EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 13 PARA O DIA 27/03/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O ESTADO INTERMEDIÁRIO.
II – A SITUAÇÃO DOS MORTOS.
III – O DESTINO FINAL DOS MORTOS.
APENAS DOIS CAMINHOS ETERNOS COM DEUS OU SEM ELE.
I – O ESTADO INTERMEDIÁRIO.
1.1 O que é.
A condição e o lugar de permanência do ser humano após a sua morte.
A condição pode ser entendida como a maneira com que passarão a viver entre a morte física e a ressurreição.
A maneira deve ser entendida como a condição intelectual do morto já que morte, não significa aniquilação da espécie, considerando ainda que pela dimensão da parábola proposta pelo Senhor, ele, o Senhor quer que entendamos que a morte aniquila a matéria que volta ao pó da terra, porém não atinge o “homem interior” a verdadeira personalidade do ser.
A parábola vai ainda mais longe. Não tendo corpo físico, o homem sente o calor e o tormento no lugar em que se encontra. O rico pede que Abraão determine a Lázaro molhar a ponta do dedo para refrescar-lhe a língua. Antes, passa longe de Lázaro.
Importante a observação do autor para lembrar que não há, purgatório, o “sono da alma” nem reencarnação.
1.2 O Sheol e o Paráiso.
O mundo invisível dos mortos.
Temos aqui, duas palavras que representam lugares reais ainda que, percebi em pesquisa que muitos não os consideram como lugares reais de gozo para uns e sofrimento para outros, antes que sejam julgados no juízo do Trono Branco e lançados eternamente no verdadeiro inferno, o Geena.
A parábola que envolve dois homens, um rico e outro pobre, cujo nome é citado por Jesus como sendo Lázaro é o texto com maior expressão e clareza sobre esse lugar o que dá maior sentido de não ser apenas uma ilustração.
1.3 O lugar dos mortos.
Ainda a mesma parábola, mostra a proximidade desses dois lugares. A visão era mutua separados por um grande e intransponível abismo.
Continuando a análise bíblica sobre o assunto, vamos encontrar em Ef. 4:8, Paulo declarando “subindo ao alto levou cativo o cativeiro” dando a entender que na ressurreição, Jesus levou a parte superior do Hades para o terceiro céu ou paraíso mostrado na revelação de Paulo em IICo 12:2; que diz ter conhecido um homem que foi até o terceiro céu e que fora ao paraíso tendo visto coisas inefáveis que não podia contar ao mortal.
II – A SITUAÇÃO DOS MORTOS.
2.1 O estado intermediário do salvos.
O justo é conduzido pelos anjos ao até o Paraiso. (Lucas 16).
Tive a oportunidade de estar presente na hora da partida de uma irmã cujo quarto estava totalmente às escuras, com as janelas fechadas quando ela disse logo ao partir “Por favor, apaguem a luz, está muito claro...” e partiu. Jamais esqueci aquele momento.
Outro caso semelhante, o irmão, vítima de câncer, estava com um semblante muito bonito, o rosto viçoso, oramos e nos despedimos; ao passar pelo portão, fui avisado depois que naquela mesma hora ele partiu com absoluta serenidade.
Jesus garante a paz nesse momento.
2.2 Os justos são recebidos pelo Senhor.
Considero que a leitura deste tópico deve ser lido em classe com muita calma podendo solicitar o auxilio de um aluno ou dois para essa leitura.
O autor cita a passagem de Estevão que na hora da sua morte declara estar vendo os céus abertos e o Filho do Homem em pé “à mão direita de Deus”. Atos 7:55-60.
Outra palavra importante com relação a morte está em Atos 7:60b.
“(...) e tendo dito isto, a d o r m e c e u”.
Adormeceu.
2.3 O estado intermediário dos ímpios.
Aqui está algo que guardo no meu coração e não dou como ensino para ninguém.
A distância que temos para cima, para o Paraíso é a mesma distância que temos para baixo, para o Hades ou a parte que restou dele onde vivem os que dormem sem ter crido na Palavra do Senhor; morreram sem salvação.
Pv. 15:24 “para o sábio o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está para baixo”.
O ímpio estará consciente.
Sentirá o tormento do lugar.
Ele clamava pedindo por socorro, declarou Jesus em Lucas 16 pedia mesmo que Lázaro voltasse para pregar para seus cinco irmãos para que estes não fossem para o lugar de tormento ao que teve como resposta: “... eles tem lá, Moisés e os profetas, ouçam-nos.
Esse texto é o suficiente das palavras do próprio Jesus, não sendo teoria de qualquer religião, que os mortos jamais voltam.
Quer seja no Paraiso ou no Hades, os que partiram, romperam definitivamente os laços com o mundo dos vivos quer tenham sido pessoas comuns ou personalidades cujos nomes estão na Bíblia, como no caso de Maria e dos demais apóstolos.
III – O DESTINO FINAL DOS MORTOS.
3.1 O estado final dos salvos.
Os que partiram primeiro serão ressuscitados e os vivos transformados concomitantemente. Apesar de o autor ter colocado no último parágrafo, “... seus corpos ressuscitarão...” observe-se os passos:
A última tarefa do Espírito Santo nesta dispensação será transformar os nossos corpos abatidos para ser semelhantes ao de Cristo e ressuscitar os que dormiram antes, já assumindo a incorruptibilidade. Romanos 8:11.
Participam das Bodas do Cordeiro.
Reinam os mil anos e não se fala mais em ressurreição para estes.
Carne e sangue não herdam o reino (eterno) de Deus, assim, Paulo ensina que convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade. ICo 15:50-55.
3.2 O estado final dos ímpios.
Teremos a última ressureição. Todos, grandes e pequenos, reis e pessoas comuns, ressuscitarão para o juízo final Ap. 20:11.
Morte significa separação, assim, os homens ímpios experimentarão a segunda morte sendo lançados na eternidade sem Deus.
Deu o mar os mortos que nele havia.
A morte e o inferno deram os mortos que nele havia e foram julgados cada um por suas obras.
A morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Disse Jesus: “A luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as suas obras eram más”. João 3:19.
Disse Paulo: “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segunda a carne, mas segundo o espírito”. Rm 8:1.
Convém manter a perfeita paz com Deus e a comunhão com o seu Espírito.
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