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A FALTA DE VOCABÚLÁRIO E O HINÁRIO CRISTÃO
A deficiência vocabular é uma dificuldade que nos atinge indistintamente. Não há quem abarque o universo vocabular de uma língua. Por isso se fazem dicionários.
O problema está em que não se desenvolveu a prática de consulta a esses manuais tão importantes. O desprezo chega ao absurdo de se chamarem os dicionários de "pai dos burros", quando, na verdade, eles são "amigos dos inteligentes".
Os hinários evangélicos, para o canto congregacional, principalmente a Harpa Cristã e o Cantor Cristão, além daqueles elaborados para o canto coral, conhecidos como Coros Sacros e Antemas Celestes, trazem composições que são verdadeiros poemas clássicos, motivo por que se expressam num vocabulário já distante do usual linguístico de grande parte dos falantes.
Rigorosamente falando, a necessidade nem é apenas de dicionário, mas de umas poucas lições sobre linguagem figurada e noções de Literatura, matéria obrigatória no currículo do Ensino Médio nacional.
Embora os hinos das coletâneas mencionadas sejam ricas joias da hinódia evangélica, muitos crentes os entoam sem atinar para o sentido de suas palavras.
Por exemplo, veja-se um verso da primeira estrofe do hino 83, da Harpa Cristã que diz:
"Mais belo que o ouro do sol nado é a Ti mirar"
Dificilmente a congregação terá compreensão dessa magnífica frase que enaltece a beleza de Cristo, que é mais belo que o "ouro do sol nascente"
Há uma metáfora: o brilho intenso, fulgurante do sol que surge, no emprego da palavra ouro.
Mais dificuldade há para a compreensão do adjetivo de baixa frequência, no fragmento "...do sol nado". O adjetivo nado, no poema, corresponde a "nascente" (nato, nascido); logo, o poeta expressa, no verso em apreço, que mirar (fixar os olhos admirados) a (em) Jesus é mais belo do que ver o fulgurante brilho do sol que emerge, nascente, nascido, nato..
O problema aqui relatado quanto aos hinos é extensivo às páginas da Bíblia. Quanta falta de entendimento dos textos da Palavra de Deus são provocados pela deficiência de vocabulário e de leitura?
Recomendo que as lideranças das igrejas e congregações incentivem seus membros ao estudo da nossa língua, providenciem cursos, ainda que rápidos, sobre o idioma e esclareçam o sentido dos textos que irão cantar,.
Esse incentivo produzirá crentes capacitados para tirar maior proveito dos belos hinos que se cantam nos cultos.
Que nas Assembleias de Deus não substituam os hinos da Harpa Cristã por quaisquer outras cantorias que tanto assediam os crentes desta época. Que os conjuntos corais ressuscitem as belas páginas dos Coros Sacros e do Antemas Celestes.
Ev. prof. Izaldil Tavares de Castro.
A deficiência vocabular é uma dificuldade que nos atinge indistintamente. Não há quem abarque o universo vocabular de uma língua. Por isso se fazem dicionários.
O problema está em que não se desenvolveu a prática de consulta a esses manuais tão importantes. O desprezo chega ao absurdo de se chamarem os dicionários de "pai dos burros", quando, na verdade, eles são "amigos dos inteligentes".
Os hinários evangélicos, para o canto congregacional, principalmente a Harpa Cristã e o Cantor Cristão, além daqueles elaborados para o canto coral, conhecidos como Coros Sacros e Antemas Celestes, trazem composições que são verdadeiros poemas clássicos, motivo por que se expressam num vocabulário já distante do usual linguístico de grande parte dos falantes.
Rigorosamente falando, a necessidade nem é apenas de dicionário, mas de umas poucas lições sobre linguagem figurada e noções de Literatura, matéria obrigatória no currículo do Ensino Médio nacional.
Embora os hinos das coletâneas mencionadas sejam ricas joias da hinódia evangélica, muitos crentes os entoam sem atinar para o sentido de suas palavras.
Por exemplo, veja-se um verso da primeira estrofe do hino 83, da Harpa Cristã que diz:
"Mais belo que o ouro do sol nado é a Ti mirar"
Dificilmente a congregação terá compreensão dessa magnífica frase que enaltece a beleza de Cristo, que é mais belo que o "ouro do sol nascente"
Há uma metáfora: o brilho intenso, fulgurante do sol que surge, no emprego da palavra ouro.
Mais dificuldade há para a compreensão do adjetivo de baixa frequência, no fragmento "...do sol nado". O adjetivo nado, no poema, corresponde a "nascente" (nato, nascido); logo, o poeta expressa, no verso em apreço, que mirar (fixar os olhos admirados) a (em) Jesus é mais belo do que ver o fulgurante brilho do sol que emerge, nascente, nascido, nato..
O problema aqui relatado quanto aos hinos é extensivo às páginas da Bíblia. Quanta falta de entendimento dos textos da Palavra de Deus são provocados pela deficiência de vocabulário e de leitura?
Recomendo que as lideranças das igrejas e congregações incentivem seus membros ao estudo da nossa língua, providenciem cursos, ainda que rápidos, sobre o idioma e esclareçam o sentido dos textos que irão cantar,.
Esse incentivo produzirá crentes capacitados para tirar maior proveito dos belos hinos que se cantam nos cultos.
Que nas Assembleias de Deus não substituam os hinos da Harpa Cristã por quaisquer outras cantorias que tanto assediam os crentes desta época. Que os conjuntos corais ressuscitem as belas páginas dos Coros Sacros e do Antemas Celestes.
Ev. prof. Izaldil Tavares de Castro.
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