EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 9 PARA O DIA 29/05/2016.
“A NOVA VIDA E CRISTO”.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A MORDOMIA DA ADORAÇÃO CRISTÃ.
II – A MORDOMIA DO EXERCÍCIO DOS DONS.
III – A MORDOMIA DA PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS.
SEM A EXPERIÊNCIA DO NOVO NASCIMENTO NÃO HÁ NOVA VIDA.
I – EM RELAÇÃO A MORDOMIA DA ADORAÇÃO CRISTÃ.
1.1 Uma exortação em forma de apelo.
Que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus...
Eu penso que o verbo rogar tem muita força como expressão e sentido em nossa língua e uma riqueza de sinônimos; entre tantos, “suplicar” para este pedido de Paulo, soa como um apelo que sai do fundo da alma.
Se devemos fazer algo nesse sentido, que seja com muito amor e diligência.
Se tivéssemos que fazer apelo semelhante por conta dos desvios na celebração de cultos, isto viraria uma gritaria. Copo de água que vai e vem, movimentação de pessoas nas horas impróprias e conversas furtivas.
E acreditem, há pastores que gastam verbos cobrando postura moral sobre costumes e na sua igreja, os cultos deixam a desejar no quesito, comportamento.
1.2 Um palavra concernente ao corpo.
O corpo, além de “templo do Espírito Santo” (ICo 3:16) é instrumento de adoração e não deve se fazer representar pelo “não fui ao culto, mas estava orando em espírito pelos irmãos...”; ele precisa estar presente.
O corpo não deve ditar regras de como cultuar a Deus, a mente sim, racional é a resposta.
Nada mais rebelde que um corpo sem domínio, inquieto e que acaba perturbando a ordem do culto.
1.3 Uma palavra concernente a mente.
O culto a Deus se faz com a emoção e com a razão.
A emoção desperta o lado sensitivo da alma preparando-a para ouvir a Palavra do Senhor e para isto, os louvores funcionam como agentes. Tudo no seu lugar e tempo certos.
Alma preparada; louvou, adorou e agora quer uma mensagem genuinamente bíblica que produza conversão em alguns e construção de vida pura na maioria. Nesse momento, a razão se sobrepõe para ouvir e julgar a mensagem à semelhança dos crentes bereanos, Atos 17:11.
O professor precisa deixar claro aos seus alunos que o Espírito de Deus não tira o domínio da razão, não a turva por conta das eventuais manifestações de alegria pentecostal.
II – EM RELAÇÃO À MORDOMIA DO EXERCÍCIO DOS DONS.
2.1 Exercitá-lo com moderação e humildade.
O autor traz o entendimento à luz da palavra grega encontrada nos textos originais cuja riqueza de sentido ou significado que é amplo sendo o principal; Charisma ou ainda carisma como forma aportuguesada, igual à dádiva de caráter imaterial concedido pela graça e por graça. Tudo o que recebemos de Deus e até a capacitação para o serviço, à semelhança de Bezalel em Ex. 31:1-5.
A proposta do autor é que os dons sejam exercitados à mordomia, ou seja, a serviço dos crentes, com moderação e essa moderação pode ser entendida como forma de; não abusiva tampouco para proveito em ganhos financeiros e popularidade.
Quem usa os dons como forma de ser reconhecido não passa de um usurpador da graça do Senhor.
2.2 Exercitá-lo respeitando a sua diversidade.
O que pode ser entendido como “diversidade” neste contexto?
Aparentemente o autor não trata apenas da diversidade dos dons, há uma grande variedade, mas com relação a individualidade no uso em prejuízo do individualismo.
INDIVIDUALIDADE – Deus usa quem ele queira usar, notadamente quem está com o coração amorosamente aberto, disponível.
INDIVIDUALISMO – É o sentimento inapropriado de alguns que se acham prediletos, escolhidos de Deus para uma ou outra operação.
Ser um instrumento nas mãos de Deus já é muito para quem nasceu sob o pecado.
2.3 Exercitá-lo com esmero e regularidade.
Nunca entendi essa linha criada para separar leigos e clérigos.
Quem é leigo na casa do Senhor senão aquele que ignora os ensinos bíblicos? Quem tem a mente de Cristo não pode ser declarado leigo. ICo 2:16 e IJo.2:27.
A regularidade deve ser compreendida como alguém que tendo recebido algum dom pela graça do Senhor, seja sempre ativo, não podendo ser compreendida como se o qualquer dos dons estivesse 100% sob o nosso governo.
III – EM RELAÇÃO Á MORDOMIA DA PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS.
3.1 Exercitar o amor.
Sobre o exercício do amor e o sentido bíblico para ele, está muito claro no texto e de fácil compreensão.
No grego, o amor está bem direcionado às circunstâncias tais como: Philias ou filéu, que trata do amor filial, em família, desapaixonado. Eros, para o amor carnal e Ágape para o amor entre pessoas e grupos sem conotação com eros.
Em nosso idioma o “amor” funciona para o que é e o que não é.
3.2 Exercitar o serviço cristão.
O texto da lição neste ponto é ótimo, de fácil compreensão e merece ser lido por qualquer dos alunos na classe de forma que todos possam acompanhar a leitura.
O serviço cristão na maioria das igrejas deixa de ser bem compreendido e por conta disso, muitos destroem os sonhos de poucos que tem vontade de servir, mas logo é chamado de “puxa saco” e execrado. Essa é uma das razões para a existência de muitos desigrejados.
Infelizmente um número significativo de pessoas tornaram-se meros frequentadores de igreja. Quando dizem: “Não temos tempo...”, declaram conhecer a igreja como um fim em si mesmo. Perderam a noção que o serviço cristão começa dentro da igreja pelo contato humano e resulta em ações consoladoras fora dela.
3.3 Exercitar a resistência ao mal.
A resistência ao mal deve significar a rejeição pessoal de tudo o que fere a nossa relação com Deus, que toma toda a nossa atenção mesmo que não fira qualquer código de ética ou cause prejuízo social.
Outro enfoque para “resistência ao mal” é rejeitar os falsos ensinadores que pela televisão, jornal ou qualquer outro meio de divulgação visam dominar pessoas para proveito próprio, para enriquecimento ilícito ou simplesmente pela ignorância, plantar heresias que causam grandes estragos na seara do Mestre.
A NOVA VIDA EM CRISTO tem como ponto de partida, o novo nascimento que se processa pela ação do Espírito Santo mediante a entrega do coração em propósito de crer na palavra salvadora e no serviço cristão. João 3.
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