Já de algum tempo temos visto certo embate travado entre setores da imprensa e o atual governo, sobre a questão da Liberdade de Imprensa.
Não é segredo para ninguém o mal-estar que nossos governantes (e políticos em geral) sentem quando são publicados seus feitos menos nobres. Até aí, nada de mais. O governo acusa a imprensa de tomar partido, a imprensa revida... Sim, a imprensa não é santa, tem seus interesse$ e pode ser tendenciosa em alguns casos. Mas isso não significa que se possa privar a sociedade de um direito capital, que é saber a verdade. Pois nada do recente noticiário (que o governo acusa de tendencioso) tem sido deliberadamente inventado. São cambalachos cabais mesmo, não é dona Erenice?.
Como disse o deputado Miro Teixeira, em recente entrevista à Veja:
“O que existe é uma tendência de as pessoas públicas e as autoridades se considerarem intocáveis. É o cont ário. Quem voluntariamente escolhe a vida pública tem de estar disposto a ser criticado por seus atos. O ideal seria que cada cidadão pudesse fiscalizar as pessoas públicas. Como isso não é possível, quem fiscaliza é a imprensa. E o povo tem o direito de conhecer as críticas. Se elas forem injustas, cabe reparação. Nós temos acesso a entrevistas coletivas, à tribuna, onde podemos desqualificar uma notícia falsa ou quem a publicou. Além disso. a diversidade de veículos no Brasil é muito grande. Há muitos jornais, revistas, rádios, TVs e internet de conteúdo nacional. Em pouco tempo, qualquer notícia falsa se desfaz. E, se um veículo se caracteriza como divulgador de notícias disparatadas, cai em descrédito, deixa de ser visto ou comprado. Por isso, há veículos com maior audiência que outros. O povo escolhe aqueles nos quais confia mais.”
Sem a liberdade de imprensa, amigos, ouso dizer que o conhecimento da verdade dos fatos entre nós perde não um braço ou uma asa, mas de uma só vez seus olhos, boca, ouvidos e nariz. Se não fosse a imprensa nunca saberíamos de escândalos como os de Collor (que por sinal está aí na ribalta [picadeiro?], firme e forte), dos Anões do Orçamento, do Mensalão, os Sanguessugas, e trocentenas de outros, nacionais, estaduais, municipais...
Com vistas a defender a liberdade de imprensa foi lançado há alguns dias em São Paulo um Manifesto em Defesa da Democracia e da Liberdade de Imprensa (aqui). Junto com o Manifesto, está correndo um abaixo-assinado em apoio a esta iniciativa. Por reconhecer o caráter suprapartidário e o colossal interesse público em tal iniciativa, a União de Blogueiros Evangélicos convida a todos os seus membros, e a qualquer cidadão, a assinar este Manifesto.
Para assinar, clique aqui.
Convidamos-lhes ainda a divulgar entre seus irmãos, amigos e contatos esta iniciativa. Se querem calar a grande mídia (abalizada, juramentada e sacramentada) imagine o que pretendem fazer conosco, meus irmãos blogueiros...
Sammis Reachers
No Brasil não tem liberdade de imprensa?
ResponderExcluirTá bom.
Eles já "xingam" presidente, TVS, etc e querem mais o que? Xingar também os próprios leitores?
Liberdade de Imprensa eles já tem... E falta de respeito também.
Meus amigos e irmãos.
ResponderExcluirComo é bom estar nesse espaço iluminado, um blog de Deus que ousa fazer política com ética e sem ofensas a outros nossos irmãos. Gostaria de dar uma pequena e humilde contribuição no tocante à liberdade de expressão.
O que alguns segmentos da sociedade são contra é a forma de fazer notícia no Brasil. O que se tem reclamado é contra o abuso de poder de alguns órgãos da mídia. Está na Constituição o direito a livre expressão, mas está lá também o direito de resposta que nunca é concedido a quem se sente ofendido. Essa é a questão. A minha irmã me passou um texto de um professor que mostra com clareza solar o que é a mídia no Brasil. Não sei qual a sua ideologia (do professor) e nem mesmo se tem uma, mas que é verdade é.
Um abraço. Voltarei sempre. Que nossos dias sejam sempre abençoados.
“De caso pensado (porque bobos não são), os donos dos jornais e os plumitivos a seu serviço confundem o poder de imprimir com a liberdade de expressão. Nos jornais em que eles mandam, só se escreve o que eles deixam, só se expressa o que eles permitem. As “notícias” que divulgam são tão manipuladas quanto a escolha de seus articulistas e colunistas. A maioria destes defende compactamente, alguns agressivamente, o ponto de vista e os interesses da direita liberal/pró-imperialista. Como, porém a importância de um jornal está diretamente relacionada com o número de seus leitores, os magnatas da mediática “abrem espaço” para opiniões diferentes, persuadindo os ingênuos de que são “pluralistas”.
Trecho de artigo de João Quartim de Moraes, professor universitário.