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“... No entanto, tenho contra ti o fato de que
toleras Jezabel, aquela mulher
que se diz profetisa, porém, com seus ensinos ela induz meus servos à
imoralidade sexual e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos” (Ap 2.20 –
destaque meu).
A palavra intolerância, nestes dias, é
empregada à vontade por um grande contingente de admiradores dos desmandos
morais, principalmente. Todas as pessoas que conduzem suas vidas com base em
princípios morais ou éticos consagrados tornam-se catalogadas no rol dos
tachados de intolerantes.
Bem, se entre os adeptos do descalabro moral
se fizer a pergunta sobre o que seja tolerância, poucas respostas aproveitáveis
virão. Mas chego a crer que não apreciar a insipiência, nestas épocas, também seja
uma forma de intolerância.
Tolerar, na acepção em que comumente se
emprega, significa compactuar, apoiar, consentir. Vale o oposto para o significado
de intolerância. Segundo creem alguns, entretanto, a noção de tolerância
pretende ocupar o lugar da noção de consciência, de firmeza de caráter.
Interessante para nós cristãos convictos o
registro assinalado no livro do Apocalipse, relativamente a uma mensagem de
Jesus Cristo à igreja localizada na cidade de Tiatira. Ali, o Senhor se
desagrada de uma “tolerância” perversa.
Quanto temos sido tolerantes como cristãos?
Quanto temos feito vista grossa ao crescimento do erro tanto internamente
quanto externamente? Temos tido medo de praticar a intolerância contra o mal,
porque a sociedade adepta da depravação vem-nos acusando de perseguir pessoas,
o que, de fato, não fazemos.
O próprio Deus é tolerante para com a
humanidade transgressora, uma vez que lhes dá oportunidade de conversão dos
maus caminhos. “Afinal, teria Eu alguma alegria na morte do ímpio?... Ao
contrário, porventura não me dá muito prazer ver o ímpio converter-se dos seus
maus caminhos e viver?” (Ez 18.23). Todos somos frutos da tolerância divina, à
qual chamamos de misericórdia. “A bondade do Senhor é a razão de não sermos
consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22). Nesse aspecto,
tolerância não é consentimento, mas oportunidade para o retorno.
A nossa intolerância é a marca da nossa
fidelidade ao Senhor. Ela deve ser mantida, a fim de que não soframos a
advertência que sofreu a igreja de Tiatira. Todavia, não se trata de não sermos
misericordiosos com os que persistem no erro. Devemos compreender todas as
oportunidades que Deus lhes dá; mas, certamente, devemos manter-nos
intolerantes, avessos, contrários, opositores severos de “toda prática” que
desagrade o Senhor nosso Deus.
Que a cristandade abandone o conceito
demoníaco de tolerância; que não aceitemos as acusações ímpias de que discriminamos
pessoas. Não fazemos isso; mas as pessoas que se opõem à Palavra de Deus com suas
condutas sempre serão recriminadas por seus atos, quer gostem, quer não gostem.
“Sendo
assim, quer aquela nação amotinada ouça, quer não lhe dê atenção, ficará
sabendo que um profeta esteve entre a sua gente” (Ez 2.5).
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
Sinceramente, não gostei, o estado é laico, nossa população é fruto da miscigenação racial ocorrida nos primórdios do descobrimentos, o que leva a comportamentos divergentes, o que para uns é considerado normal, para outros é algo imoral. Então o que o cristão deve fazer é a diferença, ser um fiel cumpridor das leis divinas e pelo seu bom porte em Cristo, influenciar os demais à sua volta, não se achar um ser exclusivo, pois por pensar assim, entre os Cristão, há alguns crentes que se acham mais fiéis que os demais. Lembrem de 1Reis 18:24 "Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra".
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