www.ubeblogs.net
Lisonja é um falso elogio.
Geralmente é um elogio desmedido, bajulador, que parece ter a finalidade de deixar
o elogiado muito feliz, ainda que não mereça a referência. Aquele que recebe com
um sorriso de satisfação um elogio barato, improvável, não passa de um tolo.
A lisonja é a flecha
envenenada que atinge o coração dos tolos. A Bíblia relata alguns casos bem
típicos de tolos e de lisonjeiros, que causaram grandes males. Quando morreu
Salomão, Roboão, seu filho, subiu ao trono. Aquele moço era tolo, pois amava o
elogio gratuito. Tendo-se aconselhado com os mais velhos, a respeito de como se
conduziria no governo, Roboão foi aconselhado a ser bondoso para com o povo, a
fim de conquistar daquela gente a simpatia.
O jovem rei não se satisfez
com a instrução sábia dos anciãos, por isso, buscou conselho entre os rapazes
com quem se criara, seus amigos de juventude. Evidentemente, aqueles rapazes
queriam estar bem com o novo rei, portanto repudiaram o conselho dos antigos.
Instruíram Roboão a ser mau para com o povo, e ele aceitou o falso elogio,
causando um sério problema no reino que recebera de Salomão (1Reis 12.10-11).
O rei Herodes Agripa morreu em
situação deplorável, por amar a lisonja (Atos, 12.21-23). O profeta Balaão
perdeu-se por causa do prêmio lisonjeiro da injustiça (2Pedro, 2.15). O filho
rebelde de Davi, Absalão, envaideceu-se com as lisonjas de Aitofel, e terminou
morto em sua tolice.
Somente os tolos amam os
falsos elogios.
Neste nosso tempo, é grande a
quantidade dos que imaginam viver de aplausos e elogios lisonjeiros. A falta da
exata compreensão de si mesmos é que os faz presa da estupidez. A lisonja é a
enganosa capa da estupidez.
Esse mal (a lisonja)
origina-se em dois tipos de pessoas: existem os que sentem enorme prazer em
distribuir elogios. São pessoas carentes de afeto, as quais imaginam granjear
amigos com a exposição de uma “simpatia” desnecessária. Tais pessoas, por causa
da sua ingenuidade, transformam-se em indivíduos bajuladores, e em pouco tempo
são vistos como desagradáveis (Provérbios, 10.19).
Por outro lado, há os que
fazem da lisonja a ferramenta de sua própria maldade; pois se valem do falso
elogio para alcançar seus interesses escusos (Provérbios, 6.14). Normalmente
são pessoas sem qualificação para aquilo a que se propõem; assim, usam tal
ferramenta diabólica, com a finalidade de bem se posicionarem junto a quem lhes
esteja em situação hierárquica superior. São os que vivem a elogiar e até a
presentear com mimos (em qualquer circunstância) o chefe.
Esses indivíduos não titubeiam
em causar mal ao seu semelhante. O que lhes interessa é a satisfação de seus
interesses a qualquer preço.
O que se alegra com o falso
elogio é sempre um tolo; mas o sábio refuta prontamente a fala lisonjeira, a
qual é diabólica. Paulo, quando estava em Filipos, ficou incomodado com os
elogios que provinham de uma falsa profetisa; então, refutou aquela fala,
expulsando o mau espírito que a subjugava. (Atos, 16.16-18).
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
0 Comentários:
Postar um comentário
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios - Salmos 90.12.
▬▬▬▬▬▬▬
Seu comentário é muito importante para nós da UBE Blogs - União de Blogueiros Evangélicos. Portanto, comente com responsabilidade.
Atenção: Não serão aceitos comentários:
1) Ofensivos
2) Anônimos
3) Em CAIXA ALTA.
Administração UBE Blogs