O seguinte artigo está publicado, originalmente no excelente blog Reflexão Sobre Quase Tudo.
É pertinente, oportuno, e perspicaz. É um tapinha com luva de pelica ou será um estalar de dedos para acordar sonâmbulos?
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"Ação!
Denúncia enviada ao Ministério Público Federal nesta manhã:
Venho por meio desta denunciar a falta de equidade dos seguinte portais de internet: UOL (www.uol.com.br), G1/Rede Globo (www.g1.com.br), Jornal do Commercio (www.jc.com.br), do Diário de Pernambuco (www.dpnet.com.br) entre outros portais noticiosos, ao NÃO veicular notícias sobre a Marcha da Família, em Brasília, ontem, 01/06/2011, realizada por evangélicos contra a aprovação do PLC 122/2006, que pretende criminalizar a opinião contrária à orientação homossexual.
Entendo que no assunto em questão, os interessados devem ter igual visibilidade. Gays e evangélicos devem usufruir do mesmo espaço, para dar a todos os leitores o direito de se posicionarem. Se fosse uma Parada Gay teria a página principal, como parte dos novos tempos que vigem em nosso País.
Entretanto, a imprensa deve entender que é, em essência, formadora de opinião, não assumindo um dos lados. Ora a Marcha foi flagrantemente omitida do noticiário no dia de hoje. Privando os leitores da informação necessária. Configurando, claramente, discriminação religiosa".
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Minha observação, postada no blog do nosso irmão e amigo Dalardier:
A Imprensa Brasileira escrita tem melhorado, mas ainda deixa muito a desejar. É imparcial apenas quando as duas partes da questão em nada lhe convém. E então, decepciona.
No momento, parece que essa Imprensa quer induzir os nobres leitores, heterossexuais, a acreditar que o Brasil é o multicolorido país das maravilhas da menina Alice, estória encenada em Paradas Gays por cidadãos com salto plataforma e modelitos à la Lady Gaga, numa espécie de teatro sem roteiro elaborado. Mas, o leitor é crítico. E não adota formadores de opinião à custa de editoriais truncados. Sabe muito bem que espécie de coisas são varridas pelos garís no chão da Avenina Paulista após cada evento da Passeata GLBT.
Não adianta a Militância gay dizer que o católico e evangélico são homofóbicos e essa Imprensa imprimir isso, porque os leitores sabem muito bem que não é verdade. Como sabem? Os leitores são em sua maioria esses mesmos católicos e evangélicos acusados de serem portadores de homofobia!
Ora, essa Imprensa escrita deve viver a realidade. As páginas de Lewis Carrol são apenas ficção. E olha lá, nem foi o desenho animado que mais fez sucesso na produção hollywoodiana da Disney.
Me pergunto: cadê a coragem daqueles jornalistas que viveram a Ditadura Militar? Quando resolverão escrever o que acontece de importante e interessa ao povo do nosso Brasil? Quando aceitarão que os ventos do YouTube, Facebook e Twitter são mais rápidos? Quando entenderão que o telejornal traz a notícia de hoje e a Imprensa escrita a de ontem? Quando acordarão e raciocinarão que a notícia chega aos leitores antes que eles, os jornalistas, fechem as pautas dos seus jornais?
Leitores compram jornais para ler o que já sabem, superficialmente. Os leitores querem aprofundamento da notícia. E se não encontram a informação que buscam, se sentem traídos.
Acorde, Imprensa escrita. E escreva. Tudo.
Hoje, o fuzil está no quartel e a notícia liberada para ser espalhada livremente. Vamos viver a liberdade e para a liberdade.
E.A.G.
excelentes, tanto a denúncia como a sua reflexão, Eliseu.
ResponderExcluirabs, apz.