Maya Felix
Não moro
em Brasília, mas vou à manifestação pacífica promovida pelo
pastor Silas Malafaia em Brasília, dia 05 de junho. Será um esforço
significativo para mim, sob vários aspectos. Mas eu vou.
Vou
porque concordo com as razões da manifestação. Vou porque a
manifestação política e pacífica de grupos sociais é garantida
pela Constituição Federal, assim como a manifestação de
pensamento, de expressão e de culto. Vou porque vejo diariamente
tentativas de partidos governistas de violar a Constituição Federal
em vários de seus artigos no que diz respeito à liberdade de culto
– particularmente do culto cristão-evangélico.
Vou porque, como
evangélica, penso que é legítimo, democrático e necessário que
nós, evangélicos, nos levantemos agora para defendermos nossos
pontos de vista diante de um Governo cujo partido e aliados
constantemente trabalham para levar a cabo políticas que contrariam
nossas crenças e nossos princípios. Também pagamos impostos.
Também votamos. Também trabalhamos duramente. Também pensamos.
Estarei
lá, dia 05 de junho, às 15h, em frente ao Congresso Nacional. Vou
pacificamente. Vou certa do que defendo. Vou porque creio que o
Estado laico não justifica a perseguição religiosa que ora ocorre
no Brasil sob os rótulos de “combate à homofobia” (leia-se: kit
gay nas escolas públicas), “defesa dos direitos da mulher”
(leia-se: defesa do aborto), “defesa do estado laico” (leia-se:
destruição de símbolos culturais que remetem ao cristianismo) e
tantos outros, cujo deslizamento de sentido opera a justificativa
para atos que vão de processos penais a pastores e evangelistas por
exposição da Palavra bíblica a ameaças de fechamento de igrejas.
Eu vou.
Sou cidadã, pago impostos altíssimos, trabalho duramente e respeito
meu próximo. Apesar disso, manifestações de “cristianofobia”
tornam-se corriqueiras no Brasil. Assistimos a insultos, ofensas e
desrespeitos diversos a políticos evangélicos, trechos da Bíblia,
santos católicos, religiosos evangélicos e católicos e até ao
Papa, como veio a público na Parada Gay de São Paulo, no último
domingo dia 02/06. Assistimos a tudo isso e nos calamos, e creio que
é chegada a hora de manifestarmos nossa indignação diante dessa
situação injusta.
Vou porque o que o Governo Federal, parlamentares
e ministros do STF têm chamado de “respeito às minorias sexuais”
mostra-se, progressivamente, a simples concessão de privilégios a
uma minoria que, de modo truculento, manipula dados a fim de mais
confortavelmente ter a aprovação da opinião pública, impor seus
pontos de vista e exigir a aprovação da sociedade às suas práticas
sexuais. Para isso, tentam desmoralizar um segmento religioso que
condena suas ações. Insultam-nos, atacam-nos e nada dizemos.
Vou
porque me sinto diariamente desrespeitada, ofendida e discriminada,
como evangélica. Como eu, conheço tantos mais que chegam a ter medo
de expor seus pontos de vista em determinados meios sociais e
profissionais. No entanto, reza a Constituição Federal, em seu
Artigo 5º, incisos IV, VI e XVI: “é livre a
manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; é inviolável
a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a
proteção aos locais de culto e a suas liturgias; todos podem
reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente.”
Por
isso tudo, irmãos, eu vou.
P.S.
Queridos leitores, vamos continuar com a série de artigos sobre a
pena de morte, mas tinha que escrever este texto agora. No mais, peço
desculpas pela ausência prolongada: trata-se de muito trabalho para
pouco tempo.
Em vista da UBE,estou muito satisfeito com a consciência política, engajamento social, sem politicamente correto e livre de esquerdismo. Muitos de nossos irmãos precisam se despertar e sair do falso bom mocismo e dos tapinhas nas costas em grupos que, ao se consolidar no favorecimento serão impiedosamente anticonstitucionais contra os valores tradicionais.
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
Fique com Deus !
www.ezequiel-domingues.blogspot.com
Ezequiel Domingues dos Santos
Mara, do ponto de vista do mundo, acho que está correto o que vai acontecer e quem vai participar. Mas, do ponto de vista do Reino de Deus não é assim. Até porque nós temos liberdade religiosa, temos liberdade de expressão, de construirmos em Amor a nossa família e de denunciarmos o aborto e o desrespeito à vida no ambiente das cidades e do campo. Mas,se quisermos ir além (e devemos ir)temos que entender que essas coisas só se discernem espiritualmente. Se nós não conseguimos entender as coisas mais simples como a violência dos pais contra os filhos,a inadequação da educação que temos e o descompromisso da igreja com o ser humano por falta do Amor de Deus, como vamos compreender as coisas celestiais?. Isso foi Jesus Cristo que nos ensinou. A igreja tem que ser proativa e não reativa, vida e não organização. Temos que construir algo sólido, na Rocha que é Jesus e suas boas novas. O Reino dos Céus já chegou e nós não vivemos como cidadãos dele. Muito ao contrário: nós nos colocamos dentro do barulho ensurdecedor criado pelos conceitos de hoje e passamos a nos preocupar com essas coisas. O que temos que fazer? Ensinar que podemos construir o Novo Homem que faz mudar essas coisas espiritualmente. Líderes têm que ser formados numa perspectiva de tomar o mundo para Cristo, mas, não por meio de movimentos e sim pela nossa forma de viver e de nos engajarmos. A visão apostólica dos 12 escolhidos por Jesus e a revelação sobrenatural sobre os tempos que vivemos, é que têm que nortear aquilo que vai ser a nossa vida e a nossa nova terra. Temos que caminhar sim, como nas marchas para Jesus, mostrando o que somos e o que Ele é, esperança viva para todos os homens.Isso tem que chegar como resultado da unidade das igrejas e do verdadeiro entendimento da Salvação, do Mundo e da Palavra que transforma. Não temos bandeiras para defender, temos uma nova vida para construir juntos e em todo lugar. O nosso território são todos os homens, mulheres e crianças, enriquecidos pela direção e atuação do Espírito Santo que é, na verdade,o Único capaz de transformar essa confusão toda que criamos no mundo. Os líderes cristãos são apenas instrumentos (se deixarem) nas mãos de Deus, fazendo implodir no mundo UMA NOVA HISTÓRIA de amor, compaixão e fraternidade.
ResponderExcluirNossa manifestação é oportuna pelo momento que nós evangélicos estamos passando. Esta manifestação tem o meu apoio, é tempo de nos unirmos em prol do reino de Deus e mostrarmos que não envergonhamos do evangelho pois é o poder de Deus. Infelizmente não poderei ir, mas estarei orando por vocês.
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