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Quando eu era menino, eu e minha família (lá havia isso) morávamos em outro país, no qual eu nasci, chamado Brasil. Na escola brasileira do meu tempo, os alunos, que usavam obrigatoriamente uniformes, antes das aulas formavam filas no pátio, onde aprendiam a cantar, com as professoras à frente, o Hino Nacional, o Hino à Bandeira, entre outras canções patrióticas. Entrando na sala de aulas, ficávamos de pé, até que a professora dissesse "Sentem-se!".
Lá, naquele país, aprendi que o Brasil era varonil e que seus filhos eram homens honrados, capazes de dar a vida pela sua Pátria.
Lá aprendi respeito e obediência sincera aos bons princípios éticos (como a atenção aos mais idosos e às autoridades - essas eram dignas, mesmo!). Fui muito feliz, crescendo naquele país, no tempo em que a mãe até ia buscar a gente na porta da escola. Depois de maiorzinho, a gente já podia ir sozinho ao colégio; mas tinha hora marcada para retornar a casa.
Naquele país, também a educação religiosa era levada a sério. Os brasileiros tinham religiões diversas: católicos uns; crentes outros; além de seguidores de outras crenças. Tudo bem. Minha família era crente (hoje, aqui, dizem evangélica). Meus pais me ensinaram a respeitar as crenças alheias, mas também a ter firmeza e conhecimento da nossa crença.
Lembro-me de que íamos à igreja (toda a família) todos os domingos. Lá estudávamos a Bíblia com professores dedicados e também participávamos do culto. Interessante, eu me lembro: as crianças ficavam junto de seus pais; não andavam, nem corriam dentro da igreja, porque o respeito ao ambiente era levado a sério.
Pois bem, no país em que nasci as coisas funcionavam assim: e iam bem!
O que causa certa estranheza é que, contada aqui neste país onde moro agora, esta história parece ridícula. Nem preciso dizer como a escola aqui é diferente; ensina-se cada coisa! Mas não se ensinam o Hino Nacional, o Hino à Bandeira. Isso não seria o ridículo num país que se preza?!
Não se ensina respeito aos idosos (nos assentos reservados dos trens, ônibus e metrôs a realidade é clara). Respeito às autoridade - que não são tão sóbrias assim - virou piada!
Este país aqui me envergonha; se eu fosse loiro, enrubesceria (quem sabe o que é isso?). A família, aqui, nada tem com aquelas do meu país; elas se formavam com um homem, uma mulher e seus filhos. Mas o melhor é nem mexer nisso, porque, aqui, até a sexualidade é opcional! Vejam! Eu posso escolher à vontade, se me acho homem ou mulher!
Quanto à religião, a coisa aqui é muito diferente: os pais não se esforçam para mostrar aos filhos o caminho a seguir (nem eles mesmos têm um caminho). Quando esses pais seguem algum caminho, deixam que seus filhos decidam sozinhos o que querem. Acho que eles pensam serem os filhos como muitos pássaros: sozinhos aprendem a voar.
Se, lá no meu país aprendíamos a nos comportar decentemente em qualquer ambiente, principalmente no templo a que íamos; hoje, aqui neste país, o comportamento social é decido pela própria pessoa, desde a tenra idade. Chamam a tudo isso evolução.
Eu moro aqui atualmente. Sei que o país em que nasci, onde cresci, já não existe, porque a "evolução" o destruiu. Resta-me a resignação de comparar o que já foi com o que aí está e contar para uns poucos essas diferenças. Ah, terminando, ontem tive mais um desprazer neste país: vi como são os deputados federais deste Brasil! Bom dia!
Izaldil Tavares de Castro.
Quando eu era menino, eu e minha família (lá havia isso) morávamos em outro país, no qual eu nasci, chamado Brasil. Na escola brasileira do meu tempo, os alunos, que usavam obrigatoriamente uniformes, antes das aulas formavam filas no pátio, onde aprendiam a cantar, com as professoras à frente, o Hino Nacional, o Hino à Bandeira, entre outras canções patrióticas. Entrando na sala de aulas, ficávamos de pé, até que a professora dissesse "Sentem-se!".
Lá, naquele país, aprendi que o Brasil era varonil e que seus filhos eram homens honrados, capazes de dar a vida pela sua Pátria.
Lá aprendi respeito e obediência sincera aos bons princípios éticos (como a atenção aos mais idosos e às autoridades - essas eram dignas, mesmo!). Fui muito feliz, crescendo naquele país, no tempo em que a mãe até ia buscar a gente na porta da escola. Depois de maiorzinho, a gente já podia ir sozinho ao colégio; mas tinha hora marcada para retornar a casa.
Naquele país, também a educação religiosa era levada a sério. Os brasileiros tinham religiões diversas: católicos uns; crentes outros; além de seguidores de outras crenças. Tudo bem. Minha família era crente (hoje, aqui, dizem evangélica). Meus pais me ensinaram a respeitar as crenças alheias, mas também a ter firmeza e conhecimento da nossa crença.
Lembro-me de que íamos à igreja (toda a família) todos os domingos. Lá estudávamos a Bíblia com professores dedicados e também participávamos do culto. Interessante, eu me lembro: as crianças ficavam junto de seus pais; não andavam, nem corriam dentro da igreja, porque o respeito ao ambiente era levado a sério.
Pois bem, no país em que nasci as coisas funcionavam assim: e iam bem!
O que causa certa estranheza é que, contada aqui neste país onde moro agora, esta história parece ridícula. Nem preciso dizer como a escola aqui é diferente; ensina-se cada coisa! Mas não se ensinam o Hino Nacional, o Hino à Bandeira. Isso não seria o ridículo num país que se preza?!
Não se ensina respeito aos idosos (nos assentos reservados dos trens, ônibus e metrôs a realidade é clara). Respeito às autoridade - que não são tão sóbrias assim - virou piada!
Este país aqui me envergonha; se eu fosse loiro, enrubesceria (quem sabe o que é isso?). A família, aqui, nada tem com aquelas do meu país; elas se formavam com um homem, uma mulher e seus filhos. Mas o melhor é nem mexer nisso, porque, aqui, até a sexualidade é opcional! Vejam! Eu posso escolher à vontade, se me acho homem ou mulher!
Quanto à religião, a coisa aqui é muito diferente: os pais não se esforçam para mostrar aos filhos o caminho a seguir (nem eles mesmos têm um caminho). Quando esses pais seguem algum caminho, deixam que seus filhos decidam sozinhos o que querem. Acho que eles pensam serem os filhos como muitos pássaros: sozinhos aprendem a voar.
Se, lá no meu país aprendíamos a nos comportar decentemente em qualquer ambiente, principalmente no templo a que íamos; hoje, aqui neste país, o comportamento social é decido pela própria pessoa, desde a tenra idade. Chamam a tudo isso evolução.
Eu moro aqui atualmente. Sei que o país em que nasci, onde cresci, já não existe, porque a "evolução" o destruiu. Resta-me a resignação de comparar o que já foi com o que aí está e contar para uns poucos essas diferenças. Ah, terminando, ontem tive mais um desprazer neste país: vi como são os deputados federais deste Brasil! Bom dia!
Izaldil Tavares de Castro.
Somos "éramos" conterrâneos, pois eu nasci também neste mesmo país; lá, tínhamos o costume de ao acordar, ao sair, ao chegar e ao deitarmos nos dirigíamos aos nossos pais e lhe solicitávamos a sua benção; e às pessoas mais velhas cumprimentávamos como "Senhor/senhora". É; mais...
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