Antes dessa reflexão, esclareço que não sou líder de igrejas, não sou obreiro que participa de sistema de coletas, não recebo dinheiro de ninguém como oferta ao Senhor. Vivo à parte disso e não critico quem viva. O que digo é dito por ler e meditar na Palavra de Deus.
A qualidade da oferta é reflexo de como consideramos a Deus.
Observando o relato de Gênesis 4.2-3, sobre as ofertas dos irmãos Abel e Caim, aprendemos coisas importantes sobre a adoração durante o ato de cultuar ao Criador.
Desde os primórdios, encontramos presente no ato de adoração elementos que representam bens materiais adquiridos através do trabalho do ofertante. Caim ofertou o produto da terra, por ser lavrador. Abel ofertou o melhor animal do seu rebanho, porque era pastor. Cada qual fez sua oferta de acordo com o resultado do suor de seus rostos.
Percebemos que Abel deu o que lhe tinha valor, pois entregou do primeiro carneirinho as melhores partes dele. Analisando a atitude de Abel e o resultado da oferta aos olhos de Deus, concluo que o ato de ofertar não é algo banal, é preciso dar o que temos de melhor, o que nosso coração considera valioso.
Na ótica do pastor Abel, o novilho macho e saudável é o agente reprodutor em seu rebanho, capaz de gerar riquezas futuras, o animal com potencial para fazer seu rebanho crescer, e por causa dessa representatividade ele o ofereceu ao Criador.
Sabemos que Deus olha para o coração do ofertante. Rejeitemos o pensamento de ofertar para Deus as sobras inexpressivas. Gênesis 4 não diz explicitamente que Caim fez isso, mas também não relata que ele se esforçou e separou o que havia de melhor nas suas plantações para servir como oferta ao Criador.
Nossa oferta não deve ser a moedinha perdida na carteira, no porta-luvas do carro, ou outro lugar qualquer da nossa casa. O valor da oferta não deve ser um valor que no caso de perdido não nos fará nenhuma falta.
Os ofertantes precisam imitar Abel, escolher o que faz parte das primícias do trabalho, o que é mais importante, o que tem valor, o bem que represente claramente a nossa prosperidade e consideração a Deus, jamais o que é descartável.
No momento da oferta, pela perspectiva de Deus a pauta principal do culto não é o valor monetário. Para o Criador está valendo o mandamento de amá-lo acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. A qualidade do ofertante é analisada segundo a intensidade de amor que ele dispensa ao Senhor e aos semelhantes (Mateus 5.24).
Não se deve ofertar por pressão externa, mas com alegria (2º Crônicas 24.10; Salmo 100.2; 2ª Coríntios 9.7).
Não se deve ofertar para manter as aparências no meio social (Atos 4.36-37; 5).
Ao ver o líder eclesiástico fazer pedidos de ofertas, pensemos igual Abel que escolheu entregar ao Criador o "novilho saudável e bom reprodutor". Hoje a diferença é que as ofertas são em espécies, cifras em papel, mas a filosofia é a mesma. Deus continua avaliando corações.
Lembremos da experiência de rejeição que Caim viveu! Caim é o exemplo de ofertante que nenhum cristão deve seguir!
E.A.G. http//www.ubeblogs.net/
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Gostei muito Elizeu, Deus abençoe ricamente, obrigado de voce permitir copiar, vou tirar copias para os irmãos da Igreja, um grande abraço fica com Deus.
ResponderExcluirPr. Ademir de Almeida
Meu blog. É MUNDO ESPIRITUAL CONHEÇA