Irmãos são os filhos de um mesmo pai, componentes de uma mesma família, os quais honram o mesmo nome e, geralmente, residem na mesma moradia, até que se independam financeira e socialmente. O vínculo fraterno, porém, é indestrutível: permanecem irmãos.
Evidentemente, pode haver desacordo entre os irmãos, o que não pode ser mantido é o rancor; não pode ser guardada a mágoa, nem a indiferença proposital.
Os crentes evangélicos denominam-se irmãos, exatamente porque se consideram filhos de um mesmo Pai, submetidos a um mesmo Senhor. Ora, nas relações familiares os filhos (obedientes) estão sujeitos às determinações paternas, e isso é instrução dada nas Escrituras. Portanto, é inegável que os filhos de Deus estejam submetidos à vontade do Pai, se forem obedientes.
Por outro lado, não é raro que, desavisadamente, muitos cristãos - que se dizem obedientes à Palavra de Deus - conservem em seus corações as diferenças ou atritos outrora havidos com algum irmão. Esses justificam-se, buscando em si mesmos a razão para se manterem distantes, enquanto dizem, se arguidos: " Ainda não estou pronto para ver aquele irmão"; ou "ele é quem deveria procurar-me".
Não é isso que Jesus ensinou. "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai, primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta..." (Mateus, 5.23-24).
"Longe de vós toda a amargura e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e, bem assim, toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (1Coríntios, 4.31-32).
Quanta oferta temos levado inutilmente ao Senhor, por causa desse mal? Terá Deus complacência com o nosso endurecimento? O Senhor ensinou que, se não perdoarmos a quem nos ofendeu, também o nosso Pai não nos perdoará. Foi Jesus quem disse isso. Deus abrirá mão para as nossas desculpas que contrariam o que Jesus deixou explícito?
O tempo não cobre pecado. A mágoa instalada no coração não seca com o passar dos anos; seca com a reconciliação. Só o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado; mas o sangue de Jesus não opera onde não há reconciliação.
A Bíblia deixa verificar nas entrelinhas a mágoa que o irmão mais velho carregava em relação ao seu irmão forasteiro. Essa condição de espírito aflorou quando o pai recebeu o fugitivo e lhe deu uma grande festa. O mais velho discutiu com o pai e nem falou com o irmão.
Meu irmão, estas linhas não são fruto da minha mente apenas; elas me foram impostas por Deus, a fim de alertar a cada um de nós (inclusive a mim mesmo) sobre o fato de que nada vale irmos ao templo, levarmos oferta, iludirmo-nos com a mente que esquece, declararmo-nos obedientes à Palavra de Deus, cantarmos na congregação, enquanto lá atrás, no fundo da alma, está arraigada uma desavença que cria limo, envelhece e nos torna falsos diante do Pai.
A prosseguirmos nessa senda, o castigo do Pai cairá sobre nós; suas bênçãos serão retidas, porque somos incapazes de levar bênção a quem, provavelmente, nos ofendeu.
Sejamos obedientes ao Senhor! Corrijamos a nossa vida diante dele e o seu perdão e as suas bênçãos nos sobrevirão. Não tardemos a ouvir o que o Senhor nos diz.
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
Evidentemente, pode haver desacordo entre os irmãos, o que não pode ser mantido é o rancor; não pode ser guardada a mágoa, nem a indiferença proposital.
Os crentes evangélicos denominam-se irmãos, exatamente porque se consideram filhos de um mesmo Pai, submetidos a um mesmo Senhor. Ora, nas relações familiares os filhos (obedientes) estão sujeitos às determinações paternas, e isso é instrução dada nas Escrituras. Portanto, é inegável que os filhos de Deus estejam submetidos à vontade do Pai, se forem obedientes.
Por outro lado, não é raro que, desavisadamente, muitos cristãos - que se dizem obedientes à Palavra de Deus - conservem em seus corações as diferenças ou atritos outrora havidos com algum irmão. Esses justificam-se, buscando em si mesmos a razão para se manterem distantes, enquanto dizem, se arguidos: " Ainda não estou pronto para ver aquele irmão"; ou "ele é quem deveria procurar-me".
Não é isso que Jesus ensinou. "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai, primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta..." (Mateus, 5.23-24).
"Longe de vós toda a amargura e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e, bem assim, toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (1Coríntios, 4.31-32).
Quanta oferta temos levado inutilmente ao Senhor, por causa desse mal? Terá Deus complacência com o nosso endurecimento? O Senhor ensinou que, se não perdoarmos a quem nos ofendeu, também o nosso Pai não nos perdoará. Foi Jesus quem disse isso. Deus abrirá mão para as nossas desculpas que contrariam o que Jesus deixou explícito?
O tempo não cobre pecado. A mágoa instalada no coração não seca com o passar dos anos; seca com a reconciliação. Só o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado; mas o sangue de Jesus não opera onde não há reconciliação.
A Bíblia deixa verificar nas entrelinhas a mágoa que o irmão mais velho carregava em relação ao seu irmão forasteiro. Essa condição de espírito aflorou quando o pai recebeu o fugitivo e lhe deu uma grande festa. O mais velho discutiu com o pai e nem falou com o irmão.
Meu irmão, estas linhas não são fruto da minha mente apenas; elas me foram impostas por Deus, a fim de alertar a cada um de nós (inclusive a mim mesmo) sobre o fato de que nada vale irmos ao templo, levarmos oferta, iludirmo-nos com a mente que esquece, declararmo-nos obedientes à Palavra de Deus, cantarmos na congregação, enquanto lá atrás, no fundo da alma, está arraigada uma desavença que cria limo, envelhece e nos torna falsos diante do Pai.
A prosseguirmos nessa senda, o castigo do Pai cairá sobre nós; suas bênçãos serão retidas, porque somos incapazes de levar bênção a quem, provavelmente, nos ofendeu.
Sejamos obedientes ao Senhor! Corrijamos a nossa vida diante dele e o seu perdão e as suas bênçãos nos sobrevirão. Não tardemos a ouvir o que o Senhor nos diz.
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
A paz do Senhor.
ResponderExcluirÉ uma passagem bastante pregada, mas a Palavra de Deus é tão perfeita que podemos ver sermões todos os dias sobres os mesmos temas e, mesmo assim a mensagem é forte em nosso coração.
Quando li o título do post logo me identifiquei. Já passei por situação assim, antes eu simplesmente virava a cara para o meu irmão, depois de uma pregação do meu pastor que inclusive usou os mesmos textos bíblicos que usaste, aprendi que a reconciliação com o meu irmão é uma questão de "tempo de processamento".
ResponderExcluirPedro afirma que não devemos ter uma comunhão fingida, mas sim verdadeira.
Já vi irmãos fingindo resolverem conflitos dizendo estar fazendo aquilo que o Pai determina "mas é só para cumprir tabela". Hoje quando tenho problemas com meus irmãos entendo que preciso caminhar na direção da reconciliação e à medida que busco isso, mesmo estando com mágoa, raiva ou chateada, o Espírito Santo de Deus vai me preparando para então alcançar o perdão junto ao meu irmão.
Agora posso dizer que após alguns treinamentos dados pelo Espírito rsrsrsrs fica mais fácil e às vezes mais rápido não guardar mágoa do meu irmão.
Segue algumas das minhas reflexões sobre o tema:
http://quersersalvo.blogspot.com/2014/07/suportando-em-amor-fingindo-uns-para.html
http://quersersalvo.blogspot.com/2015/02/recursos-biblicos-para-atingir-meta-da.html