Foi exibido no Jornal da Globo uma excelente matéria sobre americanos que, sem emprego, acabaram por criarem blogs ou sites. Tal movimento surgiu de início como desabafo, porém se alastrou como um novo movimento da blogosfera. Alguns até estão conseguindo aumentar seu orçamento financeiro. Vale a pena conferir. Abaixo o vídeo e a transcrição da reportagem.
No mês de fevereiro, 651 mil postos de trabalho foram cortados nos Estados Unidos, segundo relatório do governo divulgado nesta sexta-feira. Desde o começo da crise, mais de 4 milhões de americanos perderam o emprego. Diante dessa nova realidade, muitos americanos encontraram a saída na internet, como mostra, de Nova York, o correspondente Jorge Pontual.
Na Grande Depressão dos anos 1930, com um quarto da população desempregada, os americanos faziam filas nas ruas para receber um pedaço de pão. Nesta crise, a mais séria desde então, as novas gerações de desempregados preferem ficar em casa e correr para o computador.
Nós estamos quebradas, zangadas, frustradas, desempregadas como você. É assim que Bridget e a amiga dela, Ann, introduzem a página que elas criaram na internet, um exemplo bem-sucedido de um novo fenômeno: os blogs do desemprego.
Bridget conta que, depois que o desespero de perder o emprego passou, ela e a amiga resolveram criar o blog “Pink slips are the new black", que pode ser traduzido como "O bilhete azul é o novo pretinho básico".
Elas escrevem sobre a revolta de perder um bom emprego. Serve como terapia, diz Bridget, mas ao mesmo tempo ajuda outras pessoas na mesma situação. Ela dá dicas de onde encontrar descontos e até serviços gratuitos em Nova York.
Nas últimas semanas, surgiram dezenas de blogs semelhantes. Um deles é o de Clara Cannuciari, uma avó de 93 anos. Ela está fazendo sucessos com vídeos em que ensina receitas econômicas, populares na Grande Depressão.
As jornalistas Laura Rich e Sara Clemence acabaram de criar uma revista na internet voltada para os desempregados, com dicas como o que fazer nas primeiras 24 horas depois de perder um emprego. Sara responde: evitar ligar primeiro para a mãe, que vai ficar preocupada, mas procurar um amigo ou amiga que possa dar uma força. As duas já têm uma proposta de uma editora para escrever um livro e estão ganhando dinheiro com anúncios no blog.
Bridget também foi convidada para escrever um livro. E diz: é engraçado, o blog, que começou como um desabafo contra o desemprego, virou uma oportunidade, uma nova e lucrativa forma de trabalho.
Fonte: Página do Jornal da Globo
Na Grande Depressão dos anos 1930, com um quarto da população desempregada, os americanos faziam filas nas ruas para receber um pedaço de pão. Nesta crise, a mais séria desde então, as novas gerações de desempregados preferem ficar em casa e correr para o computador.
Nós estamos quebradas, zangadas, frustradas, desempregadas como você. É assim que Bridget e a amiga dela, Ann, introduzem a página que elas criaram na internet, um exemplo bem-sucedido de um novo fenômeno: os blogs do desemprego.
Bridget conta que, depois que o desespero de perder o emprego passou, ela e a amiga resolveram criar o blog “Pink slips are the new black", que pode ser traduzido como "O bilhete azul é o novo pretinho básico".
Elas escrevem sobre a revolta de perder um bom emprego. Serve como terapia, diz Bridget, mas ao mesmo tempo ajuda outras pessoas na mesma situação. Ela dá dicas de onde encontrar descontos e até serviços gratuitos em Nova York.
Nas últimas semanas, surgiram dezenas de blogs semelhantes. Um deles é o de Clara Cannuciari, uma avó de 93 anos. Ela está fazendo sucessos com vídeos em que ensina receitas econômicas, populares na Grande Depressão.
As jornalistas Laura Rich e Sara Clemence acabaram de criar uma revista na internet voltada para os desempregados, com dicas como o que fazer nas primeiras 24 horas depois de perder um emprego. Sara responde: evitar ligar primeiro para a mãe, que vai ficar preocupada, mas procurar um amigo ou amiga que possa dar uma força. As duas já têm uma proposta de uma editora para escrever um livro e estão ganhando dinheiro com anúncios no blog.
Bridget também foi convidada para escrever um livro. E diz: é engraçado, o blog, que começou como um desabafo contra o desemprego, virou uma oportunidade, uma nova e lucrativa forma de trabalho.
Fonte: Página do Jornal da Globo
Realmente a Blogosfera é uma celeiro de talento. De desempregada à escritora. Não mal.
ResponderExcluirAbrs,
Renan da Costa.