EBD para o dia 18 de maio de 2014.
PONTOS A ESTUDAR:
I – O PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO.
II – O PROFETA NO NOVO TESTAMENTO.
III – DISCERNINDO O VERDADEIRO PROFETA DO FALSO.
Homens que tinham marcas de profeta e apóstolo: David Wilkerson (esq.) e Eurico Bergstén, nossos contemporâneos.
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Em tempo: Penso que o dom mais difícil de ser comentado é o de profecia e o ministério de profeta; por qualquer caminho tomado encontraremos os contraditórios, porém, convém ficar na Palavra e com a Palavra e aí, vale a máxima: “Doa a quem doer...”
I – O PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO.
1.1 Conceito.
O autor descreve bem acerca da figura do profeta no Antigo Testamento e podemos dizer que lá, temos o começo de tudo, desses mensageiros corajosos que enfrentaram adversidades com a vida mais comprometida no período regencial, por razões fundadas na corrupção, velho e conhecido problema.
1.2 O ofício.
Não seria exagero se disséssemos que o profeta era o aviso do juízo de Deus sobre toda impiedade, porém, como descreve o autor, emitia conselhos e advertências. O profeta Jeremias descreve a atuação do verdadeiro profeta diante da resistência de Hananias, um falso profeta que o enfrentara, Jr.28:5-9
Na condição de conselheiro e profeta das advertências, temos a figura impoluta de Natã, que acompanhou o reinado de Davi e Gade que ofereceu sentença diante do censo levantado por Davi IISm. 24:11-14.
1.3 O profetismo.
Conhecemos a decadência de Israel, já reclamada por Isaias no capítulo primeiro e após o retorno do cativeiro, as coisas foram se complicando e entra em cena os chamados profetas menores, com um ministério de pouca expressão se comparados a Isaias, Jeremias ou Daniel, porém, contundentes nas mensagens.
II – O PROFETA NO NOVO TESTAMENTO.
2.1 A importância do termo “profeta” no Novo Testamento.
É importante observar com muito critério que o autor não está tratando do dom de profecia daí, referir-se ao papel fundamental deles na liderança da igreja que nos habituamos a chamar de igreja primitiva.
2.2 O ofício do profeta neo-testamentário.
Algumas citações de profetas no Novo Testamento fazem referência aos pilares do Evangelho, que tem base na palavra dos profetas do Antigo Testamento e a figura do profeta no Novo, é uma figura polêmica pelas razões que descrevo:
A) Em plena dispensação da graça, levanta-se Ágabo (Atos 11:28) e prediz grande fome, mas, essa figura de profeta cessou, pois, as maiores profecias e fechadas, estão nas páginas sagradas com relação a todos os acontecimentos que definirão o final dos tempos, as guerras, as fomes as doenças e etc. Isto não significa que Deus não possa usar alguém para prevenir de algum acidente.
B) Atos 11:27 declara que desceram de Jerusalém para Antioquia, alguns profetas e entre eles, Ágabo que prediz a prisão de Paulo, Aos 21:10-11.
O profeta de Ef. 4:11 ainda subsiste na igreja pela graça do Senhor, porém, não anda por aí pregando a “autoridade apostólica e profética”.
2.3 O objetivo do dom ministerial de profeta.
Como disse na lição anterior, volto a repetir; a igreja não ordena ninguém para o exercício do ministério de profeta.
O ministério de profeta reveste o servo de Deus para pregar com autoridade profética, revelando segredos do coração, admoestando ou consolando com autoridade sentida pela igreja. O servo de Deus que sente essa autoridade, não se jacta pelo reconhecimento das palavras pregadas com autoridade; essa é a diferença entre o que de fato é e o que dizem ser.
III – DISCERNINDO O VERDADEIRO PROFETA DO FALSO.
3.1 Simplicidade x arrogância.
Lembro-me de um pastor que arrogantemente falou aos ministros presentes na reunião, uma palavra de censura colocando-se como exemplo; depois disso, a queda foi fragorosa.
A arrogância ou a simplicidade são percebidas pelo tom de voz; pode-se perceber também quando alguém se sentido importante, trata seus pares com desprezo.
A arrogância tem sido a marca de muitos pregadores.
3.2 Pelos frutos os conhecereis.
Conhece-se o homem não pelo que ele diz ser e sim, pelo seu viver. Os frutos revelam a qualidade do produto. A Palavra de Deus nos dá elementos para avaliar os que dizem ser alguma coisa e isto não é pecado. Ap.2:2.
3.3 Ainda sobre o falso profeta.
Não se deve aplaudi-lo pela eloquência que sempre possuem de sobra. O homem esperto e eloquente faz muito estrago e é preciso identifica-lo e afasta-lo por ser um perigo real para a igreja do Senhor.
Infelizmente, muitos “falsos profetas” são contratados para pregar em nossas igrejas e aplaudidos; sendo esta a razão do aparecimento cada vez maior dos que falam “em nome do Senhor” e que enriquecem a custa da simplicidade do povo de Deus.
É inegável que há homens direitos que vivem do expediente de pregar em igrejas, que precisam ser ajudados; o que não pode é se usam esse expediente para fugir do labor diário.
Nm. 11:29 “E disse-lhes Moisés: Queria que todo o povo de Deus fosse profeta...”.
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