Sobre a apologética virtual
É bíblico fazer apologia cristã. Mas o problema de hoje em dia é que os apologistas modernos (os que usam redes de relacionamento, blogs, sites) não fazem apologia nos mesmos moldes dos apóstolos João, Pedro e Paulo.
Os apóstolos lidaram pessoalmente com aqueles que faziam parte de seus ministérios, tratavam de problemas e com problemáticos dentro do ambiente das igrejas. Ou seja, eles defenderam o cristianismo enfrentando situações com pessoas que estavam debaixo de suas autoridades.
Entretanto, os "apologistas - usuários de Internet", se dirigem indiretamente a quem não possuem nenhuma autoridade eclesiástica, fazem tudo publicamente.
É de se duvidar que as pessoas citadas pelos "apologistas de Internet" tenham conhecimento do que eles escreveram. Nos piores casos, as consequências são apenas escândalos, o problema ganha notoriedade e o caso nunca será resolvido.
E.A.G.
É bíblico fazer apologia cristã. Mas o problema de hoje em dia é que os apologistas modernos (os que usam redes de relacionamento, blogs, sites) não fazem apologia nos mesmos moldes dos apóstolos João, Pedro e Paulo.
Os apóstolos lidaram pessoalmente com aqueles que faziam parte de seus ministérios, tratavam de problemas e com problemáticos dentro do ambiente das igrejas. Ou seja, eles defenderam o cristianismo enfrentando situações com pessoas que estavam debaixo de suas autoridades.
Entretanto, os "apologistas - usuários de Internet", se dirigem indiretamente a quem não possuem nenhuma autoridade eclesiástica, fazem tudo publicamente.
É de se duvidar que as pessoas citadas pelos "apologistas de Internet" tenham conhecimento do que eles escreveram. Nos piores casos, as consequências são apenas escândalos, o problema ganha notoriedade e o caso nunca será resolvido.
E.A.G.
Discordo. Se faz necessário contextualizar a questão.
ResponderExcluirNo tempo de Pedro, Paulo e João, não havia internet, televisão em rede nacional e rádio. Ou seja, não existia a força da mídia, como a conhecemos hoje. Quem pervertia a Palavra do Evangelho, pervertia num âmbito pequeno, quase particular.
Como os tempos são outros, hoje em dia, observamos os "pastores" midiáticos pervertendo o Evangelho em rede nacional repetidamente.
Aquilo que fazem tão publicamente contra o Evangelho, merece sim, uma resposta pública.
Paulo defendeu o Evangelho repreendendo Pedro ( e tornou pública esta repreensão por meio de epístola, a mídia da época), e não foi uma questão de autoridade eclesiástica (Pedro era a principal liderança da igreja em Jerusalém e por conseguinte, era Paulo que devia estar sobre sua autoridade), mas sim, uma questão de consciência em Cristo no Evangelho.
Quem desvirtua os valores do Evangelho tão publicamente, como fazem os pastores midiáticos (Malafaia, Valdemiro, R.R Soares, entre outros) merecem a uma resposta à altura do alcance deste desvirtuamento.
Marcos
ResponderExcluirA passagem de Paulo repreendendo a Pedro é uma das bases da minha reflexão.
"E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível" - Gálatas 2.11.
Veja bem:
1 - a carta é dirigida para um público-alvo definido. Qual? Os cristãos da Galácia, pessoas convertidas a Cristo, e que eram partes integrantes do ministério de Paulo, os seus discípulos.
2 - uma carta é uma correspondência pessoal, não é pública. Eu creio que saiba, as cartas apostólicas eram lidas nas reuniões de cultos. Paulo compartilha sua resistência ao erro de Pedro para cristãos, não faz compartilhamento com não-cristãos.
3 - Paulo declara que resistiu a Pedro PESSOALMENTE, "NA CARA".
Percebeu as diferenças entre a apologia de Paulo e dos usuários de Internet?
Abraço.
Conquanto uma carta tenha um caráter pessoal, no caso de Paulo, ela se tornou pública a todas as igrejas da Galácia, por sua vontade.
ResponderExcluirE ele tornou público, uma repreensão a um líder de outro ministério (Jerusalém), no caso Pedro. Portanto, ele via a Igreja de Cristo como um só corpo.
Ou seja, ele não teve este pudor hipócrita de poupar um irmão por ser de outro ministério. Para ele, em se tratando dos valores da Palavra, o ministério é um só.
Para ele, o mais importante era sua consciência em Cristo no Evangelho.
Ele resistiu pessoalmente a Pedro, mas fez questão de fazer conhecida sua repreensão.
Reitero: Precisamos contextualizar a questão. Com certeza, se um líder usa a mídia pública para desvirtuar o Evangelho, merece uma resposta pública, pois o desvirtuamento pode alcançar pessoas de vários ministérios. Com certeza, esta seria a preocupação de Paulo.
Engraçado: O desvirtuamento da Palavra promovida atualmente não respeita fronteiras éticas e atinge vários ministérios...
Agora, a repreensão tem que ter este lado pudico?!?
Com certeza, Paulo e sua consciência no Evangelho, não teriam estes pudores hipócritas.
Marcos
ResponderExcluirAgradeço a sua participação. Embora tenhamos posições diferentes neste assunto, considero-o meu irmão em Cristo.
Não tenha em minha contundência uma atitude de ataque contra você, não é isso.
Ainda continuo a bater na mesma tecla, que são as diferenças de ambientes. Compare o ambiente da Igreja e o ambiente da Internet.
Igreja: o não cristão na Igreja está entre crentes. O ambiente é aquele em que Jesus disse: onde estiver dois ou três em meu nome eu estarei no meio deles.
Internet: o suposto apologista escreve e lança conteúdos na Rede Mundial de Computadores. Esse é o ambiente dos "apologistas de Internet”: o mundo em esfera virtual. Na Internet existem internautas com todas as espécies de motivações, a maioria não navega com disposição de adorar a Deus. Os supostos apologistas cristãos escrevem sem público-alvo definido. E vou mais longe, tenho a firme impressão que essa espécie de atitude é equivalente ao assento na roda de escarnecedores.
Olhe as cartas pastorais, como exemplo. Elas tinham destinatários definidos. Mas os supostos apologistas da nossa época escrevem sem definição de destinatários! O que é posto na Internet está disponível para anticristãos, ateus, agnósticos, neófitos na fé... A publicação é posta diante de almas carnais despreparadas para lidar com o assunto de âmbito espiritual.
É fato incontestável, tem gente que não conhece bem o original e quer combater o falso. Sem conhecimento bíblico aprofundado, completo, divagam sobre teologia sem ao menos saber fazer uma exegese simples, sem ter conhecimento de termos etimológicos nos originais hebraico e grego.
A "defesa da fé" que se faz hoje em dia não é comparável com a verdadeira apologética cristã. O que existe é a multiplicação de internautas que leram uns livrinhos sobre heresiologia e já se acham apologistas/apologetas.
Alguns internautas se rotulam como apologistas cristãos, mas estão agindo de maneira diametralmente oposta à maneira como Pedro, Paulo e João defenderam a fé cristã. Hoje, em nome de uma suposta apologia defendem-se placas de igrejas, interesses da política eclesiástica. E até salários pastorais (onde vamos parar?).
Não encontramos nenhuma passagem bíblica onde os apóstolos trataram assuntos do cristianismo entre os nãos cristãos. Entre as almas sem Cristo, os apóstolos apresentaram Cristo.
Se hoje os falsos profetas propagam fundamento que não é cristão por meio de veículos de comunicação que atingem as massas, contaminando milhares de pessoas, o dever de quem serve a Deus é continuar mantendo procedimentos compatíveis com os padrões cristãos, inclusive na questão de defesa de fé (não é possível defender o cristianismo deixando de usar seus métodos).
A apologia cristã é exatamente o que o nome diz: defesa do cristianismo, dos fundamentos do cristianismo. E quais são? A revelação da fé em Cristo como Senhor e Salvador; a informação sobre a natureza de Jesus, como o Verbo que se fez carne.
Enfim, não pretendo me alongar nestas trocas de postagens. Penso que fui claro à exposição do meu pensamento e você também. Dar continuidade nas trocas de posts nos levará às prolixidades.
Deus abençoe você.
Caros irmãos em Cristo,
ResponderExcluirPermitam-me expor minha opinião, pois o assunto em pauta é muito polêmico e diz respeito a milhares de pessoas, que ouvem críticas publicadas pelos diversos meios de comunicação, sem na verdade terem o discernimento necessário para julgarem até que ponto elas são plausíveis ou difamatórias.
Talvez eu não possua o mesmo conhecimento teológico que os irmãos, mas gostaria de questionar o uso da passagem bíblica referenciada pelos amados, em que o Apóstolo Paulo repreende publicamente as atitudes do Apóstolo Pedro. Para considerarmos esta passagem com referência para o assunto precisamos levar em conta algo chamado "autoridade espiritual", pois apesar de Pedro ser a principal liderança da igreja em Jerusalém, Paulo possuía sim autoridade espiritual para repreendê-lo, pois nenhum outro líder da época foi tão usado por Deus para realizar a obra que Paulo realizou em favor da Igreja. Sendo assim, a passagem referenciada não pode ser usada para dar legalidade às críticas feitas constantemente, principalmente através da internet, pois pela obra realizada em favor da igreja, não vejo na vida de nenhum dos críticos a autoridade necessária para questionar, nem publicamente nem particularmente, as atitudes dos líderes evangélicos citados pelo irmão Marcos.
Caso eu esteja errado peço aos amados irmãos que me perdoem.
Fiquem na Paz!
Ass.: Pr. José Rubens Pontes
Concordo com o irmão Eliseu quando diz:
ResponderExcluir"...tenho a firme impressão que essa espécie de atitude é equivalente ao assento na roda de escarnecedores."
Há muitos críticos da Obra do Senhor na Terra que, em vez de pegar no arado, só sabem lançar destruição aos valores cristãos que Jesus espera que aprendamos e repassemos àqueles que ainda não os conhecem.
Ouvimos tanto: "Voltemos ao Evangelho!" ou "Voltemos à Igreja Primitiva"...
Só quem pega no arado sente o peso da responsabilidade espiritual, social, humana ... na Obra do Senhor.
A questão é que os "apologistas", que não fazem nada, a não ser criticar, acabam por serem usados pelo próprio inimigo das nossas almas e ao mesmo tempo, demonstram a iniquidade e o desamor pela Igreja, pela obra, pela promessa de morarmos no Reino dos céus,que Jesus falou, porque ainda são carnais, incrédulos, talvez até, sem Salvação e no fundo não se converteram ainda.
Não foi isso que Jesus nos ensinou!
Deus julgará a todos. Ninguém escapará! Nem nós que vivemos na era da blogosfera chamada "cristã".
Que Deus tenha misericórdia dos que dizem que são mas que negam a Cristo com sus palavras destrutivas.
Jesus nos enviou a pregar as Boas Notícias! Não esqueçamos disso!
Esse assunto é muito amplo.
Convido os irmãos a lerem o texto atual no meu blog em que abordo esse tema com muita simplicidade, sem muitos termos ou posicionamento teológico aprofundado, mas que demonstra minha indignação com alguns críticos que não fazem NADA para o crescimento do Reino de Deus.
A Paz!
Missionária Delair.
OI Eliseu mais uma vez um abençoado texto que depois de lido digo como uma amiga disse ao ler um conto de uma amiga: "Dá para colocar esse conto em rede nacional em horário nobre? O mundo precisa ler isso!! No caso aqui como não é um conto Digo DAR para colocar esse ARTIGO!!
ResponderExcluirComentei no artigo da Delair que postou sobre esse assunto e trago um pouco do que escrevi lá:
È uma responsabilidade tão grande que temos nessa terra e que infelizmente muitos não compreendem essa verdade, pois ao invés e usarem suas bocas e suas mãos par levarem um evangelho simples,usam seus preciosos tempo criticado e o pior no meio dos que não conhecem o Senhor Deus. As vezes fico pensando o que passa na cabela desse povo, tenho vergonha quando vejo as más noticias divulgadas por um cristão no meio de pessoas não crista. Fomos chamados e separados para levar AS BOAS-NOVAS!!
Amigo um bom FDS!!
A Paz do Senhor!
ResponderExcluirNeste texto o irmão misturou três coisas diferentes: apologia cristã, reunião ministerial e julgamento calunioso.
Jesus é o nosso maior modelo, e Ele defendia a verdade publicamente, denunciando os erros doutrinários, advertindo contra os falsos profetas e como reconhecê-los como vemos no sermão da montanha (Mateus capítulos 5 a 7).
Já os problemas ministeriais, estes sim devem ser tratados separadamente, pois está geralmente ligada à conduta pessoal, como Jesus fez com seus apóstolos (Mateus 26: 17 a 35).
O que nas Escrituras é condenado veementemente é o julgamento calunioso, ou seja, fazer acusações infundadas, tendenciosas e sem critérios justos (Mateus 7: 1 a 6).
A verdadeira apologia deve ser feita a tempo e fora de tempo:
"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." II Timóteo 4:2
E também nesta postagem o irmão está condenando exatamente aquilo que está fazendo! Que Deus te abençoe.
Pr. José Rubens Pontes
ResponderExcluirAmado, é isso aí...
Deus o abençoe.
Cara Missionário Delair.
ResponderExcluirA nossa missão é construir, jamais destruir. Combatemos o pecado e não o pecador.
Abraço.
Irismar.
ResponderExcluirVocê sintetizou muito bem: o cristão é chamado para entregar as Boas Novas ao mundo.
Abraço.
Jesuel.
ResponderExcluirO assunto é sério, e trato dele desde 2007. Meu objetivo não é ofender ninguém. É esclarecer sobre o comportamento de cristãos quanto aos objetivos de uso da Internet. Creio que devo ter mais de 10 artigos comentando sobre esse assunto. Aqui no UBE Blogs e no blog Belverede também.
“Neste texto o irmão misturou três coisas diferentes: apologia cristã, reunião ministerial e julgamento calunioso.”
Eu comentei sobre apologia cristã e sobre aqueles que dizem praticá-la. O que vemos hoje em dia? Estes se equivocam com abordagens de assuntos fora do tempo e do lugar conveniente, caluniam, julgam injustamente. Pessoas despreparadas teologicamente, que combatem o pecador e não os pecados, que repreendem terceiros, terceiros que eles não possuem autoridade espiritual para repreender. Eles não seguem o modelo dos apóstolos.
"Jesus é o nosso maior modelo, e Ele defendia a verdade publicamente, denunciando os erros doutrinários, advertindo contra os falsos profetas e como reconhecê-los como vemos no sermão da montanha (Mateus capítulos 5 a 7).”
Amado, no Sermão do Monte Jesus Cristo deu ensinamentos aos seus discípulos, dando-lhes base para exercer discernimento com vista a viverem suas vidas espirituais em paz com Deus. Mateus 5 ao 7 nos leva para reflexões introspectivas (para olharmos para dentro de nós). E quem me dera que os “apologistas de Internet” vivessem tais ensinos à risca.
Se houvesse imitação, então, não existiriam tantos blogueiros escandalosos na Blogosfera Cristã, gente equivocada combatendo o pecador e não o pecado.
“Já os problemas ministeriais, estes sim devem ser tratados separadamente, pois está geralmente ligada à conduta pessoal, como Jesus fez com seus apóstolos (Mateus 26: 17 a 35).”
Pois é... E não é isso que vemos. Sem critério algum, sem autoridade alguma, há quem use sites e blogs para tratar assuntos locais de maneira global, o que é privado em público, o que é de interesse de minorias entre a maioria. A impressão ao ver atitudes assim é que alguns blogueiros têm muita vontade de se expressar, mas não têm o que dizer.
“O que nas Escrituras é condenado veementemente é o julgamento calunioso, ou seja, fazer acusações infundadas, tendenciosas e sem critérios justos (Mateus 7: 1 a 6).”
Não existe apenas essa condenação, amigo. As Escrituras não dão bases para os “apologistas de Internet”... Então, analise tudo sem pressa e compreenderá a minha observação.
“A verdadeira apologia deve ser feita a tempo e fora de tempo: “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." II Timóteo 4:2”
É meu amigo, você está usando o texto bíblico fora de seu contexto. Timóteo era pastor, e nessa condição a recomendação de Paulo é para que ele redarguisse, repreendesse com longanimidade as ovelhas da congregação que ele (Timóteo) tinha autoridade sobre elas! A instrução de Paulo é sobre a responsabilidade pastoral. Situação bem diferente do que vemos agora. Os blogueiros não são pastores de seus alvos de críticas, os criticados não estão sob o pastoreio espiritual deles.
“E também nesta postagem o irmão está condenando exatamente aquilo que está fazendo!”
Caro amigo, é diferente. A minha observação é sobre uma linha de atuação de blogagem, uma situação de atos públicos e notórios em sites e blogs. Aponto aqueles internautas editores de blogs e sites, acostumados a fazer críticas contra pessoas de renome (talvez porque usar o nome de renomados atraia a atenção). Vou de encontro aos que fazem críticas contra doutrinas denominacionais, críticas contra placas de igreja, a crítica motivada por interesses da política eclesiástica.
A satisfação dessa gente que eu comento é nominar quem eles criticam. Eu não citei nomes aqui, pois ataco os erros e não os errados. Estou comentando sobre comportamento
Abraço.