Por Genivaldo Tavares de Melo
Apologética é a parte disciplinar da Teologia, cujo estudo visa defender a fé ou a doutrina e no caso, essencialmente as doutrinas bíblicas. O conjunto dos seus ensinamentos tem como meta principal, estudar, analisar e divulgar os textos sagrados em forma de comentários.
Existe a verdadeira e a falsa apologia? Sem dúvida existe, assim como existem apologias fruto de má interpretação da Palavra de Deus. Como falsa apologia, citamos todos os estudos bíblicos que não conseguem suportar uma crítica séria, eivado de erros elementares que só servem para justificar o que chamamos de heresias.
O que chamamos de "Religião Cristã", doutrinas e ensinamentos pertencentes a vários seguimentos de igrejas ou ordens religiosas, pois, nada nesse mundo se desdobra tanto, quanto os que querem monopolizar o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O evangelho puro tem sua base doutrinária na Bíblia Sagrada. Nenhum outro livro tem autoridade para falar sobre DEUS, JESUS, ESPÍRITO SANTO, SALVAÇÃO, NASCIMENTO, VIDA, MORTE, RESSURREIÇÃO E ETERNIDADE, não importando a grandeza dos seus autores. Todo e qualquer escrito, precisa estar alinhado com os textos bíblicos. O que sair desse alinhamento chamamos de heresia e pela apologética, procura-se corrigir os erros e avisar os inocentes, os que se habituam em beber das fontes sem o mínimo de discernimento.
Como fruto de má interpretação, consideramos o esforço para dar um sentido diverso aos assuntos bíblicos, quando analisados fora do seu contexto.
DAS PENALIDADES.
Quando se trata de teologia ou apologia sem base bíblica, criada por grupos de interesses pessoais e gananciosos, dos que buscam modificar textos bíblicos com a finalidade de justificar a sua forma de fé, não há o que discutir. O livro do Apocalipse em sua conclusão, capítulo 22.18-20, sentencia os que acrescentam como aqueles que subtraem palavras do livro do Senhor. Com os que seguem heresias, não temos que sentar a mesa de qualquer negociação com vistas a chama-los de irmãos ou manter uma convivência pluralista para nos mostrarmos civilizados. Há que separar as relações sociais, o respeito devido às pessoas qualquer que seja a sua fé, todavia, não dá para comer no mesmo prato, com os que enganam por qualquer motivo e usam a Palavra de Deus para vis interesses.
FRUTOS DE MÁ INTERPRETAÇÃO.
Não dá para conferir a cada ensinamento, visto e ouvido nos meios cristãos, o tamanho do seu erro, salvo, se verbalizado e publicado de forma gritante, ferindo princípios com os quais convivemos e conhecemos em verdade.
De qualquer forma, dói nos ouvidos, quando percebemos que uma interpretação está sendo forçada e alguns costumam se defender dizendo que nas entrelinhas da bíblia, pode ser lido ou entendido determinados assuntos. Não conhecemos nada, nas entrelinhas da Bíblia. O disposto, ou é verdade ou mentira.
Tenho lido nas redes sociais interpretações equivocadas da Palavra de Deus, todavia, equívocos que não condenam os que os divulgam. Por não aceitar plenamente as Escrituras, muitas pessoas perdem bênçãos sem medidas. Dou como exemplo, tudo o que trata do Batismo com o Espírito Santo, não chegando a comprometer a salvação.
O QUE NÃO É APOLOGIA.
Escolher um nome para difamar, chamar de ladrão ou outros adjetivos de igual ou menor honra, não é apologia nem apologético. Podemos criticar qualquer ponto de vista inaceitável de acordo com a Palavra de Deus e quando fazemos isto, conseguimos calar a boca dos opositores, pois, nada se pode contra a verdade senão pela verdade, mas, violência gera violência e uma defesa insana, apenas faz nutrir mais admiração por quem se agride.
O verdadeiro ensino bíblico, desinteressado e esclarecedor, contribui para o engrandecimento do Reino de Deus e glorificação do Nome do Senhor.
Fonte: Pr. Genivaldo Tavares de Melo.
O autor criou e edita o blog que carrega seu nome, é membo da União de Blogueiros Evangélicos. Tem 65 anos de idade, 45 servindo a Deus. É neto de pastor, casado há 40 anos, pai e avô. Por 36 anos pastoreou igrejas Assembleia de Deus - Ministério Belezinho -, na cidade de São Paulo. Está jubilado desde 03 de Abril de 2011.
Pr. Genivaldo,
ResponderExcluirBom artigo. E muito oportuno para os internautas que tanto escrevem, às vezes, não sabendo o que afirmam, sem o que nem para que.
Necessitamos catalogar melhor o que estamos escrevendo.