EBD LÇ. 04 23/07/2017 “O SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que neutraliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – O FILHO UNIGÊNITO DO REI.
II – A DEIDADE DO FILHO DE DEUS.
III – A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS.
Muitos homens desonrados, usam o cravo e a cruz para enriquecer. Ele usou para nos salvar.
I – O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS.
1.1 O filho de Deus.
Bom saber que os evangelhos não trouxeram ao conhecimento público “tudo” o que o Senhor fez, dando a perceber que a vida do Senhor foi muito mais intensa do que se pode imaginar, aliás, uma das razões pelas quais o Senhor não teve “tempo” para casamentos como “muitos” querem fazer supor, levando-se em conta que isto não fazia parte dos planos.
a) O que foi escrito, João considerou suficiente para que creiamos que Jesus é o Cristo, o “Filho de Deus”. (Jo. 20:31).
b) O “único” elo de ligação entre Deus e os homens, com poder para salvar, curar e batizar com o Espírito Santo.
O autor cita Isaias 9:6 “Um menino nos nasceu e um filho se nos deu...”
Apontando para a identidade humana do nascituro “nos nasceu” e o verbo “dar” que aponta para a eternidade passada do Messias já no plano da redenção. Ele assim foi gerado.
O apóstolo Paulo declara que ele é antes de todas as coisas. (Cl.1:17).
1.2 Significado.
(Jo.14:8-9) “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”.
A declaração do Senhor à Filipe, é ampla e profunda. Jesus deixa transparecer a sua divindade 100% Deus sem usurpação.
Diante de Felipe, um homem com aparência frágil; Jesus, 100% homem.
1.3 Significado de unigênito.
Etimologia é a parte da gramática que estuda as palavras quanto a sua história e origem. O autor traz o termo original, como certamente está escrito na versão grega: “Monogenês” que confere com o nosso “uni-gene”.
Filho único gerado e no caso de Jesus, que trata de “filho de Deus” o termo o qualifica muito bem e louvo a Deus por não haver na tradução que uso, desvio de sentido das palavras.
Ideia de consubstancialidade em relação a Jesus; Ele e o Pai formam um; mesma natureza. Unigênito filho de Deus.
II – A DEIDADE DOS FILHOS DE DEUS.
2.1 O verbo de Deus.
(Jo.1:1) “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”.
O verbo (logos, gr) diz respeito a Jesus como a “expressão verbal” de Deus sendo a sua própria Palavra.
Interessante lembrar que em relação a Moises, disse o Senhor que ele seria “como” Deus para falar a Faraó. (Ex.4:16).
Em relação a Jesus, ele estava “com” Deus, ele era Deus.
“com” é um termo importante que revela segundo o autor, uma indicação da Trindade e muitos passam por cima desse texto para tentar desqualificar importante doutrina.
O verbo era Deus. Uno e indivisível, portanto, um só Deus.
2.2 Reações à divindade de Jesus.
As reações à divindade de Jesus é uma referência ao comportamento dos judeus diante das declarações de Jesus sempre quando revelava sua deidade.
(Jo.5:18) “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.”.
(Jo.8:58) “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.”.
Isso os incomodava como incomoda a muitos em nossos dias.
2.3 O relacionamento entre o Pai e o filho.
É possível que em muitos cantos, alguns alunos tenham dificuldade de entender alguns termos usados pelo autor e então vamos à eles:
CONSTRUÇÕES TRIPARTIDAS – (partidas de três). Textos que revelam envolvendo a figura do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
RELACIONAMENTO INTRATRINITARIANO – (Intra = 3 e Trinitariano, relativo à Trindade), refere-se à textos que indicam a presença ou existência da Trindade a exemplo de (Jo.14:17 + 14:23).
Referência ao Espírito Santo (17) “ (...) mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.”.
(23) “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.”.
HISTÓRICO-SALVÍVICO – Textos que apontam Jesus como promessa de salvação da humanidade, já visto no passado, mesmo antes da fundação do mundo.
CONSTRUÇÕES BIPARTIDAS (Bi = 2, partida de dois. Evidência da soma da divindade de Cristo e Deus em expressões reveladas pelo próprio Senhor a exemplo de (Jo.10:30) “Eu e o Pai somos um”.
III – A HUMANIDADE DO FILHO DE DEUS.
3.1 E o verbo se fez carne.
Acredito que esta lição reforça a anterior que trata da “Doutrina da Trintade”.
O “Verbo” que estava com Deus, se fez carne, tornando-se 100% homem; inquestionável e nessa condição, assumiu a natureza humana, terrena e animal, menos a diabólica e nem precisaria dizer isto, porém há quem queira nivelar Jesus, ao homem pecador, com desejos inclusive nas questões da sexualidade.
Davi declarou que foi (fomos) concebidos em pecado. Jesus foi a única exceção entre todos os homens. (Salmos 51:5). Ele foi gerado por obra e graça do Espírito Santo. (Mt.1:20)
3.2 Características humanas.
Jesus sentiu tudo o que qualquer ser humano sente.
O autor cita vários textos para este assunto e não preciso cita-los aqui, mais uma vez, porém quero considerar alguns pontos sobre o assunto:
Se eu analisasse Jesus como normalmente analisamos uma Deus e sim como um galileu.
Era muito amoroso com crianças.
Era leitor do livro sagrado da Lei.
Não suportava injustiças.
Tinha fome.
Podia ser tentado como podia ceder, caso não amasse o Pai e a sua palavra.
Sofreu diante da presença iminente da morte.
Dava “banho” de humildade.
Pode-se acrescentar muito mais, exceto a conversa de sexo e casamento, que alguns “teólogos” adoram inventar.
Três anos de atividades intensas, não lhe davam tempo para pensar em constituir família. Ele sabia a razão da sua presença na terra.
3.3 Necessidade da encarnação do Verbo.
Pena que nem todos os que me acompanham no blogger, possuem a lição e assim, não posso deixar de fazer considerações mesmo diante de um texto que dispensa comentários.
O Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Diz a bíblia que em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hb.4:15).
Ele não evitou a vida pecaminosa por ser Deus e pensar como Deus,
Do ponto de vista humano, ele era como qualquer um de nós, mas sua vida de comunhão e obediência ao pai, fê-lo dotado de toda plenitude do Espírito Santo e da Divindade.
(Jo. 3:34) “Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.”.
(Cl. 2:9) “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade...”.
Boa aula a todos.
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