Conhecida na antiguidade como uma festa pagã, era celebrada como a festa da luz, era comemorada próximo do fim do inverno. Visto que o inverno era extremamente frio e com noites mais longas, se celebrava esta festa a fim de comemorar a chegada da nova estação, onde teriam dias mais longos.
A festa tem origem europeia e normalmente sua celebração acontecia em uma das noites mais frias e longas do inverno.
Alguns povos como a Escandinávia celebravam esta festa no dia 21 de Dezembro. No solstício de Inverno, em reconhecimento ao retorno do sol, pais e filhos traziam grandes toras de madeira, que incendiavam, as pessoas comemoravam até o fogo se apagar o que chegava há durar 12 dias.
Para os nórdicos, cada fagulha representava um novo porco ou gado que iria nascer durante o ano seguinte. O final de dezembro era a época perfeita para se celebrar em grande parte da Europa.
Na Alemanha, as pessoas honravam o deus pagão Oden, durante o meio do Inverno. Os alemães tinham muito medo dele devido à crença de seus voos noturnos, quando ele decidia quem iria prosperar e quais iriam perecer.
Já em Roma, onde os invernos não eram tão rigorosos, existia a Saturnália, em honra a Saturno, deus da Agricultura, começava na semana antes do Solstício de inverno e continuava por um mês.
Mas o Natal que hoje conhecemos começa com suas origens no IV século DC, com o então Papa Julius I.
Alguns estudiosos acreditam que a ideia do Natal surgiu na tentativa de abolir as tradições pagãs do festival de Saturnália. A data escolhida, não obstante, as Escrituras não revelarem o nascimento de Cristo foi o dia 25 de Dezembro.
Já a origem do tão conhecido Papai Noel vem de uma tradição um pouco mais recente. Em 1822 um ministro Episcopal, Clemente Clarke Moore, escreveu um longo poema de Natal para suas três filhas intitulado "An Account of a Visit Fron St. Nicholas". Moore hesitou em publicar o poema devido a sua natureza frívola, mas é o responsável pela moderna imagem de Santa Claus, como um Elfo rechonchudo com habilidades sobrenaturais de subir por uma chaminé apenas levantando sua cabeça.
Mesmo que alguns elementos do poema de Moore tenham sido pegos de outras fontes, ele ajudou a popularizar a ideia de que santa Claus voa de casa em casa na véspera de Natal em um trenó puxado por oito renas voadoras, cujo nome ele criou e que entregava presentes para as crianças.
Somente em meados do século XIX é que os americanos começaram a comemorar o Natal, o reinventando de um carnaval para um dia centrado na família, na paz e na nostalgia.
Mas afinal, quem era Santa Claus?
Na busca de raízes históricas de Santa Claus, é preciso ir a fundo ao passado para descobrir que Santa Claus é uma combinação de diversas lendas e criaturas mitológicas.
A base de Santa Claus cristão é o bispo Nicholas de Smyma (Izmir), onde hoje atualmente encontra-se a Turquia. Este viveu no século IV DC, quando o cristianismo estabelecia sua modernidade em Bizâncio e não em Roma, apesar de coexistirem Papas e líderes Bizantinos, ele era muito rico e generoso, sempre dando presentes para as crianças. Tinha o hábito de jogar presentes para as crianças pobres pelas janelas de suas casas. (ver página sobre Nicolau neste Blog)
Enfim, falar sobre o Natal inclui diversos assuntos e culturas sem-fim. Acredito que chegaremos a um longo trecho de nossas vidas, ainda descobrindo coisas novas sobre esta data. O fato principal que deve ser lembrado é aquele que Cristo nos deixou em suas palavras e nas palavras do apóstolo Paulo (Luc. 22:19; 1 Cor. 11:23-26). Jesus nunca pediu para que os cristãos comemorassem o seu nascimento, mas antes os advertiu para que celebrassem a sua morte como principal acontecimento na história.
Para os que comemoram o Natal, lembro que não sou contra a comemoração, mas lembrem: As luzes representam celebrações de festas pagãs já de muitos séculos... O papai Noel representa a imagem de São Nicolau... A árvore de Natal o símbolo de resistência...
E nós como Cristãos como devemos reagir em relação a isso? Pense e comente.
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