PONTOS A ESTUDAR:
I – MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS DIVINAS.
II – LEIS ACERCA DE CRIMES.
III – LEIS CONCERNENTES À PROPRIEDADE.
III – LEIS CONCERNENTES À PROPRIEDADE.
Em tempo: Vivemos no século da desobediência às leis, o mau exemplo vem de quem legisla. A Bíblia traz regras; obedecê-las é garantir a entrada nos umbrais da eternidade com Cristo.
I – MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS DIVINAS.
1.1 O mediador.
O povo tremeu diante da presença de Deus que descera no monte para falar com Moisés.
Hb 12.18-21: O autor da carta aos Hebreus usa esse momento para exortar os crentes com relação aos preceitos de santidade, lembrando a todos que hoje a situação é suavizada pela graça do Senhor.
Não experimentamos aquele momento tão sublime, não obstante, gostaríamos de ver e sentir a mesma manifestação diante do Sinai.
NÃO VEMOS, MAS, CREMOS.
1.2 Leis concernentes à escravidão.
Alguns podem perguntar por que Deus não condenou a escravidão.
A resposta é muito simples: Deus nunca condenou a escravidão e nem a riquezaN por fazerem parte da capacidade de cada um em ajuntar bens e empresariá-los dentro do contexto da época. Estabeleceu ordem jurídica para determinar a relação entre senhor e escravo. O que Deus condenou foi o abuso, cuja lei vale até o dia de hoje nas relações do trabalho: “Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram vossas terras e que por vós foi diminuído, clama...” (Tg.5.4).
A resposta é muito simples: Deus nunca condenou a escravidão e nem a riquezaN por fazerem parte da capacidade de cada um em ajuntar bens e empresariá-los dentro do contexto da época. Estabeleceu ordem jurídica para determinar a relação entre senhor e escravo. O que Deus condenou foi o abuso, cuja lei vale até o dia de hoje nas relações do trabalho: “Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram vossas terras e que por vós foi diminuído, clama...” (Tg.5.4).
Bom lembrar que muitos preferiam manter-se sob os cuidados dos seus senhores, como os servos que preferiam permanecer e ter as orelhas furadas como selo (Êx. 21:5-6).
O livro de Levíticos, capítulo 25, trata do ano do jubileu, período em que os hebreus não podiam fazer dos seus irmãos escravos
1.3 Ricos e pobres.
Excelente o comentário do autor, apenas algumas considerações a respeito:
Injustiça social nunca andou sob a contemplação de Deus em qualquer tempo.
Bom lembrar, sem provocar ânimos à classe, que ainda hoje há pastores que se dedicam à membresia da igreja, atentando para toda situação adversa, mas há também os que só querem o leite.
II – LEIS ACERCA DE CRIMES.
2.1 Brigas, conflitos, lutas pessoais.
As leis postulavam solucionar conflitos de toda natureza nas relações interpessoais.
Na graça, ao invés de estabelecer normas, Deus em Cristo trabalhou a natureza humana pelo novo nascimento, para que vivêssemos em paz. O nascido de novo dispensa leis e regras por amar o próximo incondicionalmente. Este pensamento não esquece os conselhos apostólicos sobre algumas questões de conflitos entre os irmãos. Em todo tempo, o homem é o homem dentro da natureza humana.
2.2 Crimes capitais.
Os crimes de morte eram cobrados com a morte do autor.
Os crimes sem propósito, acidental, gozavam de proteção na cidade de refugio, Nm 35:9-11.
O autor diz que as cidades de refúgio apontavam para Cristo. Esta afirmação requer reflexão para entender que Jesus não esconde o pecado de quem quer que seja. Um homicida pode e deve encontrar amparo em Cristo, devendo, contudo, pagar socialmente pelo crime cometido. O evangelho não ampara imunidade.
2.3 Uma terra pura.
Não esqueçamos que Israel sempre foi a nação de Deus e ordenar essa casa era vontade do Senhor, pelas leis, organiza-los juridicamente. Pena que o povo nunca atentou para isto e ainda hoje, o homem tenta fugir do controle divino.
III – LEIS CONCERNENTES À PROPRIEDADE.
3.1 O roubo.
O roubo podia ocorrer na subtração de gado ou ainda da propriedade ou outros bens. Preservar a propriedade fazia parte do instrumento legal.
Em todo tempo, propriedade sempre foi causa de muitas brigas e sangue derramado.
É oportuno ensinar sobre a importância dos pais transferirem os bens imóveis para os filhos, com reserva de uso fruto permanente. Isto tornará a vida da família, mais tranquila. O usufruto garante a posse dos cônjuges enquanto viverem.
3.2 Profanação do solo e o fogo.
Profanar o solo parece ser uma expressão que trata a terra como objeto de culto e há os que cultuam a “mãe terra”, porém, não é nesse sentido, mas no dever de proteger quem nos dá o alimento e água para beber. O homem devia ser mais cuidadoso com a natureza, infelizmente nós os crentes somos tão apáticos a essa realidade.
Abramos os nossos olhos para tornar menos desprezível todo ensinamento que trata das nossas relações com os irmãos e com o mundo de uma forma geral. Não me refiro ao sistema mundano do qual nos tornamos inimigos pela cruz de Cristo.
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