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Perdoem-me os que pensam diferentemente de mim. Afinal, o importante não é só "pensar", mas ter como defender aquilo que se pensa ou defende.
Existem alhures, nas entradas das cidade, placas que declaram ser do Senhor Jesus aquele município. Pregadores conceituados, no calor da defesa do evangelicalismo nacional, gritam que o Brasil é do Senhor Jesus. Quanto a tais declarações, provavelmente eu me coloco em situação bem diversa da maioria dos crentes, exatamente pelo hábito que tenho de nada ouvir ou acatar sem raciocinar e avaliar, segundo os padrões da Palavra de Deus. A Bíblia é os parâmetros das minhas considerações.
É, de fato, doloroso observar que a grande massa de evangélicos, também chamados crentes, brasileiros, no quesito avaliação do que ouvem tiram constante nota zero. Tudo quanto alguém que estiver em posição de liderança ou destaque disser será imediatamente acatado. Não deveria ser assim, porque poderíamos - os cristãos - diferir dos ímpios que constituem a imensa massa de manobra neste Brasil.
Todo crente deveria saber de cor o relato de Atos, 17.10-11, em que os cristãos (recém-convertidos) da cidade de Bereia receberam a designação de "nobres": " Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias, para ver se as coisas eram, de fato, assim".
Que lugar deste mundo (lugar sob um domínio ou sistema) pertence ao Senhor Jesus? Afirmo que, por ora, nenhum! "O mundo inteiro jaz no maligno". (1Jo 5.19)
Jesus, depois de ser batizado, foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, por quarenta dias, foi tentado pelo diabo. Entre as várias tentações por que passou, está registrada uma oferta diabólica: "... Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares". (Mt 4.8-9).
Note-se que o Senhor Jesus não questionou a propriedade dos reinos deste mundo; repreendeu o interesse diabólico da adoração. O ser humano, ao pecar contra Deus, abriu as portas para o domínio satânico do mundo; isto é, legitimou a posse (temporária) do maligno.
Varias vezes Jesus declarou que o sistema que se chama mundo não lhe pertence. "... O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu rerino não é daqui" (Jo 18.36).
Em sua oração ao Pai, na condição de nosso sumo sacerdote, Jesus declarou que não orava pelo mundo, mas, por aqueles que do mundo Lhe foram dados. (Jo 17.9).
Não é cabível, portanto, que - por mais desejosos que estejamos pelo senhorio absoluto de Cristo - digamos que qualquer nação, estado, cidade ou município sejam do Senhor Jesus. Ora, como se poderá fazer uma declaração dessa natureza, se considerarmos o mundo caótico, maligno, criminoso, mal administrado em que vivemos? Terá o Senhor Jesus abandonado o que Lhe pertence? De modo algum.
O Brasil não é do Senhor Jesus, e, se o fosse, o maligno aqui não imperaria. Nós somos do Senhor Jesus, aqui vivemos e passamos por angústias, até que chegue o glorioso momento da nossa grande libertação.
Em lugar de promovermos reuniões de natureza política, para fazer clamor por esta terra, deveríamos clamar para que o Senhor nos guarde a cada dia do mal que no mundo opera.
Examinemos as Escrituras, e não sigamos os discursos repletos de interesses menos explícitos. Sejamos como os nossos irmãos de Bereia!
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
Perdoem-me os que pensam diferentemente de mim. Afinal, o importante não é só "pensar", mas ter como defender aquilo que se pensa ou defende.
Existem alhures, nas entradas das cidade, placas que declaram ser do Senhor Jesus aquele município. Pregadores conceituados, no calor da defesa do evangelicalismo nacional, gritam que o Brasil é do Senhor Jesus. Quanto a tais declarações, provavelmente eu me coloco em situação bem diversa da maioria dos crentes, exatamente pelo hábito que tenho de nada ouvir ou acatar sem raciocinar e avaliar, segundo os padrões da Palavra de Deus. A Bíblia é os parâmetros das minhas considerações.
É, de fato, doloroso observar que a grande massa de evangélicos, também chamados crentes, brasileiros, no quesito avaliação do que ouvem tiram constante nota zero. Tudo quanto alguém que estiver em posição de liderança ou destaque disser será imediatamente acatado. Não deveria ser assim, porque poderíamos - os cristãos - diferir dos ímpios que constituem a imensa massa de manobra neste Brasil.
Todo crente deveria saber de cor o relato de Atos, 17.10-11, em que os cristãos (recém-convertidos) da cidade de Bereia receberam a designação de "nobres": " Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias, para ver se as coisas eram, de fato, assim".
Que lugar deste mundo (lugar sob um domínio ou sistema) pertence ao Senhor Jesus? Afirmo que, por ora, nenhum! "O mundo inteiro jaz no maligno". (1Jo 5.19)
Jesus, depois de ser batizado, foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, por quarenta dias, foi tentado pelo diabo. Entre as várias tentações por que passou, está registrada uma oferta diabólica: "... Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares". (Mt 4.8-9).
Note-se que o Senhor Jesus não questionou a propriedade dos reinos deste mundo; repreendeu o interesse diabólico da adoração. O ser humano, ao pecar contra Deus, abriu as portas para o domínio satânico do mundo; isto é, legitimou a posse (temporária) do maligno.
Varias vezes Jesus declarou que o sistema que se chama mundo não lhe pertence. "... O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu rerino não é daqui" (Jo 18.36).
Em sua oração ao Pai, na condição de nosso sumo sacerdote, Jesus declarou que não orava pelo mundo, mas, por aqueles que do mundo Lhe foram dados. (Jo 17.9).
Não é cabível, portanto, que - por mais desejosos que estejamos pelo senhorio absoluto de Cristo - digamos que qualquer nação, estado, cidade ou município sejam do Senhor Jesus. Ora, como se poderá fazer uma declaração dessa natureza, se considerarmos o mundo caótico, maligno, criminoso, mal administrado em que vivemos? Terá o Senhor Jesus abandonado o que Lhe pertence? De modo algum.
O Brasil não é do Senhor Jesus, e, se o fosse, o maligno aqui não imperaria. Nós somos do Senhor Jesus, aqui vivemos e passamos por angústias, até que chegue o glorioso momento da nossa grande libertação.
Em lugar de promovermos reuniões de natureza política, para fazer clamor por esta terra, deveríamos clamar para que o Senhor nos guarde a cada dia do mal que no mundo opera.
Examinemos as Escrituras, e não sigamos os discursos repletos de interesses menos explícitos. Sejamos como os nossos irmãos de Bereia!
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
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