Acompanhei alguns comentários da mídia digital sobre a Campus Party 2009, realizada em São Paulo no Centro de Convenções Imigrantes, bairro do Jabaquara, na semana de 15 a 19 de janeiro. Achei interessante o resumo que foi publicado no Link do jornal O Estado de São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro 2009 assinado por Rodrigo Martins e Filipe Serrano.
Houve aspectos positivos e negativos.
Negativos: reclamou-se da água fria no chuveiro; boa para o verão, mas como São Paulo tem sofrido frentes frias sucessivas, o banho gelado não foi uma boa pedida. A hipervelocidade de navegação de 10 gps não aconteceu, pois era diluída entre os 6.000 campuseiros; cerca de 70% levaram seus PCs. Com 13 eventos simultâneos em cada palco e sem isolamento acústico o barulho foi muito grande, era precisa gritar para se comunicar com a pessoa próxima. A noite o pessoal saia da frente do monitor para as baladas e o som não deixava ninguém dormir até à 02:00 da manhã; melhor que o evento de 2007, onde as baladas corriam soltas e ninguém conseguia dormir.
Positivos: o espaço foi dividido em áreas para: bloggers, gamers, modding, robótica, etc. O aspecto social foi muito positivo -muitos campuseiros que se conheciam apenas pela via digital tiveram a oportunidade de um congraçamento real. O criador do protocolo http, o inglês Tim Berners-Lee foi o convidado especial do evento, na oportunidade discorreu sobre as tendências tecnológicas do futuro. Brazucas acharam que, apesar de ter dado a cara que a Internet atual tem (páginas com textos e imagens) ele é uma pessoa sem carisma. Sobre a segurança local, apesar da grande mídia ter reportado um furto de laptop, eu fiquei positivamente surpreso. Não pelo fato do furto, mas se durante cinco dias, 6000 campuseiros frequentaram o local e apenas um laptop sumiu já é um fato notável. A segurança seria perfeita se não tivesse nenhuma ocorrência, mas estatisticamente falando do ponto de vista das ocorrências foi boa.
Continuando o texto, mas mudando de assunto, creio que em algum tempo nos próximos anos nós blogueiros evangélicos teremos que organizar um evento similar em um ambiente que seja compatível com nossa cultura. E por cultura estou falando de costumes, cosmovisão, comportamentos... Somos livres para participar do que quisermos. Mas a consciência de cada um tem seus limites. Pessoalmente, sou muito afetado pelo barulho principalmente de baladas de madrugada. Também teria que conviver com tribos de campuseiros que se interessam por áreas incompatíveis, como as de conteúdo adulto. Será que o único lugar para se aprender e manusear tecnologia é na Campus Party? Também não é agradável ver classificado nosso trabalho como "blogs religiosos" junto com esoterismo e outras correntes. A cultura digital evangélica relacionada com blogs não aborda somente temas religiosos. Tem jornalismo, poesia, tecnologia, etc. Não me agradou o rótulo.
Por essas e por outras é que se o movimento digital continuar crescendo nos meios evangélicos, e eu espero que sim, pois estou engajado nisto, seremos levados a organizar um evento de grande porte para que possamos nos encontrar, conhecer e compartilhar sonhos e saberes para popularizar o uso de tecnologias digitais top, incluindo os Blogs. E o melhor lugar para sediar um evento desses ainda é a Capital paulista por várias razões: hospedagem, transporte, comunicação, infra-estrutura digital, sede de grandes ministérios, etc.Assunto a ser analisado bem de perto. O nome do evento já é certo - Campus Gospel, e a UBE foi a primeira organização a usar esta marca em língua portuguesa.
Que venha a Campus Gospel!
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Houve aspectos positivos e negativos.
Negativos: reclamou-se da água fria no chuveiro; boa para o verão, mas como São Paulo tem sofrido frentes frias sucessivas, o banho gelado não foi uma boa pedida. A hipervelocidade de navegação de 10 gps não aconteceu, pois era diluída entre os 6.000 campuseiros; cerca de 70% levaram seus PCs. Com 13 eventos simultâneos em cada palco e sem isolamento acústico o barulho foi muito grande, era precisa gritar para se comunicar com a pessoa próxima. A noite o pessoal saia da frente do monitor para as baladas e o som não deixava ninguém dormir até à 02:00 da manhã; melhor que o evento de 2007, onde as baladas corriam soltas e ninguém conseguia dormir.
Positivos: o espaço foi dividido em áreas para: bloggers, gamers, modding, robótica, etc. O aspecto social foi muito positivo -muitos campuseiros que se conheciam apenas pela via digital tiveram a oportunidade de um congraçamento real. O criador do protocolo http, o inglês Tim Berners-Lee foi o convidado especial do evento, na oportunidade discorreu sobre as tendências tecnológicas do futuro. Brazucas acharam que, apesar de ter dado a cara que a Internet atual tem (páginas com textos e imagens) ele é uma pessoa sem carisma. Sobre a segurança local, apesar da grande mídia ter reportado um furto de laptop, eu fiquei positivamente surpreso. Não pelo fato do furto, mas se durante cinco dias, 6000 campuseiros frequentaram o local e apenas um laptop sumiu já é um fato notável. A segurança seria perfeita se não tivesse nenhuma ocorrência, mas estatisticamente falando do ponto de vista das ocorrências foi boa.
Continuando o texto, mas mudando de assunto, creio que em algum tempo nos próximos anos nós blogueiros evangélicos teremos que organizar um evento similar em um ambiente que seja compatível com nossa cultura. E por cultura estou falando de costumes, cosmovisão, comportamentos... Somos livres para participar do que quisermos. Mas a consciência de cada um tem seus limites. Pessoalmente, sou muito afetado pelo barulho principalmente de baladas de madrugada. Também teria que conviver com tribos de campuseiros que se interessam por áreas incompatíveis, como as de conteúdo adulto. Será que o único lugar para se aprender e manusear tecnologia é na Campus Party? Também não é agradável ver classificado nosso trabalho como "blogs religiosos" junto com esoterismo e outras correntes. A cultura digital evangélica relacionada com blogs não aborda somente temas religiosos. Tem jornalismo, poesia, tecnologia, etc. Não me agradou o rótulo.
Por essas e por outras é que se o movimento digital continuar crescendo nos meios evangélicos, e eu espero que sim, pois estou engajado nisto, seremos levados a organizar um evento de grande porte para que possamos nos encontrar, conhecer e compartilhar sonhos e saberes para popularizar o uso de tecnologias digitais top, incluindo os Blogs. E o melhor lugar para sediar um evento desses ainda é a Capital paulista por várias razões: hospedagem, transporte, comunicação, infra-estrutura digital, sede de grandes ministérios, etc.Assunto a ser analisado bem de perto. O nome do evento já é certo - Campus Gospel, e a UBE foi a primeira organização a usar esta marca em língua portuguesa.
Que venha a Campus Gospel!
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Que venha o Reino de Deus! (e o Campus Gospel tb...)
ResponderExcluirFiquem na paz!! FLW!
RedeVoxDei.blogspot.com
Que venha, mesmo!! O crescimento quantitativo e diversificado dos blogueiros cristãos evangélicos só ratifica o que está aí exposto. A diversidade dos blogueiros evangélicos apóia a idéia de que não é correto rotular este segmento como um campo meramente religioso, mas muito mais complexo do que as simplistas classificações atuais. Somos um ramo sui generis dentre toda a blogosfera e creio que iniciativas como esta elevam ainda mais o nível dos objetivos individuais de cada blod cristão evangélico. Parabéns! www.artureduardo.com.br
ResponderExcluirCom todo respeito, sou blogueira a mais de anos, e agora resolvi começar um blog assumidamente completamente gospel. Mas por trabalhar com mídias sociais fui ao Campus Party e tem algumas falhas em sua matéria. Segue a minha visão:
ResponderExcluir1) Foram mais de 6000 campuseiros sendo 4000 com PC e o restante sem.
2) Eu não tive que lidar com nenhuma pessoa com conteúdo adulto.
3) Conheci outras pessoas com denominações diferentes a minha mas que se assumem com cristão!
4) Em nenhum momento sofri preconceito ou intolerância lá!
5) Se Deus pediu para irmos e pregar o evangelho, pq não usar a campus party para isso com a área de campus gospel e não somente um evento isolado sem que pessoas possam conhecer o nosso trabalho na internet?
Att
Renata Lino
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ResponderExcluirRenata,
Obrigado pela leitura e comentário.
Fiz a correção do total dos campuseiros, e da parcela que levou seus PCs.
Nem todos blogueiros evangélicos teriam a cultura necessária para participar sem focar apenas o lado negativo. Não posso imaginar muitos pastores, professores e missionários reunidos sem algum desconforto.
Mantenho minha opinião, sobre a criação de um evento paralelo, pois a grande maioria dos blogueiros evangélicos brasileiros ainda não têm um ano de blogagem na WEB. Seria um ambiente mais apropriado para confraternização.
E não sou contra a participação individual na Campus party para conhecer mais sobre as novas tecnologias que rolan na vanguarda da WWW.
Com muito respeito,
Obrigado,
João
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