Tenho observado que uma das atividades humanas menos privilegiadas no espaço urbano é o raciocínio. A vida neste século tornou-se automatizada, robotizada: tudo está pronto; basta consumir. O processo da compreensão de si mesmo, do outro e do mundo ficou desgastado pela rapidez das soluções. Obrigo-me a usar um estereótipo: “a máquina absorveu o homem”. Apesar de estereotipada, a frase não deixa de constatar uma verdade.
Subjugado o raciocínio, o homem passa a buscar soluções no emocional, o que passa a ser um perigo. O emocional estimula a autopreservação, em detrimento do próximo. É o que vivemos em todas as circunstâncias da vida moderna. No trânsito de automóveis o espaço nos pertence e jamais cabe o outro; nos assentos dos coletivos, pouco me interessam lugares reservados, velhos são pessoas que atrapalham tudo.
Quando se trata de autoridade, o subjetivismo torna-se rubro, fica raivoso, grosseiro, pois o indivíduo não aceita determinações, foge da cooperação, personaliza-se. É a cultura do “ninguém manda em mim”. Por que a família, as comunidades religiosas, as instituições de ensino estão em crise? Porque impera a malvada lei do subjetivismo. Essa lei não tem argumentos, as coisas são assim “porque eu acho”.
O homem é, de fato, dual: racional e emotivo, e esses polos não podem sobrepor-se um ao outro. Logo, a desestruturação dessa composição é que gera a excessiva racionalidade de uns, tornando-os absolutamente insensíveis à vida e ao próximo, ou a excessiva subjetividade, que torna o indivíduo suscetível às suas mais variadas imaginações. Enquanto aqueles ignoram as circunstâncias, pois se veem acima delas, esses amam e odeiam com a mesma facilidade, porque para seu “sentimento” não há explicação plausível.
Não devo continuar minha intromissão em seara alheia, quando me faltam os recursos técnicos ou científicos para essa abordagem. O que registrei é fruto da minha ampliação dos estudos feitos nos bancos acadêmicos, em Psicologia da Educação e da observação nos relacionamentos sociais, dentro de que convivo profissionalmente. Mas não é essa a razão da página.
Considero que o arbítrio humano é limitado. Já no Édem o homem deveria entender o que é a limitação para seus atos. Perdeu-se da direção divina, ficando exposto à manipulação satânica.
A primeira atitude do diabo contra a humanidade foi atingir-lhe o cérebro: o pensamento. Encontrou espaço e dali não saiu mais, geração após geração. Constatação: o cérebro humano ficou submetido ao interesse do mal. Para isso ocorreu o desequilíbrio entre o racional e o emocional.
Aí, acredito, a razão para muitos eventos que nos desconcertam, como é o suicídio. O diabo provoca o suicídio, quando consegue dominar todo o emocional de sua vítima. Por isso o suicida não vê possibilidade de retomada do caminho, não vê possibilidade de ajuda, não se comove com os que o amam. O suicida entra numa situação de autocomiseração até o ponto de dar cabo da sua “inútil” existência terrena. O diabo vai cercando sua vítima aos poucos, vai enchendo-a de desesperança, de uma muda solidão, vai-lhe escurecendo a estrada da vida, até que, de um bote, arranca-lhe a vida.
“Porque o salário do pecado é a morte; mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
Onde está o resgate para o suicida. Ora, já não há. Onde está o resgate para quem demonstra desequilíbrio emocional? Para a questão psicológica, a Psicologia está apta a fazer acompanhamento que reconduza ao equilíbrio. Para os casos mais graves, a Medicina psiquiátrica com a farmacologia oferece recursos. Não devemos descuidar desses tratamentos. O Mal, quando não produz a enfermidade, procura usá-la para destruição. Portanto, pensemos em curar os nossos enfermos.
Quando o Mal se aproveita do pensamento (cérebro), gerando o desequilíbrio já mencionado, a cura está na luta contra as forças maléficas, por meio da atenção à Palavra de Deus, ao reconhecimento de que todo homem é pecador e carente da reconciliação com Deus. Essa reconciliação e, consequentemente, o reequilíbrio, a cura, virá por intermédio de Jesus Cristo, único e suficiente salvador daquele que o aceitar.
Jesus é o equilíbrio da vida humana. Ele é “o caminho, e a verdade e a vida” (João 14.6).
Fonte: Blog do Professor Tavares
Izaldil Tavares é casado e pai de quatro filhos, Bacharel em Teologia, Evangelista consagrado na Igreja Assembléia de Deus Bereana, em São Paulo. Articulista no site www.portalberana.com.br. Membro da ADHONEP/SP e de Os Gideões Internacionais. Professor de língua portuguesa e suas literaturas em cursos pré-vestibulares e preparatórios para concursos públicos. Autor de material didático para ensino de Português/Literaturas/Redação Ex-professor titular de Português/Redação no Programa Vestibulando (TV Cultura-SP). Ex-professor no Curso COC Vestibulares/Organização Sorocabana de Ensino, na cidade de Sorocaba/SP e Coordenador do Departamento de Língua Portuguesa, no Instituto Marconi, em São Paulo/SP.
Outro integrante da Charlie Brown Jr encontrado em seu apartamento
Outro integrante da Charlie Brown Jr encontrado em seu apartamento
Perdoem-me os psicólogos e psiquiatras, mas não nunca pude exercer confiança de mim para com eles. Fiz terapias com os mesmos num período caótico da minha vida. Estresse excessivo no trabalho, noivado desfeito, pai com câncer, e eu com uma doença auto-imune diagnosticada como incurável. Sobrevivi sem eles após eu perceber que 1 hora por semana em seus consultórios nada valeria perante as outras 144 hrs na semana sem eles. A maioria desses profissionais se esquece que em torno do paciente existem outras tantas pessoas que exercem influência em torno do mesmo. O suicida se desespera com um simples julgamento. Ele não tem força, firmeza, coragem para atravessar a nuvem negra que o abate. A AUSÊNCIA DE CRISTO O LIMITA, E O CONVERGE PARA PRÁTICA DE UM ASSASSINATO CONTRA SI MESMO. "Jesus disse: No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, EU venci o mundo" Outra coisa: Pode até ser que os próprios "amigos" o levaram ao suicídio, e mesmo com esses tais "amigos" tendo Cristo no coração, ele se encoraja e os derrota. Antes de julgar ou passar a mão na cabeça do suicida, precisamos saber da vida dele. Bebida, cigarro, drogas, alimentação inadequada, noitadas (o dia pela noite) Tenho amigos psicólogos, como também, TIVE TRÊS AMIGOS SUICÍDAS, nenhum nem outro tinham Cristo no coração. JESUS É NOSSA FORÇA, NOSSO CAMIHO, SEM ELE NOS SUBMERGIMOS
ResponderExcluirNO ABISMO.
O suicído acontece de várias maneiras, são vários contextos que levam as pessoas a fazer esse tipo de coisa. Uns por não suportar pressões. outros por não siportar as perdas de seus entes queridos , pode ser amigos muitos chegado como foi o caso do untegranmte da banda Charlie Brown Jr. e em outras coisas mais. Tudo depende também de Deus no coração, as pessoas precisam buscar Deus seguir o seu caminho com muita fé. Mais isso não acontece só com quem não tem Deus dentreo de si, pode acontecer com pessoas que tem Deus mas mão sabe como lidar com sua transformação.
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