Quando falta conversão

Ev. Izaldil Tavares de Castro.

Eu me propus a não citar nomes daqueles cujos atos considero condenáveis. E farei isso. Então, sem nome, vamos lá:

Alguém disse em rede de televisão que o público "gospel" é muito exigente, cobrador de seus "ídolos". Discordo. O público "gospel" não é o público evangélico, apenas está no meio dele. Não é exigente com relação ao caráter de seus abençoados; os exemplos de má conduta estão em toda parte.

Alguém, colocando-se na condição de "ídolo" gospel, esclareceu ao seu público, dizendo que precisa deixar bem claro que é "uma pessoa como Pedro", o apóstolo: uma "tranqueirinha". Mas - lembra o ídolo gospel" - apesar de que Pedro tenha sido uma "tranqueira", porque só fez besteira, Jesus o amava profundamente.

Sim, é fato que Jesus o amava, entretanto, não quer dizer que Jesus acobertava as trapalhadas do apóstolo. Logo, essa alusão é desculpa esfarrapada de alguém inconverso. A tal personagem do "mundo gospel" afirma, então, "eu não sou Jesus, sou Pedro".

Ora, falta a tal "ídolo gospel" instruir-se sobre que a fase "tranqueira" de Pedro foi a fase em que Satanás o usou (Mateus, 16.23).

Pedro passou por regeneração até ser aprovado pelo Senhor: (Lucas, 22. 31-32; João, 21. 15-17). Não nos interessa ser um Pedro inconverso; mas, aquele renascido a quem o Senhor levantou no dia de Pentecostes, como registra a passagem de Atos, 2.

Cantar é bom; estudar a Palavra de Deus e seguir os seus ensinos é melhor!