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Fervura é ebulição, ou seja, o estado em que se encontra um líquido que ferve. A água entra em fervura a 100 graus centígrados. Ferevura pode ser agitação intensa, excitação ou alvoroço. Um pouco de água fria desfaz imediatamente o estado de fervura, aquele em que o líquido passa ao estado gasoso. É por isso que se diz "jogar água na fervura" quando se pretende acalmar uma exaltação ou desestimular o grande interesse de alguém.
Por outro lado, fervor, ainda que dado com o mesmo sentido de fervura, aplica-se em maior número de casos ao sentido de ardor, intensa dedicação a um objetivo. A Canção do Soldado brasileiro diz: diz: "A paz queremos com fervor...". Queremos a paz com toda a dedicação. Fervor também se refere à preocupação de uma vida íntegra, de piedade. Há fervor na oração intensa. Não existe "oração forte" como costumam dizer os líderes aventureiros; mas existe oração fervorosa: aquela em que a pessoa busca com muita intensidade a atenção do Senhor, seja para glorificá-Lo, seja para pedir por uma necessidade. Fervor é contrição. Fervor não se identifica por intensidade de voz. Fervor não é gritaria!
Ana, mãe do profeta Samuel, orava fervorosamente no templo (1Sm 1.9-17), mas sua voz não foi ouvida pelo sacerdote Eli, uma vez que ela só "balbuciava fervorosamente".
Não é raro ver igrejas em que os irmãos pensam que fervor é gritaria: cantam com um sistema de som em volume descomunal; oram como se Deus fosse surdo, pregam aos berros e dão a toda essa balbúrdia o nome de fervor.
A prova de que não há fervor está em que, terminado o cântico, a oração ou o incentivo do pregador, o silêncio se faz sentir imediato, até o próximo estímulo. Isso não é fervor, não é contrição, não é piedade. Isso é fervura!
Grande número de igrejas pentecostais trocou o fervor contrito pela fervura alvoroçada. Quantos gritam "Aleluia", "Glória", até quando o pastor dá uma nota de falecimento? Os "pregadores" e "cantores" mais procurados são os que incentivam a fervura. Quem não viu um pregador qualquer dizer ao público: "Não, vocês não ouviram! Vou repetir! Ele repete; a congregação quase desaba num "aleluia" que o deixa feliz.
Tudo isso é mera fervura, desordem das moléculas, ebulição, falta de contrição, de respeito a Deus, costume deseducado; ainda que muitos digam que é a "alegria do crente". Por causa disso, o fervor é que se apaga, porque não pode haver fervor na desordem. O apóstolo Paulo manda que tudo seja feito decentemente e com ordem (1Co 14.40).
Mas ele mesmo recomenda: "Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque essa é a vontade de Deus em Cristo para convosco. Não extingais o Espírito" (1 Ts 5.16-19). Para não extinguir o Espírito é necessário extinguir a fervura, e valorizar o fervor.
Ev. Izaldil Tavares de Castro
Fervura é ebulição, ou seja, o estado em que se encontra um líquido que ferve. A água entra em fervura a 100 graus centígrados. Ferevura pode ser agitação intensa, excitação ou alvoroço. Um pouco de água fria desfaz imediatamente o estado de fervura, aquele em que o líquido passa ao estado gasoso. É por isso que se diz "jogar água na fervura" quando se pretende acalmar uma exaltação ou desestimular o grande interesse de alguém.
Por outro lado, fervor, ainda que dado com o mesmo sentido de fervura, aplica-se em maior número de casos ao sentido de ardor, intensa dedicação a um objetivo. A Canção do Soldado brasileiro diz: diz: "A paz queremos com fervor...". Queremos a paz com toda a dedicação. Fervor também se refere à preocupação de uma vida íntegra, de piedade. Há fervor na oração intensa. Não existe "oração forte" como costumam dizer os líderes aventureiros; mas existe oração fervorosa: aquela em que a pessoa busca com muita intensidade a atenção do Senhor, seja para glorificá-Lo, seja para pedir por uma necessidade. Fervor é contrição. Fervor não se identifica por intensidade de voz. Fervor não é gritaria!
Ana, mãe do profeta Samuel, orava fervorosamente no templo (1Sm 1.9-17), mas sua voz não foi ouvida pelo sacerdote Eli, uma vez que ela só "balbuciava fervorosamente".
Não é raro ver igrejas em que os irmãos pensam que fervor é gritaria: cantam com um sistema de som em volume descomunal; oram como se Deus fosse surdo, pregam aos berros e dão a toda essa balbúrdia o nome de fervor.
A prova de que não há fervor está em que, terminado o cântico, a oração ou o incentivo do pregador, o silêncio se faz sentir imediato, até o próximo estímulo. Isso não é fervor, não é contrição, não é piedade. Isso é fervura!
Grande número de igrejas pentecostais trocou o fervor contrito pela fervura alvoroçada. Quantos gritam "Aleluia", "Glória", até quando o pastor dá uma nota de falecimento? Os "pregadores" e "cantores" mais procurados são os que incentivam a fervura. Quem não viu um pregador qualquer dizer ao público: "Não, vocês não ouviram! Vou repetir! Ele repete; a congregação quase desaba num "aleluia" que o deixa feliz.
Tudo isso é mera fervura, desordem das moléculas, ebulição, falta de contrição, de respeito a Deus, costume deseducado; ainda que muitos digam que é a "alegria do crente". Por causa disso, o fervor é que se apaga, porque não pode haver fervor na desordem. O apóstolo Paulo manda que tudo seja feito decentemente e com ordem (1Co 14.40).
Mas ele mesmo recomenda: "Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque essa é a vontade de Deus em Cristo para convosco. Não extingais o Espírito" (1 Ts 5.16-19). Para não extinguir o Espírito é necessário extinguir a fervura, e valorizar o fervor.
Ev. Izaldil Tavares de Castro
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