EBD para dia 16 de março de 2014
PONTOS A ESTUDAR:
I – A CONSAGRAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS.
II – O SACRIFÍCIO DA POSSE.
III – CRISTO, PERPÉTUO SUMO SACERDOTE.
Em tempo: Na plenitude dos tempos, o Messias, Jesus fez a obra completa, não obstante, muitos acharem que precisam de um outro mediador demonstrando a falta de confiança nas Escrituras.
I – A CONSAGRAÇÃO DE ARÃO E SEUS FILHOS.
1.1 A lavagem com água.
O texto de Êxodo 12 mostra-nos o quanto era cheio de detalhes o ato de consagração do sacerdote e tanto Arão quanto a sua posteridade deveriam seguir à risca essas recomendações.
Assim, aprendemos que os cultos da nova aliança têm suas regras bíblicas, não como mandamento, mas, como instrução onde não cabe fazer o que se faz nos dias de hoje:
a) Cada um dá o clima e a cor que entende para atrair público.
b) Quanto mais espiritualizado for, maior a frequência dos admiradores.
c) Perceba-se também que na dedicação não cabiam os arranjos de última hora como muitos fazem hoje, seja para cantar ou pregar.
No Salmo 119.9, há resposta de como devemos purificar o nosso caminho e doutrinariamente temos dois elementos no Novo Testamento: Água e sangue.
a) ficamos limpos com a lavagem da água pela palavra (Jo. 15:3).
b) Fomos purificados dos pecados pelo sangue (IJo 1:7).
c) Não confundir a ação do sangue na purificação dos pecados com o mesmo elemento na ceia do Senhor que é um memorial e como tal, não purifica o pecado dos participantes.
1.2 A unção com azeite.
Usado na consagração dos sacerdotes, hoje é usado sobre enfermos. A separação de ministros são chamadas e ordenanças bíblicas que dispensam o uso do azeite: “Disse o Espírito do Senhor: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”.
Atos 13:2.
A unção é um ato privativo do ministro ou presbítero, não é ato de domínio público e a oração da fé, salvará o doente Tg. 5:14-15.
Já orei por muitos sem unção com resultados positivos, isto não significa desvalorizar a unção, mas, apenas mostrar o quanto podemos fazer, estando na direção de Deus.
1.3 Animais são imolados como sacrifício.
A sociedade moderna que se debate em defesa dos animais e os que se declaram inimigos dos abates, tem transformado essa questão em questão quase religiosa. Os tais deveriam dizer aos leões das savanas africanas que não fizessem o mesmo com os gnus, de forma tão dilaceradora de fazer pena e os homens não deveriam matar baratas e outros insetos que pertencem ao reino animal.
Ao criar o mundo, Deus entregou o controle das coisas físicas ao homem e os animais para os alimentarem. Concordo apenas em que, a morte de qualquer animal deve ser a menos dolorosa possível por pura questão de humanidade (nossa).
Na cadeia alimentar, os animais nos servem de alimento, porém, n’uma floresta, um vacilo e o papel se inverte.
Os sacrifícios no altar eram necessários e todos estes, foram substituídos por único e perfeito sacrifício.
II – O SACRIFÍCIO DA POSSE.
2.1 O segundo carneiro da consagração.
Muitos podem perguntar a razão de tanto e rigoroso detalhe nos sacrifícios. Tudo tinha que ser seguido pelos sacerdotes e sua posteridade; era o preço que pagavam para resgatar o direito de perdão pelas faltas cometidas.
Hoje não precisamos de qualquer sacrifício, exceto, o aperfeiçoamento da fé pelas obras, tão importantes em nossas vidas como foram os sacrifícios nas vidas deles.
Em nossas igrejas, tem crentes tão preguiçosos que se pudessem, faziam ensaios dos coros e das orquestras, junto com os cultos noturnos e de preferência, somente nos domingos à noite.
Poucos querem pagar o preço para fazer o melhor para Deus. Já tive o desprazer de ver pessoas ensaiando o seu “hino para louvar a Deus” nos fundos da igreja, pouco antes de começar o culto.
2.2 Sacrifícios diários.
Assim como o fogo devia arder continuamente no altar, devem ser as nossas vidas.
O professor deve chamar a atenção dos alunos para o relaxamento do culto citando Isaías 1:11-17 dando ênfase ao verso 17 que é a causa do que acontece no verso 18; “Vinde então e argui-me, diz o Senhor...”.
III – CRISTO, PERPÉTUO SUMO SACERDOTE.
3.1 O sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque.
Melquisedeque era real a quem Abrão tendo encontrado, deu o dízimo das suas conquistas. Era um tipo de Cristo e talvez, muito mais. Era o rei de Salém. Salém, antigo nome da cidade de Jerusalém ou cidade de paz.
3.2 O sacrifício perfeito de Cristo.
O perfeito sacrifício de Cristo substitui qualquer outro. Há crentes que confundem dedicação ou consagração como queiram chamar, com sacrifícios acima das forças humanas fazendo o corpo adoecer como o que ocorre com jejuns prolongados e formas assemelhadas.
O que precisamos hoje é ter uma vida ativa e em obediência a Palavra do Senhor, novamente cito Isaías 1:17-18.
3.3 O sacrifício eterno de Cristo.
O sacrifício de Cristo para remir a criatura dos seus pecados com vistas a apresentá-los a Deus, não exige a ingerência de Maria no “rogai por nós...” nem de qualquer outro apóstolo.
Jesus deixou livre a entrada para permitir que o homem peça diretamente a Deus e seja ouvido.
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