EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO PARA O DIA 01/05/2016.
‘A MARAVILHOSA GRAÇA”.
PONTOS A ESTUDAR:
I – OS INIMIGOS DA GRAÇA.
II – A VITÓRIA DA GRAÇA.
III – O FRUTO DA GRAÇA.
A graça está disponibilizada a todos os homens que devem procura-la como quem procura um grande tesouro.
Não precisamos arranjar inimigos que contestem as santas doutrinas confiadas por Deus a Paulo; eles estão por toda parte.
I – OS INIMIGOS DA GRAÇA.
1.1 Antinomismo
Penso que seja a segunda vez nestas lições que encontramos a palavra “diatribe” e como o seu significado caminha sobre diversas aplicações, prefiro usar o termo como um discurso inflamado, duro, sobre determinada matéria e no caso, contra o(s) “antinomismo(s)”.
Antinomismo – literalmente o que ou quem é contra a lei. Há muitos que se esforçam para passar o cheque em branco, dizendo: Não há lei ou regras; vivemos sob a graça.
Há muitos ensinadores e crentes que querem viver dessa forma; sem lei e sem regras e não é isso que a graça propõe.
1.2 Paulo não aceita e não confirma o antinomismo.
O papel ou função da graça, pelo contrário, nos faz observadores e cumpridores da lei e refiro-me ao conjunto de normas estatuídas ao povo de Israel por Moises, que impõe limites a todos os crentes a que chamamos: “leis morais”
“Norma Agendi” = Agir sob normas ou regras.
“Facultas agendi” = A faculdade de agir, sempre sob a ótica da obediência a Deus pelo conhecimento da sua palavra que começa no Gênesis; até dispensa o comando de lideranças, obedecemos por amor.
Quanto maior a graça, maior é a obediência pelo amor a Deus.
Vejam que em momento algum falamos das leis que regulavam a vida religiosa de Israel; isto é outra questão.
1.3 Legalismo.
O legalismo tem um sentido muito mais profundo do que se possa imaginar e o autor informa que 613 preceitos foram estatuídos pelos líderes religiosos de Israel por entenderem a necessidade de obedecer rigorosamente a Lei Mosaica.
Como consequência, há muitos que aceitam o evangelho pela graça e logo se submetem ao peso da lei, afirmando que sem ela, não há salvação.
Paulo chamou os Gálatas de “insensatos” por conta disso. Gl.3.
II – A VITÓRIA DA GRAÇA.
2.1 A graça destrói o domínio do pecado.
A Nestes dias o povo está tomando a vacina contra o “influenza h1 n1” ou a vacina da gripe. Com ela o organismo cria anticorpos capazes de defendê-lo das agressões virais.
A graça funciona como um anticorpo, protegendo o homem interior contra as agressões do “vírus do mal”, o pecado sob todas as formas que afasta o homem da sua relação com Deus.
Para que a proteção aconteça, é preciso encher-se da graça que acontece pelo conhecimento da Palavra do Senhor. Quanto maior a obediência pelo conhecimento maior a proteção.
2.2 A graça destrói o reinado da morte.
O pecado entrou no mundo pela desobediência de Adão e hoje se fortalece pelo apego ao dinheiro e ao conforto.
Muitos estão naufragando na fé pela ambição da riqueza fácil. Púlpitos perdem virtude.
Com relação à morte, a graça bloqueou a ação degenerativa do pecado sob o homem tanto interior quanto exterior. Envelhecemos, claro, decorrência do pecado original, mas teremos um corpo semelhante ao de Cristo pela sua morte e pela graça dispensada aos homens, na ressurreição.
2.3 A graça e os efeitos do pecado.
Morte não significa aniquilação, no plano físico tampouco no plano espiritual, mas, separação. Morte quer dizer separação.
A morte tem caráter temporário. Fisicamente somos afastados da família e dos amigos e espiritualmente, somos afastados de Deus.
Estávamos mortos (espiritualmente) em ofensas e pecados; Cristo nos vivificou, nos deu vida pela sua graça. Tg. 1:15, Rm 8:2, Ef.2:1.
Por que Paulo afirmou que havia morrido após ter conhecimento da lei? Concepção filosófica e pessoal do apóstolo. Ele já sabia pelo conhecimento que recebera de Deus pelo Espírito Santo que o grave efeito do pecado sobre o homem, fora a separação ou morte.
ANTES DA LEI – Rm 2:12 Todos os que sem lei pecaram, sem lei perecerão.
COM A LEI – Vindo o mandamento, reviveu o pecado e eu morri. Rm. 7:9. A lei deu conhecimento da real situação do homem, porém, impotente para salvar.
III – OS FRUTOS DA GRAÇA.
3.1 A graça liberta.
O texto de Rm. 6:22 que nos admoesta a ter frutos para a vida eterna, soa como canção aos ouvidos do homem sincero.
Não questionamos o tipo do pecado, todavia tudo o que prende o homem a uma relação imprópria com os pecadores (há pecadores remidos e não remidos) não remidos, uma relação de caráter social como queiram chamar, relativiza a graça do Senhor e as consequências não são boas.
A graça liberta e quando a graça liberta, liberta de todos os vícios, qualquer coisa que entrando no coração do homem, o contamine, os adultérios, as mentiras a incapacidade de manter-se moralmente firme diante de Deus.
Os vícios mundanos já invadiram muitas igrejas.
3.2 Exigências da graça.
Indiscutivelmente, a graça exige fidelidade absoluta à Cristo e sua palavra.
É recomendável que o texto do autor neste ponto seja lido sem pressa pelos alunos e deve ser-lhes mostrado que não há evangelho sem cruz.
É preciso tomar cuidado, para não nominar costumes sociais e atribuir-lhes peso maior ou menor com relação ao pecado.
3.3 A graça santifica.
Duas palavras têm neste texto que nos levam a uma reflexão por serem resultantes da graça salvadora.
JUSTIFICAÇÃO – Sem colocar em questões profundamente teológicas, justificação é a condição outorgada pela graça; tornamo-nos justos e essa condição nos reaproximou de Deus.
SANTIFICAÇÃO – Vida separada do pecado, afastados do ritmo mundano para agradar a Deus em quaisquer circunstâncias.
O autor dá conhecimento que a santificação se dá em dois estágios:
No primeiro estágio, segundo o autor, isto acontece na tomada de decisão quando o confessamos como Salvador. Muitos não gostam da expressão, “quando aceitamos a Cristo” que equivale a dizer; quando abrimos o nosso coração para o Senhor e sua palavra.
No segundo estágio, o que o autor chama pela teologia de “santificação posicional”, deve estar se referindo a nossa posição diante da sociedade, como somos vistos por Deus e pelos homens. Hb. 12:1.
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