EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 22/03/2015
PONTOS A ESTUDAR:
I – O DÉCIMO MANDAMENTO.
II – COBIÇA.
III – A VINHA DE NABOTE.
PROPOSTAS DA INTRODUÇÃO: Cobiçar as conquistas e o sucesso de outros, tem destruído vidas, casamentos e famílias.
I – O DÉCIMO MANDAMENTO.
1.1 Abrangência.
João declara (IJo.5:19) que todo o mundo está no maligno, portanto, perceba-se que a abrangência é total; como se fizesse parte do DNA humano, porém, sabemos que entre os seres humanos, há os que reforçam a guarda moral para evitar os transtornos da concupiscência quando o autor relaciona as atitudes decorrentes dela: sensualidade, luxúria orgulho etc.
Cristo não apenas nos tirou do mundo, mas, tirou o mundo de dentro de nós.
1.2 Objetivo.
Como todos os outros mandamentos estudados, o propósito do décimo mandamento, entre outros, é estabelecer limites.
Interessante notar que há mandamentos que estabelecem limites às ações humanas (não roubarás) e este mandamento fixa uma norma de ética moral e interior considerando que nem sempre o que desejamos prejudica outros, mas, vitima a própria pessoa na sua angústia de querer ser e ter.
O autor cita Pv 16:32 “...Melhor o que domina seu espírito do que o que toma uma cidade”, portanto, o maior mal no ser humano é a perda do controle emocional e da fonte dos seus desejos.
Ainda bem que temos o Senhor por nosso auxilio e o seu Espírito por nosso condutor. Rm 8:14 “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”.
1.3 Contexto.
O autor cita a inversão das cláusulas entre Ex.20:17 e Dt. 5:21.
A diferença é tão pequena que nunca me ative ao detalhe, mas, pode ser motivo para que algum aluno promova uma verdadeira batalha por conta disso considerando a fonte fiel dos dois textos. Não altera o sentido da ordenança.
1.4 Esclarecimento.
Neste tópico, o autor mostra a maneira como alguns seguimentos dividiram os mandamentos nas suas traduções. O importante em tudo isto é que não se altere a essência; o sentido ou o que de fato Deus transmitiu ao povo.
Lembro-me do velho catecismo católico onde se lia regras não encontradas no Decálogo bíblico.
1) Amar a Deus sobre todas as coisas.
2) Não tomar seu santo nome em vão.
3) Guardar domingos e festas.
4) Etc....
II COBIÇA.
2.1 Significado.
Segundo o autor:
“Desejar o que é gerado pela emoção”.
Concentrar o prazer em alguém ou alguma coisa.
2.2 Cobiçar.
Desejar o que é dos outros.
As crianças deixam transparecer com mais facilidade esse sentimento quando esperneia para conseguir o brinquedo do amiguinho.
Entre os adultos a coisa funciona como o ataque de leões sobre búfalos: espreita; aguarda a oportunidade; sonda o terreno, a força do oponente para depois se atirar sobre o despojo.
2.3 O texto paralelo.
O autor reconhece que a falta de rigor nos textos comparados entre Deuteronômio e Êxodo, não alteram o sentido da mensagem, e isto é o que basta, pois compartilhamos do mesmo pensamento e louvamos ao Senhor por esse entendimento mútuo entre nós, consolidando a tese do princípio doutrinário aceito por “todas” as assembleias de Deus.
III – A VINHA DE NABOTE.
3.1 Proposta recusada.
Apesar da morte de Nabote promovida por Jezabel e Acabe, considero sua história como uma das mais emocionantes da Bíblia e cheia de bons ensinamentos para o nosso povo.
O caráter de Nabote.
Sua sustentação de fé e domínio de posse diante das vantajosas propostas feitas pelo rei.
Ensina-nos em como devemos guardar o tesouro, recebido de Deus, sem barganhar com o mundo por mais atrativa que seja a sua proposta.
A posição firme de Nabote: Não dou, não vendo e não troco a herança que recebi dos meus pais.
Guardemos a nossa herança.
3.2 O direito de propriedade.
Jezabel que não tinha herança em Israel nem temor a Deus, ignorava o direito de propriedade. O rei Acabe devia respeitar isto. É o que estamos estudando: a cobiça.
O desejo fez Acabe adoecer diante da recusa de Nabote.
Despertou mais ainda a insanidade de Jezabel.
O julgamento dela foi decretado e se cumpriu no tempo.
O julgamento para quem vive de expedientes por conta do espírito cobiçoso, não tarda. Aquele que semeia na carne colhe a corrupção (Gl 6.8).
3.3 O pecado de Acabe e Jezabel.
Nada pior que um governante corrompido e perverso.
O que temos visto em nossos dias compara-se aos dias de Acabe com danos muito maiores para a sociedade.
Vemos homens dominados pela cobiça ao vil metal e quem sabe quantos que nos bastidores negociam as próprias mulheres para conseguirem seus intentos.
Deus julgará o homem pela afronta a sua Palavra.
Pecar contra a autoridade de Deus é abraçar a morte.
3.4 O casal não contava com uma testemunha verdadeira.
Veio a palavra do Senhor a Elias o tisbita dizendo: “Levanta-te e desce para encontrar com Acabe, rei de Israel que está em Samaria; eis que está na vinha de Nabote aonde tem descido para possui-la.
Dá para perceber o tamanho do nosso Deus?
É possível perceber que Deus não deixa ninguém impune por quaisquer dos pecados descritos no Decálogo.
Enquanto Jesus não vem, é tempo de arrependimento e restauração.
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