Por Júnior Rubira
Quando recebi o convite para esta blogagem coletiva e li o tema, logo me pus a pensar a respeito do que seria a fé racional e o que faz dos cristãos crentes racionais, e rapidamente cheguei a conclusão de que só podemos ter uma fé racional uma vez que compreendemos as sagradas Escrituras, e entendemos os propósitos de Deus para nós como indivíduos, e para a igreja como conjunto, pelo Evangelho que nos foi pregado.
Paulo em sua epístola aos Romanos escreveu:
"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Rm 12.1-2).
Ora, Paulo define que o culto racional é composto por uma entrega contínua, diária e ininterrupta a Deus por meio da adoração e da comunhão espiritual com Ele, num processo de mortificação da carne, negando nós os desejos concupicientes do corpo terreno numa renúncia total ao Senhor (Rm 8.13; Ef 2.1-5; Gl 2.20), e através deste processo vivemos em santificação, nos chegando ao Senhor com mais intimidade, caminhando em uma vida essencialmente pura, e aperfeiçoada em todas as coisas, nos separando da corrupção e do pecado (Ap 22.11; Hb 12.14; Rm 6.19, 22; 2 Co 7.1; 1 Ts 4.3,4 e 7), sendo que desta forma nos tornamos agradáveis ao Senhor, pois por meio de Jesus Cristo é que podemos nos chegar diante dele, e viver uma vida justa (Hb 10.19-23; 1 Tm 2.5; Ef 2.13, Rm 5), quando cremos e passamos a viver em Cristo nos tornamos aprazíveis ao Todo-Poderoso (Ef 1.6; 1 Pd 2.4; Hb 12.28), pois entendemos a sua vontade.
Sem entendermos a vontade de Deus para nós é impossível seguirmos os princípios básicos para termos uma fé racional e consequentemente um culto racional em nossa comunhão diária. E de onde vem este entendimento? Este entendimento vem da compreensão adquirida do Espírito de Deus quando recebemos a mensagem do Evangelho, passando nós a ver que éramos pecadores, distantes de Deus, e necessitados de perdão, e que somente por Cristo poderíamos ser justificados, passando a prestar adoração somente ao Único e Verdadeiro Deus (Jo 16.7-15; Jo 17.3).
Em uma segunda etapa, a compreensão da vontade do Senhor vem pela leitura da Palavra de Deus, direcionada por seu Santo Espírito, pois Ele é o agente inspirador da Palavra (2 Pd 1.20-21; 2 Tm 3.16, 17), sem conhecermos a Palavra de Deus seremos pobres incautos, levados por ondas de mentiras, enganos e discursos persuasivos de satanás. Por falta de conhecimento e entendimento da Palavra, a nação israelita pereceu espiritualmente (Os 4.6), e muitos não creram em Cristo. As Escrituras apontam para Jesus (Mc 12.24; Jo 5.39; Lc 24.44), é Ele quem nos abre o entendimento para compreendê-las (Lc 24.45), de forma que a compreensão das sagradas Escrituras nos tornam habilitados e sábios para a salvação (2 Tm 3.15).
Quando estamos firmados na Palavra do Senhor não somos abalados e nem derrubados por terra diante das inúmeras e diversas questões do dia-a-dia (Mt 7.24, 25), não somos levados por doutrinas estranhas e heréticas (Hb 13.9), não vamos além do que está escrito com modismos e regras tradicionais meramente humanas (1 Co 4.6), não somos persuadidos por doutrinas de demônios e loucuras (1 Tm 4.1) e conduzimos pessoas ao Mestre dos mestres (Mc 16.15). Quem está cheio da Palavra não se satisfaz em apenas pular, rodar, cair, gritar e chorar no culto; quem está cheio da Palavra quer mais, quer Bíblia, quer doutrina, quer ensinamentos sólidos nas Escrituras, que edifiquem, consolem e exortem a Igreja na caminhada cristã.
Vivendo a Palavra de Deus e compreendendo o Evangelho, jamais nos conformaremos com este mundo tenebroso, corrupto, injusto, pecaminoso, idólatra e cruel, antes procuraremos nos despojar do velho homem, dos velhos hábitos, das velhas práticas, afim de alcançarmos a Deus em santidade (Rm 6.6; Ef 4.22; Cl 3.9), renovando a nossa mente pela Palavra divina. E então poderemos fazer o que é bom, perfeito e agradável ao Senhor, pois seguiremos os seus ensinamentos, sabendo que sem este tipo de fé, é impossível agradar agradar-lhe (Hb 10.38, 39; Hb 11.6).
Nossa fé é racional porque entendemos pela Palavra o que Deus quer de nós realmente!
Que o Senhor abençoe a todos!
Fonte: Blog Espada do Espírito
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Júnior Rubira, 19, reside em Beja, Alentejo, Portugal; é operador em lanchonete de fast food e estudante de Publicidade, Marketing, Comunicação e Relações Públicas. Define-se como pregador do Evangelho de Jesus Cristo, amante da leitura bíblica e secular, uma pessoa com forte sentimento missionário. É membro e cooperador na Missão Evangélica Assembleia de Deus, sito Portimão - região algarvia portuguesa - sob a liderança do Pastor-Presidente Ivaldo Luiz Conçeição.
O texto acima foi publicado, originalmente, no blog Espada do Espírito, é parte integrante da Blogagem Coletiva Romanos 12.1-2: A Minha Fé é Racional, promovida pela Administração UBE. Ao blogueiro que desejar participar convém ler as regras de participação - aqui.
Ora, Paulo define que o culto racional é composto por uma entrega contínua, diária e ininterrupta a Deus por meio da adoração e da comunhão espiritual com Ele, num processo de mortificação da carne, negando nós os desejos concupicientes do corpo terreno numa renúncia total ao Senhor (Rm 8.13; Ef 2.1-5; Gl 2.20), e através deste processo vivemos em santificação, nos chegando ao Senhor com mais intimidade, caminhando em uma vida essencialmente pura, e aperfeiçoada em todas as coisas, nos separando da corrupção e do pecado (Ap 22.11; Hb 12.14; Rm 6.19, 22; 2 Co 7.1; 1 Ts 4.3,4 e 7), sendo que desta forma nos tornamos agradáveis ao Senhor, pois por meio de Jesus Cristo é que podemos nos chegar diante dele, e viver uma vida justa (Hb 10.19-23; 1 Tm 2.5; Ef 2.13, Rm 5), quando cremos e passamos a viver em Cristo nos tornamos aprazíveis ao Todo-Poderoso (Ef 1.6; 1 Pd 2.4; Hb 12.28), pois entendemos a sua vontade.
Sem entendermos a vontade de Deus para nós é impossível seguirmos os princípios básicos para termos uma fé racional e consequentemente um culto racional em nossa comunhão diária. E de onde vem este entendimento? Este entendimento vem da compreensão adquirida do Espírito de Deus quando recebemos a mensagem do Evangelho, passando nós a ver que éramos pecadores, distantes de Deus, e necessitados de perdão, e que somente por Cristo poderíamos ser justificados, passando a prestar adoração somente ao Único e Verdadeiro Deus (Jo 16.7-15; Jo 17.3).
Em uma segunda etapa, a compreensão da vontade do Senhor vem pela leitura da Palavra de Deus, direcionada por seu Santo Espírito, pois Ele é o agente inspirador da Palavra (2 Pd 1.20-21; 2 Tm 3.16, 17), sem conhecermos a Palavra de Deus seremos pobres incautos, levados por ondas de mentiras, enganos e discursos persuasivos de satanás. Por falta de conhecimento e entendimento da Palavra, a nação israelita pereceu espiritualmente (Os 4.6), e muitos não creram em Cristo. As Escrituras apontam para Jesus (Mc 12.24; Jo 5.39; Lc 24.44), é Ele quem nos abre o entendimento para compreendê-las (Lc 24.45), de forma que a compreensão das sagradas Escrituras nos tornam habilitados e sábios para a salvação (2 Tm 3.15).
Quando estamos firmados na Palavra do Senhor não somos abalados e nem derrubados por terra diante das inúmeras e diversas questões do dia-a-dia (Mt 7.24, 25), não somos levados por doutrinas estranhas e heréticas (Hb 13.9), não vamos além do que está escrito com modismos e regras tradicionais meramente humanas (1 Co 4.6), não somos persuadidos por doutrinas de demônios e loucuras (1 Tm 4.1) e conduzimos pessoas ao Mestre dos mestres (Mc 16.15). Quem está cheio da Palavra não se satisfaz em apenas pular, rodar, cair, gritar e chorar no culto; quem está cheio da Palavra quer mais, quer Bíblia, quer doutrina, quer ensinamentos sólidos nas Escrituras, que edifiquem, consolem e exortem a Igreja na caminhada cristã.
Vivendo a Palavra de Deus e compreendendo o Evangelho, jamais nos conformaremos com este mundo tenebroso, corrupto, injusto, pecaminoso, idólatra e cruel, antes procuraremos nos despojar do velho homem, dos velhos hábitos, das velhas práticas, afim de alcançarmos a Deus em santidade (Rm 6.6; Ef 4.22; Cl 3.9), renovando a nossa mente pela Palavra divina. E então poderemos fazer o que é bom, perfeito e agradável ao Senhor, pois seguiremos os seus ensinamentos, sabendo que sem este tipo de fé, é impossível agradar agradar-lhe (Hb 10.38, 39; Hb 11.6).
Nossa fé é racional porque entendemos pela Palavra o que Deus quer de nós realmente!
Que o Senhor abençoe a todos!
Fonte: Blog Espada do Espírito
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Júnior Rubira, 19, reside em Beja, Alentejo, Portugal; é operador em lanchonete de fast food e estudante de Publicidade, Marketing, Comunicação e Relações Públicas. Define-se como pregador do Evangelho de Jesus Cristo, amante da leitura bíblica e secular, uma pessoa com forte sentimento missionário. É membro e cooperador na Missão Evangélica Assembleia de Deus, sito Portimão - região algarvia portuguesa - sob a liderança do Pastor-Presidente Ivaldo Luiz Conçeição.
O texto acima foi publicado, originalmente, no blog Espada do Espírito, é parte integrante da Blogagem Coletiva Romanos 12.1-2: A Minha Fé é Racional, promovida pela Administração UBE. Ao blogueiro que desejar participar convém ler as regras de participação - aqui.
Júnior, parabéns pela sua reflexão... muito boa mesmo!
ResponderExcluirMas tenho uma crítica. Você escreveu:
"por meio da adoração e da comunhão espiritual com Ele, num processo de mortificação da carne, negando nós os desejos concupicientes do corpo terreno numa renúncia total ao Senhor"
Houve uma infeliz confusão dos termos "carne" e "corpo". A Bíblia nunca condenou os desejos do corpo, mas os desejos da carne. Veja a diferença.
Corpo é uma das partes constituintes do nosso ser. Carne é a palavra que a Bíbia usa para se referir à natureza pecaminosa. O corpo e seus desejos não são maus em si, e sim a carne.
A correção se faz necessária por causa da forte pressão neo-gnostica que a Igreja tem sofrido. Culpar o corpo é gnosticismo, pois para eles a matéria é a fonte do mal.
Assim, se não é corpo que possui desejos concupicentes, não é o corpo que deve ser mortificado, mas a natureza pecaminosa. Resumindo, o engano está na confusão dos termos.
Abraços evangélcos!
Olá Thiago, compreendi o que você quis dizer, na verdade minha intenção foi fazer uma alusão da tendencia pecaminosa que temos em utilizar nosso corpo para o que não glorifica a Deus, mas muito obrigado pela crítica, elas quando sao construtiva apenas nos edificam.
ResponderExcluirAbraços em Cristo!
Júnior Rubira
www.blogespadadoespirito.blogspot.com