EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 12/10/2014
PONTOS A ESTUDAR:
I – UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA
II – A FORÇA DO CARÁTER.
III – A ATITUDE DE DANIEL E SEUS AMIGOS.
PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO:
Quatro jovens marcam a história do povo de Israel como padrão de princípios em defesa da fé e da cultura de um povo chamado por Deus para servir de modelo. Quando tudo parece naufragar, Deus tem seus fieis, dispostos a não se dobrarem diante do mundanismo a pretexto de conviver de forma politicamente correta.
I – UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA
1.1 A situação moral e política de Judá.
O que fez de Davi e Salomão vencedores, apesar das derrapadas na vida, foi o respeito imposto como estadistas e a obediência a Deus, infelizmente a casa desses dois grandes reis, não foram fieis para com Deus e a condição de serem maus, facilitou e fez crescer os olhos dos seus inimigos.
Vale lembrar neste tópico, a estupidez de Roboão, (41 anos quando começou a reinar) filho de Salomão que deixou de atender a reinvindicação do norte, fazendo exatamente ao contrário e pesando a mão na cobrança de tributos depois de aconselhar-se com os jovens da corte. Reino dividido, moral em decadência. IRs 11:43.
A história de vida de Jeocaz está registrado em 2Rs. 23:34 e 2Cr. 36:1-1; era muito jovem quando começou a reinar, um reinado de apenas três meses, o suficiente para mostrar que era tão mal quanto seus pais. Faraó Neco o levou para o Egito onde morreu.
1.2 A situação espiritual de Judá.
A perversão começou no palácio e se estendeu ao templo contaminando o os sacerdotes e finalmente, o povo.
Temos na Bíblia, histórias que servem de exemplo até hoje; se a perversão chega ao altar, somente Deus para livrar o seu povo.
Não é diferente dos nossos dias. Há altares manchados pelo dinheiro e pelo adultério, porém, se a igreja ora, com certeza Deus virá em seu socorro.
Quando muitos preferem ridicularizar na rede social, outros se colocam de joelhos diante de Deus e este sim Deus ouve para atender no seu tempo.
1.3 O império babilônico arrasa o reino de Judá.
Nas três incursões feitas, o império babilônico fez à limpa nos tesouros da casa de Israel, tesouros construídos no período de Salomão e que causou um verdadeiro espanto e curiosidade ao ponto de atrair a rainha do Sul. Provada a incapacidade de Israel reagir, a última incursão culminou com a destruição total.
Bem que foram avisados por Deus. Bem que somos avisados por Deus.
II – A FORÇA DO CARÁTER.
2.1 A tentativa de aculturamento dos jovens hebreus.
Caráter ilibado que significa; conduta limpa, irrepreensível, sem mancha, assim eram os jovens hebreus levados para a corte de Nabucodonosor, na tentativa de acultura-los, ou seja, transforma-los em cidadãos caldeus, no sentido de absorver os costumes e a fala daquele povo e ainda, moral e espiritualmente.
Eles eram crentes em Deus convictos.
2.2 O caráter colocado a prova.
Recomendo aos professores que se atenham ao comentário do autor neste tópico; muito rico e que nos mostra, como, da mesma forma, o mundo de hoje oferece banquetes, de caráter sensual, moral e de entretenimento, mas, muitos cultos hoje, representam um banquete espiritual, nada convencional ao que está prescrito na Bíblia.
Muitos aceitam os banquetes de hoje de forma politicamente correto e disso tem resultado o esfriamento de muitos.
III – A ATITUDE DE DANIEL E SEUS AMIGOS.
3.1 Uma firme resolução: Não se contaminar.
Quando falamos em não se contaminar, pensamos na história da nossa igreja. Particularmente sabemos que os nossos pais estavam corretos quanto a não se contaminarem com a sociedade do tempo deles, que em nada se compara com os avanços e extremos vividos nos nossos dias.
Faltou para os crentes, um bom ensinamento bíblico e a preparação do espirito para o social, claro quem não passava pela cabeça deles que as mudanças seriam profundas.
Nada justifica a debandada e o comportamento exacerbado que tem levado muitos crentes a degustarem habitualmente bebida alcoólica, torcer fanaticamente por times de futebol e trocar os cultos por qualquer evento que agrade os amigos.
3.2 Daniel, um modelo de excelência.
A escolha do tipo de alimento caracterizava-os como vegetarianos? Certamente não. Não há registro quanto a essa preferência do ponto de religioso, visto que, a Torá permitia a consumação de alguns tipos de carne. A rejeição de comer carne se deu certamente por dois motivos; não queriam se contaminar de qualquer forma e mostraria o quanto Deus podia sustenta-los e em segundo lugar, perceberam que tudo ali era oferecido aos deuses.
Temos hoje em nossa tradição, oferecer doces e guloseimas a santos e demônios.
3.3 Daniel: Modelo de integridade x sociedade corrupta.
A integridade de Daniel e seus companheiros é modelo a ser seguido para quem pretende agradar ao Senhor e vejam que para isto, não tem placa de igreja, ministério ou influência pastoral. Integridade é coisa do caráter definido do crente salvo, que experimentou o novo nascimento.
É preciso ensinar que não precisamos ao negar participação em eventos contrários aos nossos costumes usar aquele velho jargão: “Não posso ou não faço porque sou crente...”.
A nossa vida deve ser delineada pela obediência à Palavra de Deus, sem pretender ser o “chato” do ambiente.
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