A Ação que o MPF de São Paulo
moveu contra o pastor Silas Malafaia, acusando-o de homofobia, funciona
como uma forma de garantir àqueles homossexuais que querem o direito de
vilipendiar a fé alheia, um salvo-conduto que lhes garanta impunidade.
Se o Ministério Público quiser efetivamente fazer valer a lei, deveria
mover uma ação contra os que vilipendiaram os símbolos religiosos
católicos e foram denunciados pelo pastor Silas Malafaia no momento em
que proferiu as palavras julgadas homofóbicas pelo MP.
O procurador disse que o pastor
fez um discurso de ódio porque criticou a ação daqueles homossexuais que
foram desrespeitosos com os símbolos da fé católica. O procurador
entendeu que algumas expressões proferidas pelo pastor foram
homofóbicas. Nesta ação, este procurador usou entendimentos contidos no
PL122 que não foi aprovado no Senado Federal. Portanto não é lei. Como
este membro do MP é formado em Direito, sabe que a sua alegação não
procede e o seu desejo de conseguir uma condenação do pastor vai além
das letras da lei.
Certamente ele faz parte da
minoria que gostaria de ver o PL122 aprovado na forma que se originou.
Como vivemos em uma democracia e ele é obrigado a defender a Lei,
deveria ser mais cuidadoso na aplicação de suas opiniões e não tomá-las
como leis antes de o Congresso Nacional aprová-las e serem sancionadas.
O procurador teria alegado,
segundo a matéria, que “As gírias ‘entrar de pau’ e ‘baixar o porrete’
têm claro conteúdo homofóbico, por incitar a violência em relação aos
homossexuais”. Se ele acredita nisso mesmo, deveria processar todas as
pessoas que se utilizam dessa expressão, não só contra os homossexuais.
Pelo que parece, expressões dessa natureza são frequentes em programas
de rádio de TV, especialmente em programas policiais, e, pelo que sei,
seus apresentadores não costumam ser processados por tal procurador.
É da responsabilidade do emissor
da mensagem esclarecer o que quer dizer e não terceiros atribuírem
interpretações ao pensamento alheio, contrariando o que o emissor
pretende transmitir. Assim, o pastor Silas Malafaia explicou que “baixar
o porrete” ou “entrar de pau” significam “formular críticas, tomar
providências legais”. Certamente o procurador não definiria as opiniões
de qualquer pessoa melhor que a própria pessoa.
Segundo a matéria, o procurador
alega que, durante o inquérito, o pastor pediu que os fiéis da sua
igreja enviassem e-mails ao responsável pelo caso. Alega ainda que
recebeu centenas de mensagens. E conclui: “Da mesma forma que seus
seguidores atenderam prontamente o seu apelo para o envio de tais
e-mails, o que poderá acontecer se eles decidirem, literalmente, “entrar
de pau” ou “baixar o porrete” em homossexuais?”
Ora, se o procurador acredita
mesmo que os fiéis atendem os apelos do pastor, porque estes tais
seguidores do pastor Silas não “caíram de pau” e nem “baixaram o porrete
nos homossexuais” conforme teria sugerido o seu entendimento da
mensagem do pastor? Pois é, procurador, é que os fiéis, que efetivamente
seguem os conselhos dos pastor Silas Malafaia, entenderam, diferente do
senhor, que esta expressão não envolvia ódio nem agressão, mas sim uma
referencia às medidas legais cabíveis que o caso requer em relação aos
homossexuais que vilipendiaram símbolos católicos, não aos demais
homossexuais que nada tem a ver com aquela vergonha desprezada por
alguns que deveriam ter agido para cobrar responsabilidades.
Portanto, a interpretação do
procurador é contraditória. Diz que os seguidores do pastor Silas
Malafaia obedecem os seus apelos, mas não teriam obedecido dessa vez.
Quando diz que poderá acontecer, está querendo que os seguidores do
pastor entendam da forma dele, não da forma que eles mesmos entendem
costumeiramente. Parece querer que o pastor Silas Malafaia seja
condenado por uma situação hipotética (poderá acontecer se eles
decidirem, literalmente, ‘entrar de pau’, ou ‘baixar o porrete’ em
homossexuais) desprezando as evidencias claras de que não houve qualquer
repercussão de violência sobre os homossexuais por conta das
declarações do pastor.
Assim, seria melhor, então, em
defesa do bom Direito, que prevaleça a verdade e que o Estado Brasileiro
não ataque os direitos sagrados de opinião e de expressão, e não seja
questionado como violador de direitos humanos fundamentais. Seria melhor
defendermos a lei e a verdade e, especialmente quando tivermos o dever,
proteger a liberdade religiosa e seus símbolos, para que o Estado
Brasileiro não seja considerado leniente na defesa da liberdade
religiosa e dos símbolos religiosos.
Fonte: Gospel Prime
Rubens Teixeira é Doutor em Economia pela UFF •
Mestre em Engenharia Nuclear pelo IME • Pós-graduado em Auditoria e
Perícia Contábil pela UNESA • Engenheiro de Fortificação e Construção
(civil) pelo IME • Bacharel em Direito pela UFRJ (aprovado na prova da
OAB-RJ) • Bacharel em Ciências Militares pela AMAN
É imprescindível que imbuídos de cargos ou funções públicas, pessoas que são adeptas de posições políticas, religiosas, ideológicas, ou quaisquer outras não tentem usar dos artifícios supostamente legais, deturpando leis em seu benefício (ou de simpatizantes).
ResponderExcluirTodas as vezes que o Estado utilizou-se desse método espúrio as consequências foram desastrosas. Conviver com o pensamento contrário é (e sempre será)um desafio que se impõe as sociedades ditas democráticas.
A Paz do Senhor!!
ResponderExcluirExcelente texto em defesa do direito de expressão, direito esse que uma certa minoria com a aquiescência de autoridades que, pela função de que estão investidas deveriam agir com imparcialidade, vem tomando atitudes nada louváveis. Se estes chamados guardiões da lei têm simpatia por certos grupos deveriam manter suas opiniões somente para si ou para aqueles que participam das mesmas ideias e não querer fazê-las prevalecer como lei.
Levantemos nossas vozes e clamemos para surjam cada vez mais defensores do pleno direito de expressão sem tolher o direito de uns em favor de outros.
Abraços de...
Pr. João Q. Cavalheiro
Excelente texto, devemos divulgá-lo e fazer jus em sua compreensão, nos posicionando verbalmente, literariamente, moralmente, científicamente, para que essas falácias medíocres de pseudos representantes do povo sejam denunciadas.
ResponderExcluirAbraço e paz.
http://vitrine2009.blogspot.com
http://pelocristo.blogspot.com
ta na cara que o pastor silas malafaias esta sendo vitima de uma conspiraçao por dois motivos,primeiro por defender a moral e a unbridade do pais brasil,segundo por defender o direito de imprenssa e de culto,o mais imprecionante é que quando chega epoca de politica eles fasem e disem o que quer, mais a imprensa nao tem intereçe de ver nem ouvir nada,dai vem aquele ditado que a justiça e sega,qual a minha opiniao com relaçao a estes assuntos,este procurador é apenas um bode espiatorio que por vontade aleia aderio a um sistema sujo que tem intereçe mundial,imfelismente o brasil aderio a este sistema de vez,em troca da liberdade financeira,eu estou com os olhos bem aberto a tudo que eu ouço e a tudo que vejo e em minha cabeça de leigo e analfabeto se forma um grande diario dos intereçes mundiais,quem é inteligente e tem ouvidos que ouça e entendao
ResponderExcluirEstá expresso nos termos mostrados pelo programa do Pastor Silas Malafaia, que está estabelecida a verdadeira perseguição pessoal e institucional AOS CRISTÃOS. Visto que a Igreja Católica e a Evangélica professam a fé em CRISTO !
ResponderExcluirE que o "bode expiatório" foi escolhido (Silas Malafaia);
por isso estão escolhendo: [LIBERDADE À BARRABÁS].
Homofobia - Há lei. (Não precisa mais)- SOMOS TODOS IGUAIS DIANTE DA LEI.
Liberdade religiosa - Há lei.
Liberdade de expressão - Há lei.
Será que nós só podemos demonstrar que não concordamos
meneando negativamente a cabeça? "BOCA CALADA"
Se alguém disser alguma coisa, - "BAIXAM O PORRETE" ? ou
"ENTRAM DE SOLA' ?.
acompanho a veemencia com que o pr. Silas Malafaia trata sobre os homosexuais, dizendo tratar-se de uma doença espiritual, e verdadeiramente trata-se de um desvio de comportamento que tem cura, é isso que o corajoso pr. tem levantado em muitas de suas pregações Referente as palavras tipo "entrar de pau" baixar o porrete" expressões que precisam ser evitadas, afinal o Senhor nos chamou para sermos suas testemunhas, para sermos luz e sal do mundo, para darmos bons frutos Oro ao Senhor nosso Deus para que o ajude irmão pastor
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