EBD LÇ.
11 11/06/2017 “MARIA, MÃE DE JESUS – UMA SERVA HUMILDE.”.
O que
escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso
extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não
são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro
ensinamento. Eles funcionam como polinizadores; sim, eles dão fruto
para o Reino de Deus.
PONTOS:
I –
MARIA, A MÃE DE JESUS.
II – A
ELEVADA MISSÃO DE MARIA.
III – O
SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO.
Maria entendeu tão bem que disse para os serviçais em Caná: "Fazei tudo quanto ele disser...". Jo.2:5
Maria entendeu tão bem que disse para os serviçais em Caná: "Fazei tudo quanto ele disser...". Jo.2:5
Antes de iniciar os meus comentários, quero pedir desculpas e informar que adequei o ponto 2.3 da Lição 10 sobre Maria irmã de Lázaro e onde se lê: "Devemos oferecer o melhor a Jesus" que estava incompreensível, rebuscado.
I –
MARIA, A MÃE DE JESUS
1.1 Quem
era Maria?.
Uma linguagem que não gosto
de usar é aquela de “procurar pelo em casca de ovo”. Pesquisei as várias linhas
de opinião acerca da origem de Maria e alguns afirmam que ela era da tribo de
Levi e outros de Judá considerando a ascendência de Cristo, filho de Davi que
significa dizer: “da linhagem de Davi...”.
Não encontrei na Bíblia
referência exata e não me apoio nos chamados “livros apócrifos”. Perceba-se que
Maria surge de maneira “estanque”.
Há também que se
considerar, mas sem devaneios espirituais que sendo José, da tribo de Levi, não
teve uma relação direta no nascimento e a paternidade foi assumida por conta do
aviso angelical.
Se a minha opinião o fosse importante
diria que Maria era da tribo de Judá e assim, o circuito em torno da origem de
Jesus por Maria e José estaria fechado literalmente.
Nenhuma questão deve mudar o foco do plano
de Deus cumprido em Cristo.
Significado do nome como informado pelo
autor: Miriã (do nome hebraico) e Marian (versão grega do Antigo Testamento).
1.2 Maria
deu prioridade a Jesus.
Esse ponto da lição, é
extenso e vamos colocar na mesma ordem do autor:
a) Ela era virgem: Sabemos a consideração social sobre o
assunto, todavia devemos considerar o “conjunto da obra”; pureza moral.
caráter e nos leva a pensar em uma jovem extremamente bondosa.
Isaias 7:14 combinado com Mt. 1:23.
Eis que uma virgem conceberá.
b) Ela era agraciada:
Prefiro dizer que ela foi agraciada; ao anunciar, o anjo tinha autoridade para
usar tal expressão.
c) Tinha a presença do
Senhor: Bom lembrar que a sociedade no tempo, pelo menos os que esperavam o
Messias entregavam-se a mais pura adoração nos cultos a Deus.
d) Ela era bendita entre as
mulheres: A escolha de Maria consignava-lhe essa bendição.
II – A
ELEVADA MISSÃO DE MARIA.
2.1 Deus
a escolheu para ser a mãe do Salvador.
Poucos homens e poucas
mulheres foram tão bem assistidos por Deus e chamados para obras especiais como
Abraão, Moisés, Davi, Raabe, Rute e agora Maria entre outros.
Há um conjunto de fatores
e valores que faz com que Deus se aproxime das pessoas escolhidas para usa-las
no seu reino; isso está ligado a fé e ao caráter. Reconhecemos que tudo o que
recebemos é pela graça de Deus e nem poderíamos pensar diferente.
Disse o anjo a Maria:
“Achaste graças diante de Deus”.
Eu creio que o Evangelho
verdadeiro e puro é isso, nos dá graça para sermos achados por Deus em graça.
2.2 O
anúncio de que seria mãe do Salvador.
Impressionante a fala de
Maria diante da anunciação:
“Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”.
Cumpra-se em mim a tua palavra.
O que está acontecendo com o povo
evangélico ou cristão que se preocupa mais consigo próprio?
Com relação a Maria, fico imaginando uma
jovem, noiva, dentro de uma cultura de caráter altamente legalista e de
penalização mesmo diante da suspeita de leviandade por parte de uma jovem.
Maria não duvidou do mensageiro e penso que nem havia motivo considerando a aparição
de forma tão real.
2.3
Maria, mulher e mãe.
Nesse ponto o autor
aponta os valores de mulher e mãe percebidos em Maria, pela maneira como se
conduz junto ao marido, a gravidez e o acompanhamento da família às exigências
do governo no seu tempo.
A família é tudo e deve estar em primeiro
lugar, custei muito para entender isto quando 2/3 do meu tempo ou da minha vida
eram dedicados à igreja, como pastor. Hoje quando olho para traz, sinto uma
certa tristeza. Faria tudo de novo, porém com algumas mudanças de atitude.
É preciso cuidar para que a ânsia das
realizações não cegue nem deturpe nossa visão daquilo que faz parte da nossa
vida e nos foi dada por Deus; família.
III – O
SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO.
3.1 Maria
deu à luz “a semente da mulher”.
Cumpre-se o que chamaria
mais de “determinação divina” que profecia.
“Porei inimizade entre ti
e a mulher”.
Não dá para os homens,
lançar suspeição dos sentimentos femininos em um jogo de “pega e larga” com a
antiga serpente.
A bem da verdade, essa
inimizade satânica tem buscado caminhos para destruir as famílias; pelo aborto e pela desmoralização dos seu
valores.
Impressiona, como as
famílias estão fragilizadas.
3.2 Maria
não é redentora.
Não há qualquer ponto
polêmico nos textos sagrados que traduzem o papel dessa mulher, que recebe de
todos nós, o carinho e o reconhecimento por ter gerado no seu ventre, o
SALVADOR DA HUMANIDADE como pelo seu cântico ou o “Magnificat” quando ela disse:
“A minha alma se
engrandece em Deus, o meu salvador...”
“O MEU SALVADOR...”.
O nosso salvador.
3.2 Maria
não é mediadora.
Recomendo a leitura em
classe deste tópico onde o autor explana o que de fato Maria representa para
nós e isto não é teologia de igreja e sim, ensino bíblico que dá a Maria, a
majestade merecida de uma mulher virtuosa, mãe do salvador, de Jesus, 100%
homem.
O texto do autor faz
referência a bula papal(*) denominada
“Munificentíssimo Deus”, promulgada em
novembro de 1950 onde o Papa diz que Maria foi elevada ao céu em corpo e alma.
Meia dúzia de textos
bíblicos são suficientes para desmontar essa heresia.
Maria junto com os
apóstolos, com os que foram antes e os que vieram depois, aguardam a
ressurreição dos mortos.
O corpo espiritual, a
personalidade, estão no paraíso de Deus, no terceiro céu visto por um homem,
segundo declarou Paulo.
(*) BULA
PAPAL.
Documento pontifício
relativo a fé, temas e principalmente a posição do papa sobre determinados
assuntos considerados como “doutrina” para a Igreja Católica.
E, assim como trouxemos a imagem do
terreno, assim traremos também a imagem do celestial.
ICo 15:50 a 53 sobre o nosso corpo após
a morte e sem exceção de ninguém que tenha passado por esta vida.
‘
“E agora digo isto, irmãos: que a carne
e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a
incorrupção.
Eis aqui vos digo um mistério: Na
verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
Num momento, num abrir e fechar de
olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se
revista da imortalidade.
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