Por Cristiano Santana
Como todos já sabem, a psicóloga
cristã Marisa Lobo foi intimida pelo Conselho Federal de Psicologia
para que, no prazo de 15 dias, adeque o conteúdo do site marisalobo.blogspot.com e do seu perfil no Twitter. Também terá de fazer o mesmo, com relação ao site www.psicologiacrista.com.br,
no prazo de 30 dias. A adequação, nesse caso, consiste em retirar
qualquer conteúdo que expresse as convicções religiosas da psicóloga.
A tese inquisitória do CFP tem
como base o pressuposto de que a psicologia é uma ciência. Sendo assim, a
sua estrutura teórica difere do conhecimento popular, religioso e
filosófico.
Afirma-se que a psicologia
aplica em seus estudos e pesquisas o chamado conhecimento científico,
que tem as seguintes características: "é racional e objetivo; atém-se
aos fatos; transcende aos fatos; é analítico; requer exatidão e
clareza; é comunicável; é verificável; depende de investigação
metódica; busca e aplica leis; é explicativo; pode fazer
predições; é aberto; é útil”. (Galliano)
Já que o conhecimento religioso é
valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível (não
pode ser submetido aos testes de observação), não se pode atribuir ao
mesmo o caráter de cientificidade que a psicologia arroga a si.
Por esse motivo, a psicóloga
Marisa Lobo está sendo perseguida, por estar praticando uma espécie de
pseudociência; por estar misturando procedimentos científicos com
crenças religiosas, fatos com valores.
Mas a pergunta que cabe, neste momento, é a seguinte:
Será
a psicologia uma ciência? E se for uma ciência, ela é totalmente livre
da influência de pressupostos filosóficos, religiosos e
pseudocientíficos?
A verdade é que a psicologia tem
lutado há tempos para atingir o status de ciência, mas até agora não
logrou êxito. Uma das maiores falhas que encontro nessa "ciência" é a
incapacidade de fazer predições exatas. Se eu largo um objeto, saberei
com certeza em que tempo ele atingirá o chão, assim como a velocidade e a
energia cinética. Para esse cálculo, preciso saber apenas a altura do
objeto em relação ao solo, e a sua massa. A Física é tremendamente
preditiva, mas e a psicologia? É possível prever o comportamento de um
ser humano daqui a uma hora, de acordo com o que ele diz, pensa e faz
agora? Isso é impossível.
Há outras acusações muito fortes
contra a psicologia. Vejamos o que diz Sigmundo Koch, que dirigiu um
estudo da Associação Psicológica Americana para avaliar o status da
Psicologia:
Devido a insistência de se atribuir qualidades científicas à Psicologia, elevando assim a sua credibilidade, a esperança de uma ciência psicológica tornou-se quase indistinguível do fato em si. A história inteira da Psicologia pode ser vista como um intento ritualista de se apropriar dos métodos da ciência a fim de sustentar que a Psicologia é científica.Através da história da Psicologia como ciência, o que se tem podido ver como resultado não passa de uma coleção desordenada de dados, sem uniformidade e com resultados caracterizados pelo insucesso, o que não é condizente com os princípios claros e definidos da ciência.
O psicólogo Roger Mills, no seu artigo "Psicologia é insana quando quer fazer-se ciência", escreve:
O campo da Psicologia hoje é literalmente uma confusão. O número de técnicas, métodos e teorias se iguala ao número de terapeutas. Eu tenho visto, pessoalmente, terapeutas convencerem seus clientes de que todos os seus problemas vieram de sua infância, de seus pais, das estrelas, da dieta que adotaram, de seu estilo de vida, de seu passado
No que diz respeito à base
epistemológica da Psicologia, segundo Canguilhem, o principal problema é
a fundamentação da verificabilidade das hipóteses, dado a amplitude de sua subjetividade. Porque
a Psicologia não é uma ciência exata, seu objeto de estudo é o homem e
sua mutabilidade, suscetível, portanto à eterna dúvida que, em suma, é a
razão de ser da própria Ciência. Ora, a Psicologia tem um objeto de
estudo, faz uso de métodos, elabora suas hipóteses, relaciona-se com
outras ciências, é um saber construído e elaborado, e como os demais
campos científicos, não se arvora em verdade absoluta, muito antes pelo contrário, se estabelece sem a certeza da eternidade.
NÃO! A psicologia não é uma ciência rigorosamente falando!
Mas, e quanto a outra pergunta:
os membros do CFP agem com completa isenção de valores, como preceitua a
verdadeira ciência? A resposta também é NÃO!
O Conselho Federal de Psicologia
exigiu da psicóloga uma conduta estritamente científica, mas o CFP tem
dado o exemplo? Claro que não. Os defensores da ciência que torturaram
psicologicamente a nossa irmã podem estar contaminados pelo
determininismo, humanismo, existencialismo, evolucionismo, ativismo
homossexual, feminismo e, pasmem, até pelo ateísmo.
Essa idéia de que o cientista é objetivo, isento de valores, é um mito.
Não estamos diante de uma
censura científica, mas sim de uma perseguição ideológica. Os membros do
CFP não estão agindo em nome da ciência, mas em nome de valores, de
preconceitos que não tem relação alguma com a ciência. Estão a serviço
de um movimento claramente anticristão, cujo único propósito é impedir a
influência libertadora do Evangelho.
A psicologia é e sempre será
muito limitada. Existem algumas deficiências e limitações da alma que
conhecimento científico algum poderá solucionar. Existem algumas
anomalias comportamentais que são resultantes da tirania do pecado sobre
o homem. Há vícios que só podem ser extirpados pela ação redentora de
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o maior especialista em almas.
A psicologia nunca conseguirá
decifrar a alma por completo, por isso às vezes se ressente do único que
tem essa capacidade, o Criador do Homem.
Deus será contigo, irmã Marisa.
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Cristiano Santana edita o blog Cristiano Santana - Uma Visão do Mundo. É assembleieano, graduado em Direito. Define-se como servo de Deus, amante da boa leitura, apaixonado por Teologia, Filosofia, Psicologia, Ciências e fatos gerais do universo cristão.
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Cristiano Santana edita o blog Cristiano Santana - Uma Visão do Mundo. É assembleieano, graduado em Direito. Define-se como servo de Deus, amante da boa leitura, apaixonado por Teologia, Filosofia, Psicologia, Ciências e fatos gerais do universo cristão.
Esta exigência do CFP é inconstitucional e pode ser derrubada com base no princípio constitucional que garante a livre manifestação de crença religiosa. Pelo que li no artigo acima tenho certeza que qualquer juiz não irá considerar razoável os argumentos do Conselho, haja vista que os resultados profissionais da doutora falam por ela.
ResponderExcluirFiquem na paz,
Pr. Cláudio Corgozinho
Advogado, Consultor em Finanças Pessoais e
Oportunidades de Negócios, Life & Executive Coach.
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A Doutora é Cristã,serva do Deus Vivo e tem o Espírito Santo Atuando na sua vida. Qual a diferença entre profissionalismo,por exemplo: Se ela fosse uma uma veterinária, e colocasse as mãos sobre um enfermo e o curasse em o nome de Jesus, Sendo Veterinária para cuidar de Animais? Será que esse Ramo da Ciência iria lhe condenar por isso? Claro que não!
ResponderExcluirAssim é o caso dela sendo psicóloga, se o Espírito de Deus a usa para curar a alma de uma pessoa que está sofrendo de depressão ou até mesmo de opressão, quem pode inpedí-la? Ninguém! Porque ela estaria fazendo a vontade de Deus, e não a dos homens.
Não conheço a Doutora pessoalmente, mas digo pra ela que continue com estes própositos firmes no Senhor, porque a vitória quem nos garante é Ele, O Senhor das nossas Vidas.
Um abraço e um beijo no coração de todos.
Wanderley Campos.
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