Genivaldo Tavares de Melo
EBD para dia 02 de março de 2014
PONTOS A ESTUDAR:
I – AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO.
II – O PÁTIO DO TABERNÁCULO.
III – O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS.
Em tempo: A ordem de construção do Tabernáculo é prova, mais que suficiente, que Deus queria manter estreito os laços de relação com seu povo. Deus é o mesmo, o homem é quem se distancia.
I – AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO.
Há muito para se considerar e comentar neste tópico, que interessa dar conhecimento, porém, o espaço limita o autor.
1.1 O propósito divino.
O estreitamento era também prova que a Lei era para os que cometessem qualquer ato arbitrário; através do Tabernáculo seria manifesta a bondade do Senhor para o seu povo.
1.2 As ofertas.
É RECOMENDÁVEL QUE O PROFESSOR SEGURE AS RÉDEAS PARA QUE ESTE ASSUNTO NÃO RENDA MAIS QUE O NECESSÁRIO. MANTENHA O FOCO PARA INFORMAR O QUE REALMENTE É PRECISO. CERTOS DEBATES NÃO EDIFICAM.
O próprio Senhor foi quem pediu ofertas, não foi Moisés, mostrando que pedir ofertas para sua causa não é ato abusivo nem lesivo ao contribuinte.
Ninguém dá dízimo ou oferta de forma relutante ou amarga quando vê a boa aplicação do investimento; observei isso como pastor durante os anos da minha ministração.
Ninguém dá dízimo ou oferta de forma relutante ou amarga quando vê a boa aplicação do investimento; observei isso como pastor durante os anos da minha ministração.
As ofertas foram tantas que Moisés precisou pedir ao povo que não trouxessem mais. Ofertas precisam atender causas justas.
a) O povo trazia mais que o necessário Ex.36:5.b) Moisés pediu que não trouxessem mais Ex.36:6.c) Os de hoje, não se fartam de dinheiro e há muitos pastores de pequenas igrejas passando necessidade com suas famílias.
1.3 Tudo segundo a ordenança Divina.
Nada saiu da cabeça de Moisés na construção do Tabernáculo. A semelhança da obediência de Moisés, nada deve sair da nossa cabeça, nem do pastor, nem do coordenador e nem do professor. Tudo tem que ser conforme as escrituras.
A Bíblia diz que Moisés foi fiel em toda sua casa (Hb. 3:2), isso aponta para as instruções bíblicas neotestamentária.
NÃO SEJAMOS COMO ACAZ.
2Rs. 16:10 “Então o rei Acaz foi a Damasco, a encontrar-se com Tiglate-Pileser, rei da Assíria e, vendo um altar que estava em Damasco, o rei Acaz enviou ao sacerdote Urias a aparência do altar e o modelo, conforme toda a sua obra”.
Para Acaz, aquele modelo entregue a Moisés estava ultrapassado e é o que estão fazendo com modelo de culto em muitas igrejas.
Para Acaz, aquele modelo entregue a Moisés estava ultrapassado e é o que estão fazendo com modelo de culto em muitas igrejas.
II – O PÁTIO DO TABERNÁCULO.
2.1 O pátio.
No formato retangular, media 50m de comprimento por 25m de largura, totalmente cercado, estabelecendo o limite de aproximação o ponto de encontro entre o homem e Deus.
Com Cristo, esse limite já não existe; temos comunhão com o Pai e com o seu filho Jesus Cristo. Temos entrada a esta graça pelo Sangue do concerto eterno estabelecido pelo Senhor, consolidado na cruz.
Podemos afirmar que Deus estabeleceu a antiga aliança como um meio imperfeito para chegar ao fim perfeito; JESUS.
2.2 O altar do holocausto
O grande altar, 1,50m de altura e 2,50 de cada lado e recoberto de cobre. Sobre o altar, eram postas as vítimas. Quando Arão ofereceu o primeiro sacrifício, o fogo ficou por conta do Senhor conforme Lv. 9:27.
Em Moriá, Deus mostrou a Abraão que o sacrifício era provisório, pois, tinha providenciado o Cordeiro para si. Deus tinha guardado o melhor sacrifício para apresenta-lo na plenitude dos tempos.
2.3 A pia de bronze.
A higienização das mãos do sacerdote a quem cabia o serviço do altar, tem um profundo significado quanto a postura dos ministros de Cristo nos nossos dias. Isso fala do caráter e das atitudes não somente em relação a si a mesmo, mas, em relação ao povo e particularmente aos seus pares.
III – O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS.
3.1 O castiçal de ouro.
A função do castiçal era o de iluminar o lugar santo.
A simbologia do castiçal é riquíssima em conteúdo e permanece aceso até hoje.
a) Abastecido com azeito puro de oliveira fala da ação do Espírito de Deus sobre a igreja.
b) Em Zacarias 4, o profeta tem a visão do castiçal de ouro e as sete lâmpadas que apontam para as sete igrejas da Asia, consideradas no Ap. 2 as cidades gregas Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.
c) Essas primeiras considerações mostram que a igreja não subsiste pela vontade ou cabeça do homem.
d) As duas testemunhas mártires, Ap.11:4, são chamados por Deus de: As duas oliveiras e os dois castiçais cujo principal motivo é mostrar que o homem é o instrumento de Deus como castiçal e veículo do Espírito de Deus como oliveiras.
3.2 Os pães da proposição e o altar do incenso.
A troca dos pães da proposição fala de alimento fresco. A igreja não pode comer pão com prazo vencido, e é o que há muito em nossos dias.
O altar do incenso fala da nossa adoração, do nosso louvor e instrumentos de culto. Em muitos lugares os cultos já não têm Cristo como figura principal, transformaram a igreja do Senhor em teatro e em programa de auditório. O homem tomou esse lugar e essa é a razão de muitas igrejas serem fundadas com vistas a agradar um seguimento da população.
3.3 O Santo dos Santos e a arca da aliança.
Santo dos santos ou lugar santíssimo, a arca, os querubins da glória, e dentro da arca a vara de Arão com que se confirmou a liderança de Moisés.
A Bíblia diz que o véu do templo, rasgou-se de alto abaixo, deixando livre a entrada. Hoje temos acesso a esta graça pela morte expiatória de Jesus no calvário.
Deixo de citar muitos textos bíblicos para cada argumento aqui apresentado, todavia, uma boa lida no livro de Hebreus, o estudante terá um encontro com os elementos da antiga e da nova aliança.
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