Atenção, Igreja: Você também tem que sair às ruas do Brasil e protestar!

Igreja, chegou o momento de sair às ruas: 

é hora de clamar!

Atenção, Igreja: Você também tem que sair às ruas do Brasil e protestar!

O que tenho visto em praticamente todas as análises do movimento de manifestação popular que atinge e abrange o país de norte a sul é de perplexidade e indagação. A grande parte das pessoas que analisam esse movimento parece desnorteada e seus artigos parecem tatear no escuro.

Até mesmo analistas gabaritados e de boa argumentação escreveram textos que, de um modo ou outro, não fizeram justiça à realidade. Na verdade, para ser sincero, é muito difícil entender uma situação como a que estamos vivendo de dentro dela.

Todavia, o maior erro que vejo nas análises feitas até agora é a clara tentativa de fragmentar o movimento para tentar entendê-lo e estudá-lo melhor. Minha opinião é que não devemos fragmentá-lo, olhá-lo de forma isolada e por partes, embora isso não seja errado. Apenas, neste momento e na conjuntura atual, não produz um resultado condizente com a realidade factual.

O que devemos fazer, como devemos encarar esse movimento? Como um todo. O momento é de olhar o movimento como um todo, para tentar entendê-lo ou, pelo menos, para tentar analisá-lo de forma consistente e coerente. Mesmo assim, reconheço que não será fácil e nem que o resultado da análise seja o mais correto.

Ontem, quando eu estava indo para casa, esperando o ônibus na parada, vi vários jovens e adolescentes passando por mim, em direção ao ponto de encontro da manifestação aqui de Brasília/DF. Em seus rostos podia se ver discretas pinturas de cores da bandeira e, em seus rostos, um misto daquela inocência infantil e orgulho de estarem lutando por uma causa justa. Mas, o que me chamou a atenção era um semblante de tranquilidade, de não estar buscando ou querendo violência.

Minha percepção disso tudo é que a paciência da população se esgotou e que muitos perceberam que eram manipulados: pelos políticos e seus partidos, pela mídia e seus controladores, pelos poderosos cartéis (combustível, transportes, etc.), pelas empreiteiras e construtoras (financiadoras de campanhas eleitorais) e por tantos outros que estão "conluiados" para depredar o patrimônio nacional.

Não tiro a razão deles porque, particularmente, minha paciência também já se esgotou. É a hora do basta. Por isso, como já disseram muitos, e vou apenas me limitar a repetir seus argumentos: 

noves-fora a violência, vandalismo e depredação, esse movimento conta com minha simpatia e apoio. Enquanto estiverem dentro desses parâmetros acima que, basicamente, podem ser agrupados em uma indignação, oposição e condenação à corrupção, minha pena (teclado), voz, mente e coração estarão à disposição para apoiá-lo. 

Pronto, agora que fiz uma breve e despretensiosa análise do movimento, de seu significado e de sua representação para o futuro da nação, e que também envolve uma percepção do ponto de vista espiritual, vou discorrer um pouco sobre:

a atuação que a igreja deve ter, a postura que ela deve assumir, e o papel que ela deve desempenhar em tudo isso. 

Se você faz parte da igreja, me acompanhe porque tenho algumas coisa a lhe dizer.

Por que a Igreja deve sair às ruas? Para fazer o quê?

A igreja deve sair às ruas para fazer aquilo que Jesus disse: marchar vitoriosamente, como está escrito "e as portas do inferno não prevalecerão contra a minha igreja". Ora, apesar de alguns acharem que a igreja está fechada em uma fortaleza e o inferno querendo entrar a todo custo, a ideia que Jesus está querendo passar é justamente o contrário!

O inferno está cercado - ou deveria estar - pela igreja, e ela vai marchar, invadir e saquear os tesouros do inferno. E como a igreja fará isso? Simples: pelo progresso do evangelho, que liberta as pessoas de seus medos, temores e, claro, da escravidão do pecado.

Por que a igreja precisa sair às ruas? Para protestar. Mas, protestar contra o quê? 

1. contra a injustiça, 
2. contra a corrupção,
3. contra a iniquidade e 
4. contra o pecado legalizado e institucionalizado.

Mas, só por isso a igreja deve sair às ruas? Não. Existem outros motivos, e até mais fortes do que esse de protestar.

A igreja precisa sair às ruas para CLAMAR.

• clamar por um avivamento genuíno e bíblico;
• clamar pela intervenção divina em nosso favor (do Brasil);
• clamar pelas famílias brasileiras;
• clamar pela sociedade brasileira;
• clamar pelas autoridades constituídas; (aqui um post sobre o assunto)
• clamar pelo futuro da nação;
• clamar pela derrota da corrupção no país.

Minha percepção, e ao dizer isso, sinto da parte de Deus uma urgência para fazê-lo, é de que há urgência para que a igreja se mobilize para que a mão de Deus se mova em nosso favor e por nós. A igreja precisa assumir seu lugar de direito como protagonista da história e ator de destaque no cenário social.

Dentro de mim, eu gostaria que os líderes evangélicos de destaque da nação conclamassem a igreja para fazer reuniões ou vigílias de oração ao ar livre, em frente aos palácios de governo, clamando ao Senhor pelos motivos listados acima. Em horários diferentes de outras manifestações, para não haver choque ou que pudesse ser considerado como afronta, porque o objetivo seria orar mesmo.

Um bom texto-base para essas reuniões ou vigílias de oração seria o conhecido texto de 2 Crônicas 7.14 e 15:

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.

Eu sei que esse texto é uma promessa específica para Israel, e não quero usurpá-la, mas apenas tomá-la de empréstimo e aplicá-la a nossa situação. E duvide-o-dó se a igreja se unir e orar clamando ao Senhor, se Ele não vai agir em nosso favor.

Eu imagino, em minhas aspirações, uma nova multidão como aquela de 70 mil cristãos em frente à Praça dos Três Poderes (Congresso Nacional, Palácio da Alvorada e Supremo Tribunal Federal), orando pelas autoridades constituídas e clamado a Deus pelo futuro do Brasil.

Vai funcionar? Não sei. Mas, pela fé, eu creio que vai sim. Vamos tentar? Eu creio.

Um adendo importante: terá essa profecia de Cindy Jacobs antecipado os manifestos e acontecimentos recentes? Assista ao vídeo e tire suas conclusões (são apenas 2 minutos). A primeira vez que o vi, há dois dias, fiquei impactado ao perceber que havia muita coincidência para ser ignorada.

Só pra você saber, veja o que ela disse alguns anos atrás (2001):

"Deus me mostrou acerca do Brasil [1995], que Ele quer os fazer tão prósperos que competirão com os Estados Unidos da América. O Brasil exportará, mais do que importará. Deus nos deu tal riqueza, que não há razão para sermos pobres. Eu acredito que a corrupção é uma maldição, este espírito de ganância." (grifos acrescidos) 

Cindy Jacobs - I Conferencia Profetica Resgate Brasil - Belo Horizonte - 01 de novembro de 2001

Fonte: Blog Novo Tempo Profético

link: http://www.youtube.com/watch?v=GgnRFX70Ubg

E você, o que pensa disso tudo que estamos vendo nas ruas do Brasil? Será a mão de Deus agindo, como alguns estão crendo? Deixe sua opinião nos comentários. Eu quero saber o que você pensa disso tudo.

Blogagem profética, tem coisas que só a UBE faz por você! Brincadeira, não tem só a UBE não (risos). E minha oração é a quase a mesma de Moisés, em Números 11.29: quem dera que todo blogueiro cristão fosse profeta!

Maranata!

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