EBD LÇ. 7 12/11/2017 “A SALVAÇÃO PELA GRAÇA”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
PONTOS:
I – LEI E GRAÇA.
II – O FAVOR IMERECIDO DE DEUS.
III – O ESCÂNDALO DA GRAÇA.
O dinheiro perde o valor, mas a salvação tem o preço eterno, o sangue de Cristo.
I – LEI E GRAÇA.
1.1 O propósito da Lei.
Neste primeiro ponto já encontramos uma riqueza de informações, desconhecidas por muitos:
1 – A lei não trata apenas de “normatizar” a vida do povo judeu.
2 – Existem aspectos da lei que continuam válidos até hoje, em plena dispensação da graça.
3 – Não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho entre outras ordenanças legais, preservam-se pelos valores morais e éticos que estão intimamente ligados a doutrina da santificação.
Não há o que tirar.
1.2 A Lei nos conduziu a Cristo.
Para o povo de Israel em particular e para nós em geral, a Lei se revestia de ordenanças que deveriam propiciar a aproximação do homem a Deus e consequentemente a salvação.
Ao longo dos anos seguintes, após a promulgação da Lei que se deu no ato de entrega ao povo para que a cumprisse, verificamos a incapacidade da mesma promover qualquer melhoria interior considerando que o coração do homem sempre esteve dividido entre o bem e o mal; daí a expressão de Paulo:
(Rm. 7:7 “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.”.
Assim, o reconhecimento do pecado pela Lei nos fez perceber a carência de Cristo na vida interior.
Diz o autor: “Quando a Lei se faz a própria justiça do homem como mérito dele, ela se torna depreciativa” . Isto leva a compreender que na Lei existe o mérito do homem enquanto na Graça, o mérito é de Cristo que pagou o preço da redenção.
1.3 A graça revela que a Lei é imperfeita.
Diz o autor que Paulo constata a superioridade do Espírito em relação à Lei.
Com razão! Podemos esquecer algum mandamento, mas a graça nos mostra sempre o que somos e como estamos vivendo com a diferença que a Graça, mostra a solução para os problemas enquanto a Lei, apenas apontava o pecado e pelo pecado, a morte
II – O FAVOR IMERECIDO DE DEUS.
2.1 Superabundante graça.
Não há homem no mundo capaz de compreender pela “razão” o alcance da graça de Deus sobre o homem. A prova que temos, são os piores elementos da sociedade, devidamente transformados pelo evangelho, vivendo em novidade de vida; inteiramente recuperados como cidadão, esposo, pai de família e profissional.
2.2 Fé e graça.
A graça pode ser comparado ao “salvo conduto” que permite passar as fronteiras do mundo para uma nova vida e a Fé, a certeza que nossa caminhada não será interrompida e mais ainda; a certeza que somente pela graça chegaremos na eternidade com Deus.
2.3 A graça não é salvo conduto para pecar.
A graça não abre espaço para o pecado em nossa vida por um importante motivo:
Quem alimenta a graça em nossa vida é o Espírito Santo que não pode ser entristecido e disso sabemos.
Lembrar aos alunos que quem vai agir em nosso corpo, transformando-o para o arrebatamento é o Espírito Santo e que causar-lhe tristeza resultará no seu afastamento e consequente perda de embarque, na viagem celestial.
“(..) não retires de mim o teu Espírito Santo”. Salmo 51:11.
III – O ESCÂNDALO DA GRAÇA.
3.1 Seria a graça injusta?
Segundo que lemos no profeta Isaias!
(Is. 64:6) “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.”.
Só resta compreender o quanto a justiça do homem é incapaz de o conduzir a Cristo e assim, ser uma loucura para os que perecem.
(ICo. 1:18) “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”.
A Lei é excludente e a graça também se tentarmos nos justificar pela lei ou pelas obras. Ef. 2:9.
3.2 A divina graça incompreendida.
Há três pontos importantes neste tópico que precisam ser considerados para que entendamos a razão da incompreensão sendo dois deles, citados pelo autor:
1 – O autor considera ser humanamente impossível o homem retribuir a salvação prometida e alcançada.
2 – “Se fosse possível, já não seria graça”.
3 – Por conta da doutrina da eleição, muitos entendem equivocadamente que o homem é alcançado pela graça sem que mova os sobrolhos e também, não pode dizer que “aceitou Jesus, pois um morto não aceita nada e é Jesus quem o busca por conta da eleição.
O gesto do homem em procurar conhecer o Deus da graça é um gesto aceito por Deus por conta do “livre arbítrio” senão, vejamos:
Jo.4:16 – “Chama o teu marido e vem cá...”. Ação do homem.
Mt.22:3 – Os convidados recusaram o convite para as bodas.
Lc. 14:23 “Força-os a entrar; quero que a minha casa se encha”. Ação do homem.
Morte espiritual não significa aniquilação e sim, separação nem tampouco rouba a capacidade de pensar , de aceitar ou recusar o convite.
Pela ótica divina: (IPd. 1:2) “Eleitos segundo a “presciência” de Deus Pai, (...)”.
3.3 Se deixar presentear pela graça.
Explica o autor a as razões pelas quais o mérito humano não tem lugar a esta graça:
Se fosse possível pagar ou ter atitudes que pudessem de alguma forma recompensar Deus, não seria graça, mas uma ofensa ao Espirito Santo da graça.
O preço foi totalmente pago pelo Senhor e não foi pouco.
(IPd.1:18-19) “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,”.
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