EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 11 PARA O DIA 12/06/2016.
“A TOLERÂNCIA CRISTÔ (subsídio).
PONTOS A ESTUDAR:
I – UMA IGREJA HETEROGÊNEA.
II – UMA IGREJA TOLERANTE.
III – UMA IGREJA ACOLHEDORA.
ELAS SE DEIXAM CONDUZIR. SE HOUVER ERROS, NÃO PODEMOS CULPA-LAS.
I – UMA IGREJA HETEROGÊNEA.
O pastor habilidoso que se preocupa e oferece de forma conveniente à igreja, o remédio da sã doutrina, consegue tornar imperceptível quaisquer diferenças entre seus membros.
1.1 A natureza da Igreja.
A igreja tem essa força; aproximar pessoas tão diferentes sob todos os aspectos, condições sociais diferentes, hábitos e culturas diversas para fazer de todos, uma unidade, com todas as falhas conhecidas.
Impressiona, a nossa capacidade de aceitação, não obstante nos acusarem de intolerantes. A nossa intolerância não é pelo que cada um represente, mas pelos hábitos que contrariem os conselhos bíblicos.
Nesse sentido, não há diferença entre negros e brancos, sulistas ou nordestinos; saudamos com a maravilhosa paz do Senhor e nossas cartas de recomendação: “Recebei no Senhor como usam fazer os santos”.
Se algum aluno perguntar a razão de desprezarmos membros de outras igrejas ou comunidades, pode-se explicar que não podemos controlar pessoas extremistas que existem em todos os cantos, mas a nossa questão é com os hereges e suas heresias fazendo pessoas desviarem do caminho da verdade.
Cabe lembrar aos alunos as palavras do Senhor em João 13:35 “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
1.2 Os fracos na fé.
Quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o não em contendas sobre dúvidas.
Essas diferenças dentro da igreja exigem do pastor muita habilidade e cuidado para que os “fracos”, não sejam engolidos pelos fortes.
Lá, eles se digladiavam por conta da falta de desapego de alguns em relação ao judaísmo, cuja ingerência era forte no seio da igreja e cabe lembrar ter sido esta, a causa da primeira assembleia cristã ocorrida em Jerusalém, Atos 15.
Aqui, consideram-se fracos na fé aqueles que não conseguem se desapegar de alguns costumes da vida pregressa e os que não progridem no conhecimento da Palavra do Senhor. Isto é fato e trata-se de pessoas carentes de maior atenção por parte dos pastores.
1.3 Os fortes na fé.
Os fortes podiam viver na total liberdade em Cristo pelo conhecimento da sua graça e o maior problema era como é nos nossos dias, a vaidade que toma conta de muitos corações por conta disso.
O espaço é pequeno para todas as considerações que os capítulos 14 e 15 oferecem e que atentando para eles, podemos garantir uma vida de paz, de amor e respeito para com os fracos na fé, sabendo que fomos comprados pelo mesmo preço.
Algumas considerações:
14:3 O que come, não despreze o que não come; respeita sua consciência.
14:3 O que não come, não deve julgar o que come.
14:4 Não podemos julgar o servo alheio. O bom ensino coloca todos no seu lugar.
14:12 Cada um de nós dará conta a Deus e de si mesmo.
14:21 Bom é não fazer nada que escandalize ou enfraqueça nossos irmãos.
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Principalmente os pastores que devem ser exemplo ao rebanho. Há muitos que não escondem suas preferências por bebida, comida, roupas extravagantes, preferências por este ou aquele time de futebol, luxo e etc. Se alguém precisa ser discreto, somos nós que temos que cuidar das ovelhas fracas e das fortes. Fl.2:5 “Que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”.
Felizmente Deus não nos vê a partir dessas diferenças.
II – UMA IGREJA TOLERANTE.
2.1 A lei da liberdade.
A lei da liberdade que é também a lei do espírito de vida em Cristo Jesus, não impõe restrição ao nosso modo de viver e ser, ela não elenca proibições, todavia os ensinos bíblicos misturado com o amor escravizam-nos no interesse da causa do evangelho de Cristo. Leva cativo o nosso entendimento para obedecer a Cristo, IICo 10:5.
A liberdade não deve ser motivo para praticar atos ilícitos, que ferem a santidade de Deus. É preciso avaliar se realmente convém e se edifica ICo 10:23.
2.2 A lei do amor.
A palavra chave deste ítem ou ponto é “CONTRISTAR”.
Contristar ou entristecer não parece ser a preocupação de muitos.
Se alguém me pergunta se há possibilidade de ser “crente” fora do convívio da igreja, respondo com tranquilidade que não e uma das razões da existência da igreja, criada pelo Senhor, foi dar-nos a oportunidade de medir a nossa capacidade de tolerância como a capacidade de repartir o que temos com os que precisam.
As diferenças sociais dentro das igrejas tem sido a causa do entristecimento de muitos, principalmente quando o pastor não consegue esconder suas preferências pelos mais bem sucedidos ou aquinhoados, quando o pastor se deixa levar pelos presentes, pelos churrascos oferecidos.
Já experimentei o desprezo por não aceitar que esta ou aquela casa fosse o meu ponto de frequente encontro. É um preço pago, mas vale a pena amar a todos indistintamente.
2.3 A lei da espiritualidade.
O autor aponta:
- “O crente deve possuir convicção bem definida da sua espiritualidade”.
- “Ele deve ter critérios para que não se torne um antinomista ou legalista”.
O ponto de equilíbrio deve ser a melhor escolha de vida.
III – UMA IGREJA ACOLHEDORA.
3.1 O exemplo dos cristãos maduros.
O autor pergunta neste ponto, como devem agir os crentes fortes em relação aos fracos.
Quem não tem a lição, pode ler o capítulo 15 da carta aos Romanos que trata do exemplo de abnegação de Cristo no trato com os mais fracos e oferece para nós, o grande exemplo que deixou como legado para a sua igreja.
O ponto maior encontrado nas palavras do autor é quando diz que os crentes maduros devem evitar coisas que permitam que os mais fracos tropecem ou se escandalizem, sem contudo, ficar prisioneiro da consciência dos mais fracos.
3.2 O exemplo de Cristo.
Jesus não recusava o convite dos poderosos para tomar uma refeição e fazia do momento uma verdadeira escola, porém, era sempre encontrado entre os pobres e necessitados.
Vale considerar o conselho de Paulo aos filipenses no capítulo 2:1-5 o que devemos tomar para nós pelo amor e respeito devido aos que como nós, foram chamados para a vida eterna.
3.3 O exemplo das escrituras.
Neste ponto, o autor mostra a importância do ensino bíblico como única forma de normatizar a vida de todos.
Quando o pastor se preocupa com o ensino bíblico, elimina quase por completo a preocupação com os desajustes de relacionamento entre os crentes, além de a igreja transbordar em paz e alegria torna-se capaz de contagiar os visitantes. Isto é sintoma de crescimento real.
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