, mesmo focado na seara cristã, esta pequena antologia é de valia para todo tipo de leitor, todo aquele que tem sua atenção capturada pelo mundo das ideias.

Este livro é uma edição revista e ampliada do e-book “Amor, Esperança e Fé – Uma antologia de citações”, publicado em 2017, e que reunia em torno de 750 citações sobre as três virtudes. Além do acréscimo em citações, aqui inserimos uma nova seção, “As Três Virtudes”, reunindo citações que falem ao mesmo tempo sobre as três, ou ao menos duas delas. O referido e-book foi uma publicação que surgiu no rastro de comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante.

“Bem, as virtudes teologais: o que tem isso a ver com a Reforma?”, perguntará o leitor mais desatento. E que foi a Reforma, senão um retorno ou esforço de retorno aos fundamentos da fé cristã uma vez perdidos ou obnubilados? Anseio desesperado de tornar às bases e raízes que foram amortecidas ou banidas em troca de conceitos débeis e prostituídos? Se assim entendermos, percebemos que nada há de mais basilar em nossa crença do que o consórcio destas três virtudes capitais. São elas que garantem a simplicidade revolucionária da mensagem dAquele que por todos se ofereceu na cruz.

Que esta pequena seleta seja de proveitosa e edificante leitura a você, amigo leitor. Mais do que um livro a ser lido, nosso esforço foi para tornar este volume um livro a ser revisitado enquanto durar nossa peregrinação terrena.

E agora, além da versão em e-book, gratuita, atendemos a um pedido de muitos e disponibilizamos uma versão impressa, à venda no site da Editora UICLAP.


Para baixar o e-book GRATUITO pelo site Google Drive, CLIQUE AQUI.


Caso queira adquirir o livro impresso, confira no site da UICLAP, CLICANDO AQUI.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A mais bela transformação

Posted by Wilma Rejane on sexta-feira, setembro 27, 2013 with No comments
Porque essa beleza é fundamental...



Blog Deus e a Menina
Afiliado a UBE


Andei pensando sobre a transformação que passamos durante o trabalho de servir a Cristo. Geralmente percebemos apenas a renovação da mente de que Paulo nos fala. Sim. Mudam nossos valores, nossas atitudes, pensamentos, decisões, emoções. Porém junto com a transformação da mente, ocorre a transformação do nosso corpo.

Não falo daquela que acontecerá quando Cristo vier buscar os seus, falo da transformação do corpo agora, na vida terrena, para a Santidade. Pensei assim:

1) Pureza do corpo:  Fugir das obras da carne e purificar o corpo, treinar o olhar, os ouvidos, a língua para o que é do Espírito Santo. (II Co. 7:1)

2) Desgaste dos joelhos: Orar de joelhos em intercessão e clamor por si, pelos seus e pelos outros. (Dn. 6:10; At. 20:36)

3) Destreza das mãos: Mãos para impôr, dar autoridade, curar, ministrar, ajudar, receber. (Lc. 9:62; Mt. 9:37-38)

4) Beleza do rosto: A alegria e a mansidão do Espírito Santo em nós refletida como sinal para os que não crêem. (Pv. 15:13)

5) Desgaste dos pés: Indo de casa em casa, de família em família, orando, evangelizando, consolidando na fé cristã. (Rm. 10:15)

Com certeza, há mais partes do nosso corpo que se transformam e você há de ter revelações conforme ler a Palavra de Deus e  trabalhar para tornar o nome de Jesus Cristo reconhecido como o Filho de Deus.


Postagem original : 

terça-feira, 23 de julho de 2013

O missionário e as pequenas coisas

Posted by Wilma Rejane on terça-feira, julho 23, 2013 with 4 comments








Depoimento de Kelem Gaspar no YouTube

Relato missionário

Eu costumo dizer que não sou missionária porque me vi sem opção, com todas as portas fechadas e fui obrigada pelas circunstâncias da vida a abraçar a causa. Pelo contrário, todas as portas estavam abertas, eu era jovem, trabalhava, estudava, tinha muitos amigos, uma família equilibrada e tinha um mundo de possibilidades se descortinando diante de mim... mas, uma voz me chamava das profundezas do mistério, inquietando meu jovem coração e o impulsionando a fazer uma escolha, continuar com meus projetos pessoais ou partir rumo ao desconhecido, levando a palavra de Deus a esquecidos habitantes de terras distantes, sem garantia de retorno, sem salário, sem promessas de sucesso ou recompensa terrena.

Fiz a minha escolha. Escolhi a fé em vez da dúvida, escolhi a coragem em vez da covardia, escolhi os caminhos tortuosos em vez dos vales planos... É, olhando assim para trás, revivo aqueles momentos. Não, não foi fácil a viagem rumo ao desconhecido, mas a Voz estava lá, ora sussurrante, ora forte, ora imperceptível, mas estava lá, me dando conforto e me impulsionando em direção ao próximo passo.

Passei por situações de imenso perigo, passei por tremendas privações, senti medo, fome, frio, solidão, e alguma vezes vi a morte de tão perto que quase pude tocá-la. Mas até nesses momentos terríveis, a Voz, continuava ao meu lado.

Quando eu não possuía mais nada, me restava a convicção da escolha certa.

Vou compartilhar um segredo: nunca pensei que sobreviveria, que teria mais de um par de sapatos, que viajaria para contar minhas experiências, que conheceria os lugares e pessoas que conheço hoje, é...confiar na Voz de Deus me surpreendeu.

O sorriso que você vê em mim, é de alguém sem dons, sem talentos, sem qualidades especiais, mas que fez uma escolha certa, escolheu acreditar na fidelidade de Deus.

Missionária Kelem Gaspar, edita o blog de mesmo nome e é filiada a União de Blogueiros Evangélicos


Projetos missionários de Kelem Gaspar: Curso/Escola de Missões, Projeto Peniel, Projeto Rio Jordão


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Deus e o silêncio

Posted by Wilma Rejane on segunda-feira, julho 22, 2013 with No comments




"Como ovelha, muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca" (Profecia de Isaías)





Deus fala-me através do silêncio...

Fala a ti também.

Fala a todos quantos queiram mergulhar nas profundezas do silêncio que angustia.

De madrugada, quando os sons cessam e a escuridão abraça, lágrimas quentes que se pensavam extintas banham rostos esculpidos pela aflição.

Que momento sublime esse quando a glória de Deus se revela na fraqueza humana.

Não há consolo para certas dores.

Não há canção que apazigue o coração de mãe que contempla filho sofrendo.

O que o dia encobre, a noite nos revela na penumbra.

Tenho aprendido não cobrar voz dos que flertam com o silêncio.

As vezes pensando-nos altruístas, tornamo-nos inconvenientes.

Quase sempre são fortes as razões dos que emudecem.

Este pregador devaneia no silêncio. Absorvido em nostalgias, vou suturando minhas feridas da alma enquanto escrevo.

Deus também já habitou a zona do silêncio - "Como ovelha, muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca."

Dizer o que para quem simplesmente não nos compreende?

Os amigos de Jó lhe foram benção enquanto permaneceram calados.

Diante do silêncio dolorido do outro, o melhor a fazer talvez seja silenciar com ele.

É assim que Deus faz com a gente...

Parece que não está ali, mas em silêncio habita nosso silêncio.

Até que nos damos conta de que estávamos o tempo todo...

... nos braços do Pai.




Marcelo de Paula é afiliado a União de Blogueiros Evangélicos e edita o blog: Devaneios de um Pregador.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Missionários brasileiros são libertados da prisão no Senegal

Posted by Wilma Rejane on sexta-feira, abril 05, 2013 with 2 comments


Fonte: Gospelmais

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Aborto e adoção

Posted by Wilma Rejane on segunda-feira, fevereiro 11, 2013 with 16 comments





Maya Felix


Sempre quis escrever um texto que relacionasse aborto e adoção, porque penso que essas são duas faces da mesma moeda. É quase unanimidade, entre os cristãos, a luta contra a prática assassina do aborto. Essa luta, que se dá no campo das ideias e da pressão política, é correta e necessária. Organizações internacionais, como a Fundação Ford, financiam ONGs ditas feministas a fim de  pressionar governos e convencer a população de que o aborto é necessário para afirmar a liberdade das mulheres em relação a seu próprio corpo. Obviamente, não levam minimamente em conta a verdade de  que o feto abortado é um outro corpo, cuja vida começa na concepção. Os cristãos, dentro da visão bíblica, sabem que Deus conhece o ser humano mesmo antes de ele ser gerado. A defesa da vida sempre foi preponderante para os cristãos, em todas as épocas.




Evitado o aborto, resta-nos saber o que temos em mente para continuar a defender a vida que foi salva da morte ainda no ventre da mãe. A mulher que quer fazer um aborto evidentemente não deseja seu filho. Uma vez evitado o aborto, e nascida a criança, a questão que se coloca é: qual futuro se apresenta para essa criança? Muitas mulheres abandonam seus filhos logo após o parto. Recolhidas a orfanatos, crianças salvas da morte passam a aguardar a integração a uma família, mediante a adoção. Muitas chegam aos orfanatos aos dois, três, quatro, dez anos. Algumas passam sua adolescência ali. Outras vivem nesses lugares até os 18 anos. Muitas nunca souberam o que é uma família.

Contudo, o plano de Deus para o ser humano, e isso está muito claro na Bíblia, é que ele cresça em uma família que mimetize o cuidado e o amor de Deus em sua vida. O aborto frustra o desejo de Deus para o homem, como todo pecado. A rejeição parental atua no sentido de desestruturar a ideia familiar concebida por Deus. Crianças salvas do aborto devem ter famílias amorosas que as acolham. Por essa lógica, o cristão que é contra o aborto deve ser fervorosamente a favor da adoção, certo? Errado.

Em nossas igrejas, vemos pouquíssimas famílias que adotam. A adoção é vista como um tapa-buracos quando um casal não pode gerar filhos. Crianças adotadas são vistas, em geral, como filhos de segunda categoria, por não terem recebido a herança genética de seus pais adotivos. Há muitos argumentos usados contra a adoção, mas o mais comum é o genético: todos temem adotar uma criança cujos pais biológicos tenham lhe passado genes de doenças físicas e mentais graves, como a psicopatia e a dependência de drogas, como se filhos biológicos não tivessem defeitos nem dessem trabalho a seus pais. Outra ideia muito difundida contra a adoção relaciona-se aos traumas psicológicos que uma criança que já foi abandonada eventualmente teria. Mas não acreditamos que o amor pode curar todos os traumas e restaurar o coração humano? O argumento financeiro, sobretudo para casais que já têm filhos, também é frequente. Na verdade, qualquer argumento é útil quando não queremos fazer alguma coisa.


As igrejas cristãs deveriam ser os lugares com o maior número de crianças adotadas em todo o mundo. É o próprio Deus que nos ordena amar e proteger os órfãos. Lembro-me de que quando fui à República Dominicana, há alguns anos, fiquei impressionada com o projeto da igreja de que uma amiga e seu marido eram membros, em Santo Domingo. Nos fundos da Igreja, numa grande casa que estava sendo ampliada, moravam dezenas de crianças retiradas da rua, antes abandonadas, sem pais, sem ninguém. Ali havia crianças de todas as idades, brancas, negras, com Síndrome de Down, marcas de maus tratos e outros problemas. A pastora da igreja, num momento iluminado pelo Espírito Santo, havia decidido adotá-las. Elas não estavam “disponíveis” para adoção: elas eram da igreja, que provia alimentação, higiene, cuidados médicos, educação. Grande parte dos recursos financeiros daquela congregação ia para o Hogar Villa Bendicion, nome dado à casa. Esse foi um dos trabalhos mais lindos e tocantes que já vi em toda a minha vida, e jamais soube de projeto semelhante no Brasil. Muitas igrejas preocupam-se em colocar piso de mármore e bancos de luxo em seus magníficos templos, enquanto poderiam investir recursos em crianças órfãs e honrar muito mais, desta forma, a Palavra de Deus, alegrando verdadeiramente o coração do Pai.


A defesa da vida não se resume à luta antiaborto. Sem dúvida, começa por ela. Mas continua quando a criança nasce, pois vida não se resume a gestação e nascimento. Uma criança precisa de uma família, de estabilidade, de amor. Não temos, meus irmãos, o que oferecer? Deus não nos deu exemplo maior, sacrificando seu filho unigênito – o único de fato gerado por Ele – para poder fazer de nós filhos adotados?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Entrevista com Uziel Santana, presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos

Posted by Wilma Rejane on terça-feira, novembro 27, 2012 with 1 comment

Juristas da ANAJURE

Entrevista concedida a:
Wilma Rejane
Jornalista, MT nº 1190 - PI


ANAJURE é a sigla representativa da Associação Nacional de Juristas Evangélicos, uma iniciativa inédita no País e  que já conta com a adesão de juristas de todo o país. Uziel Santana, é o presidente da ANAJURE e nessa entrevista fala sobre a contribuição e significância dessa entidade (anajure.org.br)

Quem é Uziel Santana? Presidente da ANAJURE e autor do livro “Um Cristão do Direito num País Torto” (Editora VINACC, 2012) é ainda jurista, conferencista, professor efetivo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e professor visitante da Facultad de Derecho da Universidad de Buenos Aires. No próximo ano, estará defendendo em Paris na prestigiosa École des Hautes Études en Sciences Sociales – curiosamente a mais importante escola acadêmica de formação da intelectualidade esquerdista, homossexual, feminista e abortista do mundo pós-moderno – sua tese sobre a passagem da cosmovisão de “deveres humanos fundamentais” para “direitos humanos fundamentais”. Nesta entrevista, ele fala sobre o lançamento institucional da ANAJURE – Associação Nacional de juristas Evangélicos.


1- Como surgiu a ideia da ANAJURE?

Em 2007, no bojo das sérias discussões e preocupações a respeito do PL 122/2006 – que criminalizava toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo, inclusive apenando, com prisão, pastores, padres, cientistas, jornalistas, e etc., que se posicionassem desfavoravelmente à prática homossexual – juristas evangélicos, em primeiro lugar, do nordeste, começaram a discutir a criação de uma entidade que estivesse disposta a defender as liberdades civis fundamentais, em especial, no caso cristão, a nossa liberdade religiosa e de expressão. Isso porque, definitivamente, a possibilidade de aprovação de projetos legislativos como o PL 122/2006 – entre outros – estava levando o nosso país a um cenário típico do mundo islâmico-oriental: um cenário de perseguição ao cristianismo e aos seus valores. O que eu chamo, na mesma perspectiva que ocorreu na Alemanha nazista, de “cristeinfrein”, isto é, a formação de políticas públicas de desconstrução do ethos cristão e de perseguição às instituições e pessoas do segmento cristão.

Assim, nos últimos 5 anos, esse grupo de juristas começou a se reunir, com adesões de todo o país (agora temos um grupo representativo de mais de 20 estados), e a formatar o que é hoje a ANAJURE. Em 18 de agosto deste ano, em Campina Grande-PB, onde tudo começou durante um dos Encontros para a Consciência Cristã da VINACC, fundamos a nossa associação, sendo que agora no dia 29/11 estaremos fazendo o lançamento nacional da mesma no centro político do país, o Congresso Nacional.

2- Qual(is) o(s) principal(is) objetivos dessa Associação?

Os nossos objetivos institucionais estão claros: defenderemos, a qualquer preço, as liberdades civis fundamentais, em especial, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a liberdade de imprensa e as garantias típicas de um Estado Democrático de Direitos que visam à não intromissão do Estado nos assuntos de ordem privada e familiar. Poucos sabem, mas, historicamente, a formação do próprio Estado Democrático de Direito é uma das conquistas do cristianismo, em especial, do protestantismo.

Foram os padres da Escola de Salamanca, nos séculos XIV e XV, e, ato contínuo, os reformadores protestantes do século XV que, em teoria e na prática, estabeleceram os princípios e preceitos gerais do que modernamente se convencionou chamar de direitos humanos fundamentais. Assim, é nesta mesma linha que a ANAJURE contribuirá para que, em nosso país, tais valores e princípios não venham a ser mitigados – como de resto se tentou nos últimos anos – ou desconstruídos através de políticas públicas anticristãs e autoritárias, típicas do atual fenômeno latino-americano de (de)formação de democracias totalitárias (terminologia do filósofo da UFRGS, Prof. Dr. Denis Rosenfield).

3- Já têm algum projeto em andamento, ou alguma ação especifica a ser trabalhada de principio?

Neste momento, o Conselho Diretivo Nacional está desenvolvendo o que chamamos de Planejamento Sistemático de Atuação, o nosso PSA. Neste planejamento, estarão previstos os programas, projetos e atividades da ANAJURE para os próximos anos, especialmente, tendo em vista a conjuntura política e social do Brasil. Por exemplo, em 2014 e 2016, teremos a Copa do Mundo e as Olimpíadas no nosso país. Eventos desta magnitude, certamente, tem grandes impactos e repercussões, não somente na ordem econômica, mas também social e política. Nesse sentido, sabendo do que tem acontecido, quando da realização de eventos esportivos como esses, em outros países, teremos um programa especial contra a prostituição e violência infanto-juvenil. Não mediremos esforços para proteger nossas crianças e adolescentes do chamado “turismo sexual”.

Do mesmo modo, no âmbito econômico e político, desenvolveremos um programa de tolerância zero contra a corrupção, tendo em vista as vultosas somas de dinheiro e interesses que estão circulando no país por conta desses dois eventos. No campo da defesa dos direitos humanos fundamentais, em especial, da liberdade religiosa e de expressão, já instituímos no nosso site a “Petição de Assistência” para todo aquele indivíduo ou instituição que esteja sendo objeto de violação em suas liberdades civis fundamentais. O interessado escreve e subscreve a petição on-line e imediatamente, sem custos de honorários, a ANAJURE abre um procedimento administrativo para apurar o abuso ou violação de direito. A partir disso, tomaremos as medidas jurídicas cabíveis ao caso, seja fazendo a defesa administrativa, seja fazendo a defesa judicial. Além disso, como já temos feito de modo informal nos últimos anos, continuaremos a fornecer pareceres técnicos e propostas legislativas para os deputados e senadores das frentes parlamentares que se coadunam com os objetivos institucionais da ANAJURE.

Do mesmo modo, proporemos aos Governos Federal, Estadual e Municipal políticas públicas que visam ao fortalecimento do sistema de liberdades civis fundamentais. Destarte, todos esses são apenas exemplos de atuação da ANAJURE. Quero reafirmar, aqui, que, neste sentido de atuação, a ANAJURE é uma instituição de caráter não-denominacional e suprapartidária. Mais claramente: não somos ligados a igrejas, nem a partidos políticos.

5- Uziel, a ANAJURE ira possibilitar a participação de cristãos protestantes como "amicus curiae" nos processos constitucionais. Que significa isso, qual a influência dos "amicus curiae" nas decisões jurídicas governamentais?

O amicus curiae (“amigo da corte”) é um auxiliar do juízo, e implica na intervenção de um terceiro, interessado juridicamente no processo de controle de constitucionalidade.

Essa possibilidade, que certamente será conferida à ANAJURE, é muito importante porque, por exemplo, na decisão pela viabilidade de união estável homossexual – ADPF 132 e ADI 4277 (maio de 2011) –, a CNBB atuou como amicus curiae, mas não houve pronunciamento de nenhuma entidade evangélica.

Noutro caso, qual seja, o julgamento da ADPF 54 (abril de 2012), no qual o Supremo definiu pela possibilidade do abortamento de fetos anencéfalos, não foi admitida que nenhuma entidade religiosa figurasse nos autos naquela qualidade.

Contudo, frise-se, o Ministro Gilmar Mendes defendeu, nessa ação, que os argumentos dessas entidades “podem e devem ser analisados pelo Estado que, apesar de ser laico, deve buscar a cooperação mútua com as diversas confissões religiosas”.

Desse modo, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal tem praticamente legislado em algumas de suas decisões, contrariando a máxima de que lhe cabe, essencialmente, julgar segundo os parâmetros normativos vigentes, a figura do amicus curiae, frise-se, é fundamental, posto que acabará por influenciar em elementos das decisões governamentais, ao menos em sentido lato.

6- Como você analisa a questão Estado X Igreja X criação da ANAJURE?

É preciso que entendamos que a laicidade insculpida no art. 19, I, da Constituição vigente, não significa separação absoluta entre o Estado e a Igreja; ele mesmo permite a “colaboração de interesse público”. Assim, embora na ADI nº 2076-5/AC o STF tenha decidido pela irrelevância jurídica do preâmbulo, certo é que essa mesma Corte já se utilizou do dispositivo preambular na sustentação de seus votos, como no RMS nº 26.071/DF e no RE nº 370.828/SP (no STJ temos, p. ex., o RMS nº 26.089/PR, a MC nº 10.613/RJ e o REsp nº 575.280/SP).Nestes termos, e por não haver na lei palavras inúteis, o preâmbulo deve ser usado como subsídio de interpretação do texto constitucional e, por conseguinte, de todo o ordenamento jurídico.


Dito isso, é importante destacar que (e muitos disso se esquecem) “Deus” está na nossa Constituição atual. E, diga-se de passagem, tal não ofende a propalada laicidade, nem atenta contra a liberdade de consciência e crença, tudo sob pena de termos de reconhecer a existência de normas constitucionais originárias inconstitucionais, o que é juridicamente indefensável (princípio da unidade da Constituição).

Laicidade, então, não quer dizer o abolir da religião da dinâmica estatal, mas tão somente a não adoção de uma religião oficial (a Constituição de 1822 é a única não laica na história do Brasil, já que adotava a religião Católica Apostólica Romana).

Portanto, a criação da ANAJURE também visa o reconhecimento da legitimidade inata das instituições religiosas terem seus argumentos considerados pelo Estado. Fique claro: nosso Estado é laico, mas não ateu, e as ponderações de religiosos são tão legítimas quanto qualquer outra. No plano democrático, devem possuir a mesma “voz”, já que restam balizadas nos valores constitucionais.


8- Temos presenciado muitas ações politicas que frustram e são contrárias a fé cristã, podemos afirmar que a participação da ANAJURE será uma voz representativa da Igreja Brasileira em defesa da fé e da família cristã?

Temas como a maioridade penal, a homofobia, a pornografia, a pedofilia, a família, a pós-modernidade, o laicismo, a fidelidade partidária, os direitos e deveres humanos fundamentais, a objeção de consciência, os valores da sociedade pós-moral em que vivemos, e as ações julgadas pelo STF no campo dos costumes, são estudados e analisados por nós com o objetivo de contribuirmos para o desvelamento de algumas realidades não ditas pela imprensa oficial.

Nesse sentido, tentaremos, com muita humildade e firmeza, lutar pelas liberdades civis fundamentais e pela promoção dos direitos e deveres fundamentais. Esta, certamente, com fé em Deus, será a nossa marca contributiva.

sábado, 3 de novembro de 2012

Sobre essa menininha, a Esperança

Posted by Sammis Reachers on sábado, novembro 03, 2012 with 1 comment


Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no Senhor, seu Deus.
Salmos 146:5

Sammis Reachers

Uma das chamadas três virtudes teologais, citadas pela apóstolo Paulo em 1Co 13.13 (ao lado da Fé e do Amor) a Esperança é, das três, talvez a virtude menos considerada, e no entanto parece-me ser a mais inatamente presente no ser humano.

Mas quem é essa menina, essa força invisível, esse brilho nos olhos que é a Esperança? Por que a Esperança resiste tão fortemente, mesmo esmagada e esquecida no fundo de uma cela? Mesmo de joelhos dobrados à coronhadas, mesmo diante do pelotão, com armas apontadas para sua cabeça de olhos vendados, inchados de tanto levar socos, torturada? Mesmo diante do sorriso imundo de Satanás, como essa força, essa menininha, a esperança no escape, a esperança no bem, a esperança no Altíssimo, resiste no subsolo deste edifício implodido que é o homem? Tenho uma definição para a Esperança: Rebelião contra a Queda.

A Esperança, a inata (por Deus plantada) rebelião contra a Queda viva no coração humano, quando alcança a graça de encontrar seu objeto na epifania (manifestação física da divindade) Jesus Cristo, torna-se de Rebelião em Revolução. Mas ainda em estágio de Rebelião, manifesta-se já sua maior singularidade: a Esperança humana, mesmo antes do nascimento de Cristo e mesmo para aqueles que, ontem ou hoje, nunca o conheceram, é já Cristo abraçando o mundo por toda a extensão da história, do homem; é ela própria a ‘eternidade que Deus pôs no coração de todo homem’ (Ec 3.11).

Talvez você tenha já ouvido falar no Fator Melquisedeque, um conceito fundamental em Missiologia, e que foi proposto pelo antropólogo Don Richardson, em seu livro de mesmo nome. Num resumo wikipediano, lê-se que “O Fator Melquisedeque é designação dada à consciência universal da existência de um Deus único, entre as diversidades de expressões culturais e religiosas dos diferentes povos e civilizações ao longo da história.” É como um ‘gancho’ deixado por Deus em cada cultura, para facilitar a posterior assimilação da Revelação do Evangelho.

Pois entendo nossa menininha, a Esperança, como a expressão básica, elementar, a molécula feita e utilizada para erigir no homem aquilo que Don Richardson definiu como o Fator Melquisedeque. Uma outra metáfora: a Esperança como os tijolinhos que formam o templo vazio que nasce junto com cada filho de Adão, templo este que tem o tamanho exato de Deus, pois feito sob estrita medida. O homem nasce um templo vazio, mas feito de Esperança. A Esperança, tudo o que nos restou, é o edifício pronto para recebê-Lo (a Deus) em nós. A Esperança é a mão que em nós o Espírito Santo usa para segurar o outro lado da corrente, a Mão de Deus.

Jurgen Moltmann, teólogo alemão, proponente da principal corrente da assim chamada Teologia da Esperança, e que, soldado da Alemanha derrotada na Segunda Guerra, foi mandado para campos de prisioneiros de guerra na Irlanda, nos diz:
“Vi homens nos campos que haviam perdido a esperança. Eles simplesmente se entregavam, adoeciam e morriam. Quando na vida a esperança hesita e se desfaz, uma tristeza que vai além de todo o consolo toma conta da pessoa. Já a esperança incomoda e inquieta. A pessoa não se contenta mais com a situação, com a forma como as coisas estão.”

Moltmann foi inspirado pelo filósofo alemão Ernst Bloch, para quem todo ser humano é instintivamente dotado de esperança, é insuflado a buscar – avançando - a Utopiasonhada. Bloch era ateu e marxista revisionista; tinha, portanto, uma visão secular para qual seria a Utopia sendo perseguida pelo homem. Utopia esta que Moltmann corretamente entende como o Reino vindouro de Cristo, cuja ressurreição e ascensão são as marcas patentes da promessa de seu Retorno, são como que os próprios signos da Esperança.

Se Moltmann era soldado um alemão aprisionado em campos de concentração dos vencedores Aliados, e que durante seu sofrimento em meio a tal situação achegou-se à esperança cristã, na outra face desta estranha moeda, o psiquiatra judeu Viktor Frankl, contemporâneo de Moltmann, desenvolvia as bases de sua Logoterapia, enquanto prisioneiro também em campos de concentração, mas como prisioneiro dos alemães.

Frankl, tendo perdido praticamente toda a sua família para a máquina de extermínio de Hitler, agarrou-se (ele também) à Esperança (entendida, em suas próprias palavras, como ‘fé no futuro e vontade de futuro’), e desenvolveu sua doutrina baseado na valorização da esperança (otimismo) como sentido para a vida. Frankl cedo percebeu no homem um vazio causado pela ‘vontade de Sentido’, e concluiu (renegando aqui seus predecessores e antigos ‘mestres’ Freud e Adler) acertadamente que esse vazio tem origem espiritual, e desse vazio decorrem os principais problemas psíquicos do homem.

Repito aqui a pergunta feita acima: que força é essa que resiste no subsolo do edifício homem, mesmo quando este edifício é implodido? Ambos os prisioneiros poderiam ter desistido de suas vidas e se entregado, mas ambos vislumbraram, cada qual a seu modo, a Esperança, e agarraram-se a ela com todas as suas forças, com tudo de si. E passaram a desenvolver suas doutrinas tendo ela por fundamento. Não é algo fascinante? Continuemos com Frankl:

Estás no valo trabalhando. O crepúsculo que te envolve é cor-de-cinza, o céu acima é cinzento, cinzenta a neve no pálido lusco-fusco, os trapos dos teus companheiros são cinzentos, e também os semblantes deles são cor-de-cinza. Retomas outra vez o diálogo com o ente querido. Pela milésima vez lanças rumo ao sol teu lamento e tua interrogação. Buscas ardentemente uma resposta, queres saber o sentido do teu sofrimento e de teu sacrifício - o sentido de tua morte lenta. Numa revolta última contra o desespero da morte à tua frente, sentes teu espírito irromper por entre o cinzento que te envolve, e nesta revolta derradeira sentes que teu espírito se alça acima deste mundo desolado e sem sentido, e tuas indagações por um sentido último recebem, por fim, de algum lugar, um vitorioso e regozijante ‘sim’.”

Ao erigirem a Esperança como sua interna rebelião contra a derrota, a solidão, o vazio e a morte, ambos venceram. É Agostinho de Hipona quem diz: “A Esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.

Causa fascinação que em situações extremas, de dor radical, holística (abarcando todas as dimensões do humano), essa virtude resista combatendo no coração desses e de tantos outros homens? Mas é isso mesmo que ela é, o Princípio Combatente no coração do homem, a arma do Santo Espírito. Mesmo atirada ao fundo lamacento do poço, como José, como Jeremias, ela escava, ela escala, ela acredita - e oferece um sorriso para insuflar os mutilados.

Há um poema de um grande poeta cristão francês, Charles Péguy, que, em seu estilo intimista e desabusado, e que faz tão bom uso das repetições (talvez como nenhum outro poeta que eu conheça), fala oportunas palavras sobre essa menina magricela, mas apaixonante e veementemente forte, a Esperança. Coligi esse poema na Breve Antologia da Poesia Cristã Universal que organizei. É um pouco extenso, mas vale a pena você ler.

A Esperança

Tradução de Guilherme de Almeida

A crença de que eu gosto mais, diz Deus, é a esperança.

A fé, isso não me espanta.
Isso não é espantoso.
Eu resplandeço de tal maneira na minha criação.
No sol e na lua e nas estrelas.
Em todas as minhas criaturas.
Nos astros do firmamento e nos peixes do mar.
No universo das minhas criaturas.
Sobre a face da terra e sobre a face das águas.
No movimento dos astros que estão no céu.
No vento que sopra sobre o mar e no vento que sopra
no vale.
No calmo vale.
No tão quieto vale.
Nas plantas e nos animais e nos animais das florestas.
E no homem.
Minha criatura.
Nos povos e nos homens e nos reis e nos povos.
No homem e na mulher sua companheira.
E principalmente nas crianças.
Minhas criaturas.
No olhar e na voz das crianças.
Porque as crianças são mais minhas criaturas.
Do que os homens.
Elas não foram ainda desfeitas pela vida.
Da terra.
E entre todos elas são meus servidores.
Antes de todos.
E a voz das crianças é mais pura do que a voz
dos ventos na calma do vale.
No vale tão quieto.
E o olhar das crianças é mais puro do que o azul do
céu, do que o leitoso do céu, e do que um raio
de estrela na calma noite.
Ora eu resplandeço de tal maneira na minha criação.
Na face da montanha e na face da planície.
No pão e no vinho e no homem que lavra e no homem
que semeia e na messe e na vindima.
Na luz e nas trevas.
E no coração do homem que é o que há de mais
profundo no mundo.
Criado.
Tão profundo que é impenetrável a todo olhar.
Exceto ao meu olhar.
Na tempestade que faz cabriolar as ondas e na
tempestade que faz cabriolar as folhas.
Das árvores da floresta.
E ao contrário na calma de uma bela tarde.
Na areia do mar e nas estrelas que são uma areia
no céu.
Na pedra do limiar e na pedra da lareira e na pedra
do altar.
Na oração e nos sacramentos.
Nas casas dos homens e na igreja que é minha casa
sobre a terra.
Na águia minha criatura que voa sobre os píncaros.
A águia real que tem pelo menos dois metros de
envergadura e talvez três metros.
E na formiga minha criatura que rasteja e que armazena
um pouquinho.
Na terra.
Na formiga meu servidor.
E até na serpente.
Na formiga minha serva, minha ínfima serva, que
armazena a custo, a parcimoniosa.
Que trabalha como uma desgraçada e que não tem
mesmo folga e que não tem mesmo descanso.
A não ser a morte e o longo sono de inverno.

Eu resplandeço de tal maneira em toda a minha criação.
..........................   ...........................   .....................

A caridade, diz Deus, isso não me espanta.
Isso não é espantoso.
Essas pobres criaturas são tão infelizes que a não ser
que tivessem um coração de pedra, como não
haveriam de ter caridade umas para com as outras.
Como não haveriam de ter caridade para com seus irmãos.
Como é que eles não haviam de tirar o pão da boca,
o pão de cada dia, para dá-lo a desgraçadas
crianças que passam.
E meu filho teve para com eles uma tal caridade.
Meu filho irmão deles.
Uma tão grande caridade.

Mas a esperança, diz Deus, eis o que me espanta.
A mim mesmo.
Isso é espantoso.
Que essas pobres crianças vejam como tudo isso acontece
e acreditem que amanhã vai ser melhor.
Que vejam como isso acontece hoje e acreditem que vai
ser melhor amanhã cedo.
Isso é espantoso e é mesmo a maior maravilha da nossa
graça.
E eu mesmo me espanto com isso.
E é preciso que de fato minha graça seja de uma força
incrível.
E que ela escorra de uma fonte e como um rio
inesgotável.
Desde aquela primeira vez que ela escorreu e escorre
sempre desde então.
Na minha criação natural e sobrenatural.
Na minha criação espiritual e carnal e ainda espiritual.
Na minha criação eterna e temporal e ainda eterna.
Mortal e imortal.
E aquela vez, ó aquela vez, desde aquela vez que
ela escorreu, como um rio de sangue, do flanco
trespassado de meu filho.
Qual não deve ser a minha graça e a força da minha
graça para que essa pequena esperança, vacilante
ao sopro do pecado, trêmula a todos os ventos,
ansiosa ao menor sopro,
seja tão invariável, mantenha-se tão fiel, tão reta,
tão pura; e invencível, e imortal, e impossível
de apagar-se; que essa pequena flama do
santuário.
Que queima eternamente na lâmpada fiel.
Uma chama tiritante atravessou a espessura dos mundos.
Uma chama vacilante atravessou a espessura dos tempos.
Uma chama ansiosa atravessou a espessura das noites.
Desde aquela primeira vez que a minha graça escorreu
para a criação do mundo.
Desde então que a minha graça escorre sempre para a
conservação do mundo.
Desde aquela vez que o sangue do meu filho escorreu
para a salvação do mundo.
Uma chama impossível de se alcançar, impossível de se
apagar ao sopro da morte.

O que me espanta, diz Deus, é a esperança.
Eu fico pasmo.
Essa pequena esperança que parece uma cousa de nada.
Essa pequena esperança.
Imortal.
Porque as minhas três virtudes, diz Deus.
As três virtudes minhas criaturas.
Minhas filhas minhas crianças.
Elas próprias são como as minhas outras criaturas.
Da raça dos homens.
A Fé é uma Esposa fiel.
A Caridade é uma Mãe.
Uma mãe ardente, cheia de coração.
Ou uma irmã mais velha que é como uma mãe.
A Esperança é uma meninazinha de nada.
Que veio ao mundo no dia de Natal do ano passado.
Que brinca ainda com o boneco de neve.
Com seus pinheirinhos de madeira da Alemanha cobertos
de geada pintada.
E com seu boi e seu jumento de madeira da Alemanha.
Pintados.
E com seu presépio cheio de palha que os animais não
comem.
Porque elas são de madeira.
Entretanto é essa meninazinha que atravessará os
mundos.
Essa meninazinha de nada.
Ela só, levando os outros, que atravessará os mundos
volvidos.

* * *

Esperança humana: Rebelião contra a Queda, com Cristo tornada Revolução contra a Queda. Muitos não suportam esta palavra, mas o que dizer? O Cristianismo é mesmo fundamentalmente revolucionário.

 * * *

Moltmann, Jürgen. Citado por Ed. L. Miller em Teologias Contemporâneas (São Paulo: Vida Nova, 2011).
Frankl, Viktor E.. Em Busca de Sentido (Petrópolis: Editora Vozes, s/d).
Péguy, Charles. Breve Antologia da Poesia Cristã Universal (Edição eletrônica, org. Sammis Reachers, 2012).

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